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Fecundação e Mecanismos de

Controlo

Diciplina: Biologia do Desenvolvimento


CONTEÚDOS
1. Fases da fecundação
2. Fertilização e Mecanismos de Regulação
- Reconhecimento das gâmetas
- Fusão das gâmetas e prevenção a polispermia
- Activação do metabolismo do óvulo
- Fusão do material genético
- Rearranjo do citoplasma do óvulo

CAPITULO 4. LIVRO DE BIOLOGIA DO


DESENVOLVIMENTO. PP121

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Introdução
• Fecundação = processo pelo qual duas células sexuais
(gâmetas) se fundem para criar um novo indivíduo
• Encontro do gâmeta masculino (espermatozóide) com o
feminino (oócito II).

• Fertilização=processo pelo qual o espermatozóide dá inicio


e participa, com oócito II no desenvolvimento do embrião.
• Sequência de eventos desde o contacto do espermatozóide
com o óvulo (oócito II) e a fusão de seus núcleos.
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Tipos de fecundação
• Auto-fecundação (organismos hermafroditas e não existe uma
recombinação genética, pois representa a genética de um
único indivíduo).
• Fecundação externa
• Fecundação interna

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Fertilização
• Detalhes variam de espécie para espécie.
• Entretanto os eventos consistem em geral, das seguintes
actividades principais:
1. Contacto e reconhecimento entre espermatozóide e óvulo.
2. Regulação da entrada do espermatozóide para o interior do
óvulo.
3. Fusão do material genético do espermatozóide e do óvulo.
4. Activação do metabolismo do ovo para iniciar o
desenvolvimento.
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Resultados da Fertilização

• Restauração do número diplóide de cromossomas;


• Variação da espécie;
• Determinação primária do sexo (cromossomico);
• Activação do zigoto início do desenvolvimento.

Importância:
• criação de novos organismos e perpetuação da espécie em
indivíduos de reprodução sexuada.

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Estrutura dos gâmetas
Célula da Granulosa
Espermatozóide
Zona pellucida
Oocyte
Membrana
Plasmática

Celula da
Granulosa
Primeiro
b.
corpúsculo 1.2 µm
polar

Grânulos corticais Citoplasma

a. Gâmeta feminino c. 3.3 µm


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Estrutura dos gâmetas
Espermátide fase de Golgi fase acrossomal início meio
maturação maturação

núcleo

Grânulo mitocôndria
acrossômico
capa
núcleo acrossômica núcleo
Vesícula acrossomica

Peça final
Peça principal

Colo

Mitocôndria

Cabeça
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Cont.

A vesícula acrossómica
contém enzimas que
digerem proteínas e
açucáres, e são usadas para
destruir as camadas
externas do óvulo

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Local de ocorrência da fertilização:
Transporte dos Gâmetas
• Em humanos, o ovócito II é expelido do folículo ovariano e do
ovário junto com o líquido folicular;
• Durante a ovulação as fímbrias da trompa uterina aderem ao
ovário para que o ovócito passe para às trompas;
• Através das ondas peristálticas, o ovócito percorre as trompas de
Falópio em direcção ao útero;

O modo como o espermatozóide se move varia de espécie para espécie, por


exemplo em Ascaris realiza movimentos amebóides, mas na maioria das
espécies movimentam-se através do batimento dos flagelos.

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Local de ocorrência da fertilização
Fecundação Trompa de falópio

Ovário
Ovulação Útero
Zona pelúcida
Cervix
Células foliculares Vagina

Grânulos

Fusão dos núcleos


Zigoto

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Foto ao microscópio eletrônico mostrando vários espermatozóides tentando penetrar em um
ovócito II no momento da fecundação. Pode se notar as diferenças de tamanho entre ovócito II e
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espermatozóide. Como regra, penetrará um só espermatozóide: MONOSPERMIA
Quais são os factores que afectam o potencial do
espermatozóide para fertilizar o óvulo com sucesso?
2. Diluição
Invertebrados marinhos – Libertação dos gâmetas
na água;
Mamíferos - Diluição: 40 - 400 milhões de
espermatozóides na vagina, apenas algumas
1. Barreiras espermáticas centenas de milhares alcançam o oviducto.
 Pregas vaginais
3. Secreções dos óvulos: importância varia entre as
 Muco cervical espécies - fertilinas - FR Lille (1919) factores de
Criptas cervicais activação, aglutinação e quimiotaxia.
Glândulas endometriais 4. Estruturas em torno do óvulo - barreiras
Junção útero-tubárica Células foliculares, Zona pelúcida (membrana
vitelínica em não-mamíferos)
Oolema (plasmalema do ovo)
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Cont.?
Capacitação espermática:
• Conjunto de modificações fisiológicas através das quais o
espermatozóide se torna competente para fertilizar o óvulo.

I. ocorre no orgão reprodutor da fêmea.


II. resulta do efeito de secreções vaginais (como o muco cervical e o
fluido folicular) no espermatozóide.
Provocam uma alteração molecular no plasmalema dos
espermatozóides -a REMOÇÃO do factor “descapacitante” -
glicoproteínas do sêmen).
• aumento da fluidez da membrana

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Capacitação Espermática
Espermatozóides récem-ejaculados são incapazes de de
levar acabo a reacção acrossómica sem permanecerem
algum tempo no tracto reprodutor feminino.
Leva:
• 4-7 h em seres humanos,
• 1 hora em camundongos,
• 6 horas em coelhos.
• Durante este período espermatozóides migram para o interior do
sistema reprodutivo feminino
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Capacitação
Galactosiltransferase:
• proteína no plasmalema do espermatozoide que pode agir
como receptor (ZP3) e que se liga a zona pelúcida e inicia a
reacção acrossômica.

Exposição de sítios activos:


› Ligação com a zona pelúcida
› Pronto-Reacção acrossómica
› Pronto - Fusão com o oócito
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Efeitos da Capacitação de Espermatozóides

Aumento da taxa de metabolismo

Hipermotilidadedos espermatozóides

Pró-Acrosina (inactivo) é convertido


para acrosina (activa)

Espermatozóide torna-se capaz de


reagir a quimiotaxia

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A corrida dos espermatozóides nem sempre é ganha pelo
mais rápido.

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Fases da Fecundação

1. Ligação do sptz à ZP
2. Reacção acrossómica
3. Ligação e fusão com oolema
4. Fusão do material genético
5. Activação do metabolismo do ovo

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Eventos na Fertilização
4 5
3
2
1 2 3 4
6 5
1

7
1. Cabeça do espermatozóide contacta a capa de” jelly” do óvulo

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1. Ligação do sptz a Zona Pelucida
• Espécie – específica

› Glicoproteínas zonárias: ZP1, ZP2 (Responsável pela ligação secundária do sptz


reagido/em reacção acrossómica), ZP3 (contém a molécula que se liga ao receptor
primário do sptz e Induz a reacção acrossómica)
• Reacção acrossómica é induzida quando a ZP3 interliga os receptores da
membrana celular dos espermatozóides (galactosiltransferase-I).
• Esta ligação vai activar as proteínas G na membrana celular do espermatozóide,
iniciando uma cascata enzimática que abre os canais de cálcio da membrana,
provocando a exocitose da vesícula acrossómica.
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2. Reacção Acrossómica

• -Fibras de actina comecam a alongar e formam o processo


acrossómico.

• A ligação causa quebra da membrana vitelínica/ZP


o processo acrossomal alonga-se até, os receptores do
espermatozóide se ligarem aos receptores da membrana do
ovo

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A hiperactivação, juntamente com a enzima
hialuronidase no exterior da membrana
celular do espermatozóide , permite ao
espermatozóide construir um caminho
através da células da corona radiata.

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Animacão da Reacção Acrossómica

The red receptors on the sperm come into contact with the egg jelly, yellow. This induces the acrosome
reaction causing the acrosome in green to fuse with the plasma membrane of the sperm. The actin in pink goes
from a globular state to a filamentous state pushing the front of the sperm outward exposing the binding
8/31/2016 receptors, blue. The binding receptors can now bind with the egg © 1997 Chris Patton, Stanford University 27
Reacção acrossómica
Exocitose celular – acrossoma

1. Fusões múltiplas da membrana externa do acrossoma com a


membrana plasmática da região anterior da cabeça
espermática, resultando na formação de vesículas
membranosas híbridas
2. Libertação do conteúdo acrossomal,

3. Influxo dos íons sódio e cálcio


Sódio -activação da acrosina
Cálcio- fusão de membranas

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3. Fusão das Membranas
Bloqueio - membranas do espermatozóide e do óvulo fundem-se
rápido a - causa despolarização da membrana o que desliga os
polispermia receptores dos espermatozóides
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Eventos da Fecundação

4. Núcleo do sptz. e o inicio da reacção cortical

-Fusão das membranas causa um aumento na libertacão dos ioes Ca++


Bloqueio -Ca++ libertado causa a fusão do grânulos corticais com a membrana plasmatica
lento à e esvaziam o conteudo no espaco perivitelinico. Camada Vitelínica endurece e
polispermia se separa da membrana plasmática = forma-se a membrana fertilização
8/31/2016 - Núcleo do espermatozóide entra para o citoplasma do óvulo ou ovocito. 30
Eventos da Fecundação

5. Continuação da Reacção Cortical e activação do óvulo


- Conversão na camada vitelinica em membrana de fertilização
- Aumento da respiração celular e síntese proteica no ovo
(egg activation)
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Fertilização

6. Additional sperm
can no longer penetrate
1. Sperm penetrates 2. Some of the zona 3. Sperm and egg 4. The sperm nucleus the zona pellucida.
between granulosa pellucida is degraded plasma membranes dissociates and
cells. by acrosomal enzymes. fuse. enters cytoplasm.

5. Cortical granules
release enzymes that
Cortical harden zona pellucida
Zona granules and strip it of sperm
Plasma pellucida
membrane receptors. Hyalin
attracts water by osmosis.
Granulosa
cells
7. Sperm and egg
pronuclei are
enclosed in a
nuclear envelope.

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Activação do Óvulo
I. Modificações citoplasmáticas (Ca++ e do pH intracelulares)
II. Síntese de proteínas
III. Como resultado da fusão do espermatozóide com o plasmalema do
óvulo, o núcleo do óvulo, que esta na metáfase II, conclui a divisão e da
origem a um 2º corpo polar.

IV. Após a Meiose II, o núcleo do óvulo torna-se o pró-núcleo feminino.


V. Fusão dos pró-núcleos haplóides (masculino e feminino)
VI. Preparação para a primeira clivagem (Desenvolvimento Embrionário)

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Fusão do material genético :Singamia
1. Justaposição das membranas
2. Desintegração das partes em contacto
3. Formação de fuso mitótico
4. Associação de lotes cromossomais
5. Reestruturação da membrana 3
6. Zigoto

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Bloqueio à polispermia - eventos
1. Bloqueio rápido da polispermia
• Despolarização da oolema - mudanças de potenciais da membrana de
negativo para positivo, a fusão do espermatozoide não ocorre se a oolema
tiver carga positiva,
• Causada por influxo de íons de sódio e tem a duração de 1 – 3 segundos.
2. Bloqueio lento a polispermia
• Roptura dos gránulos corticais: proteínas, mucopolissacarídeos libertados dos
grânulos, produzem um gradiente osmótico que permite a entrada da água no
espaço entre a membrana celular e o envoltório e dessa forma, o envoltório
vitelínico se expande e passa a ser chamado de envoltório/membrana de
fertilização
• - "endurecimento“ (peroxidase) da membrana vitelínica ou zona pelúcida –,
leva 1 - 5 min após a primeira ligação bem sucedida espermatozóide-óvulo.
• Reacção da zona-desligamento dos receptores ZP3 e ZP2 (em mamiferos)
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Cont.
Ex:
Ourico do mar Rãs
Before sperm fusion -70 mv -28 mv
After sperm fusion +10 mv + 8 mv

• Despolarização dura de 1-5 min, mas depois a diferença de potencial


através da oolema retorna ao seu valor original.

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Activação do ovo

Uma série de mudanças morfológicas, fisiológicas e moleculares


que ocorrem no ovo, em resposta à fusão do espermatozóide
com o óvulo.

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Os eventos que caracterizam a activação do óvulo após a fusão
do espermatozóide com o óvulo.
1. Libertação de ioes Ca armazenados no retículo endoplasmático do
ovo - parece ser o passo crítico no processo.

2. Reação Cortical - ruptura dos grânulos corticais que ocorre


simultaneamente com a libertação de Ca + +.
Conteúdo dos grânulos são libertados no espaço perivitelino e causa
"endurecimento" da membrana vitelínica ou zona pelúcida.
3. Em muitas espécies, um influxo de Na + (sódio) no citoplasma do
ovo provoca uma alteração no potencial de membrana - rápido
bloqueio da polispermia.
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Os eventos que caracterizam a activação do ovo
(cont)
4. Em muitas espécies, uma reorganização do citoplasma do ovo.

5. Na maioria dos casos, a conclusão da meiose.


Influxo do Ca2+ promovida pela entrada do espermatozoide resulta na
ativação da enzima CAM quinase II e na consequente degradação da
ciclina do MPF. Assim, o oócito completa a segunda meiose,
transformando-se em óvulo e libertando o segundo corpúsculo polar
6. O efluxo de H + (hidrogênio) causando um aumento no pH
citoplasmático - Activa as vias sintéticas antes inibidas .
Aumento do metabolismo - Zigoto se prepara para o desenvolvimento.
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Rearranjo do Citoplasma do óvulo

• rearranjos do citoplasma do oócito são cruciais para a diferenciação nas etapas


seguintes do desenvolvimento;

• o citoplasma do óvulo freqüentemente contém determinantes morfogenéticos


que ficam segregados em células específicas durante a clivagem;

• Em rãs os movimentos citoplasmáticos iniciam uma cascata de eventos que


determina o eixo dorso-ventral.
• Preparação para a Clivagem: os íons de cálcio também parecem iniciar a
degradação da ciclina, que uma vez degradada a ciclina inicia os ciclos de divisão
celular.
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Fenômenos Simultâneos
› Activação do núcleo do oócito
Retomada da meiose
Formação do pró-núcleo feminino

› Bloqueio a polispermia
Rápido: despolarização da membrana
Lenta: reacção cortical

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