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Universidade Estadual do Maranhão- UEMA

Centro de Ciências Sociais Aplicadas- CCSA


Curso: Ciências Sociais Bacharel 2018.1
Disciplina: Introdução a Sociologia
Professor: José Antônio
Alunos: Luís Fernando Silva, Luís Felipe Almeida Carvalho e Thais
Barbosa de Sousa
Síntese de “Aprendendo a pensar com a sociologia” de Zygmunt Baumam
e Tim May. p- 33-73

PARTE 1: AÇÃO, IDENTIDADE E ENTENDIMENTO NA VIDA


COTIDIANA
Ter a sensação de ser livre e concomitantemente não ser, entretanto, é parte comum de
nossas experiências cotidianas, é também uma das questões que mais confusão provocam,
desencadeando sensações de ambivalência e frustração, tanto quanto de criatividade e
inovação. Em um nível somos livres para escolher e acompanhar nossas escolhas até o
fim. Sua habilidade para tomar decisões conscientes é, nesse sentido, um exercício de sua
liberdade.

Escolha, liberdade e convivência com os outros


Nossas escolhas, evidentemente, nem sempre são produtos de decisões conscientes, pois
muitas de nossas ações decorrem do hábito, e como tal, não são alvo de escolha ampla e
deliberada, mas nossas decisões nos tornam responsáveis por qualquer resultado que
produzam. De modo similar, se quebramos regras feitas para guiar a conduta das pessoas,
podemos ser punidos. Pretende-se que o ato de punição seja uma espécie de confirmação
da ideia de que somos responsáveis por nossas ações. Há muitas situações equivalentes,
nas quais nossa liberdade para agir é limitada por circunstâncias sobre as quais não temos
controle. Nesse sentido, portanto, uma coisa é ter a habilidade de alterar ou modificar
nossas competências, outra muito diferente é ser capaz de alcançar as metas que
buscamos. Ao buscar uma vaga na universidade, podemos descobrir que a concorrência
é de 20 candidatos por vaga disponível, e que a maioria deles possui as qualificações
necessárias. Nossas ações, tornam-se dependentes do julgamento de pessoas, uma
avaliação sobre a qual exercemos controle limitado. Essas pessoas estabelece as regras
do jogo e são, ao mesmo tempo, os árbitros de seu cumprimento e quando o fazem
estabelecem os limites de nossa liberdade. Nossa liberdade de escolha não garante nossa
liberdade de efetivamente atuar sobre essas escolhas nem assegura a liberdade de atingir
os resultados desejados. Pensamos limitados pelo dinheiro que dispomos, embora
também consideremos as fontes simbólicas de limitação, nesta caso, nossa liberdade pode
não depender do que fazemos, mas de quem somos, no sentido de como os outros nos
veem. Nossa liberdade de agir no presente é desse modo conformada por nossas
circunstancias passadas e experiências acumuladas. Essas experiências conformam
também o modo como nos sentimos em relação às situações em que nos envolvemos no
presente.

Alguém com o outro: perspectivas sociológicas


George Herbert Mead ofereceu uma compreensão de como internalizamos entendimentos
de grupos, ele dividiu nossa percepção do self em duas partes, o “Eu e o Mim”. O “Eu”
pode ser pensado como uma conversação, que tem lugar dentro de nós, na qual a
linguagem atua como meio que permite esse processo, bem como nos pensar como um
“todo”. O “Mim” por outro lado, refere-se ao modo como organizamos nossas
expectativas de grupo em nossas ações. Respondemos aos outros em termos de como nos
vemos, o que é constantemente modificado de acordo com os diferentes parâmetros
sociais de nossa rotina. Esse processo de estabelece em três etapas de nosso
desenvolvimento, primeiro o estágio preparatório, em que nossa percepção do self é
passiva, em outras palavras, uma crescente consciência de nós é derivada das respostas
alheias. Depois no estágio de atuação , encenamos diferentes outros, na forma de papéis
que, entretanto, não são interligados e carecem de organização global. Em terceiro é o
estágio do jogo ou de atuação segundo as regras do jogo. A ideia de Mead não é a de ser
passivo, atividade e iniciativa marcam os dois lados da interação.

Socialização, importância e ação


O processo de formação de nosso self e de como nossos instintos podem ou não ser
suprimidos costuma ser denominado socialização. Somos socializados, transformados em
seres capazes de viver em sociedade , pela internalização das coerções sociais. Considera-
se que estamos aptos para viver e agir em grupo quando adquirimos as competências para
nos comportar da maneira aceitável e, então, somos considerados livres para assumir a
responsabilidade de nossas ações. De particular importância em meio a esses grupos são
família, amigos, professores e nossos chefes no trabalho. Ainda que essas pessoas estejam
na posição de responder a nossas ações, podem não se tornar grupos de referência, o que
só ocorre quando lhes atribuímos importância. Outra instância de influência, além dos
contextos imediatos de nossas ações, são os grupos de referência comparativos. Trata-se
de grupos aos quais não pertencemos, ou porque estamos além de seu alcance, ou porque
eles estão além do nosso. Assim vemos o grupo sem ser por ele vistos. Como resultado,
o papel de grupo de referência comparativo na formação de nosso senso contemporâneo
do self é mais pronunciado.

2: OBSERVAÇÃO E SUSTENTAÇÃO DE NOSSAS VIDAS

Fundamentamos nossas vidas interagindo, entendimento e distância social, com pessoas


indispensáveis no nosso dia a dia. Essas pessoas fazem parte da multidão desconhecida
que possibilita nossa liberdade de selecionar a maneira de viver que mais nos agrada ou
a restringe. Além disso, há os que, preocupados com seus próprios objetivos, produzem
poluição e lixo industrial, com consequências de longo prazo para a qualidade de nossas
vidas, para o ambiente e para a vida selvagem em geral. Também há pessoas que
encontramos habitualmente, nas quais sabemos o que podemos e não podemos esperar.
Há ainda os lugares em que nos encontramos, pertencentes ao que chamou de ordem da
interação. Nela, estamos preocupados com aqueles espaços que não são pessoais, com as
regiões e situações em que interagimos com os outros. Os conteúdos das interações nesses
lugares podem ser funcionais, por exemplo, quando tiramos dinheiro do banco, vamos ao
dentista ou compramos doce na confeitaria. Além de nossos contemporâneos, há aqueles
que habitam nossos mapas mentais como predecessores e sucessores. Nossa comunicação
com eles é unilateral e incompleta. Ao mesmo tempo, porém, tais comunicações, talvez
herdade sob a forma de mitos, podem nos ajudar a resolver contradições contemporâneas
sobre nossas identidades.

“Nos” dentro do “outro”


A nossa capacidade de fazer diferenciações e divisões no mundo inclui a distinção entre
“nos” e “eles”. “Nos”: refere-se a algum grupo a que sentimos pertencer e que
entendemos; “Eles”: refere-se a um grupo em que não temos acesso e nem queremos
integrar, na Sociologia essa distinção de “nos” e “eles” é apresentada como uma diferença
intragrupo e extragrupo, esses opostos são inseparáveis pois não há um sem o outro.
Possuímos uma identidade constituída pelo processo de rejeição dos negativos, nesse caso
as características atribuídas a “eles”. Um extragrupo é justamente aquela oposição
imaginaria de si mesmo de que o intragrupo necessita para estabelecer seu auto
identidade, sua coesão. A boa vontade para cooperar dentro de seus limites exige, como
sustentação, a recusa a cooperação com um adversário, o preconceito impede que alguém
aceite a possibilidade de serem honestas as interações alheias, uma atrocidade nossa com
alguém de um extragrupo não parece chocar-se com a consciência moral, desse modo, o
preconceito leva as pessoas a aprovar os meios usados na promoção de sua própria causa,
por exemplo, um “soldado da liberdade”, se estiver no grupo oposto será um “terrorista”.

Segregação e movimentos na cidade


A sociedade em que a maioria de nós vive são urbanas, isto é, as pessoas vivem juntas
em grande densidade populacional, movimentam-se continuamente e nesse curso
cotidiano atravessam diversas áreas habitadas pelos mais diversos tipos de pessoas, na
maior parte das vezes não há como ter certeza de que as pessoas com quem nos
encontramos seguem nossos padrões, quem tiver mais recursos pode se vestir de maneiras
especiais, o que funciona como código para classificar segundo seu esplendor ou de
acordo com a miséria ou a estranheza de sua aparência. Podemos disfarçar nossas origens
nos vestindo de maneiras diferentes, afim de subverter ou abalar a classificação social
imposta. Se a aparência se tornou mais problemática ao longo do tempo, o mesmo não se
deu a segregação pelo espaço, o território de espaços urbanos compartilhados é dividido
em áreas nas quais é mais provável encontrar um tipo de pessoa do que outros, o valor
que essas áreas segregadas oferecem a orientação de nossas condutas e expectativas é
alcançado por práticas rotineiras de exclusão, áreas residenciais exclusivas, policiadas por
companhias de segurança privada são um exemplo de exclusão da parte de quem possui
recursos financeiros.

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