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Por uma questão de ordem prática, este conteúdo aborda os possíveis cenários para os

candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. Caso novos
candidatos despontem nas próximas pesquisas, faremos a devida atualização.

A disputa eleitoral deste ano será a mais acirrada desde 1989. Para ajudar
você nesse momento, os melhores especialistas da Inversa analisaram
alguns cenários e indicam como se proteger e multiplicar seu patrimônio
durante o período.

Olá,

A disputa presidencial está se aproximando e promete ser bastante


acirrada em 2018. Cravar o vencedor do pleito é impossível, mas
os especialistas da Inversa analisaram diversos cenários para que
você saiba como investir para multiplicar e proteger seu patrimônio
durante as eleições deste ano.

A percepção é de que o mercado está apostando, e já embutiu nos


seus preços, a vaga de Jair Bolsonaro no segundo turno. A dúvida
agora é quem será seu adversário nas urnas em 28 de outubro. É
que Lula, antes visto como carta fora do baralho, provou que pode
ditar o ritmo do jogo ao registrar sua candidatura. Caso o pleito seja
impugnado, Lula vai tentar transferir seus votos para o vice da chapa
Fernando Haddad.

O gestor de fundos de investimentos Pedro Cerize, autor das séries A


Carta e da newsletter Gritty Investor, acredita ser improvável que Lula
consiga se eleger, mesmo com todo o esforço do PT e de aliados para
tentar soltá-lo e promover a candidatura do líder petista. No entanto,
se isso acontecer, os mercados vão piorar muito.

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Lula deve usar seu cacife político para colocar seu vice na chapa,
o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no segundo turno.
“Não vai ser tarefa fácil já que Haddad pode dividir votos com Ciro
Gomes, justamente onde tem maior poder de transferência. Caso não
consiga, vai torcer para ter Ciro no segundo turno e tentar negociar
uma aliança. No entanto, já em posição mais fraca”, explica Cerize.

Para o gestor, a divisão da esquerda é o cenário que o mercado


gostaria de ver, pois eleva a chance de ver Bolsonaro e um candidato
de centro no segundo turno. “Neste caso, os mercados reagiriam de
maneira positiva”.

Ivan Sant’Anna, um dos mais experientes traders do Brasil e responsável


pela newsletter diária Warm UP PRO, indica que os candidatos no
segundo turno devem ser mesmo Jair Bolsonaro e Haddad, uma vez
que a candidatura Alckmin empacou e o tempo no rádio e na televisão
não será suficiente para desempacá-la.

“O capitão Jair Bolsonaro, um político extremado que jamais governou


coisa alguma, é o favorito para se tornar presidente, nas pesquisas.
Tudo indica que o nome e a foto de Lula não irão aparecer no painel de
votação. Mas se os petistas conseguirem um bom tempo mantendo
Lula na cabeça da chapa, isso favorecerá a candidatura Haddad”.

Com o cenário indefinido, na visão do Ivan Sant’Anna, dificilmente


o Ibovespa vai fazer novas altas este ano, ou pelo menos antes do
primeiro pronunciamento do novo presidente da República.

Após as eleições, os dois especialistas trabalham com cenário diferentes


para cada um dos cinco candidatos mais lembrados nas pesquisas de
intenção de votos. Segundo eles, é possível ganhar dinheiro em

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qualquer cenário. Leia abaixo como investir, dependendo de quem
for eleito:

Lula/Haddad

Os petistas vão tentar manter Lula na cabeça da chapa pelo máximo


de tempo. No entanto, já aconteceram pedidos de cassação da
candidatura de Lula e diversos outros se seguirão, o que deve limitar
a volta do líder petista ao Planalto.

A visão do mercado, no momento, é que estar no segundo turno não


significa que o PT vença, já que, se Lula tem 30% das intenções de
voto. Por outro lado, o partido tem um enorme índice de rejeição.

Porém, caso a chapa Lula/Haddad saia vitoriosa, num cenário


pessimista, o melhor é fugir de setores regulados, que dependem
muito do mercado interno, e focar nas indústrias, principalmente
exportadores com baixo custo.

Jair Bolsonaro

Embora tenha se mostrado nacionalista ao longo de toda a sua vida


política, as circunstâncias desta eleição empurraram Jair Bolsonaro
para o liberalismo, tentando obter o apoio do mercado. Tanto que
escolheu Paulo Guedes para ser seu mentor econômico.

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Caso Bolsonaro se eleja presidente, e mantenha o que vem dizendo
em suas últimas entrevistas, é provável que as ações se valorizem e
o dólar recue. Coerente com esse cenário, o Banco Central poderá
manter uma política de juros baixos, o que será negativo para os
títulos e fundos de renda fixa.

Se adotar mesmo uma versão liberal, ativos estatais, que podem ser
privatizados, vão apresentar melhor desempenho. Porém, se for uma
versão populista (do Bolsonaro), compre ações de exportadoras.

Ciro Gomes

Ciro já foi prefeito de Fortaleza e governador do Ceará. Em ambos


os casos sua administração caracterizou-se pela austeridade. Foi
também ministro da Fazenda durante o governo Itamar Franco e
estava no cargo por ocasião da implantação do bem-sucedido Plano
Real.

Porém, agora, Ciro está tentando ocupar o espaço da esquerda e obter


os votos de Lula. Para ter apoio da esquerda no Congresso, Ciro Gomes
vai imprimir uma política de preços baixos para os combustíveis. Além
disso, promete aumentar a alíquota do imposto sobre heranças e criar
um imposto sobre dividendos. Isso deve levar o mercado acionário
para baixo e embalar a alta do dólar.

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Em caso de governo Ciro, as ações de empresas exportadoras devem
ser mais beneficiadas. Num segundo plano, ativos de empresas que
têm produtos comparáveis no exterior. Por último, as empresas do
setor financeiro, como os bancos.

Geraldo Alckmin

Alckmin é o que tem maior possibilidade de implantar as reformas


que o Brasil precisa tanto. Sua eleição será extremamente altista para
o mercado de ações, que poderá experimentar novos highs. O dólar
deve cair e voltar para perto dos R$ 3,00.

Neste caso, devem se beneficiar as ações de empresas financeiras.


Os bancos são uma opção boa. Mesmo os bancos estatais – que
podem ser privatizados – teriam um upside alto, com a perspectiva
de melhora da gestão.

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Marina Silva

Marina fala muito pouco sobre seus planos de governo. Sua


plataforma ecológica não é tema prioritário no momento. A
impressão é de que ela, por absoluta falta de alternativas, vai fazer
um governo voltado para as ideias liberais. O mercado de ações
sobe, enquanto o dólar desvaloriza.

Marina é uma incógnita, mas hoje está muito mais parecida com
Alckmin do que com Ciro.

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Um abraço,
Vanessa Stecanella.

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