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Texto: Rute 1.

6-22

Introdução
Na segunda parte do capítulo 1, Noemi parece está pensando que
Deus a está perseguindo. Algumas vezes, a insistência de Deus em nos
buscar se parece com perseguição, e com isso, se torna incômoda.
Retrospecto
Tendo partido da Terra Prometida com o marido e dois filhos para os
verdes campos de Moabe, ela agora retorna desamparada, com a morte de
seu marido e seus filhos.
Moabe já não é um lugar para ela viver; ela não tinha escolha senão
voltar para casa, para Belém, onde ela poderá viver, mesmo que seja
miseravelmente.

1. Voltando para casa (vs. 7-13)


O que ela deveria fazer com suas duas noras, agora, também viúvas?
Vs 6
A princípio todas se preparam para ir para a terra de Judá. Mas a
decisão de Noemi também era a decisão certa para as suas duas noras?
A percepção de Noemi
Belém era a casa de Noemi, mas não era a casa delas duas.
O povo de Noemi não era o povo delas.
Elas seriam mais duas bocas para alimentar, alimentar e abrigar.
O fato mais importante aqui é que as duas eram estrangeiras. A
simples presença das duas lembraria a Noemi e a todos ao seu redor, do
pecado dela de ter abandonado a Terra Prometida.
Ela teria de lembrar da mão de Deus pesando sobre ela, trazendo
juízo por meio da perda do marido e dos filhos.
A única coisa capaz de mudar isso era a graça de Deus agindo
poderosamente na situação.
Noemi manda as duas voltarem para casa – vs. 8-10
Não é de admirar que Noemi achasse melhor que elas voltassem para
casa. Era melhor para as duas mulheres e melhor para Noemi.
Noemi permite que elas escolham suas próprias estradas e elas têm
então, seu próprio momento definidor.
No verso 15, Noemi diz para elas voltarem para os seus deuses e seu
povo, deixando claro que Rute estava indo para um lugar que não era o
dela.
Vs 14
Noemi diz às suas noras, que a melhor opção para elas é voltar para o
seu povo. Ali estava a melhor chance de elas encontrarem uma nova vida
e um novo significado.
Orfa encarou a situação com clareza e tomou a decisão de ficar. Ela
usou a mesma lógica de Noemi: os campos de Moabe pareciam ser muito
mais verdes do que as terras de Israel. Ela voltou para o seu povo e para os
seus deuses.
Ela deixou a estrada para o vazio, mas depois disso não é
lembrada mais nas Escrituras. Ela deixou a única estrada que poderia
conduzi-la, de fato, a uma vida com significado e sentido de vida
duradouro. A escolha baseada na percepção física adequada, leva a um
tipo diferente de vazio.
RUTE – vs. 15-17
A sabedoria convencional usada por Orfa gritava aos ouvidos de Rute
que tomasse a mesma decisão.
Mas, Rute não era Orfa nem tinha nada de sabedoria convencional
nela. Rute se apegou a Rute (verso 14). O texto usa o mesmo verbo de
Gênesis 2.24, que fala sobre o casamento. È uma palavra que descreve
a lealdade a um compromisso de aliança. Rute estava apegada à sua
sogra e nada a faria ir embora. VEJAMOS OS VERSOS 16-17.
Cada uma das afirmações dos versos 16-17, vai elevando o nível de
comprometimento de Rute:
a) Ela estava dedicando sua vida a Noemi, de corpo e alma, para o
bem e para o mal;
b) Ao fazer isso estava se dedicando ao Deus de Noemi – a quem ela
chama de SENHOR (vs. 17), como testemunha. Isso mostra que ela
conhecia o Deus a quem Noemi servia.
c) Ela está disposta até mesmo a ser morta e enterrada em outra terra;
a terra do Deus de Noemi.
É importante lembrar que na cultura de Rute, o enterro tinha
uma importância muito grande: significava que só com um enterro
apropriado a alma encontraria o descanso depois da morte.
O QUE RUTE FEZ, ERA UM COMPROMISSO MÁXIMO
NAQUELA ÉPOCA.
É um ato assombroso de submissão, rendição e abnegação. Rute
estava abrindo mão de toda a sua vida para servir a Noemi.

2. CHAMAI-ME MARA (vs. 18)


Vs. 18
Ela desistiu de fazê-la desistir. Porque a moça estava determinada.
Não há um muito obrigada, nem mesmo um “vou ficar feliz em
perceber ter sua companhia nessa estrada difícil”. Nadinha de nada.
O texto hebraico diz que “quando Noemi percebeu que Rute estava
determinada a ir com ela, PAROU DE FALAR COM ELA”.
Depois de ouvir um discurso inspirador como esse, a resposta de
Noemi, tão amarga estava, deu um duro silêncio como resposta. Ela não
foi capaz de outra coisa.
Essa é uma resposta surpreendente não é?
Essas palavras são emolduradas, citadas em casamento, e ficamos
calados porque essas são palavras profundas e tocantes, ou profundamente
tocantes. Mas elas sequer foram percebidas por Noemi no seu estado
de amargura.

Vs. 19-21
2.1. Um resumo da experiência feita por Noemi
Quando chegam a Belém, o povo todo ficou admirado. E começam a
perguntar se aquela é realmente Noemi.
Então, Noemi faz um resumo da sua experiência no verso 20.
Noemi significa – “Agradável”. Não me chamem mais de Noemi.
Mara significa “Amarga”. Chamai-me Mara.
Ela estava dizendo que a sua experiência em deixar os caminhos de
Deus, e em rebeldia partir para Moabe, foi amarga.
a) Partir com abundância, mas o Senhor me fez voltar vazia. (vs. 21)
b) Noemi, faz uma avaliação muito ruim de Rute. Eu sai daqui com
marido e dois filhos. Tudo o que me resta é uma nora, que é moabita.

2.2. Parece que há uma conspiração para não falar em Rute


Ênfase nas duas
Se dermos uma boa olhada nos versos 19-21, veremos que há uma
ênfase do narrador nas DUA MULHERES.
Percebam: vs 19: “ambas”; chegaram; chegarem; por causa delas...
Não se fala em Rute
O texto na continuação mostra que não há uma preocupação para se
falar em Rute. Todos em Belém puderam ver duas pessoas ali, mas em
vez de fazer a pergunta óbvia (quem são essas duas?) as mulheres da
cidade simplesmente disseram: “Não é essa Noemi?”.
Elas deixaram cuidadosamente de lado a questão de quem seria
aquela incômoda mulher ao lado dela. Uma conspiração velada contra
Rute.

2.3. Noemi não está quebrantada e arrependida em relação à sua


experiência em Moabe
Ela estava voltando para a terra do Senhor, mas não voltando para o
Senhor com um espírito quebrantado e contrito.
“Mara” era um nome perfeito para Noemi.
Esse era um nome com uma história por trás: a história do povo de
Deus se rebelando pelo fato de achar que ele não provera as
necessidades dele.
Aspecto Histórico: Outro lugar com o nome Mara
Foi em Mara no deserto da saída do Egito que os filhos de Israel
murmuraram contra o Senhor porque eles não puderam beber a água
(Êxodo 15.23-24). Isso ocorreu alguns dias após o Senhor ter dividido o
mar Vermelho e os livrado das carruagens do povo egípcio, MAS ISSO
NADA SIGNIFICAVA EM FACE DA SEDE DAQUELE
MOMENTO.
Como seus ancestrais Noemi não está arrependida, ESTAVA
IRRITADA COM DEUS por causa do que estava acontecendo na vida
dela.
Ela estava vivenciando a dor da vida no deserto e sentia que os juízos
que lhe tinham sobrevindo eram todos culpa de Deus.
O Senhor estava se manifestando contra ela. PERCEBE? O Senhor se
MANIFESTOU contra mim. Ou seja, Ele a tinha convocado para prestar
contas no Seu tribunal.
Em outras palavras ela atribui suas
desventuras e perdas diretamente aos atos do juízo
do Todo-Poderoso contra ela.

Sua resposta: Foi um coração endurecido


A resposta de Noemi foi um coração endurecido e amargo para com
ele, reconhecendo tanto o poder dele em sua vida quando se
ressentindo disso.
Nesse ponto não havia sinal de reconhecimento no coração dela da
própria responsabilidade em escolher o caminho da desobediência, que em
primeiro lugar, a havia tirado da Terra Prometida.
O espírito dela estava longe de ser restaurado.

3. Aplicações

3.1. Como Orfa e Rute, nós éramos estranhos ao povo de Deus


Nós, como Orfa e Rute, éramos por natureza objetos da ira de Deus,
mortos nos nossos delitos e pecados (Efésios 2.1-5).
Como elas, precisamos de um novo nascimento.
3.2. Como elas, somos confrontados com a necessidade de fazer
uma escolha quando ouvimos o Evangelho

Podemos seguir o caminho de Orfa


Poderíamos continuar a buscar significado, e valor em nossas
carreiras, família, saúde ou em nossa riqueza. Ou alternativamente,
podemos escolher o caminho de Rute.
A maneira de órfã lidar com a vida pode funcionar até certo ponto, ao
nos garantir tudo o que desejamos dela. Mas, quem sabe o que aconteceu
com Orfa? Talvez tenha encontrado o marido ideal, tenha tido filhos e
uma bela casa e ter vivido feliz para sempre em Moabe.
Assim, para muitas pessoas a vida está indo bem, dando a elas uma
medida razoável das coisas pelas quais elas têm lutado. Porém como
Orfa, elas perdem a única coisa de valor real na vida: um
relacionamento vivo com o Senhor, o único Deus verdadeiro.
Não poucas vezes deixamos de escolher o caminho da fé e vivemos
uma vida vazia, numa estrada vazia, que dará em nada, ao invés de ter
uma amizade com Deus.
Podemos seguir o caminho de Rute
Segui o caminho de Rute, ou usar o seu padrão é escolher o caminho
do Evangelho para a verdadeira vida.
É um caminho assustador que só pode ser seguido pela fé, ao nos
lançarmos na misericórdia e no favor de Deus. Como estrangeiros e
peregrinos nada temos a oferecer a não ser a nossa própria insignificância.
Isso nos identifica com Cristo
Essa estrada passa pelo caminho da cruz, o caminho de morrer para si
mesmo e para os próprios interesses.
O caminho da cruz é morrer constantemente para o egoísmo; colocar
as necessidades e os desejos dos outros em primeiro lugar, não
importando se responderão com gratidão e agradecimento. SIGNIFICA
DERRAMAR A NOSSA VIDA PELOS OUTROS, MESMO EM FACE
DO ESPÍRITO AMARGO DELES.
Essa foi a experiência do próprio Jesus.
Ele também foi rejeitado pelo povo (como Rute, sua ancestral). Ele
foi um homem de dores e que sabe o que é padecer. Ele carregou o fardo
por todo o caminho do Calvário – onde se sacrificou por incrédulos e
duros de coração e amargos como nós.
Isso nos identifica com o rebanho de Cristo
Isso nos identifica também com o rebanho teimoso e muitas vezes
ofensivo que Deus chama de seu.
Rute – como Cristo – não recebeu uma acolhida muito calorosa seja
da parte de Noemi ou da parte do povo de Israel em Belém. Mesmo assim
ela se comprometeu com Noemi e sua família.
Muitas vezes o povo de Deus pode ser um grupo decepcionante que
exibe bem menos frutos do Espírito do que gostaríamos. Entretanto, por
mais falho que possa ser o povo de Deus, se o Senhor é o nosso Deus,
então seu povo será nosso povo também. E é claro que nós
acrescentaremos erros a tudo isso.
Com isso exerceremos um impacto entre o povo de Deus, como Rute
exerceu em Belém.
3.3. Como Noemi, também temos uma visão distorcida da vida
Como Noemi – quando as circunstâncias da vida vão mal – somos
tentados a concluir que é porque Deus está lá para nos pegar.
Facilmente vemos Deus como um xerife cósmico, “fungando no
nosso cangote”, esperando o momento exato para pular em cima de nós e
nos pegar.
Quando a vida está difícil, mesmo quando as dificuldades são
resultado direto do nosso próprio pecado, prontamente atribuímos nossa
dor e perda à crueldade da ira de Deus.
Sejam portas fechadas para nossa carreira, dificuldades financeiras,
relacionamentos abalados, nosso primeiro recurso é culpar a severidade de
Deus pela nossa dor.
O resultado disso: AMARGURA.
E O RESULTADO DA AMARGURA é que não
falhamos completamente em perceber a providencial e
contínua bondade de Deus para conosco em meio às
nossas dificuldades.

Como Noemi, podemos está tão ocupados reclamando de nossa


miséria que não percebemos que Deus apenas esvaziou nossas mãos para
enchê-las com algo melhor.
Sem a miséria Noemi nuca teria deixado Moabe para trás e retornado
para a Terra Prometida. Se ela estivesse farta em Moabe, teria perdido a
bênção muito maior de ter um lugar de destaque na história da redenção.
Como Noemi nos apegamos a pequenos tesouros, ou a coisas inúteis,
quando o que Deus tem para nós são perspectivas muito mais amplas.
3.4. Como Noemi preferimos sustentar uma vida de pecados ao
invés de nos voltarmos para Deus.
As vezes Deus tira de nós as coisas que se tornaram preciosas para
nós porque elas estão sustentando nossa vida de pecado e nossa dureza de
coração para com ele.
Ele também tira coisas que era em si boas porque quer usar nossa
vida como um poderoso testemunho da suficiência da Sua graça
inexorável em meio às nossas fraquezas e perdas.
Invariavelmente contudo, ele não traz essas provações e perdas para a
nossa vida porque nos odeia, queira nos afligir ou para se vingar por causa
do nosso pecado. Pelo contrário, ele se somos seus filhos, ele nos ama e
por meio dessa perda ele quer que percebamos algo muito mais precioso
do que todas as ninharias a que nos apegamos tão desesperadamente. Ele
quer nos dar mais de si mesmo.
IMPORTANTÍSSIMO: Como parte do povo da aliança, Noemi
deveria ter sido capaz, em primeiro lugar, de olhar para trás e ver a
bondade de Deus para com seu povo em tê-los tirado do Egito e tê-los
levado para a Terra Prometida.
Em segundo lugar, deveria ser capaz de pensar que se Deus foi capaz
de fazer isso no passado, ele seria paciente e misericordioso com a
pecadora que volta aos braços do Pai.
Ao chamar-se de Mara, ela também deveria ter ponderado mais
profundamente sobre os eventos que ocorreram naquele local no deserto
e ter em mente que Deus transformou as águas amargas em águas
potáveis.
Esse episódio foi um sinal da infalível bondade de Deus e da sua
misericórdia para com um povo rebelde, murmurador e não merecedor.
MARA FOI O LUGAR DE AMARGURA, MAS ACIMA DE TUDO FOI
O LUGAR EM QUE A GRAÇA DE DEUS PARA COM OS
MURMURADORES FOI DEFINITIVAMENTE DEMONSTRADA.
Se tivesse lembrado disso, a esperança ressurgiria no coração dela.
Nós também não somos assim? Sim somos.
Reclamamos da situação em que nos encontramos no ministério; não
nos identificamos com o Deus de toda graça; e por fim, não nos
identificamos com o rebanho do Deus de toda graça – murmurador,
antipático, inconveniente, algumas vezes – mas ainda assim o rebanho de
Deus.
Em meio à dor, nos esquecemos completamente da história da
fidelidade de Deus.

VEJAMOS O SALMO 88

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