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Introdução ao Curso

Bem vindo ao curso online de Análise Fundamentalista do Onde Investir by Lopes Filho. Aqui você será
apresentado a esta técnica de se analisar e avaliar ações de empresas de capital aberto, e obterá
fundamentos para poder fazer suas próprias análises.

Em cada módulo você vai encontrar explicações que facilitarão o entendimento, dinamizando o processo
de aprendizado. Nesta introdução serão apresentados os conceitos essenciais da análise fundamentalista,
de forma simples e fácil de compreender.

O que é a Análise Fundamentalista?

O objetivo da análise fundamentalista é avaliar alternativas de investimento. Isto é feito ao se avaliar as


conjunturas macro e microeconômicas e o panorama setorial da empresa, além das demonstrações
financeiras e balanços.

Cabe à análise fundamentalista estabelecer o valor justo para uma ação, respaldando decisões de compra
ou venda. A premissa básica da análise fundamentalista é de que o valor justo para uma empresa se dá
pela definição da sua capacidade de gerar lucros no futuro.

Pode-se dizer que a análise fundamentalista utiliza-se de certas "ferramentas", como por exemplo as
análises de demonstrativos financeiros, elaboração de cenários econômicos, projeções de resultados das
empresas, análise de indicadores financeiros e econômicos, entre outras.

A análise fundamentalista pode ser percebida como um método de análise econômica para empresas e a
viabilidade de projetos. Normalmente, focam-se em aspectos mais "tangíveis", como as fontes de
recursos existentes, o capital humano da organização, conhecimentos tecnológicos etc, e também em
aspectos subjetivos, ou seja, alternativas de investimento, valores éticos, projeções de desempenho e
outros.

Objetivos Principais

A análise fundamentalista pode ser utilizada em situações nas quais se deseja avaliar empresas e
projetos, que podem inclusive já ser operacionais.
Serve também para precificar ações, ou seja, determinar o chamado 'preço justo' das mesmas; para
determinar os valores de negociação de compra e venda em operações de fusões e aquisições; para
projetos cuja viabilidade econômica deva ser determinada; entre outros.

Valorização da Ação

Quando o investidor aplica seu dinheiro em ações, ele espera obter um retorno positivo, dentro de suas
expectativas. Mas de que maneira o investidor pode dizer que, de fato, obteve algo de positivo a partir de
um investimento realizado em ações de uma empresa?

Os principais retornos obtidos a partir de um investimento em ações são os ganhos por meio de
dividendos e pela valorização da ação.

O ganho por meio da valorização da ação se dá quando a cotação dela aumenta após o investidor tê-la
adquirido. Se um investidor tiver comprado uma ação por $50 num dia e no dia seguinte esse mesmo
papel valer $52,50, então o investidor terá tido um retorno (positivo) de 5% (relativo aos $2,50, que
correspondem a 5% de $50).
Entretanto, esse não é o único meio de se obter um retorno a partir do investimento realizado. Além do
ganho que se pode obter quando da valorização da ação, há ainda a possibilidade de receber dividendos

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da empresa.

Dividendos

Os dividendos são recursos que a empresa distribui aos acionistas como participação nos lucros que
porventura ocorram naquele período, de acordo com a participação que o acionista tenha na empresa.
Uma forma simples de se compreender essa situação é a seguinte: uma ação pode ser entendida como
uma pequena parte da empresa, logo se uma pessoa possui ações da empresa X, isso significa que ela é
dona de um "pedacinho" da empresa X. Assim, é justo que se a empresa X tiver lucro num determinado
exercício, que uma parte proporcional desse lucro seja distribuído entre esses "sócios", chamados de
acionistas.

Vamos entender essa explicação por meio de um exemplo:


Vamos supor que Fulano comprou 1000 ações da empresa XPTO, ao preço de $ 1,00 cada ação. Então
Fulano, nesse primeiro momento, gastou $ 1000,00 para adquirir as 1000 ações. Vamos agora supor que
algum tempo depois, as ações aumentaram seu valor (isto é, valorizaram), subindo para $1,20 cada
uma. Agora, Fulano tem 1000 ações cotadas a $1,20 cada, então o valor das ações de Fulano passou a
ser $ 1200,00 (ou seja, $1,20 x 1000). Percebemos que houve um ganho por meio da valorização da
ação. No caso, a ação se valorizou 20% (indo de $1,00 para $1,20), e, em termos financeiros, Fulano
ganhou $200, correspondentes a 20% de $1000,00.
Contudo, deve-se considerar um outro aspecto. Se a XPTO teve lucro naquele exercício, então Fulano
deve receber uma parte daquele lucro, correspondente ao número de ações da empresa que ele detém.
Supondo que exista 1.000.000 de ações da empresa, então Fulano tem 0,1% (isto é, 1.000 / 1.000.000)
da empresa. Assim, é de se esperar que ele receba 0,1% do lucro que a empresa distribuir a seus
acionistas. Se, nesse caso, a XPTO informar que seu lucro será distribuído à razão de, por exemplo, $
0,05 por ação, então Fulano terá a receber a quantia de $ 50 (ou seja, $0,50 x 1000 ações) a título de
dividendos.
No fim das contas, Fulano terá um total de $250, sendo $200 devidos à valorização da ação e $50 graças
aos dividendos distribuídos. Ele possui agora um patrimônio de $1250, pois os $1000 iniciais não foram
perdidos, mas sim valorizados nesse exemplo.

Algumas observações a respeito dos dividendos:


1. Os acionistas têm o direito de receber, em cada exercício, uma parte dos lucros estabelecida em
Estatuto (o chamado dividendo obrigatório), ou, se o estatuto for omisso, metade do lucro líquido do
exercício diminuído ou acrescido de certos valores, a saber:
- quota destinada à constituição da reserva legal;
- importância destinada à formação de reservas para contingências e reversão das mesmas reservas
formadas em exercícios anteriores;
- lucros a realizar transferidos para a respectiva reserva e lucros anteriormente registrados nessa reserva
que tenham sido realizados no exercício.
É distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas.

2. A empresa, por meio de seu estatuto, pode estabelecer o pagamento de dividendo de duas formas
distintas:
- Primeira forma: Dividendo Fixo: corresponde a um percentual sobre o capital social ou sobre o lucro da
empresa;
- Segunda forma: Dividendo Mínimo: as ações preferenciais participam do lucro distribuído nas mesmas
condições das ordinárias, depois de a estas últimas ter sido pago o mínimo.

3. Uma observação a ser realçada é o fato de a empresa poder atribuir ao acionista possuidor de ações
preferenciais a prioridade no recebimento de dividendo, ou seja, este acionista receberá seus dividendos
antes do acionista que possui ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto nas assembléias da
companhia. Esta hipótese pode ocorrer quando não houver lucro suficiente a ser distribuído a todos os
acionistas da companhia. Note-se ainda que não incide imposto de renda (IR) sobre os dividendos
recebidos.

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4. Não têm direito a receber dividendos as ações adquiridas para cancelamento ou permanência em
tesouraria, enquanto mantidas nestas situações.

Pay-out e Yield

Pay-out é a taxa de distribuição do lucro da empresa para os acionistas na forma de dividendos ou juros
sobre o capital próprio. De acordo com a legislação em vigor, exige-se que seja distribuído, no mínimo,
25% do lucro líquido, após algumas deduções legais.
Por meio do Pay-out é possível ter uma idéia de quão bem os lucros da companhia suportam os
pagamentos de dividendos. Empresas mais maduras tendem a ter um Pay-out maior, enquanto que
empresas em crescimento provavelmente irão reter mais lucros para investir na própria instituição,
pagando assim dividendos menores ou nenhum dividendo.

O cálculo do Pay-out pode ser ilustrado com o seguinte exemplo: se uma empresa pagou $1 por ação em
dividendos anuais e teve $5 de lucro por ação, então o Pay-out nesse caso foi de 20% (que é igual a $1 /
$5). A questão passa a ser se 20% é uma taxa considerada boa ou ruim para a empresa em análise.
Conforme foi citado anteriormente, empresas em crescimento tendem a pagar menores dividendos,
enquanto que os maiores dividendos costumam ser pagos por empresas de indústrias maduras, nas quais
há pouco espaço para crescimento, daí a percepção de que um bom uso para o lucro obtido passa a ser a
distribuição aos acionistas.
Lembremos que o Pay-out, por si só, diz pouco ao investidor, pois ele deve sempre ser analisado à luz de
um contexto.

Em resumo, Pay-out = Dividendo pago por Ação(%)


Lucro por Ação

Dividend Yield é a relação entre o dividendo pago por ação de uma empresa e o preço dessa mesma
ação. Quanto maior for o Dividend Yield, melhor será o resultado da empresa ou mais vantajosa será sua
política de distribuição de lucros aos acionistas.
Um aspecto a ser ressaltado é o seguinte: o Dividend Yield é o resultado de uma fração (dividendo pago /
preço da ação), então o investidor deve ser cauteloso na hora de avaliá-lo.

Em resumo, Dividend Yield = Dividendo pago por Ação (%)


Preço da Ação

Exemplo:
Suponhamos que a empresa ABC, cuja ação está sendo negociada a $50, efetua uma distribuição de
dividendos no valor de $1 por ação. O lucro por ação da companhia é $3.
Nesse caso, temos o seguinte, para a empresa ABC:

Pay-out = Dividendo pago por Ação = $ 1 = 0,33 = 33%


Lucro por Ação $3

Dividend Yield = Dividendo pago por Ação = $ 1 = 0,02 = 2%


Preço da Ação $ 50

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