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Parabéns por ter adquirido o CursoDeLuthier.com


Este material que você está lendo é destinado a
construção de instrumentos musicais, no mesmo,
temos:

Módulo 1
Módulo 2
Módulo 3
Módulo 4
Módulo 5
Módulo 6
Módulo 7
Módulo 8

Estude módulo a módulo, são 188 páginas de


muita informação.

Bom Curso!
Módulo 1
Indice:

- Escolha da Madeira
- Corte Ideal
- Timbre
- Peso
- Estética e visual
- Tipos de Madeira
- Tipos de Construções
- Preparação do Projeto
- Preparação do gabarito
- Preparação da madeira e corte
A escolha da madeira:
A escolha da madeira correta é de fundamental importância na
construção e principalmente no timbre do instrumento.

A madeira deve estar bem seca pois as madeiras verdes sofrem bastante
mudanças devido a grande umidade que existe dentro delas.

O processo de secagem indicado é o de climatização da madeira. As toras


de madeiras são expostas ao Sol, chuva, vento (conforme a imagem abaixo)
assim aproveitando o meio ambiente para cura e a secagem da madeira.
Outro processo muito utilizado por fabricas do japão e da coréia, é secar a
madeira em estufas industriais (Conforme a imagem abaixo). Devido a grande
quantidade de instrumentos construídos em série a secagem em estufas
garante a maior rapidez na secagem. Mas este processo é muito criticado
pelos profissionais e conhecedores do assunto.
Corte Ideal
O melhor corte da madeira é na radial (conforme figura abaixo), desta
maneira as frequências ficam com o caminho mais livre o que permitirá um
timbre mais fiel. A madeira como usada somente pelo visual pode não soar
como esperado.
Timbre
Existe uma variedade muito grande de madeiras que podem ser usadas,
elas proporcionam uma gama muito grande de timbres: Timbres mais abertos,
fechados com mais ataques, graves, médios, agudos e etc...

O timbre final depende muito da escolha da madeira, o que deve ser feito
com critério e estudo (veja na aula tipos de madeira a indicação e o timbre de
cada espécie) O timbre de uma guitarra é o conjunto de Madeira, Captadores,
cordas e até mesmo a pegada do guitarrista. O que determina a variação de
timbre entre as madeiras, é a sua densidade.

Peso
Em geral o que determina uma boa sonoridade é a densidade da madeira.
O tipo de fibras e as suas qualidades naturais, e não o peso da madeira. Existem
madeiras que são leves e possuem altas densidades qual é o caso da madeira
Ash, é uma madeira que pode ser encontrada com peso leve e com alta
densidade.

Madeiras com alta permeabilidade de certa forma, estão ligadas a


madeiras com alta densidade e na maioria das vezes são encontradas em
madeiras nobres.
Estética e Visual
Uma preocupação muito grande com os instrumentos que tem
acabamentos trasluzentes, sunburts ou naturais, é que eles pedem madeiras
com visuais mais requintados e chamativos. Os instrumentos que levam pintura
não necessitam de tais madeiras.

Um instrumento TOP. De linha com madeira chamativa tem um aumento


no preço considerável. Mas existem pessoas que preferem instrumentos com
acabamento natural , e não importam com madeiras chamativas e isso
influencia diretamente no preço.

Instrumentos pintados tem na maioria das vezes corpos dividos em


diversas partes de madeira. Em corpos com o acabamento natural podem ser
usados no máximo duas peças de madeira.

Ainda existem luthiers que utilizam uma única peça de madeira para o
corpo e o braço , personalizando seus instrumentos.
Tipos de madeiras
Ash: O ash tem origem na europa e América do Norte.
Tem um bom corpo sonoro, ideal para transmitir o timbre de guitarras,
proporcionando uma boa otimização nos agudos. Foi muito utilizado nas
primeiras guitarras fender, que foram fabricadas em 1950 no modelo Telecaster
e em 1954 no modelo StratoCaster.
Hoje em dia é usado em guitarras especiais tipo Custom Shop da Fender,
ESP, Ibanez.
Swamp Ash: O Swamp Ash tem origem na Europa e na América do
Norte.
É uma madeira semelhante ao Ash, devido as variações climaticas
apresenta em cada região do planeta variações de peso e Densidade.

Ela proporciona um timbre com um pouco menos de brilho, mas oferece


uma boa otimização no volume mais ataque.

Geralmente é utilizada por Luthiers em construção de instrumentos para


um público mais específico.
Alder: O alder tem origem na Europa e América do norte.
É utilizada pela Fender desde 1956. Seu peso e timbre parecem idéias, é
uma madeira bem equilibrada que transmite ótima resposta. E se adapta a
qualquer tipo de captação.

Utilizada na maioria dos instrumentos da Ibanez e Fender.


Ebony: O ebony tem origem na África e Ásia.
É considerada a madeira mais dura e mais escura entre todas elas. Tem
veios quase imperceptíveis. É utilizada geralmente em escalas de instrumentos
de primeira linha por ser uma das mais raras e caras do mundo.
Muito utilizada na Gibson, Jackson (USA) e ESP custom Shop.

Tem um timbre duro, consistente e com muito ataque!


MAPLE: Originario da América do norte e Europa.
Considerada uma das madeiras mais estáveis e indicada para confecção de
braços. A maioria dos braços são construídos com o Maple. Para os corpos de
guitarras ela gera uma boa ressonancia com ótima resposta de som. O maple
limita de certa forma a projeção de harmônicos é ideal para a confecção de
corpos de guitarras acústicas e semi-acústicas. O maple tem cor clara com vários
tipos de veios.
Hard Maple: Originário da América do Norte.
É uma madeira com maior densidade, o que a torna mais pesada e dura.
Tem caracteristicas semelhantes ao Ash. Possui cor clara com veios grandes e
bem definidos. E utilizada para confecção de braços pôr sua alta resistência,
durabilidade, sustaine e ataque.
BassWord: Originária da América do norte e japão.
Apesar de ser considerada uma madeira leve de ataque moderado, ela
atinge sustaine incrível BassWord gera uma boa resolução sonora, ideal para
tocar rock em altos volumes. O BassWord é de cor clara e possui poucos veios.

É uma madeira indicada para a construção do corpo.


Mogno: Originário da América do Sul.
O Mogno é uma madeira bastante pesada, mas em compensação possui
um som cheio e encorpado, rico em sustaine.

Madeira muito utilizada para fazer fundo de violões. Apresenta cor


avermelhada com veios finos e retos.

Para quem procura um som encorpado e rico e não se importa com o peso
final do instrumento é uma ótima escolha, e a madeira se encontra no Brasil.

- Indicada para construção do corpo.


Rosewood: Originaria da Ásia.
Muito utilizada em escalas, folhagens de corpos e para violão.

Possui cor marrom e escura com veios retos e bem delineados que proporciona
um timbre macio e com semibrilho quando utilizado na escala, e um som alto,
forte e grosso quando utilizado em violões. Indicado para a confecção de
escalas.
Brasilian Rosewood: Conhecida por nós como jacarandá da Bahia,
ela é utilizada em escalas, folhagens e eventualmente no braço inteiro.
Considerada uma das madeiras mais nobres com coloração escura e veio
parecido com o Rosewood que formar desenho e figuras inusitadas. Quando
utilizada na fabricação de escalas deve estar bem seca para que possua um som
macio. É considerada a melhor madeira para fazer fundos e laterais de violões.

Madeira indicada para confecção de escalas.


Tipos de construções
Bolt-on: Bolt-on é o sistema de braço parafusado.
É o sistema mais encontrado nas guitarras. Foi criado e desenvolvido por
Léo Fender na decada de 1940, e uma das caracteristicas da fender Stratocaster
(foto abaixo). Neste sistema, o braço e o corpo são construidos separadamente.
Bolt-on: No sistema Bolt-on, o corpo e o braço são encaixados e presos
com parafusos, que permitem ajustar o ângulo do braço em relação ao corpo,
através de calços de folhas de madeira(conforme foto abaixo).

Pode ser colocado o sistema Tilk-Neck um parafuso gira em direção ao


braço empurrando-o e regulando o ângulo (conforme foto abaixo).
Set-neck: O set-neck é o sistema de braço colado ao corpo, neste sistema
é feito um encaixe justo entre o corpo e o braço, unindo as duas partes com
cola(conforme foto abaixo) Sistema muito utilizado pela Marca Gibson.

É o sistema mais antigo, foi desenvolvido e adaptado pela Gibson e


Rickenbaker no inicio dos anos 30. No final da década de 1950 a Gibson
desenvolveu o modelo “LesPaul”.
Neck-trougtht: O Neck-trougtht é o sistema de braço integral, uma
peça de madeira inteira da ponte até o final do Braço. Este sistema foi criado
para produzir mais Sustaine.

Este tipo de construção é encontrado na maioria das vezes em baixos


elétricos.

Existem também luthiers que constroem guitarras com uma única peça de
madeira para o corpo e o braço, utilizando outra peça somente para a escala.

Existem ainda outros modelos e tipos de construções que são:


guitarras semi-sólidas, guitarras semi-acústicas, guitarras acústicas.
Preparação do Projeto
O modelo a ser utilizado é o Fender StratoCaster. Veja abaixo o projeto e
as medidas. O mais indicado, é pegar uma guitarra modelo StratoCaster e tirar o
molde, e construir o gabarito com este molde.
Preparação do Gabarito
O primeiro passo é tirar o molde do instrumento em uma cartolina no
tamanho original (conforme foto abaixo), pois a partir dessa cartolina retira-se o
gabarito dos contornos e das curvas. Estes desenhos devem estar muito bem
feitos, para que não haja erros que comprometão os instrumentos que serão
construídos a partir deste gabarito.
Após a secagem, corte uma serra fita ou tico-tico bem próximo do risco
(conforme foto abaixo), evitando que a sobra seja muito grande.

Atenção: É recomendável que somente pessoas habilitadas ou que tenham


alguma experiência em marcenaria operem estas máquinas, pois em caso de
distração ou falta de cuidado, podem ocorrem acidentes irrevercíveis com os
membros ou outras partes do corpo.

Caso você não tenha conhecimento no manuseio destas máquinas, leve


até um marceneiro para que faça os cortes.
Com o auxílio de um rebolo de lixa (primeira foto abaixo), ou uma lima ou
grossa redonda (segunda foto abaixo), acerte o contorno e retire todas as
sobras.

Obs.: Execute com calma, e faça os contornos com exatidão.


Vamos prender o gabarito em uma morsa (torno) e passar uma lixa grossa
com o auxílio de um toco redondo (cabo de vassoura) para tirar as rebarbas,
verificando com as mãos se elas não se encontram mais nas peças.

Todo o processo citado aqui deve ser feito também com o gabarito no
braço.
Preparação da Madeira e Corte
Geralmente a madeira é vendida em forma de prancha (conforme foto
abaixo).

Ela deve estar bem seca e com o corte na radial. As medidas das pranchas
devem estar compatíveis com o gabarito para evitar emendas ou enxertos. É
importante que haja uma sobra, pois esta prancha será cortada e plainada até a
medida desejada.

Obs.: Se não possuir um maquinário para cortar e plainar as pranchas, compre-


as já plainadas e cortadas na medida certa, esta medida certa inclui a sobra.

Outro fator importante é evitar o desperdício, procure tirar o máximo de


peças da prancha (conforme foto abaixo).
Agora que você já escolheu a prancha, está na hora de pegar o gabarito
do corpo e riscar na prancha a medida que vai ser cortada.

Se a prancha for como as fotos, use uma serra circular ou um serrote para
dividir em duas partes (conforme segunda foto abaixo).
Se o bloco estiver compatível com as medidas da largura e do
comprimento, será preciso plainar a madeira com auxílio de uma
dsempenadeira (conforme foto abaixo) ou paina. Esta é uma das máquinas mais
perigosas de ser operadas. Sabemos que a maioria de vocês não possuem estas
máquinas, mas podem comprar as pranchas e pedir a madeireira que faça este
serviço para vocês. Se já possuem estas máquinas e sabem trabalhar com elas,
tudo ok.

Obs.: Se a madeireira não fizer este serviço, procure uma fábrica de móveis.
Agora que a madeira está plainada com a face reta passe no desengrosso
(conforme foto abaixo), para atingir a espessura desejada. No caso do modelo
Strato do tipo de contrução bolt-on, a medida do corpo pode variar de 43mm a
48mm no máximo, e a medida do braço, sem a escala, pode variar de 20mm a
24mm.
Agora vamos usar o gabarito do corpo e do braço e riscar com um lápis o
modelo nos blocos (conforme foto abaixo).

Feito isso, com o auxílio de uma serra fita, iremos cortar o contorno
(conforme segunda foto abaixo). Este corte deve ser o mais preciso possível,
para facilitar o acerto que será feito à mão (hand-madle).
Após o corte inicial do corpo e do braço, iremos acertar os contornos com
uma lixa de rebolo ou uma grossa, chegando o mais próximo do risco, sem
passar para dentro deste. Caso isso aconteça, será necessário fazer enxertos
com pedaços de madeira. Esta etapa deve ser feita com calma para não estragar
o projeto (conforme a foto abaixo).
Para finalizar os contornos será necessário o auxílio de uma morsa (torno)
para prender o corpo e o braço, e com uma lixa grau 80 e um toco de madeira
redondo (cabo de vassoura), vamos corrigir os defeitos causados pelo rebolo de
uma lixa ou grossa.

Veja na foto abaixo o braço sendo finalizado nesta etapa.


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Módulo 2
Indice:

- Tensor
- Intalação do Tensor
- Preparação da Escala
- Colagem da Escala
- Alinhamento da Escala e do Raio
- Construção do Gabarito para Escala
- Dividir Escala e Abertura do Canal
- Colocação das Marcações
- Colocação dos Trastes
Tensor
O tensor é uma barra de ferro com rosca, que tem em uma das pontas
uma bucha para corrigir ou ajustar a curvatura dos braços gerada pela tensão
das cordas. O tipo mais utilizado é o simples, que consiste em uma barra de
ferro simples presa nas duas estremidades, possuindo em uma delas uma bucha
(porca) utilizada para apertar ou soltar o tensor.

TENSOR SIMPLES:

Este tensor é muito utilizado nas guitarras Fender e Gibson.


Outro tipo bastante popular é o duplo, composto por duas barras de ferro
sobrepostas. Muito utilizado pelas marcas Jackson, Ibanez e Yamaha.

TENSOR DUPLO:

O mais importante é garantir que o tensor seja feito de ferro ou de aço de


uma boa qualidade para não espanar a bucha (porca) ou a rosca do tensor, ou
mesmo de quebrá-la dentro do braço, evitando assim que a escala tenha de ser
retirada depois que o braço estiver pronto.
Instalação do Tensor
Com o auxílio de uma tupia manual (conforme foto abaixo), abriremos o
canal onde será inserido o tensor. Este canal deve ser feito exatamente no meio
do braço, independente do tipo de tensor que será usado.

Tupia Manual
O primeiro passo é conferir todas as medidas do tensor, pois a partir
destas medidas serão determinadas as medidas do canal, tanto em altura,
comprimento e espeçura.

Muito cuidado para que o canal não fique além das medidas e
apresentem folgas. O tensor colocado da maneira correta evita que o braço
apresente vibrações indesejadas no decorrer do uso, como travamentos e
torções, dificultando o ajuste da tensão do braço.

Com o auxílio de uma tupia manual e uma fresa de 5mm (tipo broca
própria para usar em tupia), iremos fazer o canal.
Para que fique perfeito, será necessário elaborar uam guia. Construa um
berço (conforme foto abaixo), e nele use pedaços de madeira que tenhaface
reta (plainada) e bem firme.

Esse esquema garantirá que o canal fique reto e não apresente folgas.

Você deve passar a tupia no canal várias vezes, tirando no máximo 3mm
de profundidade pos vez. Utilize um paquímetro (ferramenta de precisão em
mm), para ter certeza que o canal terá profundidade correta.
Assim que o canal estiver pronto, prenda o braço em uma morsa (torno) e
com o auxílio de uma furadera manual, será necessário fazer um furo para
colocar a bucha de ajuste do tensor (conforme foto abaixo).

Obs.: A bucha não pode passar para dentro do canal, se tiver alguma dúvida
verifique em um braço modelo Strato que tenha o tensor instalado.
Preparação da Escala

A escala e sua escolha é um dos mais importantes pontos na construção.


As madeiras mais utilizadas como Jacarandá ou pau ferro, proporcionam ataque
mais moderado que o Ébano, madeira mais dura e pesada que apresenta um
ataque maior definindo melhor as notas. Existem guitarras que o braço e a
escala são de um mesmo bloco denominado On-pice, que proporciona um
menor ataque em relação as outras, mas em compensação possui um brilho e
sustain maiores.

As madeiras para escala geralmente tem o preço alto e pode ser


considerada madeira nobre, será necessário aproveitar o máximo possível de
cada prancha.

Risque na prancha com o auxílio de um gabarito (conforme foto abaixo).


Com o auxílio de uma serra fita ou circular, corte o pedaço a ser usado,
será necessário plainá-lo na desempenhadeira (conforme foto abaixo).

Obs.: Se você não possuir as máquinas, pode passar estes serviços para um
marceneiro.
Após verificar que todos os lados estão plainados e retos, vamos retirar as
escalas (réguas) co o auxílio de uma serra fita (conforme foto abaixo) ou
circular.

As escalas devem ter espeçura entre 6mm e 8mm, que possibilitem uma
certa folga no seu alinhamento e na confecção do raio desejado.
Colagem da Escala
Com o auxílio de alguns sargentos ou grampos e duas madeiras duras e
bem retas (conforme foto abaixo), vamos colar a escala no braço. Existe uma
grande variedade de colas que pode ser usadas como: branca, amarela,
cascamite e araldite, entre outras. Mais importante que o tipo de cola a ser
usado é respeitar as condições para colagem: as madeiras devem estar bem
secas e bem plainadas. Outro fator importante é respeitar o tempo de secagem
da cola, geralmente indicado pelo fabricante.
Antes de passar a cola, monte o esquema com as madeiras e os grampos e
verifique se as superfícies estão juntas e que não apresentem saliências.

Após verificar, passe a cola na escala e no braço com o auxílio de uma


espátula espalhando bem (conforme foto abaixo).
Junte as duas partes, prense as duas madeiras com auxílio dos grampos
(conforme foto abaixo) e espere o tempo de secagem da cola indicado pelo
fabricante.

O projeto de colagem está concluído.


Alinhamento da Escala e do Raio

Agora que a escala está colada vamos retirar a sobra. Com o auxílio de
uma serra de fita, serre a escala o mais rente possível do braço sem atingí-lo
(conforme foto abaixo).

Com um taco de lixa grão 80, acerte a escala até perceber que ela está
alinhada com as laterais do braço (conforme segunda foto abaixo).
Com uma lixadeira de cinta (conforme foto abaixo), o raio (abaulamento)
deve ser feito com muito cuidado.

Outra maneira é usar um lixador da metade para fora da escala,


desenvolvendo um padrão de por exemplo 50 repetições a cada metade. Repita
as repetições com a mesma força e o número de vezes para cada lado. E com
uma régua confira se o abaulamento está satisfatório. Na figura abaixo a figura
preta representa a régua e a figura vermelha a escala vista de frente.
Para finalizar, com um taco de lixa grão 80 (conforme foto abaixo), vamos
lixar toda a escala para corrigir todo tipo de imperfeição na superfície e deixar a
medida entre 3mm e 5mm. Vamos repetir todo o processo com lixa grão 240 até
perceber que não há mais riscos da lixa 80 na superfície. Para finalizar passe o
taco com uma lixa grão 400.
Obs.: Passe as lixas (80, 240 e 400), de maneira que não afetem o raio
(abaulamento da escala).

Construção do Gabarito para Escala

Vamos dividir um gabarito para dividir a escala. Pegue um braço original e


transfira a medida da divisão entre os trastes da escala para uma madeira reta
com o auxílio de um lápis; faça a marcação e confira até perceber que se
encontra correta (conforme foto abaixo). Atenção: as marcações devem estar
precisas.
Entre as marcas pioneiras Fender e Gibson, existe duas medidas de escala,
a Fender é um pouco maior, facilitando a execução de frases, a Gibson facilita a
execução dos acordes por ter a escala um pouco menor.

Dividir Escala e Abertura do Canal

Vamos passar a medida para a escala nova, com o gabarito no centro da


escala com um grampo ou sargento e faça a marcação dos trastes com auxílio
de um punção (conforme foto abaixo). A marcação deve ser feita de leve com o
punção, desta maneira você poderá alterar as medidas se necessário; confira
novamente as medidas. Estas marcações devem ser feitas com precisão, pois
qualquer erro implicará uma relação errada entre notas, ou seja, caso ocorra as
diferenças nas medidas, algumas notas poderão sair desafinadas. Então muito
cuidado nesta etapa.

Com uma suta (espécie de um esquadro ajustável) e ajuste o seu


esquadro com o braço original. Então, risque com um lápis sobre as marcações
feitas com o punção (conforme foto abaixo). Confira novamente o braço
original; não havendo diferença podemos continuar.

Obs.: O lápis deve estar com a ponta bem fina, use o lápis escolar.
Agora passe o estilete algumas vezes sobre a marca feita com o lápis, até
perceber que foi criado um vinco (conforme foto abaixo), que servira como um
guia para a serra evitando que ela escape e risque a escala.

Obs.: Use o estilete com cuidado, não force muito sobre a escala para não
correr o risco de quebrar em sua mão.
Com o auxílio de uma serra de traste (com a espessura de 0,5mm), abra o
canal para os trastes. Muito cuidado, este canal não pode ultrapassar 3mm de
profundidade, devendo manter uma medida entre 2mm e 2,5mm (conforme a
foto abaixo).

Esta serra geralmente é importada. Hoje em dia existem várias


importadoras que podem fazer este serviço.
Colocação das Marcações

Uma das maneiras mais eficazes de fazer a marcação com perfeição é


traçando um “X” nas casas 3, 5, 7, 9, 15, 17, 19 e 21 (conforme esquema 01). O
“X” deve ser feito com exatidão, assim você encontrará o centro da casa e
também o local da marcação. Com o auxílio de um punção, marque o centro do
“X”, que servirá de guia para que a broca não saia do lugar. Na casa 12 faça o
mesmo “X”, porém será traçada uma reta passada pelo centro do “X”, traçando
mais dois “X” em cada lado (conforme esquema 02).
Veja na foto abaixo como a escala ficará.

Obs.: Algumas guitarras possuem 24 casas, esta última casa marcada


como casa 12.

Agora estamos prontos para começar a furação. Com o auxílio de uma


furadeira manual e uma broca de 5/8 (Obs.: essa é a medida padrão das
marcações, mas se a sua bolinha estiver fora dessa medida, utilize a broca de
acordo com a sua bolinha). Fure com a profundidade de 1,5mm (conforme foto
abaixo).

Estas marcações podem ser compradas prontas ou você pode construir


um plástico ou outro material duro que tenha boa durabilidade e aceite
acabamento.
Encaixe a bolinha sempre deixando a ponta dela para fora (conforme foto
abaixo). Cole com algumas gotas de cola tipo Super-Bonder. Espere a cola secar
e passe um taco de lixa para nivelar a marcação da escala. Depois passe uma
lixa fina para tirar o grafite deixado pelo lápis e marcas da lixa mais grossa.
Na lateral do braço, vamos repetir o mesmo processo, ou seja, marque,
fure, encaixe e nivele a marcação. Lembrando que a broca deve ser da mesma
medida da marcação (conforme foto abaixo).
Obs.: A marcação deve ser feita na escala.

Colocação dos Trastes

Vamos colocar os trastes na escala. Limpe os canais do trastes, devem


estar cheios de madeira devido a última lixada dada no braço. Os trastes podem
se apresentar de duas formas: em barra ou em rolo (conforme foto abaixo).
O traste em barra estará pronto para ser clocado. Já em rolo o traste deve
ser cortado com o auxílio de um alicate de corte, com uma medida um pouco
maior que a largura da escala para não haver desperdícios (conforme foto
abaixo).
Coloque o traste no canal e com a ajuda de um martelo de PVC (tipo de
martelo que não amasse os trastes) rebata com a mesma intensidade por toda a
extensão do traste (condorme foto abaixo).

Repita este processo no restante dos trastes, até perceber que estão
todos bem encaixados e não existam trastes altos.
Corte os excessos com o alicate de corte (conforme primeira foto abaixo)
e em seguida passe uma lima para acertar as laterais dos trastes com a escala
(conforme segunda foto abaixo).

Obs.: Passe a lima até retirar todas as rebarbas e sobras. Passe a mão e
verifique se os trastes estão lisos, é muito importante que os trastes estejam
bem polidos e lisos. No final da montagem se necessário nivele os trastes –
módulo 5.

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Módulo 3
Indice:

- Contralização e Furação
- Instalação da Ponte
- Furação dos Captores e Parte Elétrica
- Furação das Tarraxas e Jack
- Arredondamento do Corpo
- Shape Frontal
- Shape Traseiro
- Acabamento Final do Corpo
- Shape do Braço
Contralização e Furação

Primeiramente será necessário achar o centro do corpo. Verifique no


projeto original (corpo Stratocaster que foi tirado o molde), as medidas do
encaixe do braço e da ponte e marque o meio delas.
Com o auxílio de um lápis e de uma régua, trace o centro do corpo e a
medida do encaixe do braço (conforme figura abaixo).

Após ter certeza que as medidas e o esboço (riscos) estão corretos,


poderemos inciar a furação do corpo, para o encaixe do braço e do corpo.

Prenda o corpo em uma bancada com auxílio de um grampo (conforme


figura acima).
Com o auxílio de uma tupia manual, iremos iniciar a furação. Passe a tupia
dentro da marcação, tomando cuidado para não ultrapassá-la (conforme foto
abaixo) e evitando que seja feito enxertos ou que o encaixe do braço apresente
folga.

Obs.: A madeira deve ser frisada (furada) aos poucos, no máximo 5mm
por passada.
Após verificar que o braço se encaixa perfeitamente ao corpo, vamos à
fixação entre eles. Marcaremos a parte de trás do corpo usando gabarito de
chapa de tróculo. Com o auxílio de uma punção, marque os quatro furos
(conforme foto abaixo).

Chapa de tróculo, e uma chapa colocada no encaixe do braço e do corpo,


para sustentar a pressão dos parafuros sobre a madeira (segunda foto abaixo).
Com o auxílio de uma furadera manual eu de bancada, fure o corpo com
uma broca da mesma medida do parafuso (4mm, conforme foto abaixo).

Obs.: É para furar somente o corpo.


Em seguida, encaixe o braço do corpo e, com um punção marque os furos
do braço (conforme foto abaixo).

Feita a marcação, faça o furo com a furadeira, mas usando uma broca
menor de 3mm para que os parafusos fiquem bem fixados (conforme segunda
foto abaixo). Esta etapa está finalizada.
Instalação da Ponte
Essa etapa é considerada uma das mais difíceis de todo o processo. Com o
auxílio de um lápis e uma régua, trace duas linha apralelas no corpo e no braço
devidamente fixados (conforme foto abaixo).

Obs.: Esta parte implica diretamente no ajuste das oitavas e na


centralização das cordas na escala.
Em seguida coloque a primeira marcação do gabarito de marcação de
trastes sobre o décimo segundo traste do braço e risque a marcação número
doze do gabarito no corpo (conforme foot abaixo). Assim teremos a localização
correta da oitava.
Verifique no modelo original se a ponte tem a mesma medida da que
vamos instalar. Tire a medida do projeto original do décimo segundo traste até
o inicio da ponte. Marque essa medida no corpo, depois coloque a ponte e
confira, a medida que você marcou com o gabarito tem que ficar na mesma
linha dos rastrilhos da ponte, que é o ponto certo das oitavas (os rastrilhos
devem estar com os parafusos só um pouco apertados para facilitar futuras
regulagens de oitava).
Passe a tupia tomando os mesmos cuidados que vimos no encaixe do
tróculo, até vazar o corpo, lembre-se que é para furar apenas a parte que recebe
as cordas e as molas. Encaixe a ponte no furo e confira com o auxílio de um fio a
centralização das cordas com a escala e com o gabarito da marcação de traste.
Verifique se a medida da oitava está correta (conforme foto abaixo).
Após ter certeza que a ponte está centralizada, marcaremos o local da
furação e fixação da ponte com um punção (conforme foto abaixo). O processo
de furação da ponte é similar ao do braço, fure com broca com espessura menor
que o parafuso, geralmente 2mm.

Vire o corpo e faça o esboço do box de molas com o auxílio de um


esquadro, respeite as medidas do modelo original, passe a tupia até atingir a
profundidade de 25mm.
Furação dos Captores e Parte Elétrica

Para a furação dos captores e da parte elétrica usaremos de gabarito um


escudo oirginal. Centralize o escudo no braço e na ponte e, risque com um lápis
o contorno e as furações dos captores, ponteciômetros, chave seletora e
furação de fixação do escudo (conforme foto abaixo).
Após verificar que os furos dos captores estão alinhados com as cordas e
que seu contorno externo está paralelo ao corpo (conforme foto abaixo), tire as
medidas do modelo original com o auxílio de um lápis e papel. Com o corpo sem
os componentes (conforme foto abaixo) risque as bordas do papel vegetal, faça
o molde de toda parte elétrica e da canoa que o jack é fixado. Depois passe o
molde para o corpo que estamos confeccionando.
Prenda o corpo com um grampo ou sargento e passe a tupia como
mostrado anteriormente. Realize a furação dos captadores com 25mm de
profundidade e a parte elétrica com 32mm (conforme foto abaixo).
Furação das Tarraxas e Jack
O processo de furação do jack (peça que encaixe o plug P10) é similar aos
anteriores, com o molde feito de papel vegetal, passe o molde para o corpo com
um lápis, passe a tupia até atingir a profundidade de 32mm (conforme foto
abaixo).

Veja na segunda foto abaixo a peça que recebe o plug P10, conhecida
como canoa do jack.
Nas tarraxas é importante a precisão dos furos, tire o molde do modelo
original onde as tarraxas se encaixam, passe para o modelo que estamos
confeccionando. Marque com uma punção o guia e passe a furadeira
correspondente com o diâmetro das tarraxas (conforme foto abaixo).
Arredondamento do Corpo
Após verificarmos que a lateral do corpo não possua nenhuma imperfeição ou
irregularidade, iremos iniciar o arredondamento do corpo. Prenda uma tupia
manual em uma bancada com a fresa com o ângulo guia (conforme foto abaixo).
Obseerve que a fresa está voltada para cima.
Passe o corpo por toda a extensão no sentido horário até que termine a
lateral do tampo inteira (conforme foto abaixo).
Repita o mesmo processo na parte traseira (conforme foto abaixo).
Mantenha sempre a mesma medida em todo contorno.
Para finalizar, retire todas as rebarbas com o auxílio de uma raspilha bem
afiada (conforme foto abaixo).
Shape Frontal
O corte do shape frontal pode ser realizado com pouco ou muito ângulo,
fica a critério do guitarrista. No caso, nós iremos utilizar a mesma medida da
Fender Stratocaster. Verifique as medidas do projeto inicial e com auxílio de um
lápis, trace o esboço pronto por cima da lateral do corpo. Com o esboço pronto,
iniciaremos a retirada da madeira, que será feita com o auxílio de uma grossa.

Passe a grossa por dentro do esboço até chegar mais próximo da


marcação (conforme foto abaixo). Para finalizar passe uma lima e depois passe a
raspilha.
Shape Traseiro
O shape traseiro é um pouco mais complicado. Observe bem o projeto
inicial e faça os esboços na lateral. Com o auxílio de uma grossa retire a madeira
aos poucos unifirmemente (conforme foto abaixo) até chegar próximo da
marcação, sem ultrapassá-la.
Em seguida, passe uma lima redonda para retirar os riscos deixados pela
grossa e arredondar a lateral do corpo (conforme foto abaixo). Para finalizar,
passe uma rapilha para retirar os riscos e imperfeições. Com ambos shapes
prontos e a lateral do corpo arredondada, podemos passar para cabeamento
final do corpo.
Acabamento Final do Corpo
Com o auxílio de uma lixadeira manual com a lixa grão 80, lixe o tampo e
o fundo do corpo de maneira uniforme em movimentos circulares até verificar
que ambos encontram-se devidamente nivelados e sem defeitos. Repita o
mesmo processo com as lixas grão 120 e 240 (conforme foto abaixo). Em
seguida passe um algodão umedecido com água, espere alguns minutos para a
água evaporar e verifique se não há mais riscos de lixa.
Após verificar que nã há risco de lixa, passe uma 360 no sentido dos veios
da madeira (conforme primeira foto abaixo). Para lixar a lateral prenda o corpo
a uma morsa e, com o auxílio de um toco redondo, passe dos sentidos dos veios
unifirmemente por toda a extensão da lateral do corpo (conforme segunda foto
abaixo), repita o mesmo processo com lixas 80, 120, 240 e finalizando com 360.
Shape do Braço
O shape do braço deve ser feito com muito cuidado para que o braço não
fique muito fino. Com um lápis faça o esboço do braço (conforme foto abaixo).

Obs.: Esboço significa marcar um local certo, um limite.


Em seguida, prenda a tupia manual em uma bancada e com uma fresa
com ângulo e um guia, passe o braço pela fresa (conforme foto abaixo),
tomando cuidado para não passar do limite marcado no esboço inicial. Faça a
marcação do limite no final do braço, próximo ao corpo e não passe dela.
Em seguida, prenda o braço em uma morsa e com o auxílio de uma
grossa, passe em toda a extensão do braço em movimentos uniformes
(conforme foto abaixo) até perceber que a pegada está próxima à medida
desejada.

Obs.: Mantenha o mesmo ângulo por toda o braço.

Nesse processo procure deixar o braço um pouco mais expesso para que
na etapa seguinte possamos diminuir a espessura e criar o shape desejado.
Em seguida, passe a raspilha por toda a extensão do braço até chegar a
pegada desejada (conforme foto abaixo). Pegue uma guitarra que você goste da
pegada e tente chegar o mais próximo.

Obs.: Você deve respeitar os limites da madeira que esteja usando.


Para finalizar, molde os cantos mais próximos do esboço do headstock
com a rapilha (você pode se basear no modelo original) e no final do braço,
próximo ao encaixe do corpo ao braço (conforme foto abaixo).
Vamos deixar o headstock com a espessura correta. Com um lápis, trace o
esboço lateral deixando com 1,5cm de espessura, e trace uma reta próxima a
primeira tarraxa (veja o risco na foto). Prenda a tupia num suporte de madeira
que ela fique com a fresa para baixo, e passe o braço até chegar mais próximo à
linha do esboço.

Obs.: A tupia tem que estar bem fixada ao suporte. Note que a parte de
baixo da bancada serve como limite, regule a altura de acordo que retire o mais
próximo do risco.
Com o auxílio de uma lima redonda gaça a curvatura do headstock,
próximo ao capotraste (conforme foto abaixo). Depois passe a raspilha e o
braço estará pronto para o acabamento final.

O processo é similar ao do corpo. Com um taco reto de lixa grão 80 retire


os defeitos do shape e das partes planas do braço (conforme segunda foto
abaixo), depois repita o processo com as lixas 120, 240 e 360, e está pronto
para pintura.
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Módulo 4
Indice:

- Pintura do Corpo
- Polimento do Corpo
- Pintura do Braço
- Montagem do Corpo
- Montagem do Braço
- Montagem Final
Pintura do Corpo
Existem vários tipos de pintura e acabamento. Vamos mostrae aqui o
método mais utilizado entre os fabricantes. Após certificar que o corpo não
possui nenhum tipo de defeito ou ajguma irregularidade, podemos iniciar o
processo de pintura. Primeiramnte será necessário preparar o local onde será
feita a pintura. Este local deve ser limpo e bem ventilado (ter um exaustor), e se
possível uma cortina d´agua.

Pendure o corpo num gancho, e aplique o fundo poliéster (material usado


na vedação de madeiras) com uma pistola de media pressão dando duas ou três
demãos cruzadas (conforme a foto).
Após verificar que o fundo encontra-se totalmente seco (varia de 24 a 48
horas), vamos lixar o corpo com o auxílio de uma lixadeira manual com lixa grão
240 ou com um taco de lixa 240, para nivelar o tampo e o fundo (conforme foto
abarixo).

Obs.: Use sempre os equipamentos de proteção como máscara, óculos e


luvas, pois estes produtos são tóxicos para a saúde.
Para lixar a lateral e os cantos, utilizaremos um taco redondo e a mão
utilizado lixa grão 240 (conforme foto abaixo). Após verificar que a superfície
está lisa, vamos passar uma lixa grão 360 para finalizar. Vamos para a próxima
fase da pintura.
Vamos aplicar a tinta, feita a base de nitrocelulose, muito utilizada nas
indutrias automotivas. A aplicação de tinta é similar a aplicação de fundo. A
aplicação de verniz deve ser feita imediatamente após a aplicação da tinta para
evitar que haja problemas de aderência. O verniz uzado é poliuretano
bicomponente, que produz um bom brilho e uma ótima durabilidade. Devem
ser aplicadas, no máximo, três demãos por dia.

Uma pintura deve possuir de 6 a 8 demãos (conforme foto abaixo).


Polimento do Corpo
O tempo ideal para o polimento deve ser, no mínimo, de 48 horas após a
pintura. Para o polimento iremos passar uma lixa d´agua grão 600 até que a
superfície esteja completamente lisa com a aparência fosca (conforme foto
abaixo).
Com o auxílio de uma politriz de coluna manual daremos o polimento
(conforme foto abaixo), comece passando massa de polir grossa. Em seguida,
passe uma média e finalize com uma cera de polir do tipo Grand Pix.
Pintura do Braço
Na pintura do braço vamos usar o verniz poliuretano fosco, que permite
maior deslizamento da mão no braço. Se o braço possuir escala escura será
preciso isolá-lo com fita crepe (conforme foto abaixo).
Pendure o braço com o auxílio de um gancho. Aplique de duas a três
demãos de verniz (conforme foto abaixo). Espere o tempo de secagem e, se
necessário, passe uma lixa d´agua grão 600 para retirar qualquer irregularidade
na pintura.

Obs.: Limpe a pistola de tinta após seu uso.


Montagem do Corpo
Vamos começar pela montagem dos componentes no corpo. Iniciaremos
pela fixação da ponte e do prende-molas, onde será ligado o fio terra da parte
elétrica. Antes de fixarmos a ponte, será necessário passar uma broca com o
auxílio de uma furadeira manual, para fazer um escariado (conforme foto
abaixo) a fim de evitar danos à pintura quando a ponte for parafusada. Feito
isso, fixe o prende-molas e encaixe as molas.
O próximo passo será a montagem do escudo, pois neles serão aclopados
os captadores, potenciômetros e a chave seletora (conforme foto abaixo). As
peças são facilmente encontradas em lojas de instrumentos musicais. Mas
muita atenção na hora da compra, uma das parte fundamentais da guitarra é o
captador.

Obs.: Captadores bons são mais caros, mais justificam os preços.

Não adianta fazer tudo certo e colocar captadores de baixa qualidade,


isso vai comprometer o timbre do seu instrumento.
Agora que o escudo está montado, faremos a ligação da parte elétrica.
Passe o fio terra e o positivo para a canoa do jack e solde-os; faça o mesmo com
o fio terra no prende-molas. A fixação do escudo só será feita após a colocação
das cordas para evitar que os pólos dos captadores fiquem decentralizados.
Prenda-o, por enquanto, com uma fita adesiva. Temos duas opções para a parte
elétrica, comprar o kit pronto (conforme fotos abaixo) ou confeccioná-lo a seu
gosto (veja módulo 8 esquemas elétricos e captadores), neste caso não esqueça
de comprar o escudo.
Montagem do Braço
Será necessário a instalação das tarraxas e do nut. Antes da sua fixação,
passe uma lima redonda em torno das furações para retirar os excessos de
verniz. Encaixe as tarraxas, verifique se estão devidamente alinhadas e marque
devidamente com um punção os locais onde serão fixados os parafusos do tipo
“mosquitinho” (conforme foto abaixo). Com o auxílio de uma furadeira manual
passe a broca de medida compátivel sobre as marcações.

O nut ou capotraste você já compra pronto, faltando apenas alguns


ajustes bem simples, como veremos a seguir.
Encaixe o nut (capotraste) no braço, coloque as cordas sobre ele. Tire o
molde do braço original e passe para o nut confeccionado (conforme foto
abaixo). Confira o espaçamento das cordas e ajuste até ficar correto. Depois
com o auxílio de uma ferramenta com pouco corte, passe devagar nos locais
marcados para abrir a cavidade das cordas ( conforme foto abaixo). As
cavidades são somente guias, regule a profundidade conforme o ajuste final das
cordas.
Montagem Final

Antes do encaixe do corpo no braço, instale os pinos de correia. Marque


com um punção os locais onde serão furados. Com o auxílio de uma furadeira
manual e de uma broca compatível, fure e parafuse os pinos. Para finalizar o
prcesso, encaixe o corpo com o braço e parafuse-o. Em seguida coloque as
cordas e centralize o escudo (conforme foto abaixo).

Marque com um punção e faça os furos com broca compatível, depois


parafuse-os.
Marque com um punção os locais de fixação da tampa traseira de molas e
da canoa do jack. Fure as marcações com broca compatível (conforme foto
abaixo). Depois é só parafusar tudo no lugar.

O processo está finalizado, faltando apenas a entoação, ou seja, o ajuste


do tensor, a altura das cordas e o ajuste das oitavas.
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Módulo 5
Indice:

- Nivelamento de Trastes
Nivelamento de Trastes
O nivelamento de traste evita o tratejamento. Isole a escala toda com fita
crepe (conforme foto abaixo), assim evitaremos arranhões na ecala.
Com o auxílio de uma lima fina ou uma pedra carburundum (pedra usada
apra amolar facas), vamos passar a pedra de maneira uniforme em todos os
trastes ( conforme foto abaixo), todos os trastes tem que ser aingidos por igual
com a mesma intensidade, passe considerando o abaulamento da escala. A
função do nivelamento de trastes é deixar todos os trastes na mesma altura,
retirando amassos e desnivelados.

Obs.: Passe a pedra retirando o mínimo possível de todos os trastes,


sempre verificando o nivelamento, qualquer erro pode implicar na troca de
traste.
Após verificar que todos os trastes estão nivelados, passe uma lixa d´agua
240. A lixa deve ser passada na mesma direção em que a pedra foi passada,
atingindo todos os trastes de maneira uniforme e com a mesma intensidade
(conforme foto abaixo).
Após o nivelamento os trastes ficam achatados, perdendo aquele
arredondamento original e aumentando a área de atrito sobre a corda, podendo
causar trastejamento sobre ele mesmo. A solução é com uma lima
especialmente desenvolvida para trastes. Passe a levemente sobre os trastes
(conforme foto abaixo) e confira se estão de novo com a forma original.

O mesmo processo deve ser feito nas quinas laterais do traste, para evitar
que machuque a mão do músico. A lima se não for usada corretamente, pode
deixar o traste torto ou riscado.

Obs.: Este modelo de lima é importado.


Vamos dar o acabamento nos trastes com o auxílio de uma lixa d´agua
600, depois uma 1200. Para finalizar passe uma esponja de aço mais fina, destas
usadas em cozinhas. Passe a esponja de leve traste por traste para dar o
polimento (conforme foto abaixo).
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Módulo 6
Indice:

- Ajustamento das Oitavas


- Alinhamento do Braço
Ajustamento das Oitavas
A afinação das oitavas na guitarra é fundamental. Se as oitavas não forem
afinadas, vai gerar notas desafinadas em algumas partes do braço. Veja como
funciona o processo de afinação em uma guitarra, tire a medida do nut
(capotraste) até o décimo segundo traste (conforme foto abaixo).
Agora tire a medida do décimo segundo traste (conforme foto abaixo) até
o salde (rastrilho ou carinho da ponte), estas duas medidas terão que conferir. O
décimo segundo traste sempre será a metade das duas medidas.

A intenção é mostrar como funciona a afinação, não é para regular a


oitava com medidas, através da fita.

A seguir veremos o método correto para afinar as oitavas.


Produza um harmônico na décima segunda casa usando a primeira corda
E (conforme foto abaixo), afine o harmônico com o auxílio de um afinador
eletrônico (conforme foto abaixo), depois toque a nota no décimo segundo
traste sem harmônico, se conferir a oitava está afinada.

Obs.: Repita o mesmo processo com todas as cordas, pois cada corda
possui um sadle (rastrilho ou carinho da ponte). A afinação das oitavas é
independente.
Se a afinação estiver mais alta que o harmônico (conforme primeira foto
abaixo), significa que a distância entre o nut e o sadle está curta, com o auxílio
de uma chave afrouxe o parafuso puxando o sadle para trás (conforme segunda
foto abaixo).
Se a nota estiver mais baixa que o harmônico (conforme segunda foto
abaixo), significa que a distância entre o nut e o sadle está muito longa e deverá
ser encurtada, aperte o parafuso com o auxílio de uma chave, trazendo o sadle
para frente (conforme segunda foto abaixo).
Alinhamento do Braço
Para alinhar o braço da guitarra devemos ajustar o tensor. Quando o
braço está muito côncavo, com o meio para baixo (conforme primeira foto
abaixo), afrouxe o tensor. Se o braço estiver convexo, com o meio para cima
(conforme segunda foto abaixo), também deve proceder da mesma maneira, se
o tensor estiver afrouxado demais ou muito apertado, o braço também sofrerá
alterações. Em alguns casos o tensor tem que ser apertado.
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Módulo 7
Indice:

- Neste módulo falaremos sobre a confecção de violões


Neste módulo falaremos sobre a
confecção de violões

Como você já conhece passo a passo a construção de uma guitarra, vamos


passa para o processo acústico. Vamos começar pela parte mais complicada do
violão, a confecção da caixa. Com uma fita métrica tire as medidas de uma
lateral.
Na medida do comprimento deixe passar uns 30cm, para trabalhar com
folga na hora da moldagem. Com o auxílio de uma serra fita tire as lâminas de
bloco maior (conforme foto abaixo), tire a menor espessura que puder. Com os
veios de madeira no comprimento. Depois acerte as imperfeições causadas pela
serra, com um toco de lixa grão 240 (lixa colada num toco de madeira bem
plainado). Confira a espessura, se for necessário com o auxílio de um raspador
(ferramenta usada em reforma de móveis) grande, raspe toda a lateral até
atingir de 2mm a 3mm de espessura.
Coloque as duas lâminas de madeira em uma panela ou taxo grande,
encha de água de forma que fiquem totalmente cobertas. Leve ao fogo e deixe
cozinhar por 30 minutos (tempo de água fervendo), verifique se as lâminas
estão flexíveis, se estiverem retire da panela e leve imediatamente para a
prensa para moldar (conforme foto abaixo). Esta é uma prensa térmica, seca a
água da madeira em pouco tempo. A forme tem que ter o molde de uma lateral
do modelo escolhido.

A grande dificuldade dos luthiers brasileiros é a carência de ferramentas


para trabalhar, esta forma pode ser comprada pronta somente fora do Brasil.
Mas podemos dar um jeitinho brasileiro, como veremos.
Você pode construir a prensa por um custo bem baixo, veja nas fotos a
seguir:

O primeiro modelo exerce pressão sobre os pontos da curvatura das


lâminas. Pode ser confeccionado com conpensado, molas, parafusos e canos de
ferro.

O segundo modelo pode ser contruído com madeira ou com concreto


desde as partes que apoiam nas lâminas estejam totalmente lisas, neste modelo
uma parte é encaixada por cima fazendo pressão sobre as lâminas.
Após sair da forma, as laterais terão a forma ao lado. Estarão prontas para
serem montadas. Tire as sobras eixadas no comprimento, seguindo as medidas
do modelo original. Com auxílio de grampos (modelo garra jacaré grande), e
dois blocos de madeira previamente preparados (com a mesma altura das
laterais), coloque os dois blocos unindo as laterais. Coloque um peso em cima e
espere a colo secar.

Obs.: A fôrma, não sendo térmica, as laterais vão levar uma semana para
secar. A fôrma tem que comprotar as duas laterais uma ao lado da outra.
Corte um papelão que encaixe dentro das laterais, e coloque no meio
(conforme foto abaixo). Para reforçar a parte de fora, corte um compensado no
formato que está na foto e coloque como está.

A função do papelão e do compensado (masi grosso), e reforçar as


laterais.
Também pode ser montado um berço que receba as laterais (conforme
foto abaixo). Este berço pode ser confeccionado com compensado ou maderite
(mais grossos).
Com auxílio de pregadores de roupa de madeira, vamos colocar files de
madeira nas bordas das laterais (conforme foto abaixo). A função pricipal dos
filetes é dar sustentação as laterais para receberem o tampo e o fundo.
Com o auxílio de uma grossa, acerte as bordas para receberem o tampo e
o fundo. O mesmo processo tem que ser feito nas duas partes, a que vai receber
o tampo e a que vai receber o fundo.
Após esperar o tempo de secagem da cola das laterais, vamos preparar o
tampo e o fundo. Para o tampo podemos usar compensado de madeira de
Cedro ou Pinho. Para o fundo podemos usar compensado de Jacarandá ou
Mogno. Coloque a lateral em cima do compensado a ser usado apra o tampo e o
fundo, com auxílio de um lápis risque e depois corte com uma serra fita ou tico-
tico, obtendo assim o tampo e o fundo (conforme foto abaixo). Seguindo o
modelo original, confeccione a boca.
Com o auxílio de um lápis, risque no molde o modelo de leque harmônico
escolhido (conforme foto abaixo).

A seguir veja os modelos de leque.


Veja nas fotos os modelos de leque e reforços. Escolha um e cofeccione.

Obs.: Infelizmente, não tem como passar posições exatas de filetes e do


leque. Mas são facilmente visualisadas. Se fossemos passar todas as medidas,
teriamos que construir vários mapas, o que complicaria muito para o iniciante.
Na foto abaixo veja que está riscado no tampo o modelo do leque, e
alguns reforços estão sendo colados com grampos.
Após colocar os filetes de reforço, é hora de colocar o leque harmônico. É
muito importante que os filetes do leque fiquem bem colados e não apresentem
nenhum tipo de vibração.
Após colocado o leque harmônico e os reforços, pegue um formão e
desbaste as pontas dos filetes ( conforme foto abaixo).
Após recortar o tampo, a boca e desbastar as beiradas dos filetes, vamos
colocar três files de cada lado na lateral. Passe a cola e prenda com auxílio de
grampos (garra de jacaré grande, encontrada em lojas de materias elétricos).
Veja as posições dos filetes (conforme foto abaixo).
Após ter colocado os reforços na lateral, vamos colocar os reforços no
fundo (conforme foto abaixo).
Passe a cola nas bordas e vamos fechar a caixa. Com auxílio de grampos
vamos prender as duas partes, próximo ao braço e ao cavalete. Com parafuso
ccom borboletas e buchas vamos prender o tampo e o fundo (conforme foto
abaixo). Outra maneira é confeccionar um berço de maderite, e com auxílio de
fitas elásticas prender em pregos nas laterais do berço.
Passe uma raspilha de leve nas bodas da caixa para retirar imperfeições e
sobras de cola. Para confeccionar o braço e a escala, seguiremos os mesmos
procedimentos mostrados no curso de guitarra.

Confeccione o braço do violão escolhido seguindo o modelo original. No


tampo é colocado uma roseta ou um mosaico contornando a boca.

Esta roseta pode ser comprada pronta, em forma de adesivo e colada ao


tampo (conforme foto abaixo).
O que muda no braço do violão é que próximo a caixa tem uma peça de
madeira colada ao braço que deve ser moldada com uma plaina pequena ou
uma raspilha (conforme primeira foto abaixo).

Depois com o auxílio de uma grossa fina passe no braço para moldar a
parte da emenda das madeiras do braço e da peça colada (conforme foto
abaixo). O braço pode ser confeccionado com as madeiras: Cedro ou Mogno.
Cole uma lâmina de madeira na pestana (conforme foto abaixo), depois
com o auxílio de uma grossa redonda tire todas as rebarbas.
A diferença na colocação da escala da guitarra para o violão é que junto
ao corpo do violão a escala é colada a caixa. Cloque um calço e rebata os trastes
no final da escala (conforme foto abaixo).
Com auxílio de suportes especiais, vamos colocar o braço junto ao corpo.
Na parte direita da foto abaixo a parte da frente e a parte de trás do suporte.
Passe um elástico forçando o braço a caixa. Ou prenda o braço com um sargento
grande (conforme parte esquerda da foto abaixo), e passe um elástico forçando
o braço a caixa.
Com o auxílio de uma pistola, aplique de 5 a 6 mãos de verniz, pode ser o
poliuretano aplique uma mão por vez e espere secar por 24 horas. O processo
todo leva dias.

Obs.: Observe que o cavalete não está no local, ele será apenas encerado
com cera para madeira.
Confeccione o cavalete com madeiras duras, como Jacarandá ou Pau ferro
(conforme foto abaixo). Seguindo o modelo original.
Com uma régua tire as medidas do começo do capotraste até o cavalete,
do modelo copiado e passe para o modelo contruído.

Com o auxílio de um lápis, risque o local onde o cavalete vai ser fixado e
cole fitas para marcar (conforme foto abaixo). Centralize o cavalete na caixa,
mesma maneira de centralizar a ponte da guitarra.
Com tocos de madeira confeccione proteções para colarmos no cavalete
(conforme foto abaixo). Prenda a proteção em outra peça para moldar o encaixe
dos grampos, facilitando a fixação dos grampos.

Obs.: A madeira para proteção deve ser macia.


Com o auxílio dos grampos especiais (como a foto abaixo) vamos colar o
cavalete. A cola a ser usada pode ser cola branca ou alderite.
Após ser colado no tampo, vamos confeccionar o rastilho, peça de
plástico duro presa ao cavalete em que as cordas se apoiam em cima. Com o
auxílio de um lápis risque a altura correta (conforme foto abaixo), e corte o
rastilho.

Obs.: A altura correta, influi diretamente na ação das cordas.


Com o auxílio de um estilete, vamos marcar o local do capotraste e fazer
um corte retirando a lâmina da madeira que foi colada no local (conforme foto
abaixo).
Pegue um lápis e marque o máximo de profundidade que as fendas
poderão ter (conforme foto abaixo). É muito importante esta marcação, para a
fenda não ficar com a profundidade além do limite, causando trastejamento no
braço.
Coloque a primeira e a sexta corda no local. Verifique a distância das
laterais do braço (conforme foto abaixo). Confira com o modelo copiado,
estando tudo certo, pegue uma braçadeira de capotraste (encontradas em lojas
de instrumentos), e prenda as duas cordas. Depois passe a medida das outras
cordas retiradas do modelo copiado, para a fita colada.
Com o auxílio de um lápis passe as medidas para o capotraste
confeccionado (conforme foto abaixo). Depois com uma ferramenta cortante
abra as fendas onde as cordas serão encaixadas (conforme segunda foto
abaixo).

Obs.: A fenda tem que ser aberta na profundidade marcada, passando do


limite pode provocar trstejamento.
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Módulo 8
Indice:

- Parte Elétrica
- Captadores
Parte Elétrica

Esquema Elétrico Telecaster: A configuração desta parte


elétrica consiste em um chave seletora de três posições, em que o captador
neck é ligado a posição um, o captador bridge é ligado a posição três e ambos
são ligados na posição dois da chave – dois potenciômetros que funcionam
simultaneamente para os dois captadores, independentes da posição da chave
seletora, sendo o potenciômetro de volume 500k e o de tone 250k.

Atenção: No caso de ligações de guitarras canhotas, o terra do


potenciômetro de volume e o fio que liga o volume ao tone devem ser fixados
de forma inversa.
Esquema Elétrico Stratocaster: A configuração do
esquema elétrico da Stratocaster consiste em uma chave seletora de cinco
posições, na posição um é ligado o captador do braço, na posição dois são
ligados os captadores do braço e do meio, na posição três é ligado o captador do
meio, na posição quatro são ligados os captadores do meio e da ponte e na
posição cinco é ligado o captador da ponte. Possui três potenciômetros, o
primeiro de 500k, que controla o volume, na sequência vem dois
potenciômetros de 250k – o primeiro controla a tonalidade do captador do
braço e o segundo controla a tonalidade do captador do meio.
Esquema Elétrico Les Paul: A configuração deste modelo
possuir dois humbuckers, um na posição braço e outro na posição ponte. Os
captadores são selecionados por uma chave de três posições, em que a
primeira posição liga o captador do braço, a terceira posição liga o captador da
ponte e a segunda posição liga os dois captadores em conjunto.

Os potenciômetros são dispostos de forma paralela. Cada captador possui


um controle de volume individual e um controle de tonalidade individual. Dessa
forma, o fio para o jack deve sair da chave seletora e não dos potenciômetros.
Esquema Flyng V & Explorer: Os modelos Flynger V e
Explorer vem equipados com dois humbuckers nas posições braço e ponte.
Possuem três potenciômetros alinhados, sendo que os dois primeiros, com
500k, controlam individualmente os volumes de cada captador, e o terceiro,
com 250k, que controla a tonalidade geral do instrumento. Esses modelos
possuem uma chave seletora de três posições deixando o captador do braço
ligado na posição um, o captador da ponte ligado na posição três e os dois
captadores ligados em conjunto na posição dois.
Esquema Ibanez, Jackson e Yamaha: A organização
dessa configuração é parecida com o modelo Stratocaster, possuindo um
potenciômetro de controle geral de volume de 500k e outro potenciômetro de
controle geral de tonalidade com 250k. Os captadores são ligados diretamente
na chave seletora de cinco posições, em que o humbucker, na posição dois são
ligados em conjunto os captadores do braço e do meio, na posição três é ligaod
o do meio, na posição quatro são ligados em conjunto o sigle do meio e o
humbucker da ponte e na posição cinco é ligado o captador da ponte.
Blindagem com Tinta Condutora: Com o auxílio de um
pequeno pincel, aplique de duas a três mãos de tinta condutora em toda a área
interna em intervalos de 15 a 20 minutos. Espere em torno de uma hora para a
secagem e estará concluído. Não esqueça de pintar com tinta condutora a
cavidade onde fica o encaixe do jack.

Antes de fixar o escudo da parte elétrica cole uma folha de alumínio para
fechar a blindagem.
Blindagem com Folhas de cobre: Blindagem com folhas
de cobre e alumínio. Cole uma folha de alumínio na parte interna do escudo
(conforme foto abaixo). Com lápis e papel, faremos o esboço que servirá de
modelo para recortar as chapas de cobre, que podem variar de 0,3mm a 0,7mm.
Pegaremos primeiro o gabarito da cavidade do jack. Corte o papel do tamanho
aproximado e encaixe-a, deixando a justa na cavidade. Finalize traçando as
medidas e recortando logo após por cima das marcações. Confira se o gabarito
se encaixa perfeitamente, sem folgas, e ele estará pronto.
Na outra cavidade iremos usar duas folhas de cobre, uma para as
cavidades dos captadores e outras para as cavidades da parte elétrica. Você
pode encontrar dificuldades para retirar o gabarito delas, pois o tamanho do
esboço é muito grande. Se necessário, utilize algum tipo de fita adesiva para
prender o papel sobre o corpo e passe levemente um lápis para adquirir o
esboço (conforme foto abaixo).
E assim podemos proceguir com o processo de blindagem no corpo. Passe
algumas gotas de cola branca no gabarito e cole nas folhas de cobre e espere
secar. Inicie o corte com o auxílio de um alicate especial para corte de folhas
metálicas, tomando cuidado para não ultrapassar as medidas do modelo
(conforme foto abaixo).
Depois das chapas estarem cortadas na medida próxima ao gabarito,
iremos retirar as rebarbas e acertar os contornos comk o auxílio de uma lima
chata (conforme foto abaixo).
Após verificar se o encaixe está correto, passe cola de coontato nas
chapas e nas cavidades, aguarde de 20 a 30 minutos e pressione até perceber
que ambas as partes encontram-se bem coladas e juntas. Antes de montar o
escudo e a canoa do jack, iremos soldar cinco pontos de terra espalhados pelas
chapas de cobre. Um ponto deve ficar na cavidade do jack, outro na parte
elétrica e os outros três sentados um em cada captador (conforme foto abaixo).

Depois solde os terras que você espalhou pela blindagem de cobre até a
carcaça do potenciômetro de volume.
Feito todas as ligações, iremos testar a blindagem está ou não
funcionando. Encoste a ponta de um meter (conforme foto abaixo) na carcaça
do potenciômetro e a outra ponta nas diversas áreas que você pintou com tinta
condutora ou colocou as chapas de cobre. O meter deverá entrar em curto.

A blindagem de cobre é mais eficaz em guitarras que possuem Single Coil.


Em guitarras com captadores humbuckers, apenas a tinta condutora já é
suficiente.
Humbuckers:

Di Marzio

Evolution (Bridge) (F) DP 159

O Evolution modelo humbucker para o braço e ponte são o resultado de


dois anos de pesquisa para chegar ao som certo de um guitarrista muito
exigente: Steve Vai e suas Ibanez Jems. Ambos captadores são projetados para
máximo poder e impacto. O captador de braço é cheio, impactante e alto. O
captador de ponte é firme, agressivo e mais alto. Os dois captadores possuem
nossa patenteada configuração de dupla ressonância para reproduzir mais
harmônicos superiores do que os humbuckers convencionais. Os captadores
Evolution não soam delicados, e não são para o inexperiente, mas – se você tem
a manha e um amplificador quente – seu som vai pegar fogo. Os captadores
Evolution foram projetados para tocar ao vivo, mas eles tem tanta presença e
definição que também os fazem ótimos captadores para gravação; eles cortam
em pedaços até o mix mais denso. Recomendado para: Posição da ponte em
guitarras com corpo sólido.
Di Marzio

Paf – Pro (F) DP 151

Esse é um ótimo captador de base, porque é eficiente em muitas


situações diferentes. Prove-o na posição de braço com um captador de ponte
mais quente – algo como Norton a Super Distortion vai criar uma casal calibrado
de dois humbuckers. Como captador de ponte, é realmente eficiente com
captadores de bobina simples, poruqe não vai saturá-los com excesso de força,
e é brilhante o suficiente para misturar sons.

O PAF Pro foi criado quando o jeito de tocar com notas rápidas estava
logo surgindo, e os amplificadores de alto ganho e sistemas de rack estavam se
tornando popular. Era necessário um captador que combinasse bastante
presença em “corte” com uma sonoridade aberta na vibração do PAF. A
tranparência desses sons faz com que o PAF Pro sobresaia em processamentos
pesados, onde captores que soam escuros se percam na confusão da cadeia de
efeitos. Notas graves tem snap e chunk, e há um ponto na extensão dos médios
que dão ao captador um sutil som de vogal “au”, como um pedal wah-wah
parado no meio. A resposta à agudos é ressaltada, então, notas agudas
aparecem sem serem frágeis. O PAF Pro se faz um excelente captador de braço
em quase todas as guitarras, e é um captador de ponte excepcional quando não
é necessário alto sinal de saída. Recomendando para: O PAF Pro é uma escolha
confiável – posições de braço ou ponte, guitarras de corpo sólido, semi-acústicas
e acústicas são usos igualmente eficientes.
Fred (F) DP 153

ID 421

Posição de braço e ponte em todas as guitarras com corpo sólido, acústico


e semi-acústico. O Fred começou como um protótipo projetado para aumentar a
gama de médios do PAF Pro. Quando mandamos um dos primeiros para Joe
Satriani, ele descobriu e explorou uma característica sonora única – a habilidade
de enfatizar os harmônicos da gama de médios e agudos através de um
amplificador distorcido ou com distorção. Muitos humbuckers padrão tem a
tendência de engordar a distorção. O Fred faz o oposto; o deixa mais firme e
clara, parecendo um captador de bobina simples. Joe usa o Fred estritamente
como captador de ponte, mas ele também é um captador de braço distinto –
funciona muito bem com o Norton, Tone Zone ou Evolution modelo para ponte.

Projetamos Fred para aumentar um tanto a equalização do PAF Pro, mas


no processo, algo raro aconteceu. Harmônicos que humbuckers normalmente
não reproduzem, começaram a surgir, particularmente com amplificadores com
distorção e aparelhos de distorção. Fred tem quase o mesmo poder que o PAF
Pro, mas os harmônicos superiores raros, produzem um som com mais crank e
growl. Joe Satriani foi o primeiro guitarrista a explorar essas qualidades, e tem
sido seu captador de ponte principal desde então. Fred é realmente sensível ao
ataque da palheta e controle de acompanhamento, e seu som distinto pode
fazer uma gravação muito boa tanto para solo ou partes com um ritmo firme.
Seymor Ducan

J.B (sh-4)

É um dos captadores mais versáteis da Seymor Ducan. Utilizando


distorção e efeitos, possui um ataque poderoso com saída bem forte, sem
embolar o som. Seu som limpo é brilhante e encorpado. Suas frequências são
equilibradas, com um pouco mais de ênfase na mais agudas, melhorando e
destacando as notas do seus harmônicos.
Gibson 500t

Contruído com imãs de cerâmica, este captador possui uma saída e


ataque muito forte, mas sem embolar o som. Apresenta frequências
equilibradas com médias um pouco mais acentuadas.
Gibson 57 Classic

Seymor Ducan 59 model (sh-1)

Estes modelos (conforme foto) surgiram na década de 1990 devido à


grande procura por captadores que soassem como os primeiros humbuckers
produzidos pela Gibson no final do ano de 1950. O som produzido por esses
captadores é cheio, limpo e com brilho definido, mesmo quando utilizados com
efeitos ou distorções, devido as frequências devidamente balanceadas e ao
ataque moderado.
Di Marzio

The Tone Zone (F) DP 155

Posição de todas as guitarras de corpo sólido. O Tone Zone é quente o


bastante para ser qualificado como um captador de alto sinal de saída, mas ele
tem uma gama de dinâmica mais ampla – palhetadas duras vão produzir
bastante força, e palhetadas masi suaves vão ser muito mais quietas e limpas.
Muitos modelos podem ser usados na posição de braço, Air ClassicT ao Air
ZoneT; o PAF Pro e o Fred também são boas escolhas. Captadores de reposição
como o Cruiser e Fast Track 1T também são recomendados. Recomendado
posição de ponte em todas as guitarras de corpo sólido.
Bill Lawrence

L – 500

Este captador elimina o problema de espaçamento entre as cordas devido


às duas barras que captam as vibrações das cordas. Suas frequências atuam
mais na região médio-aguda, sendo que o som apresenta um pouco de
estalados. Possui também uma saída muito forte, que mesmo quando utilizada
com muito efeito ou distorção, não embola o som.
Seymor Ducan invader

Sh – 8

Possui um som forte e pesado, uma das maiores saídas de captadores já


produzidos pela Seymor Ducan, obtendo assim um chunch maior e muito
pesado. Suas frequências atuam na região médio-grave, deixando o som mais
incorporado e obscuro. Quando usado para som limpo esse captador pode
prejudicar um pouco o timbre distorcendo e embolando o som.
Seymor Ducan

Parallel Axis

É um sistema de eixos paralelos que utiliza quatro pequenas lâminas


separadas para cada corda. As lâminas são dispostas numa configuração que
centraliza e suaviza o campo magnético, resultando em agudos mais profundos
e minimizando as vibrações nas cordas produzidas pelo campo magnético.
Captadores Ativos:
EMG

EMG SAV

EMG _ Seus captadores possuem pré-ampli, otimizando o ganho e a


configuração timbrística. Algumas das vantagens desse sistema de – captação
ativa – são a eliminação de perdas de sinal em alta frequência, a produção de
sinal forte e livre de ruídos, a absorção de grandes quantidades de efeitos sem
tirar a nitidez das notas e a possibilidade de ser utilizado nos mais diversos
estilos de música.

EMG SAV _ Modelo single com captação ativa. Tem as mesmas características
do modelo acima citado.
Humbuckers em Formato Single:
Dimarzio

Fast track

Dimarzio

HS – 3

Dimarzio Fast track _ Captadores humbuckers com formato de single-coil com


barras de ferrite paralelas em vez de pólos tradicionais. Este captador soa cheio,
funcionando bem em alto volume.

Dimarzio HS – 3 _ Série HS – Hs-2 (Eric Johnson), HS-3 (Yngwie Malamsten). O


visual é de um single tradicional, mas as duas bobinas são sobrepostas. Os seis
pólos de alnicos posicionados apenas para a bobina superior. O timbre é de
médios encorporados de agudos contidos.
Seymor Ducan

Little 59

Seymor Ducan

Hot Rails

Seymor Ducan Little 59 _ Modelos de ganho moderado e timbre equilibrado. Os


captadores humbuckers com formato de single foram desenvolvidos para
guitarristas que necessitam de um som mais forte e encorpado, mas sem
precisar furar e adaptar a guitarra para um captador humbucker, mantendo
assim sua estrutura e originalidade.

Seymor Ducan Hot Rails _ Modelo de alto ganho e timbres nervosos.


Single-Coil:
Fender

HS e Noiseless

Como os antigos vintage, a linha HS utiliza imãs de alnico e possui o som


vintage característicos das estratos. Essa linha de captadores se diferencia dos
captadores standard por possuir duas bobinas sobrepostas que são somadas
fora da fase e com polaridades invertidas, cancelando assim o ruído sem alterar
a característica original dos captadores vintage.
Single:
Fender

Lace Sensor

Enquanto os imãs de alnico possuem um campo magnético muito forte,


influenciando a vibração das cordas causando alteração no som – até mesmo
perda de sustain e ganho – os modelos Lace Sensor apenas captam a vibração
real das cordas sem causar nenhuma alteração no som original, obtendo uma
resposta de sinal mais rápida, proporcionando um som mais puro e real das
vibrações nas cordas. A linha Lace Sensor possui quatro modelos que podem ser
diferenciados pela cor do logotipo:

Logo Dourada: som mais próximos aos captadores vintage, com som limpo e
critalino, mas sem ruídos.

Logo Prata: som mais próximos aos captadores vintage, com mais ganho na
saída e com médios mais acentuados.

Logo Azul: som mais próximos aos captadores PAF”s produzidos na década de
1950.

Logo Vermelha: som parecido ao do Lace Sensor azul, com mais ganho na saída.
Single-Coil:
Dimarzio

Virtual vintage

Mais punch e peso nos graves e agudos. A linha virtual vintage dispõem
ainda de uma garnde variedade de modelos com diferentes calibragens e
equalização de saída. O vitual vintage solo, por exemplo, é o que possui maior
saída e é ideal para guitarristas que procuram um som forte que não perca as
características do som vintage das stratos.
Single:
Seymor Ducan

Quarter Pound

Esses captores se destacam da maioria dos outros captadore pela força de


seu som e também pelo tamanho do seus pólos: cada pólo de alnico tem um
quarto de polegadas, por isso o nome quarter.

Os imãs de alnico permitem a este captador ter um som mais gordo, forte
e com mais punch, sem perder as características do som vintage.

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