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VeriSM, uma nova alternativa ao ITIL V3 - 2011

Dicson Dantas, Murilo D. Barbosa


Escola de Ciência e Tecnologia - Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)
Caixa Postal ‒ 1160 ‒ 25071-202 ‒ Duque de Caxias ‒ RJ ‒ Brasil
dicsondantas@unigranrio.br, murilo.barbosa@unigranrio.br

Resumo. A tecnologia evolui cada vez mais rápido e com isso as empresas
necessitam acompanhar essa evolução através da adoção de metodologias de
trabalho ágil e dinâmico, desse modo faz-se necessário a adoção das
chamadas boas práticas, normas e modelos que proporcionam à empresas
de almejar competências e habilidades próprias da chamada Governança em
TI. Visando este tema, iremos abordar e comparar neste artigo, dois
frameworks de gerência de serviços, o mais novo VeriSM e o mais difundido
ITIL V3 - 2011.
Abstract. The technology evolves faster and with this the companies need to
follow this evolution through the adoption of methodologies of agile and
dynamic work, so it is necessary to adopt the so-called good practices, norms
and models that provide companies with the skills and abilities of the so-
called IT Governance. In this article, we will discuss and compare two
service management frameworks, the newest VeriSM and the most
widespread ITIL V3 - 2011.

Introdução
A velocidade com que a informação vem se desenvolvendo é um assunto em pauta nos
últimos anos, e com isso, todos os profissionais das grandes empresas necessitam
elaborar uma discussão mais complexa sobre formas e estratégias de se acompanhar o
processo de evolução da quantidade de informação disponível através do
desenvolvimento de novas tecnologias e novas metodologias de trabalho.
A criação de diversas metodologias surgem de ideias de boas práticas oriundas
da chamada Governança Corporativa. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa (IBGC), a mesma pode ser definida como:
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de
fiscalização e controle e demais partes interessadas.
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios
básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade
de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização,
facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da
organização, sua longevidade e o bem comum.
De forma particular, na área de Tecnologia da Informação (TI), temos uma linha
de boas práticas voltadas para os profissionais da área, com suas metodologias próprias
e por muitas vezes com auxílio de softwares, que promovem o desenvolvimento e a
integração das organizações, segundo a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (2018), a
Governança de TI está relacionada:
ao desenvolvimento de um conjunto estruturado de competências e
habilidades estratégicas para profissionais de TI, responsáveis pelo
planejamento, implantação, controle e monitoramento de programas e
projetos de governança, requisito fundamental para as organizações, do ponto
de vista de aspectos operacionais e de implicações legais.
Visando esse desenvolvimento estruturado de competências e habilidades
estratégicas, a Governança em TI deverá prover a entrega de valor, a gestão sobre os
riscos, a gestão sobre os recursos e a gestão de desempenho. Tais competências serão
implementadas com o auxílio de normas, padrões e modelos como COBIT, PMBOK,
ITIL, MPS.BR, entre outros exemplos.

VeriSM
Buscando espaço entre os modelos de gerenciamento de serviços mais difundidos, o
VeriSMTM, que significa Value-driven, Evolving, Responsive, Integrated, Service e
Management, surge como uma alternativa de Framework de gerenciamento de serviços
que busca construir princípios que abrangem áreas como segurança, qualidade, custo e
risco. De acordo com a página oficial da VeriSMTM (2018) a mesma é:
é uma abordagem de gerenciamento de serviços do nível organizacional,
olhando para a visão final e fim, em vez de focar em um único departamento.
Baseada no modelo VeriSMTM, ela mostra às organizações como elas
podem adotar uma variedade de práticas de gerenciamento de maneira
flexível para entregar o produto ou serviço certo no momento certo para seus
consumidores.
Este Framework permite uma abordagem mais adaptável ao tipo de negócio a
ser utilizado, reunindo os guias e padrões existentes na gestão de tecnologia da
informação. Segundo Antunes (2018):
O VeriSM™ é uma das melhores respostas para os desafios de hoje em
transformação digital.
O VeriSM™ traz uma nova mentalidade para o
gerenciamento de serviços, com foco na entrega de valor e no contexto de
negócios, apresentando novas combinações de estruturas e práticas para
alcançar os resultados desejados.
Em um período onde as metodologias ágeis ditam as tendências do mercado de
tecnologia de informação, o VeriSMTM não deseja excluir os modelos já existentes, mas
deseja trazer uma ideia atualizada sobre os métodos de gerenciamento de serviços, com
foco na entrega. De acordo com Loureiro (2018), a ordem do dia na tecnologia da
informação é ser ágil e dinâmica. As metodologias orientadas a essas práticas ágeis são
diversas, devemos agora considerar tecnologias disruptivas que proporcionam novas
oportunidades em modelos de negócio, com a nuvem, o blockchain e a inteligência
artificial.
O VeriSMTM já surgiu com um programa de certificação dividido em três níveis:
Foundation, Essentials e Plus. As certificações são obtidas através da conclusão bem
sucedida de um exame específico para cada um dos níveis. Tais certificações validam de
um profissional sobre (Requisitos e certificação para o VeriSMTM, p. 3):
● A organização de serviços;
● Cultura de serviço;
● Pessoas e estrutura organizacional;
● O modelo VeriSMTM;
● Práticas progressivas;
● Tecnologias inovadoras;
● · Começando.
A contribuição do VeriSM ainda é incerta, mas para Loureiro (2018):
o VeriSM oferece uma excelente visão holística, uma mentalidade
pragmática na adoção das melhores práticas e permite que o gestor de TI
considere de forma estruturada "como" atuar na transformação digital das
organizações. Sua estrutura integradora tem excelentes pontos de
relacionamento e aplicação, extremamente atuais e através deles oferece ao
praticante de ITSM um contexto prático e eficiente.
Portanto, como podemos observar ainda não é amplamente difundido no
mercado, mas oferece de maneira otimista a possibilidade de ganhar maior destaque na
área de gerência de tecnologia da informação e promete buscar nas boas práticas já
existentes, a construção de um modelo adaptável a diferentes negócios e empresas de
tamanhos distintos.

ITIL
Para falar sobre este importantíssimo framework na área de Gerência de Serviços é
importante esclarecer o que ele é e o que ele busca, segundo o Portal GSTI (2018):
“ITIL é uma biblioteca estruturada por processos, funções e outras
habilidades requeridas para entregar e suportar serviços de TI. São as
melhores práticas mais reconhecidas a nível mundial para este segmento: É o
que as organizações fazem hoje para poder obter eficiência e eficácia em seus
serviços de TI.”
A ITIL carrega consigo um valor histórico, desde a sua criação em 1980, até as
suas versões atuais, passando por grandes momentos, como por exemplo o lançamento
no ano 2.000 da Versão 2 e em 2007 da Versão 3 quando saiu a publicação de 7 livros,
entre eles o Service Delivery, mas a grande importância desta transição, é a nova
estrutura do ciclo de vida dos serviços, que passaram a ter um núcleo de 5 disciplinas:
● Service Strategy (Estratégia de Serviço) – determina quais tipos de serviços
devem ser oferecidos para quais Clientes ou mercados;
● Design Service (Desenho do Serviço) – identifica necessidades do serviço e
idealiza novas ofertas de serviços, bem como alterações e melhorias aos serviços
existentes;
● Service Transition (Transição do Serviço) – constrói e implementa serviços
novos ou modificados;
● Service Operation (Operação do Serviço) – realiza atividades operacionais
● Continual Service Improvement (Melhoria contínua do Serviço) – aprende com
os sucessos e fracassos do passado e melhora continuamente a competitividade,
eficácia e eficiência dos serviços e processos.(Palma, fernando).

É muito importante salientar o uso das boas práticas na área de Gerência de


Serviços, os resultados que cada ciclo de vida pode trazer, e quais devem ser os
indicadores a se trabalhar. Como envolvido em um ambiente onde existe um
Gerenciamento de Serviço, pode-se dizer que os indicadores de desempenho e de risco,
são grandes diferenciais que envolvem pequenas e grandes empresas. Estes indicadores
podem mostrar desempenhos referentes aos ganhos anuais, assim como perdas. O artigo
de Monise Carla Bueno (2014) diz:
Há uma grande deficiência das empresas em mensurar números reais e
controlá-los, alguns por questões de não terem noção de como fazer isso e,
outros, por não darem tanta importância ao mesmo.
No geral, é visível que se viver sem gerenciar seus serviços, suas tarefas, seus
processos que são o pilar do negócio, é muito difícil e arriscado. E com isso vemos aqui
neste artigo dois grandes e fortes aliados na busca para a solução destes problemas.

O VeriSM em comparação ao ITIL


Alguns estudantes da área dizem que a ITIL não morreu, e que sua filosofia continuará
sempre viva, outros estudantes dizem que VeriSM é uma evolução e expansão do ITIL
para o ambiente corporativo, não se limitando somente no setor de TI.
A arquiteta-chefe Claire Mcaleese questionada sobre o que o VeriSM traz de
diferente de outras abordagens, disse (2017)
Para mim, o VeriSM não vem para substituir outras metodologias, e sim vem
para trazê-las juntas e fornecer uma máscara de gerenciamento que permita
que o negócio realmente seja observado, e que observados, os negócios
selecionem qual é a melhor abordagem, Isso é prover serviço [...]
O que fica visível é que todos os ITSM são muito importantes para o market-
share de uma empresa, com seus diferenciais e suas particularidades.
Alguns diferenciais do VeriSM em comparação a ITIL segundo artigo do site
VeriSM Exin (2018):
● VeriSM vem com o intuito de "mudar a visão" do gerenciamento de serviços;
● O gerenciamento de serviços deve ser incorporado em toda a organização, não
apenas como uma iniciativa de TI;
● TI é apenas um dos muitos recursos dentro da organização que podem ser
usados para criar produtos e serviços;
● A ideia de que o TI é um provedor de serviços muda no VeriSM, quem provém
serviços são as Organizações;
● O VeriSM não está substituindo nenhum outro framework;
● O VeriSM é projetado para explorar as estruturas de gerenciamento e as
tecnologias emergentes para beneficiar a organização e o consumidor;
Considerações Finais
Com este estudos podemos ver a importância da Gerência de serviços e suas
ramificações em diferentes abordagens através de metodologias diferentes, vale
destaque a um destes trechos:
“Um serviço é um meio de entregar valor aos clientes,
facilitando o atingimento dos resultados que eles desejam,
através da aplicação de recursos” (FERNANDES E ABREU,
2012).
Neste artigo podemos analisar um breve comparativo entre o sólido ITIL V3 -
2011 e o mais novo VeriSM, podemos analisar sobre diversos pontos de vista que o
VeriSM não tem a pretenção de substituir o ITIL V3 - 2011 e que de fato vem trazendo
uma atualização das boas práticas sem desqualificar nenhuma das metodologias
anteriores, na verdade, como visto neste artigo, o VeriSM tem por objetivo aproveitar as
melhores práticas de todas as ferramentas já existentes no mercado, promovendo uma
metodologia de fácil adaptação para múltiplos modelos de negócio. Por esses motivos e
baseado no feedback dos usuários desta ferramenta é possível ver que o VeriSM hoje é
uma ferramenta mais atual, mais moderna, e que busca ser uma expansão de todas as
demais ferramentas de gerenciamento de serviços, e diferente do ITIL que é voltado a
área de TI o VeriSM busca abranger todas as áreas de uma organização, este é um
grande diferencial entre essas duas ferramentas.

Referencial Teórico
IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2018) “Governaça Corporativa”,
http://www.ibgc.org.br/governanca/governanca-corporativa, Setembro.
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (2018) “Governança de TI”, https://esr.rnp.br/gti,
setembro.
VeriSM (2018), https://www.verism.global/, setembro.
VeriSM (2018), “Certification requirements for VeriSM™”, página 3.
Antunes (2018), https://www.verism.global/, setembro
Loureiro, Laercio (2018), “VeriSM e a abordagem integradora de melhores prática de
gestão em TI”, https://pt.linkedin.com/pulse/verism-e-abordagem-integradora-de-
melhores-pr%C3%A1ticas-em-loureiro, setembro.
Palma, Fernando (2018), Portal GSTI, “O que é ITIL?”,
https://www.portalgsti.com.br/itil/sobre/, setembro
Monise, Bueno (2014), Certificação ISO, “Indicadores de Desempenho para uma
administração eficientE”
https://certificacaoiso.com.br/indicadores-de-desempenho-para-uma-administracao-
eficiente/
Palma, Fernando (2016), Portal GSTI, “Melhoria Contínua de Serviços da ITIL”,
https://www.portalgsti.com.br/2016/10/melhoria-continua-de-servicos-da-itil.html,
setembro.
Mcaleese, Claire (2017), “Why VeriSM is different than other approaches by Clare
Mcaleese” https://www.youtube.com/watch?v=d7HXhzd3Li0, setembro.
VeriSM Exin (2018), “ITIL is dead!” “Long live ITIL”, https://verism.exin.com/itil-is-
dead-long-live-itil/
André Luiz Albuquerque da Silva Oliveira (2016), “O Gerenciamento de Serviços de TI
com a utilização do Framework ITIL”,
http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao4/article/download/692/61
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