Global Health League
INFLUENZA
Infecção
respiratória
aguda causada
por vírus da
gripe que
circulam em
todas as partes
do mundo.
O PATÓGENO
Existem 4 tipos de vírus da gripe:
A, B, C e D. Os vírus A e B
circulam e causam epidemias
de doenças sazonais.
A
Os vírus Influenza A são
ainda classificados em
subtipos de acordo com
as combinações da hema-
glutinina (HA) e da neura-
minidase (NA), as proteí-
nas na superfície do vírus.
Atualmente, circulando
em seres humanos são
vírus de influenza subtipo
A (H1N1) e A (H3N2).
Somente vírus da gripe
tipo A são conhecidos por
causarem pandemias.
3 a 5 milhões
de casos de doença grave e
290 mil
a 650 mil
é o número estimado em
todo o mundo de mortes em
decorrência das epidemias
EPIDEMIOLOGIA
● Pessoas com maior risco de doença grave ou complicações quando
infectadas são: mulheres grávidas, crianças < 5 anos (especialmente
< 2 anos) adultos > 65 anos, indivíduos com condições médicas
crônicas (como doenças crônicas cardíacas, pulmonares, renais,
metabólicas, hepáticas ou hematológicas) e indivíduos com condições
imunossupressoras (como HIV / AIDS, recebendo quimioterapia ou
esteróides, ou malignidade).
● Os profissionais de saúde têm alto risco de adquirir infecção pelo
vírus da gripe devido ao aumento da exposição aos pacientes.
● Período de contágio: normalmente se dá 3-4 dias após o início
da doença, mas pode variar de 1 dia antes até 5-7 dias após o
aparecimento dos sintomas.
● Transmissão: através de gotículas transmitidas por doentes durante
tosse, espirro ou toque em superfícies contaminadas.
TRATAMENTO
● Pacientes com Influenza
sazonal sem complicações:
O tratamento concentra-se no
alívio dos sintomas, como a febre.
Os pacientes devem monitorar-
se para detectar condição de
deteriora (persistência da febre
alta, piora do padrão
da tosse, falta de
ar, entre outros)
e procurar
atendimento
médico. Grupos
com alto risco de
desenvolver doenças
graves ou complicadas devem ser
tratados com antivirais além do
tratamento sintomático.
● Os doentes clínicos graves ou
progressivos associados à infec-
ção por vírus da gripe suspeita
ou confirmada (por exemplo, sín-
dromes clínicas de pneumonia,
sepse ou exacerbação de doenças
crônicas) devem ser tratados com
fármaco antiviral o mais rapida-
mente possível.
Inibidores da neuraminidase
devem ser prescritos, dentro de
48 horas após o início do sintoma.
O tratamento recomendado
mínimo é de 5 dias, mas pode ser
prolongado até haver melhora.
Corticosteróides não devem ser
utilizados rotineiramente, exceto
quando há indicação. Eles têm
sido associados à depuração vi-
ral prolongada, imunossupressão
que leva à superinfecção bacte-
riana ou fúngica.
Os vírus atualmente circulan-
tes são resistentes aos medica-
mentos anti-adamantano (como
amantadina e rimantadina).
Fonte: Organização Mundial da Saúde
(Sazonal)
Informações
revisadas em
janeiro de 2018
B
Os vírus Influenza B não são
classificados em subtipos,
mas podem ser divididos em
linhagens. Atualmente, os
vírus circulantes da gripe do
tipo B pertencem à linhagem
B / Yamagata ou B / Victoria.
C
Os vírus Influenza C são de-
tectado com menor frequên-
cia e geralmente causam
infecções leves, portanto
não apresentam relevância
para a saúde pública.
D
Os vírus Influenza D afetam
principalmente o gado e
não são conhecidos por
infectar ou causar doenças
nas pessoas.
SINAIS E SINTOMAS
A gripe sazonal é caracterizada
por um aparecimento repentino
de febre alta, tosse (geralmente
seca), dor de cabeça, dor
muscular e articular, mal-estar
grave (indisposição), dor de
garganta e congestão nasal.
A tosse pode ser grave e durar 2
ou mais semanas. A maioria se
recupera dos sintomas dentro de
uma semana sem necessidade de
atenção médica, mas pode haver
doenças graves
ou morte,
especialmente
em pessoas de
alto risco.
DIAGNÓSTICO
Em períodos de
baixa atividade da
gripe e fora das situa-
ções de epidemias, a infecção de
outros vírus, como rinovírus, vírus
respiratório sincicial, parainfluen-
za e adenovírus, pode apresentar-
se como doença semelhante à
Influenza.
A coleta de amostras respirató-
rias e o teste laboratorial são ne-
cessárias para o diagnóstico. A
confirmação laboratorial do vírus
por parte da garganta, secreções
nasológicas e nasofaríngeas ou
aspirado ou lavagem traqueal é
comumente realizada usando
detecção direta de antígenos, iso-
lamento de vírus ou detecção de
RNA específico. Os testes rápidos
de diagnóstico são usados ​​em
contextos clínicos, mas apresen-
tam menor sensibilidade em rela-
ção aos métodos de RT-PCR.
PREVENÇÃO
A forma mais eficaz de preve-
nir é a vacinação. A imunida-
de da vacina diminui ao longo
do tempo, então a vacinação
anual é recomendada. Neste
caso, as inativadas são as mais
utilizadas. Entre os adultos sau-
dáveis, a vacina oferece prote-
ção, mesmo quando os vírus
circulantes não correspondem
exatamente aos da vacina. Para
idosos, pode ser menos eficaz
na prevenção, mas reduz a gra-
vidade da doença e a incidên-
cia de complicações e óbitos.
Além da vacina, também é
importante evitar o contato
com pessoas doentes.
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