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Obs: No índice, as anotações em vermelho representam a presença do capítulo.

ÍNDICE
Apresentação
Onde está o magnetismo?
Distinção do magnetismo – Fluido espiritual e fluido humano
Qualidade dos fluidos
● Carlos Mirabelli
● Pedras são atiradas no telhado
● Sadi – o “Bicho D’água” – Homem chama e espírito responde
● Leonice, médium de efeitos físicos
● O que dizem os parapsicólogos
● Objetos que se movimentam
● O copo
Magnetismo espiritual
Magnetismo humano (ou animal)
Conceitos
A formação do magnetizador
A Aura
● A Aura de Francisco Cândido Xavier
As cores da Aura
● As cores e o que representam
A máquina que fotografa a Aura
Psicometria
● Casa condenada
● Um caso de suicídio
Opinião prática e interessante
A Astrologia na vida do homem
Tudo é possível – o “it” de cada um
● Demóstenes – exemplo histórico
Sobre a água magnetizada ou fluidificada
Os hábitos – Na família
● Na casa
● Exemplos comuns
Caso UM
Caso DOIS
Sintonia fluídica – Interferências e/ou influências
● Gravidez
● Hipnose em ação na redução do estômago
● Equoterapia – o fluido ativo
Caso UM
Caso DOIS
Caso TRÊS
Desprendimento da alma
● Sonambulismo
● Êxtase
● Letargia
● 1º Relato – Diagnóstico e receituário
● 2º Relato – Diagnóstico à distância
A força da mente e a confirmação da Ciência
● O medo e a insegurança
Meridianos
● Os animais obedecem aos eixos magnéticos da Terra
Tartarugas
O turismo das andorinhas
O poder da oração e da fé
● Os dois chefes
● A dúvida é um fator crucial e doloroso
Superstição ou não
Presença de paranormal na Constituição de Pernambuco
Médiuns esclarecem crimes
● Um dom a serviço da Justiça
Imposição das mãos
● São poucos, mas ainda existem
● Equilíbrio e técnicas adotadas no passe
● Cuidados básicos
Acupuntura – Qual a influência da agulha?
● Divisão do corpo humano – orelhas e pés
● Pontos nas costas da mão – Koryo
Tradição espiritual – forças que interagem
● Influência do operador
Monopólio da Acupuntura
Centros de força – os chacras
● O que são e para que servem
Localização de água com a forquilha
● Profissionais da área de prospecção e jazidas
Curiosidades e informações magnéticas
Agradecimentos

APRESENTAÇÃO

Esta foi uma boa escolha e você vai gostar. Não pretendemos trazer
novos conceitos sobre o entendimento e a prática do magnetismo, muito pelo contrário. Estudiosos
de outros tempos aqui estiveram e deixaram suas preciosas informações sobre as pesquisas que
procederam em torno dessa força vibrante, poderosa e invisível à qual chamamos de afinidade,
atração, magnetismo e outras mais denominações, como integrantes que são da matéria cósmica, e
na qual estamos literalmente mergulhados.
A intenção foi reunir neste volume o resultado dos estudos e os
conhecimentos genéricos sobre esse assunto, que se encontram dispersos e com variados nomes,
mas que não se desviam desse importante agente que está ao nosso lado.
Antes mesmo de chegarmos ao mundo pelo nascimento, já fomos
envolvidos por esse sensível fluido. São inúmeras as fontes que se prestaram a devassar essa
energia vibrante mostrando que ela sempre existiu, pois aqui se encontra desde o início da formação
da Terra.
Você verá, a exemplo das aves e outros animais, como demonstra o
homem suas preferências no cotidiano, tão habituais e consideradas normais, sem mesmo perceber,
uma vez que estão integradas ao comportamento e acabam fazendo parte da vida.
Após se envolver com a leitura destes tópicos, muitas respostas até
então vazias ou evasivas serão aclaradas pelo seu raciocínio lógico, com base no magnetismo, fluido
imponderável e influente que será, doravante, compreendido, valorizado e apreciado como nunca foi
até hoje.

O Autor

DISTINÇÃO DO
MAGNETISMO –
FLUIDO ESPIRITUAL
E FLUIDO HUMANO

Há de se considerar duas forças atuantes na natureza.


A primeira, de ordem espiritual, suplanta qualquer dificuldade terrena e
todos os meios físicos disponíveis, pois pertence ao mundo extracorpóreo e está a cargo de Espíritos
Superiores, empenhados na melhoria das virtudes e no aprimoramento do homem.
Pode-se considerar que no plano espiritual também o magnetismo está
presente, pois a fonte desse benefício está na própria natureza, no ambiente em que se vive como
parte integrante do Cosmos.
Considera-se, então, fluido espiritual, a força que se recebe do plano
invisível. É a manifestação dos Espíritos em auxílio aos encarnados, o que não altera a sua condição
de fluido magnético, já que todo envolvimento entre os planos, espiritual e físico, acontece por conta
do fluido. O próprio Espírito está preso ao corpo pelo fluido magnético, razão pela qual os laços não
se rompem; se soltam por ocasião da morte, cessando a imantação.
A segunda, de ordem puramente material, com o nome de magnetismo
humano ou animal, embora absolutamente nada tenha a ver com a primeira, está intimamente ligada
a esta e poderá, se necessário for, ser empregada em conjunto com ela. Nas situações em que
essas duas forças se integram, a sinergia ou mistura resultante torna-se então muito mais eficiente.
O fluido está sujeito, e sempre, às leis de atração, repulsão e afinidade.
Em questão formulada à Espiritualidade1, acerca do porquê de as
pessoas não terem a mesma força mediúnica, a resposta é clara:
“Isso depende do organismo e da maior ou menor facilidade com a qual
a combinação dos fluidos pode se operar; depois, o Espírito do médium simpatiza mais ou menos
com os Espíritos estranhos que nele encontram a força fluídica necessária. Ocorre o mesmo com
essa força, como ocorre com a dos magnetizadores, sem ser maior ou menor. Sob esse aspecto, há
pessoas que são inteiramente refratárias; outras nas quais a combinação não se opera senão por um
esforço de sua vontade; outras, enfim, nas quais ocorre tão naturalmente e tão facilmente que nem
desconfiam disso, e servem de instrumento sem o saberem, como já dissemos.”
Tanto o magnetismo animal (ou humano) quanto a mediunidade em
si, em todas as suas variedades, bem como os fenômenos decorrentes de ambos os casos,
revestem-se do fluido cósmico (ou universal), em suma, do fluido magnético.

A mobilização de objetos é uma outra questão e será tratada em


capítulo à parte.
O pensamento, como se sabe, exerce uma ascendência sobre o fluido,
que atuará como veículo de sua vontade, quer seja no momento em que se recolhe no instante da
oração ou no desejo de cura, quando se pretende alcançar o auxílio da Espiritualidade para o fim que
se almeja.
Idêntico procedimento ocorre na concentração do pensamento e da
vontade, quando do simples desejo de deslocar objetos, pessoas ou coisas. Para o primeiro caso,
quando em oração, o fluido espiritual (magnetismo espiritual) estará agindo sobremaneira para trazer
o benefício que se pretende. Já no segundo caso, diferindo do primeiro por ser puramente material,
na mobilização de objetos, o fluido animal (magnetismo animal) estará presente, agindo como força
propulsora, sem que necessariamente se tenha o concurso dos Espíritos.
Não podemos discordar das propostas deixadas nas dissertações de
‘Michaelus’, pseudônimo do dr. Miguel Timponi2 (1893-1964), quando sugere que os magnetizadores
sejam classificados entre os médiuns curadores. Aliás, o trabalho de Michaelus foi voltado à
valorização do magnetizador, considerando que este, dotado de tal dom, encontra-se em condições
de promover o bem-estar físico dos que estão em desequilíbrio, desde que o faça com fé, visto que,
quanto mais se elevar espiritualmente, muito maior será o poder e a capacidade da irradiação.
Sobre as questões relacionadas com os milagres, em que a presença
do fluido é uma necessidade, os fenômenos que não seriam esclarecidos de outra maneira, Kardec7
explica e revela: “… que o magnetismo, uma lei, se não desconhecida, pelo menos mal

1
O Livro dos Médiuns, Allan Kardec. Questão 19, capítulo IV – segunda parte. IDE. Araras/SP, 2000
2
Magnetismo Espiritual, Michaelus. FEB. Rio de Janeiro/RJ, 1995.
compreendida, ou para melhor dizer, conheciam-se os efeitos, porque se produziram em todos os
tempos, mas não se conhecia a lei e foi a ignorância dessa lei que engendrou superstição.
Conhecida a Lei, o maravilhoso desaparece e os fenômenos entram na
ordem das coisas naturais.”
O importante é reconhecer a presença imprescindível do fluido
magnético em quaisquer das situações em que se atua.

SADI, O “BICHO D’ÁGUA” – Homem chama


e Espírito responde

Bem-aventurados os que creem!


Infelizes os que duvidam, comprovando a pequenez de raciocínio lógico
que afasta a razão da compreensão.
Crer somente no que se vê é lembrar-se da passagem milenar do
Evangelho na figura do Apóstolo Tomé, ao conferir pessoalmente as chagas de Jesus, quando este
se materializou para os discípulos.
A literatura brasileira é farta em abordar a presença de estudiosos,
pesquisadores e cientistas de todo o mundo que deixaram seus escritos documentados não só em
numerosos trabalhos como também nas Academias de Ciência em diversas partes do mundo,
apresentando, comprovando e comentando os fatos.
Os que pensam compreender os fenômenos resultantes da
paranormalidade acabam por defini-los como sendo fruto da mente fragilizada do agente causador.
Acrescentam que os que têm esse “distúrbio” merecem muito mais
atenção e cuidados médicos e psicológicos do que qualquer outra preocupação no sentido de
conhecer a extensão e as qualidades dos dons manifestados, com vistas ao seu aproveitamento não
só pessoal mas em benefício da humanidade. Os fluidos magnéticos existem e estão por toda parte.
Não vemos dessa maneira e tampouco entendemos que os portadores
dessas virtudes sejam desequilibrados, como sabemos, também, que essas qualidades não são
repassadas pela consanguinidade e nem é privilégio de ninguém, pois que a família, como célula
mais importante, poderá robustecer os valores, mas não imprimir marcas congênitas no espírito, que
é independente do corpo.
Diz o ditado popular que ‘quanto mais se vive, mais se aprende’, o que
não deixa de ser verdadeiro se a vida for observada atentamente.
Que falar deste registro procedente do Estado do Rio Grande do Sul,
na cidade de Santo Ângelo, localizada a Noroeste e distante cerca de 500 km da capital Porto
Alegre?
Um catador de papel, Sadi Carvalho Gomes, guarda consigo um
desses dons divinos que é empregado em auxílio aos semelhantes e sempre em casos trágicos.
Conhecido na sua cidade e região pelo apelido de “Bicho D’água”, Sadi
sempre é chamado para intervir em casos de busca de afogamento, mergulhando e localizando o
corpo da pessoa no ponto exato em que se encontra no rio.
Foi aos doze anos que descobriu esse dom. “O rádio estava
anunciando às dez horas da manhã que tinha desaparecido uma pessoa que havia se atirado de
cima da ponte”, diz Sadi que estava nadando no rio que tem doze metros de profundidade, quando
uma voz lhe falou: “Tu vá!”. Ele colocou a cabeça dentro da água e a voz repetiu: “Tu vá”.
Preocupado com o chamamento do invisível, olhou para os lados, mas
não havia ninguém. Quando mergulhava a cabeça, aquela voz de novo: “Mas eu te disse, tu vá!”,
mas Sadi não enxergava nada. Quando saiu da água para se recolher, uma senhora lhe passou a
notícia, contando o acontecido, no que Sadi lhe disse: “Eu já sabia”.
Quando é chamado, conversa com a família para saber o nome, a
idade e o peso, além de pedir duas ou três velas. Ele acende as velas e as coloca sobre algo que
flutue nas águas do local onde ocorreu o afogamento. “Quando eu largo as velas dentro da água, eu
chamo aquele ente querido que foi tragado, uma vela apaga e a outra segue acesa”. Segundo Sadi,
onde a vela se apaga é o local em que ocorreu o afogamento. Quando a vela apagada volta a
acender-se, sozinha, na vasilha que está no rio, significa que ali está o corpo. “É só mergulhar”, diz o
Bicho D’água.
Consta que até agora mais de 80 corpos foram localizados por Sadi
Carvalho, cuja técnica empregada nas buscas não justifica, aos olhos comuns, o resultado que se
conhece e que é atestado não só pelas dezenas de famílias que foram atendidas mas também pelas
autoridades dos municípios circunvizinhos que reconhecem o seu valor.
Sadi não cobra nada pelo que faz; só quer ajudar e sente-se feliz
quando pode fazê-lo.
Ao ser perguntado se é milagre, responde: “Quem faz o milagre é Ele!
Eu só faço o trabalho”.
Crianças na mais tenra idade, jovens e adultos já tiveram seus corpos
resgatados pelo Bicho D’água, que mergulha apenas de calção, sem qualquer outro recurso ou
equipamento que o auxilie, permanecendo debaixo d’água até três minutos e meio sem respirar.
Emprega a força física e espiritual, e responde ao ser questionado
sobre seus apetrechos: “Só uso o equipamento que Deus me deu: A coragem e a vontade de
trabalhar!”.
No ano de 2008, um militar do Corpo de Bombeiros da cidade de Santo
Ângelo/RS precisou dos trabalhos do Bicho D’água.
Seu primo havia sido vítima de afogamento no rio Ijuizinho, naquela
localidade.
Estava difícil a localização do corpo, já que o rio é caudaloso e com
leito irregular, pois em alguns trechos a profundidade é de um a dois metros e, em seguida, passa
para oito ou dez, com suas águas perigosas e muitas pedras. Bicho D’água foi acionado e procedeu
de acordo com o que sempre fez: acendeu duas velas e as colocou sobre um pedaço de isopor,
chamando o procurado pelo nome. Ao se apagar uma das velas, o lugar de afogamento foi
conhecido, mas não parou por aí; as velas continuaram descendo o rio, uma apagada e outra acesa,
até cerca de 8 Km adiante do ponto em que ocorreu o acidente. Nesse local, a vela apagada
acendeu-se, sozinha: era onde o corpo estava.

LEONICE, MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS

Por certo alguém se lembrará deste caso da cidade de Santa Rosa, no


Estado do Rio Grande do Sul, amplamente noticiado pela imprensa.
Na ocasião, em abril de 1988, Leonice Fitz, uma menina com 13 anos
na época, era a causadora dos fenômenos paranormais que aconteciam em sua casa, na zona rural
de Santa Rosa.
Esse fato rendeu aborrecimentos à família, que se via às voltas com
curiosos, jornalistas e os entendidos no assunto apresentando cada um a sua teoria sem, no entanto,
esclarecerem de fato o que estava acontecendo ali.
Leonice, embora de família evangélica, foi aconselhada a frequentar
um Centro Espírita naquela cidade gaúcha, com a finalidade de esclarecer-se, pois nem ela nem
seus pais sabiam algo a respeito. Durante algum tempo tudo ia bem, até que acabou abandonando o
compromisso, deixando de lado a séria responsabilidade que se despontava em sua vida.
Para a Doutrina Espírita, que estuda fenômenos considerados
paranormais, Leonice era dotada de mediunidade de efeitos físicos, cujos fluidos específicos
mobilizavam objetos e promoviam toda aquela alteração no ambiente, conforme ficou comprovado
pelos que registraram tudo o que aconteceu. Nada foi surpresa para os espíritas, cuja literatura é
farta em apresentar esses e outros fenômenos.
Na presença da imprensa e de pessoas ligadas à pesquisa, o
acolchoado se levantava sozinho, a exemplo do colchão que também se erguia, se movimentava, e
se enrolava em direção à cabeceira, estando Leonice deitada para demonstrar os feitos; explosão de
lâmpadas, cadeiras se movendo, livros voando da mesa, baú flutuando com pessoas sentadas sobre
ele, panelas batendo, etc.; tudo era acontecimento visível quando a jovem estava presente e sem
que ela os provocasse, pois ocorriam espontaneamente.
Já naquela época, sua professora Tereza Busnello da Silva relatou à
revista Veja3 que fatos estranhos aconteciam com Leonice. Em 2002, durante reportagem da TVRBS,
novamente a professora se recorda dos fenômenos que aconteciam na classe da escola em que
Leonice estudava, e que, em razão disso, os pais dos outros alunos não queriam que ela
continuasse a frequentar as aulas, justamente pelos fatos estranhos que os filhos relatavam em
casa.
Quando da comprovação dos fatos, pessoas ligadas à imprensa
estiveram presentes na residência e puderam constatar que, de fato, haviam coisas estranhas, como
disseram os radialistas Luciano Brizola e Luiz da Rosa, este último lembrando em depoimento sobre
um acontecimento vivido por ele, e nada comum: “Tinha um baú do lado da cama, que pesava mais
ou menos uns vinte quilos, e eu e mais o meu colega estávamos sentados naquele baú, e o baú, de
repente, resolveu flutuar e ficou flutuando mais ou menos uns cinco minutos com nós em cima, e foi
assim uma das passagens da minha vida mais interessantes e que não vou esquecer nunca!”
Leonice, evangélica como os pais, demonstrou possuir forte
mediunidade de efeitos físicos, como é conhecida pelo Espiritismo uma pessoa dotada com essa
capacidade.
Quando dessa entrevista, em 2002, à Televisão Gaúcha RBS, havia se
passado um período de catorze anos, desde quando tudo veio à tona, estando Leonice já casada e
com 28 anos. Ao ser interrogada pela repórter se ainda era capaz de fazer alguma coisa, Leonice dá
um sorriso e responde que sim, como “Apagar lâmpada, ligar ventilador…”, mas que não queria
mostrar nada, pois não precisava e nem tinha necessidade de comprovar o que já havia sido
constatado.

Obs: Como cada um de nós tem seu tempo marcado para permanecer sobre a Terra, Leonice deixou
o convívio físico em 26-6-2010, um pouco antes de completar 36 anos, levando consigo os dons
divinos que recebera, sem que tivessem sido, da parte de estudiosos, amplamente pesquisados e
aproveitados.

AS CORES DA AURA

3
Revista Veja, edição de 27 de abril de 1988
A Aura está intimamente ligada com a atividade dos chacras e reflete o
estado geral da pessoa.
Em tempo não muito distante, foi criada uma máquina fotográfica
especial para captar a sutileza desse fluido, normalmente não visível.
Saúde é o estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu
ambiente, sendo que este mantém as características estruturais e funcionais do organismo em suas
condições normais4.39
A Aura é o halo energético expansivo que circunda os seres vivos,
expressando as condições de saúde dos órgãos físicos e apresentam, por isso mesmo, diferentes
comportamentos diante do estado em que esse corpo material se encontra.
Diferenças no brilho, cores acentuadas, diversidade das cores, falhas,
distribuição irregular, etc, são alguns dos sintomas indicativos de que algo não está indo bem. Já
sabemos, portanto, que é o Espírito quem transmite ao corpo suas deficiências e problemas de
saúde. Sendo assim, não adianta cuidar do efeito sem corrigir ou sanar a causa.
E como tudo é energia e sinergia, ou seja, composição de forças que se
integram e vão atuar em prol de um objetivo, que é o equilíbrio da saúde, convém ao menos que se
conheça o que vem a ser essa projeção externa do que somos por dentro.
A saúde física e espiritual apresenta-se através de cores, como já foi
dito, que simbolizam o estado de harmonia em que se encontram os diversos órgãos do corpo
humano.
Levando-se em conta que mostramos o que somos e exteriorizamos
aquilo que trazemos em nosso íntimo, nas questões morais ou físicas, certamente não se terá
dificuldade em avaliar as pessoas, quer pelos comportamentos, atitudes, pensamentos, decisões,
disposições, etc., manifestações essas com suas correspondentes vibrações.
Por meio desses valores poderemos perceber se aquela pessoa é ou
não o que pretende transparecer. Isso é uma verdade, pois sabemos que somente o que se tem é o
que pode ser dado.
Sabendo-se, enfim, que a Aura é constituída de um fluxo vigoroso e que
esse fluxo é composto por um feixe de cores cujas tonalidades variam, convém conhecer o que elas
representam.
Os médiuns videntes, como são chamados aqueles que têm o dom de
ver aquilo que para os outros é invisível, dizem muito sobre as cores da Aura e sua influência na
saúde do corpo.
Não será oferecido um estudo aprofundado de todas as nuances
apresentadas pela Aura, mesmo porque sua leitura depende de um estudo minucioso e responsável.

4
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Não basta, por exemplo, ter a cor vermelha presente; esta poderá ser de
tonalidade viva ou suave, com vários graus de interpretação, ou, ainda, associada discretamente
com outras cores ou com interferências detectadas na ocasião do tratamento.
O objetivo é mostrar que a Aura existe. A Aura não é, como se pensa, a
fotografia da alma ou do perispírito, mas é, seguramente, o seu espelho, deixando transparecer suas
qualidades aos videntes. Trata-se de emanação fluídico-energética que retrata o estado geral de
saúde como reflexo das condições do Espírito. A Aura é um fato, e não ficção.
Trazemos aqui dois comentários extraídos de textos cuja orientação
procede de benfeitores da Espiritualidade que através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier
enviaram informações que condizem com a preocupação de pessoas que estudam e estabelecem
meios para equilibrar os desarranjos psíquicos.
São duas situações que abordam problemas envolvendo a estrutura
emocional de pessoas que se encontravam em lugares e com compromissos diferentes.
O primeiro caso mostra a perturbação vivida por uma jovem prestes a
receber tratamento:
“Rememorando as palavras ouvidas dos lábios maternos, acolheu-se a
jovem num divã, em pranto convulsivo. Torturantes pensamentos se lhe entrechocavam no cérebro
enfermo. Vibrações pesadas, caracterizando-se pela cor muito escura, desciam-lhe da fronte e
fixavam-se no aparelho respiratório. Represavam-se na pleura, invadiam os alvéolos e daí passavam
ao coração, influenciando as trocas sanguíneas, momento em que a substância fluídica das
emissões mentais se esvanecia, absorvida pelas artérias.”5
Este outro, igualmente na Terra, envolve uma pessoa que estava em um
templo religioso, acompanhando o desenrolar da pauta instrutiva:
“Quase todas as pessoas, ainda aquelas que ostentavam nas mãos
delicados objetos de culto, revelavam-se mentalmente muito distantes da verdadeira adoração à
divindade. O halo vital de que se cercavam definia pelas cores o baixo padrão vibratório a que se
acolhiam. Em grande parte dominavam o pardo-escuro e o cinzento carregado. Em algumas os raios
rubro-negros denunciavam cólera vingativa que, a nossos olhos, não conseguiriam disfarçar.
Entidades desencarnadas, em deplorável situação, espalhavam-se em
todos os recantos, nas mesmas características.”6
(…)
“Reparei, através do halo de muita gente, que determinado número de
frequentadores se esforçava por melhorar a atitude mental na oração. Reflexos arroxeados,
tendendo a vacilante brilho, apareciam aqui e acolá.”7

5
No Mundo Maior, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier. Capítulo VI. FEB. Rio de Janeiro/RJ, 2000.
6
Libertação, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier. Capítulo IX. FEB. Rio de Janeiro/RJ, 1999.
7
Libertação, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier. Capítulo IX. FEB. Rio de Janeiro/RJ, 1999.
As cores de Aura mudam quando a oração é feita com o coração e não
com os lábios.

=*=

Outras obras do autor: 500 reflexões do outro lado da vida - Editora Literarte;
A psicografia no tribunal – Editora Butterfly, e,
Por que ser Espírita? – Editora Zennex.

Se interessar-se por matérias e mensagens espíritas, acesse e usufrua do site:


www.limiarespirita.com.br

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