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Operacionais
Antes de prosseguir com o curso, gostaria de esclarecer mais alguns pontos sobre a colocação do
estope de entrada, inicial ou catastrófico (sinônimos).
Toda noite, após o encerramento do pregão, me condicionei a fazer o meu dever de casa. São
tarefas simples, mas que me tomam umas duas horas diariamente. Criei uma pequena tabela
composta por todas as ações que fazem parte do índice IBX - grupo I (portanto, estão incluídas as
que fazem parte do Índice Bovespa - grupo II, de onde também seleciono as 16 ações mais ativas -
grupo III - as de mais peso na composição do Bovespa) e determino quantas delas estão fazendo
novas alta, altas, baixas e novas baixas no OBV, bem como, se o preço subiu ou caiu em relação ao
fechamento do pregão anterior, para poder gerar o ponto diário da linha de avanço e declínio dos três
grupos.
De posse destes elementos, criei algumas médias móveis (Indicador de Clímax e de Transição) que
me fornecem elementos para avaliar a tendência de médio prazo, bem como se os três grupos estão
sobre-comprados ou sobre-vendidos, numa visão de médio prazo.
Uma vez por semana (às sextas-feiras), num grupo de 183 ações representativas dos principais
setores da Bovespa (as de mais liquidez) verifico como estão a tendência primária, secundária e
terciária de cada uma e depois extraio o saldo, para ter uma noção do conjunto. Também costumo
usar as médias móveis de 200 e de 21 dias para confirmar, através de suas direções, as tendências
primária e secundária dos principais índices.
Além de fornecerem um cenário geral do mercado, estes estudos servem para melhor definir a
colocação dos meus estopes. Como a metodologia operacional que utilizo, de uma certa forma,
prende-se estritamente a certos cenários (padrões) gráficos, não deveria importar se uma compra vier
a ser gerada num momento em que o cenário geral do mercado não recomendaria que se executasse
uma operação de compra.
Mas, como priorizo os sinais gráficos - na medida em que estou jogando - quando me deparo com um
sinal de compra num contexto desaconselhável, como não sei de antemão quando uma operação
evoluirá favoravelmente ou não, procuro não dar muita chance ao azar, colocando meu estope de
entrada muito próximo do ponto de compra. Assim, em vez de deixa-lo um pouco abaixo do fundo
anterior, como seria o normal num cenário favorável, procuro um local mais próximo, do tipo corte da
linha de tendência de alta.
Entretanto, se tiver que pagar um pedágio muito grande, movimento-o para um pouco abaixo da
mínima da barra que gerou o sinal de compra. Se for estopado, o risco é pequeno. Por outro lado, se
o preço, logo após ter sido estopado, voltar a subir e ultrapassar a máxima atingida após minha
compra inicial, retorno na ponta de compra e, desta vez, coloco o estope um pouco abaixo do novo
fundo anterior. A razão deste comportamento se deve ao fato de que, embora num cenário
desfavorável, a ultrapassagem da máxima atingida após o sinal de compra inicial, tem para mim um
significado de confirmação e, geralmente, quando isto acontece, a probabilidade de seguir adiante
aumenta muito, ainda que num cenário geral desfavorável.
Desnecessário dizer, mas é evidente que tudo que foi dito aqui sobre a colocação do estope numa
operação de compra num cenário desaconselhável, vale para a colocação do estope numa venda
com um cenário geral do mercado adverso. Isto posto, vamos em frente!
1) Preço Indefinido – Congestão
A1 A2 A3 A4
PC
EV
EV 30% PV
50% EP EC
PC PC EV
PV
EC C/RV
Na alternativa 4, o preço fecha igual ou acima do nível de envelope e emite um sinal de compra. O
estope deve ser colocado um pouco abaixo do topo da congestão. Se a operação evoluir
favoravelmente, os próximos ziguezagues ascendentes proporcionarão novas oportunidades de
compra ou adição e a operação deve ser tratada, ao menos individualmente, como numa tendência
de alta e seguir as suas regras. Por uma questão de segurança, as novas adições devem ser feitas
na ultrapassagem do topo anterior.
A1 A2 A3 A4
PC
EV
30%
PV
EC
PC PC EV
EC EC/EP
PV
Na alternativa 4, o preço fecha igual ou maiorr que o nível de envelope e emite um sinal de compra.
O estope deve ser colocado um pouco abaixo do topo da congestão. Se a operação evoluir
favoravelmente, os próximos ziguezagues ascendentes proporcionarão novas oportunidades de
compra ou adição e a operação deve ser tratada, ao menos individualmente, como numa tendência
de alta e seguir as suas regras. Por uma questão de segurança, as novas adições devem ser feitas
na ultrapassagem do topo anterior.
Cenário II: congestão num topo com referência simétrica de baixa
A1 A2 A3 A4
EV PC
EV
PV PV EC
EV
EP PC
EC
â MNORONHA PV
EV C/RC
â MNORONHA PC
PV PV EC
50% EV EV
PC
30%
EC
A1 A2 A3 A4 PV
Na alternativa 3, o preço cai até o suporte da congestão e volta a subir, ultrapassando a máxima da
barra do dia anterior e provocando um ponto de compra. Como o cenário continua altista, o estope de
entrada deve ser colocado um pouco abaixo do fundo da congestão. Considere, também, a
possibilidade do preço se aproximar do suporte, sem atingi-lo e surgir um ponto de retorno. Se a
máxima da barra do dia anterior estiver dentro da faixa dos 30% da amplitude da congestão, a
compra poderá ser feita e o estope poderá ficar um pouco abaixo do fundo da congestão.
Na alternativa 4, o preço fecha igual ou acima do nível de envelope e emite um sinal de compra. O
estope deve ser colocado um pouco abaixo do topo da congestão. Se a operação evoluir
favoravelmente, os próximos ziguezagues ascendentes proporcionarão novas oportunidades de
compra ou adição e a operação deve ser tratada, ao menos individualmente, como numa tendência
de alta e seguir as suas regras. Por uma questão de segurança, as novas adições devem ser feitas
na penetração do fundo anterior.
Cenário III: congestões no meio do caminho com referência simétrica para baixo e para cima
As estratégias operacionais
utilizadas em congestões
no meio do caminho com
referências simétricas para
cima e para baixo são
A2
exatamente as mesmas
utilizadas nos cenários I e
II.
A2
2) Preço definido – Tendência
Cenário V: topo em “ /\ “ (ve invertido) no espaço vazio com simetria para baixo
a) tendência de alta
V1 V2 V3 V4
PV E/RC
EE/ RV EE/ RV
âMNORONHA
EE/ RV
Na variante 1, do cenário V de uma tendência de alta, presume-se que já se está comprado há algum
tempo. Neste caso, em vez de colocar o estope de proteção na penetração do fundo anterior, prefiro
ajusta-lo ao corte da linha de tendência de alta. Assim, se a LTA for penetrada, liquida-se a posição
comprada. Se, logo após ter sido estopado, o preço voltar a subir de um nível distante do fundo
anterior (linha pontilhada horizontal), provavelmente, no corte da LTA, ele já terá corrigido 1/3 da
perna de alta anterior. Como, apesar da advertência negativa gerada pelo corte da LTA, a tendência
de alta em andamento ainda não ficou comprometida, pois o fundo anterior permanece inviolado,
traço uma linha de tendência de baixa passando pelas máximas das barras de mais uma possível
bandeira de alta e recompro no seu corte, com estope de entrada e reversão simultânea para venda
na penetração da mínima da bandeira, colocando um estope de entrada um pouco acima do topo
anterior.
A variante 2 é uma continuação da variante 1. O que muda, é que após ter comprado no corte da
LTB, a operação volta a ser estopada, desta vez, na penetração da mínima da bandeira da suposta
bandeira de alta. Como o fundo anterior ainda permanece inviolado, traço uma nova LTB unindo o
topo principal e o novo topo anterior mais baixo que se formou após a compra do corte da LTB e, se
após ter revertido para venda, o preço seguir caindo até as proximidades do fundo anterior e voltar a
subir antes que o fundo tenha anterior tenha sido penetrado, reverto a venda no corte para cima da
nova LTB e coloco um estope de entrada um pouco abaixo do fundo anterior original.
A variante 3, pressupõe o corte da LTA, onde estopará sua posição comprada, seguido por uma
queda direta, sem nenhum ziguezague ascendente intermediário, até a confirmação da penetração
do fundo anterior. Neste caso, a tendência de alta em andamento fica indefinida. Desta forma, apesar
da violência da queda, ainda acho que vale o risco de uma compra, mas desta vez com um maior
grau de especulação, no corte da LTB com estope de entrada e reversão simultânea para venda, na
penetração da mínima da perna de queda anterior ao corte da linha. Este ziguezague abaixo do fundo
anterior abrirá uma forte simetria de baixa e a venda deverá ser muito boa.
A variante 4, diferencia-se da variante 2, pelo fato da queda penetrar o fundo anterior, sem a
confirmação da penetração. Neste caso, a compra, também com alto grau especulativo, deverá ser
feita no corte da nova LTB, se quiser minimizar o risco, juntamente com a ultrapassagem da máxima
da barra do dia anterior, com estope de entrada no corte da LTA que terá traçado partindo da mínima
da perna de baixa anterior ao corte da LTB retraçada.
As alternativas A3 e A4, pressupõem uma volta rumo ao topo principal, e deverão ser tratadas como
um possível terceiro ponto de retorno de uma provável, ou retomada da tendência de alta.
Cenário VI: fundo em” V “ no espaço vazio com simetria para alta
b) tendência de baixa
Minha pretensão era a de colocar o diagrama das estratégias, mas esta aula já está tão atrasada e
estes desenhos me tomam tanto tempo que se prosseguir, ela não ficará pronta para esta semana.
Na verdade, é só inverter as estratégias do cenário anterior com a mesma lógica.
Cenário VII: topo em “ V “ no meio do caminho com referência simétrica para baixo e para cima
âMNORONHA
a) Tendência de alta num cenário onde as tendências primária e secundária
provavelmente estarão indefinidas.
V1 V2 V3 V4
ESTOPE DE PROTEÇÃO
PC PC1 âMNORONHA
PC2
EP
EP
EE
EE/RV
EE/ RV
PC
EE/ RV PV
Devido ao cenário duvidoso do mercado na variante 1, apesar do fundo anterior não ter sido
penetrado no corte para baixo da linha de tendência de alta, a perfuração serve como advertência de
que a tendência de alta de curto prazo possa estar se esgotando e as compras devem ser zeradas.
Entretanto, é possível que o corte da LTB tenha sido apenas um ajuste na inclinação da linha de
tendência, que será seguido pela retomada da tendência de alta. Neste caso, mesmo tendo sido
estopado no corte da linha, poderá reentrar na ponta de compra na ultrapassagem do topo anterior.
Porém, diante da possibilidade de vir a se formar um topo reflexo (ou uma congestão), o estope de
proteção e de reversão simultânea para venda deve ser colocado um pouco abaixo da mínima da
barra da ultrapassagem do topo. Se depois de recomprar, a operação evoluir favoravelmente, retrace
a nova linha de tendência de alta conectando o fundo principal com o que se formou após ter sido
estopado no corte da LTB original e use seu corte como estope de proteção para sua recompra.
A variante 2 é uma prolongação da variante 1. Após comprar e ser estopado com reversão
simultânea para venda, logo em seguida o preço volta a subir e ultrapassa o topo anterior, estopando
sua reversão para venda e gerando simultaneamente um novo ponto de compra. Neste caso,
recompre na ultrapassagem e coloque um estope de entrada no corte da nova LTB que terá traçado,
conforme diagrama acima.
Na variante 3, o preço corta a LTB e cai direto até penetrar o fundo anterior. Como nas variantes
anteriores, o corte da linha implica no encerramento da compra, mas ainda não abre venda, pois o
mercado ainda se encontra indefinido. Embora com um grau de risco maior, é muito comum esta
ocorrência, seguida de retomada da tendência de alta. Neste caso, até que se forme um ziguezague
descendente, recompre no corte da LTB da correção com estope de entrada e reversão simultânea
para venda na penetração da mínima da perna de queda anterior ao corte da linha. A expectativa é
de que esta venda seja muito boa, em virtude do ziguezague descendente caracterizando a reversão
da tendência de curto prazo de alta para baixa, bem como, da abertura da janela da simetria de
baixa.
A variante 4, pressupõe o corte da LTA, onde as compras em andamento deverão ser encerradas,
seguido de mais alguns dias de queda onde, antes de penetrar o fundo anterior, os preços fazem um
ziguezague descendente, entrando em tendência de baixa de curto prazo antes que o fundo anterior
tenha sido penetrado. Neste caso, na formação do ziguezague descendente, isto é, no momento que
o zigue é penetrado, é ponto de venda com estope de entrada um pouco acima do topo da inflexão
do ziguezague descendente.
Cenário VIII: fundo em “ V “ no meio do caminho com referência simétrica para baixo e para cima
A3
A2
EE/ RC PC
EE/RC PV
EE/ RC
EP EE
EP
PV2
PV1
PV âMNORONHA
ESTOPE DE PROTEÇÃO
V1 V2 V3 V4
Observação: as variantes são as mesmas do cenário VII invertidas.
Para terminar o assunto simetria, faltou esclarecer porque denominei esta variante de Simetria
Sanfonada. Você aprendeu durante a apresentação deste tema que a simetria mais próxima do
momento AGORA é sempre a mais forte (a mais provável de ocorrer). Entretanto, o cenário pode ser
ampliado para um passado mais distante que muitas vezes se confirma. Para tanto, terá que ir se
movendo para o passado. Na falta de um outro nome, por achar esta movimentação parecida com a
de uma sanfona, batizei-a desta forma. Utilizando o gráfico do Bovespa abaixo, ficará mais clara esta
idéia:
A barra ao lado do asterisco representa o momento AGORA. A simetria mais próxima é o percurso A.
Montando as alternativas simétricas para o futuro, sempre projeto a simetria mais próxima, que é o
traçado roxo à esquerda do eixo vertical, e, voltando mais para o passado, também considero a
possibilidade de que o traçado verde, o percurso B, à esquerda do eixo vertical também possa se
repetir.
Ao considerar a hipótese da simetria mais distante, projeto como se fosse o movimento de aspiração
dos foles de uma sanfona, aquele movimento que se faz quando se estica a sanfona para depois
fechá-la.
Não me lembro exatamente em que aula, mas quando estávamos examinando os padrões de
reversão e continuação dos gráficos, mencionei que seu conhecimento e aplicações não seriam tão
importantes no futuro.
De fato, agora que tomou contato com a simetria, poderá notar que qualquer um deles se enquadra
na categoria de congestão ou tendência. Mencionei, também, que o que seria de mais utilidade no
futuro seriam as projeções que os padrões possibilitavam fazer, mas ainda assim, mais como um
confirmador da projeção simétrica. A título de exercício, volte a eles e veja se conseguiria operá-los
fazendo de conta desconhecer suas características e propriedades.