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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ARIEL DAS NEVES BRAGA


CRISTIANO DA SILVA
MURILO VALENTE AMORIM

PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO

TERESINA
30 de maio de 2018
ARIEL DAS NEVES BRAGA
CRISTIANO DA SILVA
MURILO VALENTE AMORIM

PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO

Atividade discente apresentada para a disciplina de


Otimização de Processos do curso de bacharelado
em Engenharia de Produção do Centro
Universitário Uninovafapi como requisito
obrigatório para obtenção da 2ª nota regimental.

Orientador: Prof. Esp. Ricardo Seixas Lima dos


Santos

TERESINA
30 de maio de 2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................ 5
2.1 EMPRESA........................................................................................................................... 5
2.1.1 Localização ....................................................................................................................... 5
2.1.2 Constituição...................................................................................................................... 6
2.1.3 Atividade econômica........................................................................................................ 6
2.1.4 Mercado consumidor....................................................................................................... 7
2.2 SETOR DE TRABALHO .................................................................................................. 8
2.2.1 Identificação ..................................................................................................................... 8
2.2.2 Equipe de trabalho .......................................................................................................... 8
2.2.3 Mapeamento do processo da máquina perfiladeira ..................................................... 8
2.3 PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO .................................................................................... 14
2.3.1 Identificação do problema ............................................................................................ 14
2.3.2 Descrição da otimização sugerida ................................................................................ 14
3 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 14
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1. INTRODUÇÃO

Otimização de processos significa desenvolver estratégias de cunho operacional, técnico,


administrativo e comportamental que implique diretamente na melhoria de determinadas
situações, seja o desenvolvimento de um produto, serviço, mudança de layout, atividades,
tarefas que visem tornar o uso de recursos em geral (matéria-prima, tempo, pessoal, máquinas,
equipamentos e etc) da melhor forma possível.
Em geral quando se ouve o termo otimização imediatamente nos reportamos ao uso
racional de produtos, melhor administração do tempo, do fluxo de informações, da força de
trabalho dos funcionários, na eliminação de gargalos, em fim, está relacionada com a
melhoria continua de algo.
Por exemplo, se um depósito de material de construção não possui um sistema de
identificação de produtos, provavelmente um funcionário irá demorar bastante tempo para
localizá-lo, o que por sua vez pode irritar o cliente que deverá ficar esperando. Contudo, se tal
depósito decide implantar um método de controle de produtos, onde cada um será
devidamente identificado por meio de placas ou outro sistema qualquer, o tempo para sua
localização será significativamente menor, portanto, ocorreu uma otimização do tempo de
localização dos produtos.
A busca por otimização deve ser uma máxima independente do segmento empresarial,
pois a sua utilização além de melhorar drasticamente as atividades internas e externas,
também permite que a organização maximize o uso de seus recursos financeiros, técnicos,
pessoal e etc, possibilitado o alcance de resultados positivos.
Nem sempre é fácil identificar uma oportunidade de otimização, e quando é identificada
pode-se demandar tempo e pessoal para levantar diversas informações a cerca de sua
viabilidade, seu impacto direto na estruturada da empresa, seus reais ganhos em termos de
produção, rendimento financeiro, técnico e etc.
Entretanto, às vezes a otimização de um setor, máquina, tarefa ou processo pode
demandar a alteração de outros, por exemplo, a distribuidora de cerveja desenvolve um
aplicativo para o setor de vendas, onde os clientes poderão fazer suas solicitações sem
necessitar mais de vendedores, terminará exigindo que esse setor altere o seu sistema
informático para se adequar as novas realidades. Isso foi uma otimização, pois a distribuidora
não precisará mais de vendedores, o processo ficará mais rápido, pois no momento em que o
cliente solicitar o produto, a área de vendas já terá conhecimento e programará a distribuição.
Entretanto, área de TI terá que criar um sistema mais eficiente que integre o aplicativo.
As mudanças em cadeia com a otimização podem ser um motivo para que o gestor não
aceite alterar o processo ou tarefa, entretanto, é preciso compreender adequadamente o
funcionamento das atividades, o seu sequenciamento para poder realizar intervenções
otimizadoras, caso contrário não surtirá o efeito desejado.
Esta proposta de otimização visa identificar a partir da análise do setor de perfis de uma
metalúrgica localizada no Parque Industrial Sul, no município de Teresina, possíveis pontos
de otimização que torne o setor mais produtivo, evitando consumo de tempo demasiado,
redução de sobras e possibilitando um uso mais racional dos recursos envolvidos como um
todo.
Para a elaboração desse documento fez-se necessário o mapeamento do processo,
levantamento fotográfico do setor, identificação das tarefas e atividades, indivíduos
envolvidos e demais detalhes técnicos da máquina perfiladeira. Com essas informações foi
possível criar possibilidades de intervenção otimizadora.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 EMPRESA

2.1.1 Localização

A Só Aço Industrial Ltda é uma empresa localizada na Avenida Coletora Secundária III,
s/n, bairro Polo Industrial Sul, Teresina, Piauí, CEP 64.076-410.

Figura 1: Vista frontal da empresa

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

Figura 2: Localização geográfica

Fonte: SATÉLITE GOOGLE DIGITAL GLOBE (2018).


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2.1.2 Constituição

A empresa tem razão social intitulada Só Aço Industrial Ltda e nome fantasia Só Aço,
sendo, portanto, sua natureza jurídica 206-2 – sociedade empresarial limitada.
É uma empresa privada de capital fechado, tendo iniciado suas obras no dia 13 de
setembro de 2000 e suas atividades oficialmente se iniciaram no dia 19 de dezembro de 2000,
conforme cadastro na Secretaria Estadual de Fazenda do estado do Piauí (SEFAZ-PI),
devidamente inscrita no CNPJ nº 04.041.754/0001-40 e inscrição estadual nº 194.466.6582
PI.

Figura 3: Dados cadastrais

Fonte: SEFAZ-PI (2018).

Seus sócios são formados por:


 Francisco das Chagas Marques de Araújo (sócio diretor)
 Francisco das Chagas Marques de Araújo Filho (sócio administrador)
 Igor Nogueira Marques (sócio administrador)
 Manuela Teresa Nogueira Marques Cortez (sócia administradora).

2.1.3 Atividade econômica

A empresa Só Aço tem uma área de 24 mil m², sendo 11 mil m² destinados para a área de
produção e 1,1 mil m² para a área administrativa. A principal atividade industrial da empresa
é a fabricação de móveis com predominância de metal e alumínio (melamínio). Sua
classificação por CNAE1 é a seguinte:
 31.02-1-00: fabricação de móveis com predominância de metal
 31.01-2-00: fabricação de móveis com predominância de madeira
1
Classificação Nacional de Atividades Econômicas.
7

 31.03-9-00: fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal


 27.51-1-00: fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para
uso doméstico, peças e acessórios
 27.59-7-99: fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos não especificados
 28.23-2-00: fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para
uso industrial e comercial, peças e acessórios.

Um dos principais fortes da empresa é a produção de armários, arquivos, estantes para


escritório, estantes para bibliotecas, estantes divisórias, gôndolas comerciais e industriais,
balcões frigoríficos, roupeiros, fogão industrial, balcões modulados para padaria e
supermercados, bebedouros, máquinas de serrar ossos e de crepes, exaustores eólicos,
armários para pães, estufas, chapas bifeteiras, carrinhos de espetinho e cachorro quente.

Figura 4: Alguns produtos fabricados

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

2.1.4 Mercado consumidor

A empresa atualmente conta com uma rede de representantes da marca em cinco estados
do Brasil sã eles: Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Ceará, sendo sua sede-matriz localizada
em Teresina (Piauí).

Figura 5: Áreas de atuação da marca

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).


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2.2 SETOR DE TRABALHO

2.2.1 Identificação

O setor de trabalho objeto de estudo é a área da perfiladeira, ou seja, produção de perfis


em aço para serem utilizados na confecção de prateleiras, painel gôndola, carrinhos de
espetinho, bebedouros e armários. Este local é um dos mais movimentos da empresa, pois é
daqui que saem boa parte dos elementos que constituirão um dos carros chefe da organização,
que são armários, prateleiras e gôndolas.
Ocupa uma área total de 120 m², tendo ao todo uma única máquina perfiladeira produzida
pela empresa UCP Máquinas e Equipamentos, estando localizada na cidade de Mirassol, no
estado de São Paulo. A máquina garante uma produção de 10 perfis por minuto prontos para
serem usados na montagem de produtos diversos dependendo da configuração da máquina. O
setor funciona em horária comercial indo das 08:00 da manhã até as 17:20 da tarde de
segunda a sábado, havendo uma parada de 02 horas por dia para descanso dos funcionários.

2.2.2 Equipe de trabalho

A equipe de colaboradores da área da perfiladeira é formada por 3 (três) pessoas


distribuídas nas seguintes funções:
 1 (operador de perfiladeira);
 2 (auxiliares de produção).

As atribuições de cada membro são:


 O operador de perfiladeira é responsável por controlar todos os processos da
máquina, realizando vistorias técnicas preventivas antes, durante e após o
funcionamento da mesma, também realiza alterações de programação do
computador da máquina a depender do processo produtivo;
 Os auxiliares de produção são responsáveis pelas atividades de alinhamento das
barras de sustentação dos perfis fornecidos pela máquina para o processo seguinte
de soldagem, recebimento dos perfis prontos e envio para as demais áreas de
produção.

2.2.3 Mapeamento do processo da máquina perfiladeira

O processo produtivo da área da perfiladeira é relativamente simples e se baseia no


seguinte esquema:
 As bobinas de aço são acoplados no desbobinador que em seguida envia a linha de
aço para a máquina;
 A linha de aço é então cortada em tamanhos padronizados a serem utilizados nas
confecções de portas, prateleiras e etc;
 A máquina fornece dois elementos importantes, o revestimento e as barras de
sustentação que irão suportar o peso de produtos;
 O revestimento sai em posição direta para a soldagem, já as barras de sustentação
necessitam serem supridas por um auxiliar de produção;
 Após o corte e soldagem as peças são coletadas por um auxiliar de produção e
empilhadas para serem depois transportadas para a área de produção dos produtos.

Abaixo temos uma sequência fotográfica do processo produtivo que envolve as operações
na área da perfiladeira.
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1º As bobinas de aço são colocadas num suporte chamado desbobinador, o desbobinador


desenrola a chapa de aço lentamente, de acordo com a necessidade de perfiladeira.

Figura 6: Desbobinador

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

2º Em seguida a chapa de aço passa pelo espaçador-alimentador, um dispositivo que tem a


utilidade de alinhar o aço antes de ir para a prensa, isso evita que ocorra desvios e a máquina
tenha problemas de alinhamento.

Figura 7: Espaçador-alimentador

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).


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3º Depois que a chapa de aço sai do espaçador-alimentador ela é enviada para a máquina
de prensa que faz um corte padronizado das chapas que serão usadas como prateleiras.

Figura 8: Prensa

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

4º Logo que as chapas são cortadas na prensa elas devem ser viradas para o processo
posterior na perfiladeira. Nesse caso faz necessário outra máquina denominada virador.

Figura 9: Virador

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).


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5º Após o virador, a chapa de aço é enviada por esteiras para a máquina de produção dos
perfis.

Figura 10: Esteira transportadora

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

6º Uma vez que a chapa sai do virador as bordas laterais (direita e esquerda) ainda não
ficaram no formato de perfil, daí a necessidade de enviar para a máquina perfiladeira que fará
esse processo nas bordas laterais.

Figura 11: Máquina perfiladeira

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).


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7º Assim que as chapas em forma de perfil saem da perfiladeira são enviadas para outras
duas máquinas que tem a mesma função, dobras as bordas frontal e posterior da chapa,
deixando esta já praticamente no formato final da peça a ser usada na confecção das
prateleiras.

Figura 12: (A) borda frontal e (B) borda posterior

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

8º Uma vez realizada as dobras finais a chapa de aço é então enviada por esteira
transportadora para a máquina transfer-pontiadeira, esta máquina tem a função básica de
transferir os suportes de sustentação horizontais que ficarão na parte de baixo da prateleira e
evitará que esta dobra ou enverga assim que foram colocados pesos sobre ela. É também
nessa máquina que é feito a soldagem dos suportes, finalizando o processo de produção.

Figura 13: Máquina transfer-pontiadeira colocando transferindo os suportes

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).


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Figura 14: Máquina transfer-pontiadeira soldando os suportes

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

Figura 15: Área de armazenam das prateleiras no final da máquina

Fonte: SÓ AÇO INDUSTRIAL (2018).

Pode-se perceber no mapeamento das atividades na máquina perfiladeira que esta não é
totalmente automatizada, ou seja, processos sendo realizados apenas pela máquina, evitando,
portanto, a participação humana diretamente nela.
Com exceção do CLP (controlador lógico programável) onde o operador realiza as
alterações imediatas por meio da interface Homem-Máquina, algumas outras necessitam da
participação de funcionários para que não ocorram congestionamentos e paradas.
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2.3 PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO

2.3.1 Identificação do problema

Os suportes de sustentação que é soldado na parte de baixo das prateleiras são


confeccionados em outra máquina que fica distante da perfiladeira e é transportado por um
operador até esta através de carrinho de transporte. O operador também tem que disponibilizar
manualmente tais suportes para a máquina transfer-pontiadeira, que o coleta por meio de
braço mecânico e os posiciona em um ponto específico para ser alinhado e então soldado.
Outro ponto diz respeito à deficiência da máquina em empilhar por conta própria os
produtos finais, necessitando que a empresa contrate um empregado para realizar tal tarefa,
sem falar que, se o empregado se ausentar ocorrerá congestionamento de produtos e a
posterior paralisação do processo, implicando em falta do produto nos outros setores,
retardando todo o ciclo.

2.3.2 Descrição da otimização sugerida

É interessante, embora venha a acarretar certo custo para a empresa o adicionamento de


um braço mecânico que transporte às peças acabadas para uma esteira transportadora com
roletes em borracha para não criar abrasão nas pecas. Esta esteira por sua vez irá conduzir as
peças até o local onde elas serão usadas na confecção dos demais produtos. Ao chegar ao
ponto final, outro braço mecânico as coleta e empilha, ficando disponível para os montadores.
A colocação de braços mecânicos também inevitavelmente implicará a colocação de
sensores que identifiquem a chegada da peça e proceda a sua coleta, evitando
congestionamento, bem como o uso de empregado para seu empilhamento e transporte, só
aqui já se cortou 1 uma mão-de-obra e o uso de carrinho transportador, bem como evitou o
congestionamento de produtos acabados no final da perfiladeira.
O mesmo processo poderá ser feito para os suportes de sustentação que são soldados
abaixo das prateleiras. As esteiras transportadoras podem conduzir esses elementos para a
área da perfiladeira, evitando mais uma mão-de-obra entre pegar os suportes e em seguida
ficar atento para a seu suprimento na máquina.
Com esses dispositivos, é possível encurtar bastante o tempo de transporte de um ponto a
outro da fábrica, na impossibilidade de construção das unidades próximas umas das outras,
bem como também torna desnecessário o uso de 2 mão-de-obra, ficando apenas o operador de
perfiladeira.
As esteiras transportadoras podem ser do tipo aérea, o que torna desnecessário o uso de
espaço físico amplo no chão de fábrica.

3. CONCLUSÃO

Embora a utilização do método de esteiras transportadoras aéreas seja viável para a


integração entre os setores de perfiladeira e montagem, o fato limitante é que o processo de
montagem sendo totalmente manual poderá não ter seu tempo compatível com a das máquinas
anteriores, ou seja, a perfiladeira, transportadora e produção dos suportes o que pode
ocasionar uma superlotação de peças acabadas. Com isso, tornaria necessário o incremento de
tempo de paradas nas esteiras a fim de compatibilizar o tempo entre a montagem manual e a
automatizada.

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