Вы находитесь на странице: 1из 24

Hematologia e Hemoterapia (Cód.

328)

1. Homem, 75 anos de idade, ativo, faz caminhada de uma hora três vezes na semana (velocidade de 6 km/h);
necessita de atestado médico para início de programa de exercício físico resistido no clube da prefeitura de
sua cidade. É assintomático, desconhece fatores de risco para doença cardiovascular. Fez teste ergométrico há
dois anos: teste eficaz, comportamento fisiológico para pressão arterial e negativo para isquemia. Protocolo
Bruce: atingiu 10 METs. Para autorizar o início do programa de exercício físico, de moderada intensidade,
qual é a afirmativa correta?

A. Realizar novo teste ergométrico.


B. Realizar ecocardiograma.
C. Realizar novo teste ergométrico e ecocardiograma.
D. Realizar ecocardiograma com estresse.
E. A avaliação clínica realizada é suficiente.

2. Homem, 69 anos de idade, com história de fadiga e fraqueza há seis meses, deixou de realizar suas
atividades sociais há três meses. Foi internado com anorexia, poliúria e flutuação do nível de consciência há
10 dias. Tabagista ativo (40 anos/maço), esposa refere que o paciente perdeu 20% do peso neste período. Ao
exame físico: letárgico, com oscilação do nível de consciência, pele e mucosas desidratadas. Exames
complementares: creatinina 2,5mg/dL (0,6 - 1,2); uréia 56mg/dL (16 - 40); cálcio total 13,7mg/dL (8,5 - 10,2).
Tomografia de tórax revela massa perihilar de pulmão direito e derrame pleural. Após hidratação com soro
fisiológico e administração cautelosa de furosemida, houve melhora do quadro confusional e melhora dos
parâmetros da creatinina (1,3 mg/dL) e cálcio total (11,6 mg/dL). A próxima conduta é a administração de:

A. alendronato.
B. corticoide.
C. ácido zolendrômico.
D. denosumabe.
E. quimioterapia.

3. Com relação à neuropatia diabética, podemos afirmar que:

A. é a complicação crônica menos frequente do diabetes mellitus.


B. a hipotensão postural pode ser um equivalente da neuropatia autonômica cardiovascular.
C. a eletroneuromiografia é essencial para o diagnóstico da neuropatia diabética.
D. a neuropatia diabética autonômica evolui independentemente da neuropatia periférica.
E. a redução da HbA1c, independentemente da sua velocidade de queda, está associada à melhora da
neuropatia diabética.

4. No hiperparatireoidismo primário, é correto afirmar que:

A. sendo assintomático, o tratamento cirúrgico não é mandatório, porém a paratireoidectomia é o único


tratamento definitivo para a doença.
B. a correção da hipovitaminose D deve ser evitada em função do risco de piora da hipercalcemia.
C. a ausência de localização de paratireoide hipercaptante em paciente assintomático contraindica o
tratamento cirúrgico.
D. a restrição da ingestão dietética de leite e derivados no tratamento conservador tem o intuito de não piorar
a hipercalcemia.
E. o diagnóstico deve ser confirmado por exame de imagem localizatório, como a cintilografia com MIBI.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 1


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

5. Mulher, 39 anos de idade, com diagnóstico de hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, em uso
de metformina, levotiroxina e polivitamínicos; queixa-se de perda de 3 kg de peso no último mês associado a
poliúria e polidipsia. Exame físico: leve desidratação e nódulo tiroidiano de 2,5 cm. Exames: Na 137 mEq/L
(135-145), glicemia 90 mg/dL (70-99), TSH 3,6 mUI/ml (0,5-5,0), cálcio total 11,7 mg/dL (8,8-10,5), PTH 3
pg/mL (10-70), calciúria de 24h 420mg/24h (50-250), creatinina 1,9 mg/dL (0,8-1,3). Qual é a conduta
correta?

A. Realizar cintilografia de paratireoides com Tc99m.


B. Mensurar a 1,25(OH)2D3.
C. Investigar intoxicação por vitamina D.
D. Solicitar punção aspirativa do nódulo com medida da tiroglobulina e PTH.
E. Investigar uso prévio de lítio.

6. Entre os mecanismos de ação dos medicamentos utilizados para o tratamento do diabetes mellitus do tipo
2, qual é afirmação correta?

A. As sulfonilureias estimulam a secreção de insulina e inibem a produção hepática de glicose.


B. A metformina aumenta a sensibilidade hepática à insulina e diminui a secreção de glucagon.
C. As glitazonas inibem a produção hepática de glicose, suprimem a produção de ácidos graxos não
esterificados e a perda de glicose urinária.
D. Os inibidores dos SGLT-2, além de aumentarem a glicosúria, diminuem a secreção de glucagon.
E. Os análogos de GLP-1 aumentam a secreção de insulina, diminuem a secreção de glucagon e podem
estimular o centro da saciedade no sistema nervoso central.

7. Paciente, 16 anos de idade, é encaminhado para consulta com infectologista. Há aproximadamente cinco
anos, vem tendo infecções de repetição bem documentadas. Já teve três episódios de pneumonia bacteriana
com necessidade de internação e múltiplas piodermites e abcessos cutâneos. Na última internação, há dois
meses, por pneumonia, realizou tomografia de tórax que evidenciou múltiplas bronquiectasias. Entre as
hipóteses diagnósticas mais adequadas para este caso, estão:

A. deficiência de IgA e imunodeficiência comum variável.


B. síndrome da imunodeficiência adquirida e imunodeficiência combinada grave.
C. deficiência de IgA e imunodeficiência combinada grave.
D. deficiência de subclasses de IgG e deficiência de complemento.
E. deficiência de subclasses de IgG e alterações de fagocitose.

8. Paciente de 43 anos de idade, transplantado renal (rim de doador vivo há quatro anos e meio), em uso de
ciclosporina, micofenolato e prednisona, nega intercorrências infecciosas nos últimos anos. Há três semanas
apresenta cefaleia e evoluiu com hemiparesia esquerda e afasia nos últimos dias. A neuroimagem mostrou
lesões múltiplas, com acometimento cortical, de núcleos da base e periventricular. A tomografia de tórax e
abdome evidenciou linfonodomegalias volumosas intratorácicas, periaórticas e retroperitoneais. A análise do
líquido cefalorraquidiano mostrou somente aumento de proteínas. O diagnóstico mais provável e o agente
envolvido, são, respectivamente:

A. doença linfoproliferativa pós-transplante (PTLD); citomegalovírus.


B. doença linfoproliferativa pós-transplante (PTLD); vírus Epstein-Barr.
C. neurotoxoplasmose; Toxoplasma gondii.
D. neurocriptococose; Cryptococcus neoformans.
E. neurocriptococose; Cryptococcus gatti.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 2


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

9. Entre os portadores de doenças hematológicas, aquele que apresenta maior risco de doença fúngica invasiva
é:

A. mulher, 55 anos de idade, com leucemia linfoide crônica em tratamento com clorambucil.
B. homem, 22 anos de idade, com anemia aplásica, em uso de alemtuzumabe.
C. mulher, 60 anos de idade, com síndrome mielodisplásica, em uso de azacitidina.
D. homem, 38 anos de idade, com leucemia mieloide aguda em reindução.
E. paciente, 53 anos de idade, com leucemia mieloide crônica, em uso de imatinibe.

10. O ganciclovir é um antiviral utilizado para o tratamento da citomegalovirose em pacientes transplantados


renais. Seu principal efeito adverso, que exige frequentemente suspensão da droga, é:

A. vômito incoercível.
B. lesão renal aguda não oligúrica.
C. hepatotoxicidade.
D. neutropenia.
E. hipocalemia.

11. A identificação do gene de resistência mcr-1 em várias partes do mundo recentemente tem tido grande
atenção da mídia leiga e de autoridades internacionais. Este gene plasmidial de alto potencial de disseminação
está relacionado com resistência a:

A. carbapenêmicos.
B. carbapenêmicos e polimixinas.
C. polimixinas e aminoglicosídeos.
D. beta-lactâmicos.
E. polimixinas.

12. Mulher, 23 anos de idade, chega ao pronto atendimento com quadro de ansiedade, ganho ponderal, choro
fácil e, há um dia, fezes amolecidas. Refere acompanhamento psiquiátrico e uso de sertralina 50 mg/dia
(iniciada há um mês). Apresenta diagnóstico de alopecia areata e faz acompanhamento dermatológico
irregular com uso de biotina 20 mg/dia. Exame físico: FC = 102 bpm, FR = 16 ipm, afebril. Restante do
exame físico sem alterações. Exames complementares solicitados pelo médico psiquiatra:

Exame laboratorial Valor encontrado Intervalo de referência


Hb / Ht (g/dL / %) 14,7 / 48,1 13,5 - 17,5 / 39 - 50
3
Leucócitos/mm 10.200 3.500 - 10.500
Plaquetas/mm3 245.000 150.000 - 450.000
Creatinina / Ureia (mg/dL) 0,9 / 14 0,8 - 1,2 / 10 - 50
Sódio / Potássio (mEq/L) 139 / 4,0 135 - 145 / 3,5 - 5,0
B HCG (qualitativo) Negativo
Colesterol total / HDL (mg/dL) 180 / 43 <200 / >50
Triglicerídeos (mg/dL) 89 <150
TSH (mU/L) / T4 livre (ng/dL) 0,12 / 1,82 0,27 - 4,2 / 0,93 - 1,70
Qual a conduta correta no manejo da paciente?

A. Iniciar tratamento com propiltiouracil.


B. Coletar novos exames da função tireoidiana após 48 horas.
C. Suspender sertralina e coletar novos exames da função tireoidiana após 48 horas.
D. Prescrever metimazol e encaminhar a paciente para endocrinologista.
E. Suspender biotina e coletar novos exames da função tireoidiana após 48 horas.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 3


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

13. Em relação à história natural da hepatite B, um processo dinâmico, é importante caracterizar a fase da
doença em que se encontra o paciente, com implicações terapêuticas importantes. A sequência das fases da
infecção é:

A. imunorreativa, estado de portador inativo, reativação, imunotolerante.


B. imunotolerante, imunorreativa, estado de portador inativo, reativação.
C. estado de portador inativo, imunotolerante, imunorreativa, reativação.
D. imunotolerante, estado de portador inativo, imunotolerante, reativação.
E. imunotolerante, imunorreativa, reativação, estado de portador inativo.

14. Mulher, 75 anos de idade, submetida à expansão volêmica com solução cristaloide (30 mL/Kg) e
administração de noradrenalina em acesso venoso periférico em antebraço esquerdo por desidratação aguda
grave. Após duas horas, foi detectada área de palidez em mão esquerda e região distal do acesso periférico.
Qual droga deve ser administrada?

A. Esmolol.
B. Hidralazina.
C. Mebevirina.
D. Fentolamina.
E. Atropina.

15. Quais as três principais neoplasias primárias que devem ser investigadas em mulheres com metástases
cerebrais?

A. Melanoma, mama e rim.


B. Pulmão, mama e colorretal.
C. Colorretal, ovário e melanoma.
D. Pulmão, melanoma e mama.
E. Rim, fígado e melanoma.

16. Homem, 25 anos de idade, foi atendido na sala de emergência com intoxicação exógena (álcool etílico).
Devido ao rebaixamento de nível de consciência, foi indicada intubação orotraqueal. Após duas tentativas,
realizou-se sondagem orotraqueal com sucesso, e a sonda foi acoplada ao capnógrafo.

Avaliando a curva atual do paciente, a conduta mais adequada no momento é:

A. tracionar a sonda até normalização da curva.


B. introduzir a sonda até normalização da curva.
C. trocar a sonda.
D. otimizar sedação e analgesia.
E. administrar broncodilatador.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 4


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

17. Homem, 24 anos de idade, chega ao pronto-socorro com quadro de desconforto respiratório, dor torácica
ventilatório-dependente, tosse seca e queda do estado geral progressiva nos últimos cinco dias. Faz uso regular
de fenoterol e frequentemente procura o pronto-socorro com as mesmas queixas. Exame físico: corado,
hidratado, afebril, FC = 104 bpm regular, PA = 120/90 mmHg, FR = 24 ipm, sibilos difusos bilaterais, SatO 2
= 89%. Assinale a alternativa correta:

A. a ventilação não invasiva, de preferência BiPAP, é uma opção à intubação orotraqueal, para melhor
conforto e tolerância do paciente.
B. o uso de prednisona é obrigatório, bem como o uso de antibiótico para cobertura de germes atípicos.
C. a intubação orotraqueal precoce é uma opção, e deve ser realizada com protocolo de sequência rápida e
hipnose com quetamina.
D. o uso de sulfato de magnésio é uma opção pela gravidade do quadro, devendo ser infundido em bolus na
dose de 1 a 2 g.
E. o uso de adrenalina intramuscular é uma opção caso o paciente evolua com refratariedade às medidas
tomadas.

18. Caminhoneiro, 54 anos de idade, chega ao pronto-socorro com quadro de tontura, cefaleia e amaurose
súbita. Refere que estava de férias e passou a última semana em um sítio bebendo com seus amigos. Exame
físico: corado, hidratado, afebril, anictérico, FC = 94 bpm, PA = 140/90 mmHg, FR = 12 ipm e sem outras
alterações.
Exames laboratoriais:
Exame Resultado Intervalo de
referência
Hemoglobina (g/dL) 15,1 13,5 - 17,5
Hematócrito (%) 45,2 39 - 50
Creatinina (mg/dL) 1,23 0,8 - 1,2
Ureia (mg/dL) 45 10 - 50
Sódio (mEq/L) 140 135 - 145
Cloro 102
Potássio (mEq/L) 4,1 3,5 - 5,0
PaO2 60
pCO2 30
HCO3 16
pH 7,2
Lactato 104

Para o melhor cuidado desse paciente, deve ser administrado:

A. etanol.
B. pralidoxima.
C. gluconato de cálcio.
D. nitrito de sódio.
E. plasmaférese.

19. Homem, 25 anos de idade, apresenta arritmia devido a intoxicação por amitriptilina. Para o melhor
cuidado desse paciente, deve ser administrado:

A. amiodarona.
B. bicarbonato de sódio.
C. cálcio.
D. magnésio.
E. lidocaína.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 5


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

20. Homem, 32 anos de idade, é trazido por colegas ao pronto-socorro após uma festa. Na admissão encontra-
se agitado, midriático, taquicárdico, com tremor de extremidades e hipertenso (190/110 mmHg). Observa-se
ao exame epistaxe discreta e perfuração no septo nasal. Qual é a conduta de primeira escolha para o tratamento
inicial da hipertensão do paciente?

A. Diazepam.
B. Metoprolol.
C. Nitroprussiato de sódio.
D. Nitroglicerina.
E. Captopril.

21. Homem, 45 anos de idade, morador da zona norte de São Paulo, chega ao pronto-socorro com quadro de
dor intensa no pé esquerdo. Foi picado por um escorpião e trouxe o animal consigo. Apresenta quadro de
sudorese, taquipneia, náuseas e vômitos. De acordo com as informações do caso, qual é a afirmativa correta?

A. O acidente deve ser classificado como grave.


B. Pode ser administrado soro antiaracnídico ou antiescorpiônico.
C. Pode ser aplicada compressa morna no local da picada.
D. Deve ser iniciado amoxicilina-clavulanato pelo alto risco de infecção local.
E. Não há indicação de soro pois o acidente é classificado como moderado.

22. Mulher, 25 anos de idade, chega ao pronto-socorro com queixa de dispneia progressiva há cinco dias.
Relata duas internações, por quadro semelhante, este ano. Exame físico: corada, hidratada, afebril, FC = 110
bpm regular, PA = 125/80 mmHg, FR = 24 ipm, sibilos expiratórios difusos bilaterais, SatO2 = 88%, pico de
fluxo expiratório = 21%. Após administração de um medicamento, a paciente apresenta parada respiratória.
Marque a alternativa que pode justificar tal situação:

A. dexametasona 10 mg intravenoso.
B. sulfato de magnésio intravenoso em bolus.
C. difenidramina 50 mg intravenoso em 20 minutos.
D. adrenalina 1 mg intravenoso em bolus.
E. brometo de ipratrópio 500 mcg inalatório.

23. O esquema de primeira escolha para profilaxia pós-exposição ao HIV segundo recomendação do
Ministério da Saúde, atualizada em 27/09/2017, é:

A. dolutegravir + lamivudina + tenofovir.


B. efavirenz + lamivudina + tenofovir.
C. lopinavir/ritonavir + lamivudina + zidovudina.
D. tenofovir + lamivudina + zidovudina.
E. atazanavir/ritonavir + lamivudina + tenofovir.

24. Mulher, 40 anos de idade, com esclerose sistêmica, apresenta dispneia aos moderados esforços, de caráter
progressivo, há quatro meses. Nega outros sintomas. Sem comorbidades ou antecedentes pessoais e familiares
relevantes. Exame físico: FC = 86 bpm, PA = 110/ 80 mmHg, SatO2 = 92% em ar ambiente. ACV = ritmo
duplo regular, hiperfonese de segunda bulha, AP = murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos
adventícios. A conduta mais apropriada para avaliação diagnóstica é solicitar:

A. Tomografia computadorizada de tórax de alta resolução e eletrocardiograma.


B. Radiografia tórax, cintilografia pulmonar ventilação/perfusão e gasometria arterial.
C. Radiografia de tórax, espirometria com análise da difusão de monóxido de carbono e ecocardiograma.
D. Espirometria com análise da difusão de monóxido de carbono e eletrocardiograma.
E. Radiografia tórax e avaliação com psicólogo.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 6


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

25. Paciente internado na UTI, intubado, com dificuldade de ventilar de forma adequada devido a auto-PEEP.
Qual dos pacientes abaixo tem maior probabilidade de desenvolver essa complicação?

A. Choque cardiogênico pós-IAM e necessidade de dobutamina.


B. Fibrose pulmonar avançada e usuário de oxigenoterapia suplementar.
C. Imunossuprimido com diagnóstico de pneumocistose.
D. Síndrome do desconforto respiratório agudo.
E. DPOC exacerbado, intubado por redução do nível de consciência.

26. Homem, internado na UTI devido a quadro de abdome agudo obstrutivo por câncer de cólon, apresentou
peritonite e necessidade de diversas abordagens cirúrgicas para limpeza de cavidade abdominal. Atualmente
está com nutrição parenteral e investigando febre com elevação da proteína C reativa e procalcitonina. Na
urina tipo I foram encontradas leveduras e foi iniciado fluconazol 200 mg/dia. Resultado da cultura: Candida
glabatra (resultado liberado dois dias após resultado da urina tipo I). Qual é a conduta mais adequada?

A. Trocar fluconazol por qualquer equinocandina.


B. Trocar fluconazol por caspofungina.
C. Aumentar dose do fluconazol para 800 mg/dia.
D. Trocar fluconazol por anfotericina B.
E. Suspender fluconazol.

27. Mulher, 65 anos de idade, tem tosse e expetoração há mais de cinco anos e dispneia progressiva aos
esforços. No último ano apresentou dois episódios de piora da tosse, expectoração amarelada e dispneia aos
esforços mínimos, sendo tratada com inalações e corticoide oral. É moradora de região rural, tem fogão a
lenha na sua cozinha e nunca fumou. Nega asma na infância e alergias respiratórias. Exame físico: bom estado
geral, corada e hidratada, sem cianose ou edema. Expansibilidade pulmonar preservada, frêmito toracovocal
normal, som claro atimpânico à percussão. Ausculta pulmonar com diminuição do murmúrio vesicular de
forma homogênea e com roncos esparsos que se mobilizam com a tosse. Qual é a hipótese diagnóstica mais
provável e qual exame deve ser solicitado?

A. Doença pulmonar obstrutiva crônica e radiografia de tórax.


B. Doença intersticial pulmonar e radiografia de tórax.
C. Asma tardia e espirometria de tórax.
D. Doença pulmonar obstrutiva crônica e espirometria.
E. Tosse crônica e teste de broncoprovocação.

28. Homem, 56 anos de idade, diabético, hipertenso, e renal crônica estagio IIIB em tratamento conservador.
Foi encaminhado para acompanhamento nefrológico com os seguintes exames: creatinina = 1,8 mg/dL (0,8 -
1,2), ureia = 75 mg/dL (10 - 50), K = 5 mEq/L, cálcio iônico = 1,20 mmol/L (1,17 – 1.32), fósforo = 3,5 mg/dL
(2,5 – 4,5 ), PTH = 150 pg/mL (12 – 72). Após três meses, retorna com os seguintes exames: creatinina = 2,9
mg/dL (0,8 - 1,2), ureia = 110 mg/dL (10 – 50), K = 5,5 mEq/L, cálcio iônico = 1,25 mmol/L, 25 OH vitamina
D = 14 ng/mL, fosfatase alcalina = 80 U/L, PTH = 350 pg/mL. Em relação ao tratamento do distúrbio ósseo
que este paciente apresenta, podemos afirmar que:

A. a redução dos níveis de fósforo neste caso não é importante para a redução dos níveis de PTH.
B. devemos iniciar calcitriol para normalizar os níveis de PTH.
C. a reposição de colecalciferol não tem indicação, pois pela perda de função renal não há conversão em 1,25
OH vitamina D.
D. o tratamento não deve ser iniciado com base em um único valor de PTH elevado.
E. devemos indicar biopsia óssea para planejamento do tratamento deste paciente.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 7


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

29. Homem, 48 anos de idade, pardo, com edema em membros inferiores há três meses e urina escura. Tem
hipertensão há três meses e diabetes há três anos. Medicamentos em uso: amlodipino 5 mg 2x/dia,
gliblenclamida 5 mg 2x/dia. Exame Físico: Peso= 95 Kg, altura = 1,68 m, PA = 130/80 mmHg, FC = 90 bpm,
afebril. Ausculta cardíaca e pulmonar normais. Abdome normal, edema de membros inferiores 2+/4+. Exames
laboratoriais: creatinina = 1,3 mg/dL (0,8 - 1,2), ureia = 56 mg/dL (10 – 50), Na = 136 mEq/L (135 – 145), K
= 4,5 mEq/L (3,5 - 5,0), glicose = 130 mg/dL (60 – 110), HB1Ac = 7%. Urina I: proteína 1+, leucócitos =
10.000/mm3 e hemácias = 50.000/mm3.
Após dois meses retorna com os seguintes exames: ultrassonografia com rins tópicos de dimensões normais e
parênquima com ecogenicidade preservada. Fundo de olho normal. Creatinina = 3,5 mg/dL, ureia = 100
mg/dL, K = 5,9 mEq/L, Hb = 12 g/dL, taxa de filtração glomerular estimada (EPI CKD) = 30 ml/min, glicose
= 120 mg/dL, HB1Ac = 7%. Urina I: proteína 2+, leucócitos = 40.000/mm3, hemácias = 90.000/mm3,
dismorfismo eritrocitário 2+, relação albumina/creatinina = 1.500 mg/g.
Em relação a abordagem inicial deste paciente, qual a conduta correta?

A. Realizar biopsia renal para avaliar possibilidade de glomerulonefrite não diabética.


B. Iniciar inibidor de enzima de conversão da angiotensina com objetivo de reduzir a pressão hidrostática do
capilar glomerular.
C. Iniciar bloqueio duplo do sistema renina para otimizar proteção renal e redução da proteinúria.
D. Realizar insulinoterapia com o objetivo de atingir meta de Hb1Ac ao redor de 5%.
E. Iniciar inibidor de renina como alisquireno, já que o mesmo se mostra superior na proteção renal em médio
prazo em pacientes com nefropatia diabética.

30. O momento ideal para confecção de uma fístula arteriovenosa (FAV) em paciente com doença renal
crônica (DRC) que necessite de hemodiálise, é:

A. após o início da hemodiálise, pois sua confecção precoce aumenta a chance de trombose da mesma.
B. simultaneamente à indicação do início da hemodiálise, pois seu uso pode ser imediato.
C. no momento do diagnóstico da DRC, independentemente do estágio da doença, pois a qualquer momento
pode haver súbita piora da função renal.
D. a confecção da FAV deve sempre suceder o cateter de longa permanência.
E. ao menos seis meses antes do provável início da hemodiálise, já que ela não poderá ser usada de imediato.

31. O uso de agentes estimuladores da eritropoiese deve ser realizado com cautela em pacientes com:

A. diabetes mellitus.
B. síndrome nefrótica.
C. antecedente de acidente vascular cerebral.
D. nefrite túbulo-intersticial.
E. doença renal policística.

32. Homem, dependente de álcool há mais de 20 anos, chegou ao pronto-socorro com melena e hematêmese.
Exame físico: mucosas hipocoradas, consciente, taquicárdico, afebril, PA = 90/60 mmHg. Abdome com ascite
2+/4+ sem dor à descompressão brusca. Endoscopia mostrou varizes esofágicas sangrantes. Ultrassonografia
com sinais de hepatopatia crônica, esplenomegalia e ascite. Hb = 8,7 g/dL, Ht = 25%, ureia = 78 mg/dL (10 –
50), creatinina = 1,28 mg/dL (0,8 - 1,2) e albumina = 3,3 g/dL. Com relação à ascite, qual é a conduta mais
adequada?

A. Punção diagnóstica para celularidade e cultura do líquido.


B. Iniciar diurético de alça e furosemida.
C. Fazer paracentese evacuadora para melhorar ventilação.
D. Transfundir albumina para melhorar fluxo renal.
E. Manter dieta hipossódica.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 8


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

33. Na fórmula CKD-EPI para estimativa da taxa de filtração glomerular, são utilizadas as seguintes
variáveis:

A. creatinina sérica, idade, sexo, peso corporal.


B. ureia sérica, idade, sexo, raça.
C. creatinina sérica, idade, sexo, raça, peso corporal.
D. creatinina sérica, idade, sexo, raça.
E. creatinina sérica, idade, sexo, ureia sérica.

34. Assinale o acesso para diálise de escolha para pacientes com insuficiência renal crônica estágio V, em
ordem decrescente, começando pela primeira escolha: A: cateter não-tunelado em veia jugular direita; B:
fístula arteriovenosa nativa; C: cateter tunelado na veia jugular direita; D: cateter tunelado na veia jugular
esquerda.

A. A – B – D – C.
B. B – C – D – A.
C. A – C – D – B.
D. B – A – C – D.
E. C – B – D – A.

35. Homem, diabético tipo 2, apresenta diarreia crônica explosiva e noturna. Traz na consulta resultado
alterado do teste de hidrogênio expirado feito com lactulose. O diagnóstico mais provável é:

A. gastroenterite eosinofílica.
B. sobrecrescimento bacteriano de intestino delgado.
C. doença celíaca.
D. estrongiloidíase.
E. intolerância à lactose.

36. Adulto jovem apresenta doença de Crohn ileocecal e perianal. Já utilizou azatioprina e corticoide sem
melhora clínica. Qual é o próximo passo no cuidado do paciente?

A. Imunobiológico e sulfassalazina.
B. Mesalazina e metotrexate.
C. Ressecção cirúrgica.
D. Probiótico.
E. Imunobiológico e avaliação do coloproctologista.

37. Homem, 50 anos de idade, transplantado renal (rim de doador falecido, há um ano), está em uso de
tacrolimus, micofenolato e prednisona. Até o momento, sua única intercorrência infecciosa foi uma infecção
do trato urinário duas semanas após o transplante. Procura o hospital com história de diarreia sem produtos
patológicos e febre há três dias. Os exames laboratoriais evidenciam uma disfunção aguda do enxerto, com
aumento da creatinina basal. Sobre o quadro, assinale a afirmação correta:

A. em transplantados renais, é frequente a apresentação de infecção do trato urinário com diarreia.


B. o agente mais provável é o Cryptosporidium.
C. o esquema de imunossupressão utilizado não está associado à ocorrência de diarreia.
D. o paciente deve ser submetido a colonoscopia precoce para afastar doença linfoproliferativa pós-transplante
(PTLD) intestinal.
E. o tratamento de diarreia em transplantados deve ser empírico, independentemente da gravidade.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 9


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

38. A retocolite ulcerativa grave em paciente internado, se não tratada adequada e rapidamente, pode evoluir
para:

A. fístula perianal.
B. estenose colônica.
C. câncer de canal anal.
D. megacólon tóxico.
E. colangite esclerosante.

39. Mulher, 62 anos de idade, assintomática, apresenta sorologia de hepatite B com anti-HBc total reagente,
HBsAg não reagente e anti-HBs não reagente. Qual é a alternativa correta?

A. O diagnóstico é de infecção oculta pelo vírus B.


B. A paciente apresenta imunidade ao vírus B.
C. O HBV-DNA neste caso é não detectável.
D. O anti-HBc IgM é necessariamente negativo neste caso.
E. A vacinação contra hepatite B pode auxiliar no esclarecimento deste perfil atípico.

40. Mulher, 40 anos, submetida a um transplante renal há três meses, atualmente está assintomática. Exame
laboratoriais de controle: antigenemia para CMV positiva, carga viral de CMV = 1.500 cópias /mm3. Assinale
a alternativa correta:

A. a doença invasiva por CMV sempre está acompanhada por antigenemia ou carga viral positivas.
B. o tratamento de pacientes assintomáticos com antigenemia ou carga viral elevados tem o objetivo de
diminuir a ocorrência de doença invasiva.
C. se disponível, a profilaxia primária com valganciclovir está indicada em receptores negativos de doadores
positivos e após o tratamento de um episódio de rejeição aguda celular.
D. doença invasiva por CMV é definida como a presença de qualquer sintoma com carga viral positiva.
E. a maioria dos episódios de infecção sintomática pelo CMV ocorrem de seis a 12 meses após o transplante.

41. Em relação às controvérsias da nova definição de sepse (SEPSIS-3) e o comunicado publicado pelo
Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) argumentando contra sua implementação, assinale a alternativa
correta:

A. os novos critérios (SEPSIS-3) também assumem que pacientes sem hipotensão e com hiperlactatemia têm
maior risco de morte.
B. o modelo estatístico desenvolvido visa predizer morbimortalidade e não foi validado como estratégia de
triagem de pacientes.
C. os critérios do SEPSIS-3 mostraram-se superiores na comparação com SIRS + disfunção orgânica.
D. o qSOFA e o SOFA tem acurácia diagnóstica comparável em qualquer grupo de pacientes, devendo ser
preferido o primeiro por utilizar apenas variáveis clínicas e permitir diagnóstico mais rápido.
E. em países com alta mortalidade por sepse, o qSOFA é benéfico por excluir pacientes com infecções não
graves e evitar falso positivos.

42. Qual alternativa NÃO apresenta uma causa de hipercalcemia?

A. Hipervitaminose A.
B. Uso de lítio.
C. Mutação ativadora do receptor sensor de cálcio.
D. Uso de diurético tiazídico.
E. Sarcoidose.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 10


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

43. Em relação às hemoculturas no diagnóstico de infecções de corrente sanguínea, assinale a alternativa


CORRETA:

A. a presença ou ausência de febre está relacionada a maior positividade de hemoculturas em estudos


observacionais.
B. o uso de antitérmicos pode reduzir a positividade de hemoculturas.
C. a coleta pode ser por punção venosa, pois a punção arterial aumenta o risco de contaminação.
D. em pacientes que estão em uso de antibióticos, a coleta de hemoculturas deve ser realizada no período de
menor concentração sérica.
E. se não houver suspeita de infecção por anaeróbios, os frascos específicos para esses agentes não são úteis.

44. Mulher, 38 anos de idade, em uso crônico de topiramato, foi internada com quadro de acidose metabólica
com anion gap normal. Recebeu infusão intravenosa de bicarbonato de sódio elevando a concentração sérica
de bicarbonato para valores normais e deixando o pH urinário acima de 7,5. Qual o diagnóstico mais provável?

A. Acidose tubular renal tipo II por reabsorção excessiva de hidrogênio.


B. Acidose tubular renal tipo I por reabsorção excessiva de bicarbonato.
C. Acidose tubular renal tipo I por reabsorção excessiva de hidrogênio.
D. Acidose tubular renal tipo I por incapacidade de eliminação de hidrogênio.
E. Acidose tubular renal tipo II por redução na capacidade de reabsorção de bicarbonato.

45. O perfil da pressão ao longo dos capilares glomerulares é diferente daquele em outros capilares. Assinale
a alternativa correta:

A. no capilar do músculo esquelético há uma resistência inferior ao fluxo sanguíneo, resultando em uma queda
apreciável na pressão hidrostática ao longo da distância do vaso.
B. a pressão hidrostática aumenta ao longo do comprimento do capilar glomerular em função muitas alças
capilares existentes.
C. no glomérulo, a pressão osmótica colóide aumenta substancialmente ao longo do comprimento do capilar,
porque um grande volume de filtrado é impulsionado ao longo do capilar.
D. a pressão hidrostática média do capilar glomerular é muito menor do que a do capilar do músculo
esquelético.
E. no capilar do músculo esquelético, a pressão osmótica colóide muda constantemente ao longo do
comprimento do vaso, porque pouco fluido se move pela parede capilar.

46. A prescrição inicial de cloridrato de cinacalcete para o tratamento do hiperparatiroidismo secundário à


doença renal crônica está contraindicada se o paciente apresentar:

A. hipocalcemia.
B. acidose metabólica.
C. hiperfosfatemia.
D. uremia.
E. hipofosfatemia.

47. Na classificação da doença renal crônica pelo KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes)
2012, além da taxa de filtração glomerular estimada, que outra variável é relevante para a estratificação do
paciente?

A. Hipercolesterolemia.
B. Presença de diabetes.
C. Níveis de pressão arterial.
D. Presença de doença cardiovascular.
E. Albuminúria.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 11


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

48. Homem, 65 anos de idade, branco, submetido à tomografia de tórax que mostrou um nódulo pulmonar no
lobo superior direito, sólido, espiculado com 18mm. Refere que foi tabagista (60 anos-maço) e parou há 6
anos. Segundo Fleischner, a probabilidade de neoplasia é de 37%. Foi realizado um PET-CT que demonstrou
hipercaptação no nódulo descrito com SUV=5,3. Durante o acompanhamento do nódulo por tomografia de
tórax, houve um aumento do tamanho para 25mm. Qual a conduta a ser tomada?

A. Se o paciente apresentar condições clínicas, submeter a exérese do nódulo.


B. Manter o acompanhamento com tomografia de tórax de 3/3meses.
C. Liberar o doente do acompanhamento clínico radiológico.
D. Retornar em 1 ano com nova tomografia de tórax.
E. Passar a fazer controle com RX de tórax a cada 3 meses.

49. Paciente de sexo masculino, de 50 anos de idade, apresenta, pela segunda vez em dois anos, queixa de
tosse, sibilos e catarro matinal por 3 meses. Refere tabagismo de 10 cigarros por dia desde os 18 anos.
Há um ano fuma 4 cigarros por dia. Ao exame físico apresenta roncos e sibilos. Qual a conduta adequada?

A. Solicitar ultrassonografia de tórax.


B. Orientar cessação do tabagismo sem medicamentos.
C. Solicitar ressonância magnética de tórax.
D. Solicitar espirometria.
E. Iniciar corticoide sistêmico, broncodilatadores e antileucotrienos.

50. Homem, 65 anos de idade, procura atendimento no centro de saúde para consulta de rotina. Refere IAM
há 2 anos, sem seguimento com cardiologista e sem necessidade de nova internação ou consulta em pronto-
socorro. É hipertenso há 10 anos (em tratamento) e ex-tabagista 20 anos/maço (parou de fumar há 2 anos).
Atualmente usa atenolol 50mg 1 x/dia, enalapril 10mg 2x/dia, AAS 100mg/dia, atorvastatina 40mg/dia.
Durante a consulta refere dispneia aos moderados esforços. Exame físico: PA = 140 x 80 mmHg, FC = 76
bpm, perfusão tecidual adequada, ritmo cardíaco regular sem sopros, ausculta pulmonar sem ruídos
adventícios, sem edema de membros inferiores. Apresenta exames recentes: Creatinina = 0,9 mg/dL (0,8 -
1,2), Ureia = 35 mg/dL (10 – 50), Na = 140 mEq/L, K = 3,8 mEq/L. Ecocardiograma com fração de ejeção
de 38%. De acordo com a New York Heart Association (NYHA), qual a classe funcional deste paciente? E
qual a conduta mais adequada para o seu tratamento?

A. NYHA classe II. Manter medicamentos nas doses usadas, pois paciente encontra-se compensado
clinicamente.
B. NYHA classe II. Trocar atenolol por carvedilol, aumentar dose de enalapril para 20mg 2x/dia, iniciar
espironolactona 25mg/dia e manter AAS e atorvastatina.
C. NYHA classe II. Aumentar dose de enalapril para 20mg 2x/dia, iniciar furosemida 40mg/dia e manter AAS
e atorvastatina.
D. NYHA classe III. Trocar atenolol por carvedilol, aumentar dose de enalapril para 20mg 2x/dia, iniciar
furosemida 40mg/dia e manter AAS e atorvastatina.
E. NYHA classe III. Trocar atenolol por carvedilol, manter dose de enalapril, iniciar furosemida 40mg/dia e
manter AAS e atorvastatina.

51. Em qual das situações há aumento da suspeita do uso dos andrógenos esteroides?

A. Volume testicular maior que 15 mL.


B. Ginecomastia.
C. Concentrações de FSH e LH normais.
D. Hematócrito baixo.
E. Função erétil preservada.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 12


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

52. Mulher, 78 anos de idade, hipertensa e diabética tipo 2, chega ao pronto atendimento com queixa de
palpitações há uma semana e dispneia progressiva aos esforços. Refere avaliação cardiológica recente sem
diagnóstico de arritmias ou cardiopatia estrutural. Exame físico: PA = 130 x 80 mmHg, FC = 105 bpm, satO2
= 98%, ausculta cardíaca sem sopros e ausculta pulmonar sem alterações. Eletrocardiograma realizado na
admissão apresentado na figura. Conforme a alteração encontrada no eletrocardiograma, qual opção
terapêutica NÃO é indicada para essa paciente?

A. Anticoagulação sistêmica adequada por no mínimo três semanas seguida de cardioversão elétrica, para
tentar controlar o ritmo cardíaco
B. Estratégia de controle da frequência cardíaca e anticoagulação sistêmica adequada até reavaliação para
possível adoção da estratégia de controle do ritmo.
C. A associação de ácido acetiltsalicílico e clopidogrel é uma boa medida para prevenção de eventos
tromboembólicos.
D. Betabloqueadores (como atenolol ou metoprolol) e antagonistas dos canais de cálcio (como diltiazem ou
verapamil) podem ser utilizados para controle da resposta ventricular.
E. Ablação percutânea por radiofrequência como estratégia de controle do ritmo, caso a paciente continue
sintomática e refratária a pelo menos um medicamento antiarrítmico da classe I ou III.

53. Homem, 62 anos de idade, com antecedente de tabagismo, dislipidemia e hipertensão arterial sem
tratamento. Pai falecido aos 52 anos por doença do coração, a qual não sabe referir. Chega ao pronto-socorro
com queixa de dor lancinante em região anterior do tórax, que irradia para o dorso iniciada há 30 minutos ao
repouso, e associada a náuseas. Exame físico: sudoreico, taquidispneico, hipotenso, sopro diastólico em
decrescendo, mais audível em foco aórtico com abafamento de bulhas cardíacas e presença de pulso paradoxal.
Qual é o provável diagnóstico?

A. Infarto agudo do miocárdio.


B. Tamponamento cardíaco.
C. Pneumotórax.
D. Pericardite aguda.
E. Dissecção de aorta ascendente.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 13


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

54. Homem, 48 anos de idade, portador de miocardiopatia chagásica, é admitido no pronto atendimento com
quadro de palpitações e síncope há uma hora. Exame físico: sonolento, PA = 70 x 40 mmHg, FC = 180 bpm,
satO2 = 88%. O eletrocardiograma está apresentado na figura. O ecocardiograma prévio mostra aneurisma
apical e fração de ejeção de ventrículo esquerdo de 30%. Qual alternativa é INCORRETA?

A. Implante de cardiodesfibrilador para prevenção secundária está indicado nos casos de taquicardia
ventricular sustentada com síncope ou instabilidade hemodinâmica.
B. Taquicardias ventriculares sustentadas são arritmias frequentes na cardiopatia chagásica e estão associadas
a pior prognóstico.
C. Amiodarona intravenosa é uma opção terapêutica nos casos agudos de taquicardia ventricular sustentada,
caso o paciente esteja hemodinamicamente estável.
D. Controle da frequência cardíaca com beta-bloqueadores é uma opção na taquicardia ventricular sustentada
instável, enquanto se aguarda ecocardiograma transesofágico prévio à cardioversão elétrica.
E. Antiarrítmicos da classe I, como propafenona e disopiramida, são contraindicados para pacientes
chagásicos, assim como para outras formas de miocardiopatias, com disfunção ventricular esquerda.

55. Mulher, 25 anos de idade, submetida à ressecção de osteossarcoma no membro inferior direito há um
mês. Chega ao pronto-socorro referindo dispneia e dor torácica há 2 dias. É levada para a sala de emergência
devido as suas conhecidas crises de broncoespasmo desde a infância. Exame físico: ausculta respiratória sem
alterações, satO2 = 94%, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 115 bpm. No monitor observa-se taquicardia sinusal.
Qual a próxima conduta?

A. Realizar teste com bronco dilatador inalatório.


B. Solicitar hemograma para investigar infecção respiratória e necessidade de antibioticoterapia.
C. Retirar a paciente da sala de emergência e solicitar radiografia de tórax.
D. Iniciar nebulização com ipratrópio e fenoterol associado a corticoide intravenoso.
E. Calcular escore de Wells e solicitar angiotomografia de vasos pulmonares.

56. Mulher, 32 anos de idade, em uso de anticoncepcional oral (ACO), apresenta cefaleia recorrente há 4
anos. Exame físico: sem alterações. A ressonância magnética (RM) mostrou imagem nodular na hipófise de
cerca de 5 mm, compatível com microadenoma. Exames laboratoriais: prolactina = 35 ng/ml (3-25), GH = 4
ng/ml (< 2,5), IGF-1, T4L e TSH normais. Qual a conduta inicial?

A. Suspender ACO e dosar novamente prolactina e IGF-1.


B. Suspender ACO e dosar novamente apenas a prolactina.
C. Solicitar teste de supressão do GH com sobrecarga oral de glicose.
D. Acompanhar com dosagens de prolactina e RM periodicamente.
E. Iniciar tratamento com agonista dopaminérgico e avaliar efeito sobre a cefaleia e dosagens hormonais.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 14


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

57. Sobre a síncope, considerada uma perda súbita, transitória e autolimitada da consciência, secundária à
hipoperfusão cerebral difusa, qual é a alternativa correta?

A. Em jovem com síncopes precedidas por palpitações ou durante esforço físico, o teste de inclinação deve
ser o primeiro exame complementar a ser realizado pela possibilidade de etiologia neurocardiogênica.
B. A síndrome de Brugada, a síndrome do QT longo e a síndrome do QT curto são causas de síncopes de
origem cardíaca e justificam a realização de ecocardiograma na suspeita de uma delas.
C. Em jovem sem cardiopatia, uso de medicações ou história familiar de morte súbita, que apresente episódios
de síncopes após estresse postural prolongado e em ambientes sem boa circulação de ar, a primeira hipótese é
síncope neurogênica.
D. A hipersensibilidade do seio carotídeo é considerada a principal causa de síncope na população idosa, e o
Holter de 24 horas é mandatório para sua investigação.
E. Síncopes situacionais, como aquelas causadas por dor intensa, estresse emocional ou flebotomias, não são
consideradas síncopes reflexas ou neuromediadas e devem ser investigadas como cardiogênicas.

58. Homem, 45 anos de idade, diabético, procurou pronto-socorro por quadro de dor torácica típica. Foi
submetido a terapia com tenecteplase e realizou coronariografia em 24 horas (figura). A coronariografia
mostra:

A. Artéria coronária direita com fluxo TIMI zero.


B. Artéria coronária esquerda com lesão de 90% distal.
C. Artéria descendente anterior com lesão grave distal.
D. Artéria coronária direita reperfundida com lesão grave distal.
E. Artéria circunflexa com lesão grave distal.

59. Homem, 49 anos de idade, com quadro de diarreia que persiste durante o período de jejum e com volume
superior a 1 litro/dia. Foi levado ao pronto-socorro devido a hipotensão e desidratação importante, sendo
necessário a reposição de potássio para a correção da hipocalemia. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A. Paralisia periódica hipocalemica tireotóxica.


B. Vipoma.
C. Secreção inapropriada de ADH.
D. Hiperaldosteronismo primário.
E. Doença celíaca.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 15


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

60. Homem, 72 anos de idade, com diabetes, hipertensão e hiperlipidemia, foi medicado recentemente com
pravastatina. Também faz uso de glipizida, insulina glargina, losartana e hidroclorotiazida. Refere ingerir dois
a três copos de vinho por semana. Altura = 178 cm, peso = 110,5 kg (IMC = 34,9 kg/m2), sem alterações ao
exame físico. Exames laboratoriais: HbA1c = 8,8% (4,0-5,6%), Colesterol LDL = 68 mg/dL (<100 mg/dL
[ótimo]), colesterol HDL = 33 mg/dL (> 60 mg/dL [ótimo]), triglicerídeos = 257 mg/dL (<150 mg/dL [ótimo]),
AST = 104 U/L (20-48 U/L), ALT = 127 U/L (10-40 U/L), fosfatase alcalina = 182 U/L (50-120 U/L),
bilirrubina total = 0,6 mg/dL (0,3-1,2 mg/dL), albumina = 3,9 g/dL (3,5-5,0 g/dL), Creatinina = 1,3 mg/dL
(0,7-1,3 mg/dL), RNI = 0,92 (0,8-1,2) e sorologias para hepatite B e C negativas.
A biópsia hepática mostra alterações sugestivas de hepatite com esteatose, hepatócitos alargados e leve
inflamação portal e lobular aguda.
Qual das seguintes intervenções você recomendaria no manejo das anormalidades hepáticas desse paciente?

A. Perder peso.
B. Intensificar insulinoterapia
C. Suspender pravastatina.
D. Introduzir fibrato
E. Excluir o vinho da refeição.

61. Homem, 41 anos de idade, dislipidêmico e sem tratamento regular. Ele nega tabagismo, mas ingere 15
doses de álcool por semana e come fast food diariamente. Pais têm diabetes mellitus tipo 2 e diversos membros
da família paterna têm triglicérides elevados, mas não há história familiar de doença cardiovascular
aterosclerótica prematura. Altura =183 cm, peso = 77,3 kg (IMC = 23,1 kg/m2), PA = 114 x 76 mmHg, FC =
74 bpm. Exame físico não apresenta alterações.
Exames laboratoriais (jejum): colesterol total = 456 mg / dL (<200 mg / dL [ótimo]), colesterol HDL = 16 mg
/ dL (> 60 mg / dL [ótimo]), triglicerídeos = 3790 mg / dL (<150 mg / dL [ótimo]), hemoglobina glicada =
5,6% (4,0% -5,6%), TSH = 2,4 mUI / L (0,5-5,0 mUI/L).
Para a hipertrigliceridemia, além de recomendar mudanças no estilo de vida, qual é o tratamento mais
importante a ser iniciado para este paciente?

A. Estatina.
B. Fibrato.
C. Estatina + ezetimiba.
D. Niacina.
E. Óleo de peixe.

62. Mulher, 47 anos de idade, com diagnóstico de Síndrome de Sjögren primária há 15 anos, histórico de
xeroftalmia, xerostomia, FAN padrão nuclear pontilhado fino em altos títulos, anti-Ro positivo e biópsia de
glândula salivar compatível com o diagnóstico. Não tem acometimentos prévios pela doença. Apesar de
assintomática, na consulta ambulatorial apresentou as seguintes alterações em exames complementares: urina
1 = leucocitúria, hematúria microscópica com dismorfismo eritrocitário e proteinúria subnefrótica, creatinina
= elevação do nível de base em 50%, fator reumatoide = positivo em altos títulos, eletroforese de proteínas =
hipergamaglobulinemia policlonal. Foi realizada biópsia renal para elucidação do quadro. Qual o achado da
biópsia renal e qual a complicação que justifica os achados laboratoriais?

A. Glomerulonefrite membranoproliferativa. Crioglobulinemia mista.


B. Glomerulonefrite mesangial. Sobreposição com lúpus eritematoso sistêmico.
C. Nefrite túbulo-intersticial. Acidose tubular renal tipo I.
D. Calcificações intersticiais. Nefrocalcinose.
E. Glomerulonefrite pauci-imune. Vasculite associada ao ANCA.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 16


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

63. Qual droga hipolipemiante não deve ser prescrita a pacientes soropositivos para HIV em tratamento
antirretroviral?

A. Sinvastatina.
B. Atorvastatina.
C. Fluvastatina.
D. Pravastatina.
E. Rosuvastatina.

64. A doença relacionada à IgG4 (DR-IgG4) é uma condição fibroinflamatória sistêmica que pode acometer
diferentes órgãos. Sobre a DR-IgG4 é INCORRETO afirmar:

A. pode acometer órbita e tecidos periorbitários com diferentes manifestações, como pseudotumor orbitário,
dacrioadenite ou miosite orbital.
B. pode acometer a tireoide causando tireoidite de Riedel.
C. é um dos diagnósticos diferenciais de aortite em idosos.
D. o acometimento renal típico é a glomerulonefrite rapidamente progressiva com complemento normal.
E. o acometimento de retroperitônio pode causar hidronefrose por envolvimento ureteral.

65. Sobre o acometimento pulmonar na esclerose sistêmica, a alternativa correta é:

A. acometimento cutâneo limitado, presença de anticorpo anti-centrômero e de múltiplas úlceras digitais são
fatores de risco para a doença pulmonar intersticial.
B. a hipertensão arterial pulmonar deve ser tratada com imunossupressores e a terapia de primeira linha é
pulsoterapia combinada de metilprednisolona e ciclofosfamida.
C. o padrão histológico de pneumonia intersticial usual está associado a um melhor prognóstico.
D. a presença de pressão sistólica de artéria pulmonar acima de 40 mmHg no ecocardiograma transtorácico
em repouso é altamente sugestiva de hipertensão arterial pulmonar, e o cateterismo de câmaras direitas não
deve ser realizado para confirmação diagnóstica.
E. o padrão histológico mais comum de doença pulmonar intersticial é a pneumonia intersticial não específica
e o tratamento deve ser feito com imunossupressores, como ciclofosfamida ou micofenolato.

66. Mulher, 55 anos de idade, em investigação ambulatorial por quadro de sinusite de repetição, esclerite
bilateral, poliartralgia inflamatória, “urina alterada” e sintomas sistêmicos: febre baixa e perda de peso, há 3
meses. Chega o pronto-socorro com queixa de dispneia em repouso. Na admissão, apresenta hemoptise franca
necessitando de intubação e ventilação mecânica. Exames: creatinina = 8,2 mg/dL (0,8 - 1,2), urina 1 =
hematúria dismórfica, leucocitúria e proteinúria. Familiares trazem um exame externo mostrando c-ANCA
positivo e anti-proteinase 3 positivo. Qual é o tratamento mais adequado?

A. Antibioticoterapia de amplo espectro.


B. Pulsoterapia com corticoide e azatioprina oral.
C. Metotrexate, ácido fólico e corticoide oral em dose alta.
D. Ciclofosfamida intravenosa e corticoide oral em dose baixa.
E. Pulsoterapia com corticoide, ciclofosfamida oral e plasmaférese.

67. O diagnóstico de Síndrome do intestino irritável deve ser baseado em:

A. exclusão de outras doenças intestinais.


B. colonoscopia com lesões inflamatórias e biópsia com infiltrado mononuclear.
C. dor abdominal associada a alteração psicológica.
D. critério de Roma IV.
E. diarreia com emagrecimento que não ultrapasse 10% do peso corporal.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 17


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

68. Sobre as manifestações hematológicas do lúpus eritematoso sistêmico, qual é a alternativa correta?

A. Anemia é a manifestação hematológica mais comum, principalmente de etiologia autoimune por


autoanticorpos IgA.
B. Na anemia hemolítica autoimune, os exames complementares mostram reticulocitose, DHL elevada,
bilirrubina indireta elevada e haptoglobina elevada.
C. A plaquetopenia autoimune geralmente responde adequadamente à corticoterapia, porém no desmame
gradual do corticoide é comum sua recorrência, o que indica a associação com outro imunossupressor.
D. Leucopenia associada com linfopenia é uma manifestação hematológica comum, que por predispor a
infecções graves, deve sempre ser tratada com imunossupressores em doses altas.
E. Plaquetopenia pode ocorrer no curso da doença, e os casos leves na ausência de sangramento ativo devem
ser tratados com corticoide oral em dose alta.

69. Mulher, 32 anos de idade, apresenta história de três perdas gestacionais com menos de 10 semanas de
idade gestacional, trombose em membro superior direito e anticoagulante lúpico positivo (dosagem feita há
15 dias). Chega ao pronto-socorro com dor no membro inferior direito, sendo diagnosticada trombose venosa
profunda. Sobre o caso, é correto afirmar:

A. pela presença de anticoagulante lúpico e histórico de tromboses diagnostica-se lúpus eritematoso sistêmico.
B. para confirmação diagnóstica, deve-se repetir o anticoagulante lúpico em 15 dias.
C. o tratamento deve ser feito com varfarina, com RNI alvo entre 2-3, por tempo indeterminado.
D. o tratamento deve ser feito com ácido acetilsalicílico em dose baixa, por tempo indeterminado.
E. o tratamento deve ser feito com um anticoagulante oral direto (rivaroxabana ou dabigratana) por 6 meses.

70. Homem, 22 anos de idade, chega ao pronto-socorro com quadro recente de febre, calafrios, poliartralgia
e lesões cutâneas em dedos e mãos. Refere que atualmente a dor está pior no joelho direito com limitação da
amplitude de movimento. Refere relações sexuais desprotegidas e corrimento uretral recente não tratado. Ao
exame físico apresenta artrite volumosa de joelho direito. A análise do líquido sinovial mostrou diplococos
gram-negativos (cultura em andamento). Considerando o diagnóstico mais provável, marque a alternativa
correta:

A. a doença é mais prevalente em homens, pois a menstruação é um fator de proteção.


B. na fase de bacteremia, observa-se lesões cutâneas como pápulas ou pústulas de conteúdo hemorrágico.
C. o tratamento é feito com vancomicina intravenosa durante 7 a 14 dias.
D. na fase supurativa, o acometimento poliarticular com alto rendimento bacteriológico na cultura de líquido
sinovial é uma característica da doença.
E. a forma disseminada ocorre em 30-40% dos casos de infecção não tratada de mucosa.

71. Mulher, 47 anos de idade, apresenta artralgia e artrite recorrente de punhos e joelhos há 4 anos. Exame
físico: crepitações grosseiras em joelhos com limitação da flexão, artrite de joelho direito, sem outras
alterações. Radiografia de punhos: calcificação do ligamento triangular bilateral. Radiografia de joelhos:
calcificação bilateral dos meniscos. Após artrocentese do joelho direito, a análise do líquido sinovial mostrou
presença de cristais romboides com birrefrigência fracamente positiva. Considerando o diagnóstico mais
provável, qual das condições abaixo NÃO está associada com este diagnóstico?

A. Hipoparatireoidismo.
B. Hemocromatose.
C. Hipomagnesemia.
D. Hipofosfatasia.
E. Síndrome de Gitelman.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 18


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

72. Sobre o tratamento da artrite gotosa, marque a alternativa correta:

A. o principal alvo terapêutico é a redução do nível sérico de ácido úrico, que deve ser menor que 7,5 mg/dL
para evitar completamente a recorrência das crises de gota.
B. hipoexcreção renal de ácido úrico é o principal mecanismo fisopatológico e agentes uricosúricos
(benzobromarona e probenecida) devem ser evitados quando há nefrolitíase de repetição ou uricosúria de 24
horas elevada.
C. ao iniciar a terapia redutora de urato com alopurinol, caso o paciente esteja usando colchicina, a mesma
deve ser suspensa, pois a associação das duas drogas aumenta o risco de crise.
D. a terapia redutora de urato deve ser instituída imediatamente quando a crise de artrite gotosa for
diagnosticada, pois reduz o risco de recorrência das crises.
E. pacientes com gota e hipertensão arterial sistêmica devem usar anti-hipertensivos que não aumentem os
níveis de ácido úrico sérico, com losartanta, nifedipino, alisquireno e hidroclorotiazida.

73. Sobre a artrite psoriásica, marque a alternativa correta:

A. a maioria dos pacientes tem o padrão de envolvimento denominado artrite mutilante, com a presença de
“deformidade em telescópio” nos dedos.
B. o envolvimento ungueal da psoríase pode mostrar hiperceratose, onicólise, pitting ungueal, manchas de
óleo e unha em “vidro de relógio”.
C. no acometimento axial, a presença de sacroiliíte assimétrica e sindesmófitos grosseiros e assimétricos na
coluna são comuns.
D. quando há acometimento articular importante das interfalângicas distais deve-se fazer diagnóstico
diferencial com osteoartrite, artrite reumatoide e reticulohistiocitose multicêntrica.
E. é uma doença autoimune com acometimento exclusivamente sinovial e não apresenta associação com
quadros de entesite e dactilite.

74. Paciente 28 anos de idade, asmático grave em uso de associação de budesonida 1600 mcg/dia e formoterol
24mcg/dia e tiotrópio 5mcg/dia, evolui com várias exacerbações, com necessidade de vários cursos de
corticoide oral, mas manteve seus sintomas diários de falta de ar e chiado, além da limitação de atividades.
Podemos considerar que:

A. se a dosagem eosinófilos no sangue periférico for > 300 céls/mm3, introduzir de anti interleucina 5,
indicado para asma eosinofílica.
B. caso a dosagem sérica de IGE sérica seja ≥ 1500 UI/mL, introduzir Omalizumabe.
C. a citologia do escarro deve ser realizada em pacientes asmáticos graves, pois a dosagem de eosinófilos no
sangue periférico não é confiável.
D. nos pacientes asmáticos graves, o tratamento das comorbidades não interfere com o controle da doença.
E. a melhor conduta seria suspensão do tiotrópio e manutenção de corticoide oral em dose baixa.

75. Paciente 34 anos de idade, asmática desde a infância; assintomática com uso de beclometasona inalatória
500 mcg/dia, voltou a apresentar falta de ar e chiado desde o início da gestação atual (hoje na 12ª semana de
gestação), não sendo detectada nenhuma outra condição clínica que justificasse o quadro. Qual a conduta a
seguir?

A. Prescrever um pulso de corticoide oral e introduzir tiotrópio.


B. Fazer dosagem sérica de progesterona e aumentar dose de corticoide inalatório.
C. Introduzir corticoide inalatório e beta2-agonista de longa ação.
D. Manter o corticoide inalatório na mesma dose, pois a piora dos sintomas é transitória.
E. Suspender o corticoide inalatório e manter broncodilatador de alívio, se necessário.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 19


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

76. Mulher, 21 anos de idade, apresenta queixa de fadiga e dores articulares. Exame físico: sem alterações.
Exames laboratoriais: AST = 740 U/L, ALT = 620 UL, gama-GT = 140 U/L, proteínas séricas totais = 8,8
g/dL, albumina = 3,2 g/dL, globulinas = 5,6 g/dL e pesquisa para vírus hepatotrópicos negativa. É correto
afirmar que:

A. deve tratar-se de hepatite por vírus não hepatotrópico (CMV ou EBV).


B. os achados laboratoriais sugerem colangite biliar primária.
C. a elastografia hepática poderá esclarecer o diagnóstico.
D. dosagem de ceruloplasmina e pesquisa de auto anticorpos são os exames mais indicados para o diagnóstico.
E. o quadro é de resolução espontânea, autolimitado, devendo ser prescritos sintomáticos.

77. Mulher, 35 anos de idade, asmática, tabagista, faz uso de anticoncepcional oral. Apresenta dispneia de
início súbito há um dia e dor torácica ventilatório-dependente. Exame físico: FC = 110 bpm, FR = 22 ipm, PA
= 120 x 80 mmHg, SatO2= 92% em ar ambiente; ausculta cardíaca com ritmo duplo regular, sem sopros;
ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente bilateralmente e discretos sibilos bilaterais; membros
inferiores sem edema. Quais os exames mais apropriados para início da investigação?

A. Angiotomografia computadorizada de tórax, ecocardiograma e dosagem sérica de BNP.


B. Eletrocardiograma e dosagem sérica de troponina.
C. RX de tórax, pico de fluxo expiratório e gasometria arterial.
D. Cintilografia pulmonar ventilação/perfusão e eletrocardiograma.
E. RX de tórax, eletrocardiograma, dosagem sérica de D-dímero.

78. Homem, 49 anos de idade, etilista, internado por abstinência alcoólica, apresentou broncoaspiração
maciça com necessidade de intubação pelo desconforto respiratório. A ventilação mecânica apresentava os
seguintes parâmetros: Modo = volume controlado, volume corrente = 300 ml, FR = 10 ipm, PEEP = 5 cmH2O,
Fi O2 = 40%, fluxo = 40l/min. Gasometria arterial: pH = 7,1; PaO2 = 90 mmHg; PaCO2 = 70mmHg; HCO3 =
24 mEq/l, SatO2 = 93%. Qual é a conduta mais adequada?

A. Aumentar a fração inspiratória de oxigênio.


B. Reduzir o volume corrente.
C. Aumentar a PEEP.
D. Aumentar a frequência respiratória.
E. Aumentar o fluxo.

79. Idosa 89 anos de idade, viúva há 2 meses, mora sozinha, independente para as atividades de vida diária
(AVDs) básicas e dependência parcial para as AVDs instrumentais. Em tratamento de insuficiência cardíaca
diastólica e osteoartrite de joelhos. Em uso diário de diurético tiazídico e paracetamol. Força de preensão
palmar de 8Kgf. Qual o risco mais iminente:

A. úlcera por pressão.


B. bronco-aspiração.
C. incontinência urinária.
D. delirium.
E. queda.

80. Na terapêutica da hanseníase, a hemólise é um efeito colateral mais comum de qual droga?

A. Rifampicina.
B. Diamino-difenil-sulfona.
C. Talidomida.
D. Clofazimina.
E. Corticoesteroide.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 20


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

81. Idoso 78 anos de idade, diabético, com sequela de AVC, referia “engasgos” frequentes durante as
refeições. É internado em delirium e pneumonia bacteriana. Qual a melhor intervenção para uma boa evolução
clínica:

A. multidisciplinar.
B. fonoterápica.
C. nutricional.
D. fisioterápica.
E. interdisciplinar.

82. Idosa 80 anos de idade, diabética, é levada ao pronto-socorro pelos familiares com história de mudança
de comportamento, com momentos de confusão mental, desatenção e tendência de alterar o ciclo sono/vigília,
nos últimos 2 dias. Para caracterizar o diagnóstico de delirium é necessário encontrar:

A. ondas Delta no exame de eletroencefalografia.


B. evidência de redução do hipocampo na ressonância magnética cerebral.
C. evidência de déficit cognitivo utilizando o teste do mini-mental.
D. evidência laboratorial de intoxicação exógena.
E. evidência de alguma condição clínica metabólica, infecciosa ou vascular.

83. Homem, 55 anos de idade, com diagnóstico de psoríase cutânea e distrofia ungueal refere dor articular.
Para o diagnóstico de artrite psoriática, os critérios de diagnóstico de Caspar são:

A. lombalgia inflamatória, lesão de psoríase atual, HLA B 27 positivo e dactilite.


B. rigidez matutina, entesite, histórico familiar de psoríase, fator reumatoide negativo.
C. dactilite, pitting ungueal, fator reumatoide positivo, redução do espaço articular das interfalangeanas
distais.
D. entesite, dactilite, histórico familiar de psoríase, formação óssea justarticular.
E. rigidez matutina, redução do espaço articular das interfalangeanas distais, fator reumatoide positivo,
entesite.

84. Sobre as dermatoses parasitárias, é correto afirmar:

A. As lesões cutâneas da escabiose acometem preferencialmente dorso de mãos e pés.


B. Na pediculose do couro cabeludo, as lêndeas localizam-se preferencialmente nas regiões frontal e parietal.
C. As larvas das miíases cutâneas, em geral, não causam problemas quando envolvem a cavidade nasal e seios
da face.
D. A síndrome de Loffler pode ocorrer nos casos de larva migrans disseminada.
E. A pediculose púbica não envolve cílios, sobrancelhas, pelos da face e axila.

85. Homem, 29 anos de idade, há 3 anos apresenta episódios de lombalgia ao despertar com duração de duas
horas. Há um mês começou a apresentar dor e edema de segundo pododáctilo direito. Exame físico: leve
hiperemia e edema importante de segundo pododáctilo direito. É correto afirmar que:

A. a hemocultura deve ser o primeiro exame laboratorial a ser solicitado.


B. anticorpo anti-CCP (peptídio citrulinado cíclico) positivo é esperado.
C. a busca por lesões cutâneas descamativas deve fazer parte da anamnese e do exame físico.
D. osteófitos nas articulações interfalângicas proximal e distal dos dedos dos pés são esperados na radiografia.
E. se o fator antinuclear (FAN) for positivo, o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico é confirmado.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 21


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

86. Nos casos de hanseníase e infecção concomitante pelo HIV, recomenda-se o esquema poliquimeoterápico
habitual segundo a OMS. Qual a alternativa correta?

A. para paucibacilar, independente da classificação operacional da hanseníase.


B. de acordo com a classificação operacional do caso.
C. para multibacilar, independente da classificação operacional da hanseníase.
D. para multibacilar + ofloxacina 400 mg auto-administrada diária.
E. para paucibacilar + ofloxacina 400 mg auto-administrada diária.

87. Trabalhador rural, 38 anos de idade, apresenta há cinco meses lesões úlcero-vegetantes no lábio inferior
e perigengival, com adenopatia bilateral na cadeia cervical. Refere perda de três quilos de peso em dois meses.
Nega febre, tabagismo e etilismo. Quais exames você deve solicitar no primeiro atendimento desse paciente?

A. Micológico direto, biópsia da lesão e radiografia de tórax.


B. Sorologia para fungos e teste da tinta nanquin no líquor.
C. Orofibroscopia e biópsia para histoquímica de HPV.
D. Teste de Montenegro, biópsia e cultura para Leishmania.
E. Teste de sensibilidade, biópsia e cultura para micobactéria.

88. Mulher, 62 anos de idade, queixa-se de dor nos joelhos que piora aos movimentos e ao permanecer muito
tempo em pé. Inicialmente a dor era insidiosa, mas piorou após uma viagem recente durante a qual a paciente
caminhou muito mais do que o habitual. A paciente refere também rigidez matinal de 15 minutos e a sensação
de que o joelho está edemaciado. É correto afirmar que:

A. o metotrexate é o tratamento de escolha para esta paciente.


B. o líquido sinovial da paciente provavelmente apresentará celularidade abaixo de 2.000 células.
C. na radiografia do joelho provavelmente já serão evidenciadas erosões ósseas subcondrais.
D. calor e rubor em região articular são sinais clínicos comuns dessa doença.
E. a realização do Fator antinuclear (FAN) é fundamental para este caso.

89. Mulher, 56 anos de idade, com quadro de edema e dor em articulações metacarpofalangeanas e punhos
há cinco anos, atualmente está em uso de metotrexate. Ao exame físico apresenta deformidades fixas em
algumas articulações metacarpofalangeanas. Assinale a alternativa correta:

A. na radiografia espera-se observar erosões ósseas subcondrais nas metacarpofalangeanas.


B. esse quadro, artropatia de Jaccoud, é patognomônico de artrite reumatoide.
C. fator antinuclear (FAN) em altos títulos é esperado na investigação da paciente.
D. fator reumatoide e anti-CCP devem ser repetidos periodicamente para avaliar a resposta ao tratamento.
E. lesões eritematodescamativas em superfícies flexoras de grandes articulações são comuns nessa doença.

90. Homem com colite ulcerativa, tratado com mesalazina oral 4,0 g/dia, chega ao pronto-socorro com
diarreia muco sanguinolenta, com frequência de oito vezes ao dia, febre diária e mal-estar geral. Exame físico:
FC = 100 bpm, desidratado, temperatura axilar = 38oC. Afastada a presença de infecção associada, qual é a
conduta mais adequada?

A. Internação para uso de imunobiológico.


B. Acompanhamento ambulatorial para uso de imunossupressor oral.
C. Internação para uso de corticoide intravenoso.
D. Acompanhamento ambulatorial para uso de ciclosporina oral.
E. Internação para uso de ciclosporina intravenosa.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 22


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

91. Mulher, 22 anos de idade, é trazida para a sala de emergência em estado de mal asmático e precisa ser
intubada. Exame físico: FC = 120 bpm, FR = 25 ipm, PA = 110/70 mmHg, temperatura corporal = 37,5°C.
SatO2 = 88%. Qual sedativo deve ser usado para o procedimento?

A. Quetamina.
B. Midazolam.
C. Etomidato.
D. Fentanil.
E. Tionembutal.

92. Homem, 75 anos de idade, é trazido ao pronto-socorro com quadro confusional agudo. Sinais vitais: PA
= 170/100 mmHg, FC = 90 bpm, FR = 14 ipm, SatO2 = 94%. Qual é a conduta inicial mais importante para
este paciente?

A. Realizar eletrocardiograma.
B. Implantar cateter de O2= 3L/minuto.
C. Prescrever 2 mg de haloperidol intramuscular.
D. Prescrever 3 comprimidos de ácido acetil salicílico.
E. Fazer glicemia capilar.

93. Homem, 46 anos de idade, relata diarreia há duas semanas após ingestão de frango mal cozido. Hoje
começou a apresentar fraqueza muscular ascendente. Qual é o agente etiológico associado a este quadro
clínico?

A. Salmonella spp.
B. Clostridium difficile.
C. Toxina botulínica.
D. Citomegalovirus.
E. Campylobacter jejuni.

94. Homem, 54 anos de idade, jardineiro, procurou o pronto-socorro após cair de uma escada. Ao exame
físico, além do hematoma na perna direita, observa-se pápula na região dorsal de nariz, com aspecto perolado
e telangectasias. Qual é o diagnóstico mais provável da lesão nasal?

A. Carcinoma basocelular.
B. Carcinoma espinocelular.
C. Molusco contagioso.
D. Eritema multiforme.
E. Verruga vulgar.

95. Qual achado NÃO é considerado sinal de alarme em paciente com dengue?

A. Derrame pleural.
B. Febre persistente.
C. Hipotensão postural.
D. Vômitos persistentes.
E. Hepatomegalia dolorosa.

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 23


Hematologia e Hemoterapia (Cód. 328)

96. Homem, 52 anos de idade, portador de hepatite C crônica, sem história de descompensações hepáticas.
Após ser submetido à endoscopia digestiva alta, foi indicada profilaxia primária de hemorragia varicosa. NÃO
é um fator associado a risco aumentado de ruptura de varizes esofágicas em portadores de cirrose:

A. Sinais de cor vermelha ao exame endoscópico.


B. Varizes de grosso calibre ao exame endoscópico.
C. Mais de dois cordões varicosos ao exame endoscópico.
D. Escore de Child-Pugh classe C.
E. Gradiente de pressão venosa hepática superior a 12 mmHg.

97. Homem, 50 anos de idade, obeso e diabético tipo 2, relata eritema, edema e dor na perna direita há dois
dias. Ao exame físico apresenta mácula eritematosa, bem delimitada, edema, aumento da temperatura local e
dor na perna direita. Paciente febril e com adenopatia inguinal direita palpável e dolorosa. Qual é o diagnóstico
mais provável?

A. Psoríase.
B. Dermatite de contato.
C. Erisipela.
D. Celulite.
E. Ectima.

98. Mulher, 55 anos de idade, hipertensa, chegou ao pronto-socorro com sonolência, náuseas, vômitos e
diarreia. Dosagem sérica inicial de ureia = 300 mg/dl. Qual alteração eletrolítica NÃO se espera encontrar
nesta paciente?

A. Hiperfosfatemia.
B. Hiperuricemia.
C. Hipermagnesemia.
D. Hipercalcemia.
E. Hipercalemia.

99. Homem, 25 anos de idade, chega ao pronto-socorro com cefaleia intensa, unilateral, com duração de 60
minutos, acompanhada de lacrimejamento, congestão ocular e nasal e rinorreia. Qual é a conduta inicial de
escolha?

A. Tramadol 100 mg intravenoso.


B. Inalação com O2 a 100%, fluxo 5-7 litros/minuto.
C. Dexametasona 16 mg intravenoso.
D. Naproxeno 550 mg oral.
E. Infiltração do nervo trigêmeo com lidocaína e corticoide.

100. NÃO comprova resultado da erradicação do Helicobacter pylori:

A. Método da urease aplicado à biópsia.


B. Histologia do material da biópsia.
C. Cultura do material da biópsia.
D. Sorologia.
E. Pesquisa fecal de antígeno de H. pylori

RESIDÊNCIA MÉDICA – EPM/UNIFESP 24

Вам также может понравиться