Вы находитесь на странице: 1из 10

Avaliação Processual 03- ESTUDO DIRIGIDO

17/10/2018

Profa. Dra. Ana Beatriz Almeida / Prof. Dr. Danilo Crege

Lembre-se da formatação do arquivo (MARGENS = 1,5 CM; FONTE = ARIAL/ TIMES OU CALIBRI
TAMANHO 12; ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS = 1,5). Por favor mandar o arquivo em “.doc” ou
“.pdf”.

1. Descreva como ocorre a espermatogênese.


Espermatogênese (“formação do espermatozóide”) é a sequência de eventos nos túbulos seminíferos dos
testículos que produzem gametas masculinos – espermatozóides. O processo inicia em torno dos 14 anos
nos homens e continua ao longo da vida. Um homem adulto produz cerca de 400 milhões de
espermatozóides por dia.
Um corte histológico de um testículo adulto mostra que a maioria das células que compõem as paredes
epiteliais dos túbulos seminíferos está em vários estágios de divisão celular. Essas células, coletivamente
chamadas de células espermatogênicas (espermatogênica = formadora de espermatozóides), dão origem a
espermatozóides na seguinte série de divisões e transformações celulares:
Mitose das espermatogônias: formação de espermatócitos. A parte mais externa das células dos túbulos, as
quais estão em contato direto com a lâmina basal epitelial, são células-tronco chamadas de
espermatogônias. A espermatogônia se divide mais ou menos continuamente por mitose e, até a
puberdade, todas as suas células-filhas se tornam espermatogônias.
A espermatogênese inicia durante a puberdade, e, daí em diante, cada divisão mitótica de uma
espermatogônia resulta em duas células-filhas distintas – tipos A e B. A célula-filha do tipo A permanece na
membrana basal para manter a linhagem de células germinativas. A célula do tipo B é empurrada em
direção ao lúmen, onde ela se torna um espermatócito primário destinado a produzir quatro
espermatozóides.
Meiose: espermatócitos a espermátides.
Cada espermatócito primário produzido durante a primeira fase da meiose I forma duas células haplóides
menores chamadas de espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários entram rapidamente na
meiose II, e suas células-filhas, chamadas de espermátides, são pequenas células redondas com núcleos
esféricos grandes vistas próximo ao lúmen do túbulo. A meio caminho da espermatogênese, o
espermatozóide em desenvolvimento “desliga” quase todos os seus genes e compacta seu DNA em
precipitados denso.
Espermiogênese: espermátide a espermatozóide
Cada espermátide tem um número de cromossomos correto para a fertilização (n), mas não é móvel. Ela
ainda deve sofrer um processo de transformação chamado de espermiogênese, durante o qual ela se
alonga, descarta seu excesso de citoplasma e forma uma cauda. O espermatozóide resultante tem uma
cabeça, uma peça intermediária e uma cauda, as quais correspondem aproximadamente às regiões
genética, metabólica e locomotora, respectivamente. A cabeça de um espermatozóide consiste quase
inteiramente em seu núcleo achatado, o qual contém o DNA compactado. Aderido ao topo do núcleo está
um acrossomo em forma de capacete. O acrossomo semelhante ao lisossomo é produzido pelo aparelho de
Golgi e contém enzimas hidrolíticas que permitem ao espermatozóide penetrar um óvulo. A peça
intermediária do espermatozóide contém mitocôndrias firmemente espiraladas em torno dos filamentos
contráteis da cauda. A cauda longa é um flagelo típico produzido pelo centríolo próximo do núcleo. As
mitocôndrias fornecem a energia metabólica (ATP) necessária para os movimentos da cauda, semelhantes
aos de um chicote, que propelem o espermatozóide ao longo do seu trajeto no trato genital feminino.

2. Descreva quais são os componentes do sêmen e quais são as funções dos mesmos.
O sêmen, que é ejaculado durante o ato sexual masculino, é composto por liquido e espermatozoides do
canal deferente (cerca de 10% do total), liquido das vesículas seminais (quase 60%), liquido da próstata
(aproximadamente 30%) e pequenas quantidades de liquido das glândulas mucosas, em especial das
glândulas bulbouretais.
Dessa forma, a maior parte do sêmen é composta por liquido da vesícula seminal, que é o ultimo a ser
ejaculado, e serve para arrastar os espermatozoides ao longo do ducto ejaculatório e da uretra.
O liquido prostático dá ao sêmen a aparência leitosa, e os líquidos das vesículas seminais e das glândulas
mucosas dão ao sêmen a consistência de muco. Uma enzima coaguladora do liquido prostático também faz
com que o fibrinogênio do liquido da vesícula seminal forme um coagulo fraco de fibrina, a qual mantem o
sêmen nas regiões profundas da vagina, onde se situa o colo uterino. O coagulo, então, é dissolvido nos
próximos 15 a 30 minutos, devido á sua ruptura pela fibrinolisina formada da pró-fibrinolisina prostática.

3. Descreva como ocorre a regulação das secreções hormonais masculinas


A maior parte do controle das funções sexuais, tanto dos homens quanto das mulheres, começa com a
secreção do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) pelo hipotálamo, esse hormônio estimula a
hipófise anterior a secretar dois outros hormônios chamados de gonadotrópicos, que são o hormônio
luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH). O LH é responsável pelo estímulo primário de
secreção de testosterona, e o FSH é estimulante da espermatogênese.
A liberação do GnRH é intermitente, ocorre a cada 1-3 horas, a intensidade da liberação é determinada pela
frequência do ciclo de secreção e pela quantidade liberada em cada ciclo. O LH também é cíclico, porém o
FSH somente aumenta ou diminui dependendo da liberação do GnRH.
Tanto o LH quanto o FSH são secretados pela mesma célula da hipófise anterior, os gonadotropos, sem
GnRH essas células quase não produzem os hormônios. O LH e o FSH são glicoproteínas que atuam em
tecidos alvos nos testículos e ativam o sistema de segundo mensageiro do monofosfato de adenosina,
ativando assim enzimas específicas em células-alvo.
A produção de testosterona pelas células de Leydig é dependente do LH, sendo que a quantidade de
testosterona produzida guarda proporção direta com a quantidade de LH disponível. Para regular essa
liberação uma grande quantidade de testosterona age como Feedback negativo no hipotálamo reduzindo a
secreção de GnRH, se a quantidade de testosterona for muito baixa ela atua de modo contrário,
estimulando a liberação de GnRH no hipotálamo.
O FSH age nas células de Sertoli nos túbulos seminíferos por receptores específicos. As células estimuladas
crescem e liberam substâncias espermatogênicas. A testosterona e a di-hidrotestosterona que se difunde
das células de Leydig até os túbulos seminíferos ajudam nesse processo com efeito trófico na
espermatogênse.
Quando a produção de espermatozoides pelos túbulos seminíferos é suspensa a produção de FSH na
hipófise anterior aumenta, o oposto também ocorre caso a produção de espermatozoides seja aumentada.
Acredita-se que o responsável por esse controle que se dá por sistema de Feedback negativo seja um
hormônio liberado pelas células de Sertoli conhecido como inibina, que atua na hipófise anterior e de forma
discreta no hipotálamo inibindo a secreção de GnRH, sendo assim esse hormônio também atua de forma
paralela no controle da produção de testosterona.
No feto, o controle da testosterona se da pela liberação de hCG pela placenta, ele atua de modo semelhante
ao LH fazendo com que os testículos produzam testosterona.

4. Descreva como é controlado fisiologicamente o ato sexual masculino


A fonte mais importante de sinais sensoriais neurais para iniciar o ato sexual masculino é a glande do pênis.
A glande contém um sistema de órgãos terminais sensoriais especialmente sensíveis, que transmite
modalidade especial de sensação, chamada sensação sexual, para o sistema nervoso central. A massagem
da glande estimula os órgãos terminais sensoriais, e os sinais sexuais, por sua vez, cursam pelo nervo
pudendo e, então, pelo plexo sacral para a região sacral da medula espinal, finalmente ascendendo pela
medula para áreas não definidas do cérebro. Os impulsos podem também entrar na medula espinal a partir
de áreas adjacentes ao pênis, contribuindo para estimular o ato sexual. Por exemplo, a estimulação do
epitélio anal, do saco escrotal e de estruturas perineais, em geral, pode enviar sinais para a medula espinal
que aumentam a sensação sexual. As sensações sexuais podem até mesmo se originar em estruturas
internas, tais como as áreas da uretra, bexiga, próstata, vesículas seminais, testículos e canal deferente. De
fato, uma das causas do “impulso sexual” é o enchimento dos órgãos sexuais com secreções. Inflamação e
infecção suaves desses órgãos sexuais, algumas vezes, provocam um desejo sexual quase contínuo, e
algumas drogas “afrodisíacas”, como cantaridina, irritam a bexiga e a mucosa uretral, induzindo inflamação
e congestão vascular.

5. Descreva como ocorre a regulação da secreção hormonal feminina.


A secreção da maioria dos hormônios hipofisários anteriores é controlada por hormônios de liberação,
formados no hipotálamo e, em seguida, transportados para a hipófise anterior por meio do sistema portal
hipotalâmico - hipofisário. O hipotálamo não secreta GnRH continuamente, mas, sim, em pulsos de 5 a 25
minutos de duração que ocorrem a cada 1 a 2 horas. Essa liberação pulsátil de GnRH também provoca
produção intermitente de LH.
A atividade neuronal que ocasiona a liberação pulsátil de GnRH ocorre primeiramente no hipotálamo médio
- basal, especialmente nos núcleos arqueados dessa área. Então, acredita-se que esses núcleos controlam
grande parte da atividade sexual feminina, embora neurônios localizados na área pré-óptica do hipotálamo
anterior também secretam GnRH, em quantidades menores.
Múltiplos centros neuronais no sistema “límbico” transmitem sinais aos núcleos arqueados, presente no
hipotálamo médio. Ao receber esses sinais, o hipotálamo secreta na forma pulsátil o GnRH (hormônio
liberador de gonadotropina). O GnRH é transportado para a hipofíse anterior por meio do sistema portal
hipotalâmico - hipofisário, estimulando a hipófise anterior a liberar LH (hormônio luteinizante) e FSH
(hormônio folículo estimulante). Esses dois hormônios liberados, irão agir nos ovários, ocasionando a
liberação de progesterona e estrógeno. O estrogênio atua de modo a inibir a produção de LH e FSH, além
disso, quando existe progesterona disponível, o efeito inibidor do estrogênio é multiplicado. Esse efeito de
feedback negativo, operam na hipófise anterior, de modo direto, influenciando na inibição da secreção de
LH e FSH, mas também atuam em menor extensão no hipotálamo, diminuindo a secreção de GnRH em
especial, e consequentemente, alterando a frequência pulsátil de GnRH.
Além dos efeitos de feedback negativo do estrogênio e da progesterona, outros hormônios estão
envolvidos, como o caso da inibina, que é secreta em conjunto com os hormônios esteroides sexuais pelas
células granulosas do corpo lúteo ovariano, da mesma maneira que as células de Sertoli secretam inibina
nos testículos masculinos. Esse hormônio tem o mesmo efeito em mulheres e homens, ou seja, inibe a
secreção de FSH e, em menor extensão, de LH pela hipófise anterior.
Obs: Dependendo do estágio do ciclo ovariano, o estrogênio e a progesterona exercem também feedback
positivo na hipófise anterior e no hipotálamo.

6. Explique o mecanismo de feedback positivo, que ocorre durante a fase do desenvolvimento do


folículo secundário.
A partir de 24 a 48 horas da ovulação uma grande quantidade de LH é secretada pela hipófise anterior
durante aproximadamente 2 dias. Se pegarmos uma mulher que esteja com seus níveis de estrógeno acima
do normal e aplicarmos mais estrógeno nela de 1 a 3 dias – no período da última etapa do primeiro ciclo –
irá lhe causar um crescimento de seus folículos além do mais ela liberará mais estrógeno ovariano. É de
conhecimento que durante esse período o organismo não liberará mais FSH e LH , de primeiro momento,
depois disso de forma brusca ambos aumentam a secreção de LH (muito maior que a secreção de FSH) e
FSH, contudo, é LH que faz com que a ovulação aconteça. Por fim a conclusão que temos é que as altas taxas
de estrógeno estimulem um feedback positivo na hipófise anterior fazendo com que aconteça uma
liberação de LH e também de FSH. O LH estimula a ovulaçãoe realiza a maturação do folículo e secreção do
mesmo pelo corpo lúteo.

7. Descreva quais são as secreções e o que ocorre durante a fase de Corpo Lúteo.
Após a expulsão do ovulo do folículo, as células granulomatosas e tecais remanescentes são transformadas
em células luteínicas, as quais possuem maior diâmetro e inclusões lipídicas, que lhes dão a aparência
amarelada, sendo esse processo chamado de luteinização e a célula total formada de corpo lúteo.
As células granulomatosas do corpo lúteo desenvolvem vários retículos endoplasmáticos intracelulares, que
formam grande quantidade de estrogênio e progesterona.
As células tecais formam os androgênios, androstenediona e testosterona, que são, em grande parte,
convertidos em estrogênios pela enzima aromatase.
O corpo lúteo começa a involuir e perder, de fato, suas funções secretoras cerca de 12 dias após a ovulação,
passando a ser chamado de corpo albicans, que durante as próximas semanas é substituído por tecido
conjuntivo e absorvido ao longo dos meses.
A alteração das células da granulomatosa e tecais internas em células luteínicas depende essencialmente do
LH, hormônio luteinizante, secretado pela adeno-hipófise, bem como da extrusão do óvulo do folículo.
O corpo lúteo é um órgão secretor, produzindo grande quantidade de estrogênio e progesterona. Assim que
o LH age sobre as células granulomatosas e tecais, causando a luteinização, as células luteínicas, que
acabaram de ser formadas, parecem estar programadas para proliferar, aumentar, secretar e degenerar.
O estrogênio e a progesterona, secretados pelo corpo lúteo durante a fase luteínica do ciclo ovariano,
possuem potente efeito de feedback na adeno-hipófise, mantendo reduzida a secreção de FSH e LH. Além
disso, as células luteínicas secretam pouca quantidade de hormônio inibina, que inibe a secreção de FSH
pela hipófise anterior. O resultado disso é a concentração sanguínea de LH e FSH reduzida, fazendo com que
o corpo lúteo se degenere completamente, o que é chamado de involução do corpo lúteo. A involução final
normalmente se dá por volta do 26ᵒ dia do ciclo menstrual, dois dias antes da menstruação ocorrer.
A parada repentina de secreção de estrogênio, progesterona e inibina pelo corpo lúteo remove a inibição
por feedback da adeno-hipófise, permitindo a secreção de FSH e LH. O FSH e o LH secretado iniciam o
crescimento de novos folículos, começando um novo ciclo ovariano.

8. Quais as funções do estradiol nas características sexuais femininas primárias e secundárias.


Em uma mulher com um ciclo normal (e não gravida), os estrogênios são secretados significativamente
pelos ovários e um pouco pelas adrenais. O estradiol é o principal estrogênio secretado pelos ovários, além
dele também é produzido a estrona e o estriol, porém estes apresentam potência muito fraca quando em
comparação ao estradiol.
O estrogênio age no útero e nos órgãos sexuais femininos externos durante o desenvolvimento dos mesmos
na puberdade. Os ovários as trompas de Falópio, o útero e a vagina aumentam de tamanho varias vezes,
além disso, os estrogênios alteram o epitélio vaginal do tipo cuboide, para tipo estratificado (mais resistente
a traumas e infecções). Uma das principais alterações no útero são aquelas que ocorrem no endométrio
uterino, onde ocorre uma acentuada proliferação do estroma endometrial e grande desenvolvimento das
glândulas endometriais.
Nas trompas de Falópio, os estrogênios fazem com que os tecidos glandulares se proliferem e aumentam o
numero de células epiteliais ciliadas que revestem as trompas.
Nas mamas, os estrogênios causam o desenvolvimento dos tecidos estromais; o crescimento de um vasto
sistema de ductos; e deposito de gordura nas mamas. Os lóbulos e alvéolos das mamas se desenvolvem ate
certo ponto sob influência apenas de estrogênios.
Os efeitos no esqueleto, dizem respeito, ao fato dos estrogênios inibirem a atividade osteoclástica,
estimulando assim o crescimento ósseo. Entretanto, os estrogênios causam a fusão das epífises dos ossos
longos, de forma a cessar o crescimento dos mesmos em comprimento. Durante a velhice (depois da
menopausa), a produção de estrogênio cai drasticamente e isso leva a uma maior atividade osteoclástica;
diminuição da matriz óssea; e menos depósitos de cálcio, favorecendo assim o desenvolvimento de
osteoporose.
Os estrogênios causam também um leve aumento de proteína corporal total, evidenciado por um ligeiro
equilíbrio nitrogenado positivo, quando estrogênios são liberados.
Esses hormônios, principalmente o estradiol, levam a um aumento no metabolismo de todo o corpo. Eles
causam também, deposito de quantidades maiores de gorduras nos tecidos subcutâneos, nas mamas, nos
glúteos e nas coxas.
Os estrogênios podem ter um leve efeito de retenção de liquido, por aumentar a absorção de sódio e aguas,
mas esse efeito só apresenta significância durante a gravidez.

9. Quais as funções da progesterona.


A progesterona promove alterações secretoras no útero. Uma função importante da progesterona é
promover alterações secretoras no endométrio uterino, durante a última metade do ciclo sexual feminino
mensal, preparando o útero para a implantação do óvulo fertilizado. Essa função será discutida adiante, em
conexão com o ciclo endometrial do útero. Além desse efeito no endométrio, a progesterona diminui a
frequência e a intensidade das contrações uterinas, ajudando, assim, a impedir a expulsão do óvulo
implantado. A progesterona promove também aumento da secreção pelo revestimento mucoso das
trompas de Falópio. Essas secreções são necessárias para nutrir o óvulo fertilizado e em divisão, enquanto
ele passa pela trompa de Falópio, antes de se implantar no útero.
Além disso, a progesterona promove o desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas, fazendo com
que as células alveolares proliferem, aumentem e adquiram natureza secretora. Entretanto, a progesterona
não faz com que os alvéolos secretem leite; como será discutido no Capítulo 83, o leite só é secretado
depois que a mama preparada é adicionalmente estimulada pela prolactina da hipófise anterior. A
progesterona também faz com que as mamas inchem. Parte desse inchaço deve-se ao desenvolvimento
secretor nos lóbulos e alvéolos, mas, em parte, resulta também do aumento de líquido no tecido.

10. Descreva o ciclo endometrial e como ocorre a menstruação.


O ciclo endometrial ocorre no revestimento do útero, associado com a produção cíclica mensal de
estrogênios e progesterona pelos ovários. O ciclo mensal é dividido em três estágios, respectivamente:
Proliferação do endométrio uterino (11 dias): Também denominada fase proliferava ou fase estrogênica.
No início de cada ciclo mensal, grande parte do endométrio foi descamada pela menstruação. Após esse
evento, permanece apenas uma pequena camada de estroma endometrial, e as únicas células epiteliais
restantes são as localizadas nas porções remanescentes profundas das glândulas e criptas do endométrio.
Sob a influência dos estrogênios, secretos em grande quantidade pelo ovário, durante a primeira parte do
ciclo ovariano mensal, as células do estroma e as células epiteliais proliferam. A superfície endometrial é
reepitelizada de 4 a 7 dias após o início da menstruação.
 Durante a próxima semana e meia, antes de ocorrer a ovulação, a espessura do endométrio
aumenta bastante, devido ao crescimento do número de células estromais e ao crescimento
progressivo das glândulas endometriais e novos vasos sanguíneos no endométrio
 As glândulas endometriais, secretam um muco fino e pegajoso. Os filamentos de muco efetivamente
se alinham ao longo da extensão canal cervical, formando canais que ajudam a guiar o
espermatozoide na direção correta da vagina até o útero.
Desenvolvimento de alterações secretoras no endométrio (12 dias): Fase chamada de secretora ou fase
progestacional. Depois de ter ocorrido a ovulação, a progesterona e o estrogênio são secretos em grande
quantidade pelo corpo lúteo. Os estrogênios causam leve proliferação celular adicional do endométrio
durante essa fase do ciclo, por outro lado, a progesterona causa inchaço e desenvolvimento secretor
acentuados do endométrio. As glândulas aumentam em tortuosidade, e um excesso de substâncias
secretoras se acumulam nas células epiteliais glandulares. Também, os citoplasmas das células estremais
aumenta; depósitos de lipídios e glicogênio aumentam bastantes nas células estremais; e o fornecimento
sanguíneo ao endométrio aumenta ainda mais, em proporção ao desenvolvimento da atividade secretora, e
os vasos sanguíneos ficam tortuosos.
 A finalidade dessas mudanças endometriais é produz endométrio secretor que contenha grande
quantidade de nutrientes armazenados, para promover condições necessárias a implantação do
óvulo fertilizado, durante a última metade do ciclo mensal. A partir do momento em que o óvulo
fertilizado chega a cavidade uterina, e é implantado, as secreções uterinas, denominadas “leite
uterino”, fornecem nutrição ao óvulo em suas divisões inicias. Em seguida, quando ele é implantado
no endométrio, as células trofoblásticas, na superfície do ovo implantando, começam a digerir o
endométrio e absorver as substâncias armazenadas, disponibilizam grandes quantidades de
nutrientes para o embrião recém - implantado.
Descamação do endométrio (5 dias): Mais conhecida como menstruação. Ocorre quando o óvulo não foi
fertilizado, cerca de dois antes do final do ciclo mensal, o corpo lúteo no ovário subitamente involui e a
secreção dos hormônios ovarianos diminui também.
 A menstruação é caracterizada pela redução de níveis de estrogênio e progesterona,
especialmente progesterona, no final do ciclo ovariano mensal. O primeiro efeito é a redução da
estimulação das células endometriais por esses dois hormônios, seguida pela involução do
endométrio. Os vasos sanguíneos tortuosos, que levam as camadas mucosas do endométrio,
ficam vasoespásticos, devido a algum efeito da involução, como a liberação do material
vasoconstritor -devido a um dos tipos vasoconstrictores das prostaglandinas, presentes nessa
época-.
 Os vasoespamos, a diminuição dos nutrientes ao endométrio e a perda de estimulação hormonal
desencadeiam necrose no endométrio, principalmente dos vasos sanguíneos.
Consequentemente, o sangue primeiro entra a camada vascular do endométrio, e as áreas
hemorrágicas crescem rapidamente. Gradualmente, as camadas externas necróticas do
endométrio se separam do útero, até que todas as camadas superficiais do endométrio tenham
descamado. Essa massa do tecido descamado e o sangue na cavidade uterina mais os efeitos
contráteis das prostaglandinas ou de outras substâncias no descamado em degeneração agem
em conjunto, dando início a contrações que expelem os conteúdos uterinos.

11. Explique porque ocorrem ciclos anovulatórios na puberdade e como funciona a pílula
anticoncepcional.
Ciclos anovulatórios são comuns para os 12 a 18 meses após a menarca e volta antes do inicio da
menopausa. Quando a ovulação não ocorre, nenhum corpo lúteo é formado e os efeitos da progesterona no
endométrio não existem. Portanto o estrógeno ainda continua estimulando o crescimento e com isso o
endométrio passa a ser espesso o suficiente para que ocorra a descamação. O tempo de sangramento é
variável, geralmente ocorre em 28 dias a partir do último período menstrual, o fluxo também é variável de
pessoa para pessoa. Ao analizarmos na puberdade, a anovulação pode ser explicado por uma imaturidade
do eixo Córtex-Hipotálamo-Hipófise-Ovário, que é incapaz de fazer com que um folículo seja levado ao
estágio maduro e desencadeando o pico ovulatório de LH.
Os contraceptivos hormonais, em quase sua totalidade, são compostos de estrógeno e progesterona
sintéticos, os mesmos agem inibindo os hormônios que provocam a ovulação. O anticoncepcional tem a
função de manter os níveis do estrógeno e progesterona constante no organismo fazendo assim a inibição
da secreção hipofisária de LH e FSH, sendo assim os óvulos permaneceram sem ser liberados impedindo a
ovulação
Na figura, o desenvolvimento do folículo ovariano:
 A – Ciclo normal
 B – Com o uso de anticoncepcional

Вам также может понравиться