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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

 Elemento: qualquer um dos componentes de um


MATEMÁTICA: conjunto, geralmente representado por letras
minúsculas;
Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação);expressões numéricas;  Pertinência: é a característica associada a um
múltiplos e divisores de números naturais; problemas. Fra- elemento que faz parte de um conjunto;
ções e operações com frações.
Pertence ou não pertence
Números e grandezas proporcionais: razões e proporções;
divisão em partes proporcionais; regra de três; porcentagem
e problemas. Se é um elemento de , nós podemos dizer que o
Estatística descritiva; distribuição de probabilidade discreta. elemento pertence ao conjunto e podemos escrever
Juros simples e compostos: capitalização e descontos. . Se não é um elemento de , nós podemos
Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcio- dizer que o elemento não pertence ao conjunto e
nais, real e aparente.
Planos ou Sistemas de Amortização de Empréstimos e Finan- podemos escrever .
ciamentos.
Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de finan- 1. Conceitos primitivos
ciamento,empréstimo e investimento.
Taxas de Retorno. Antes de mais nada devemos saber que conceitos
primitivos são noções que adotamos sem definição.
TEORIA DOS CONJUNTOS
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de con-
junto, o de elemento e o de pertinência de um elemento
CONJUNTO a um conjunto. Assim, devemos entender perfeitamente
a frase: determinado elemento pertence a um conjunto,
Em matemática, um conjunto é uma coleção de sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é
elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os elemento e o que significa dizer que um elemento per-
elementos estão listados na coleção. Em contraste, tence ou não a um conjunto.
uma coleção de elementos na qual a multiplicidade,
mas não a ordem, é relevante, é chamada 2 Notação
multiconjunto.
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a
Conjuntos são um dos conceitos básicos da seguinte notação:
matemática. Um conjunto é apenas uma coleção de
entidades, chamadas de elementos. A notação padrão • os conjuntos são indicados por letras maiúsculas:
lista os elementos separados por vírgulas entre chaves A, B, C, ... ;
(o uso de "parênteses" ou "colchetes" é incomum) • os elementos são indicados por letras
como os seguintes exemplos: minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto
{1, 2, 3} C é indicado com x ∈ C;
• o fato de um elemento y não pertencer a um
{1, 2, 2, 1, 3, 2}
conjunto C é indicado y ∉ C.
{x : x é um número inteiro tal que 0<x<4}
3. Representação dos conjuntos
Os três exemplos acima são maneiras diferentes de
representar o mesmo conjunto. Um conjunto pode ser representado de três
maneiras:
É possível descrever o mesmo conjunto de
diferentes maneiras: listando os seus elementos (ideal • por enumeração de seus elementos;
para conjuntos pequenos e finitos) ou definindo uma • por descrição de uma propriedade
propriedade de seus elementos. Dizemos que dois característica do conjunto;
conjuntos são iguais se e somente se cada elemento • através de uma representação gráfica.
de um é também elemento do outro, não importando a Um conjunto é representado por enumeração
quantidade e nem a ordem das ocorrências dos quando todos os seus elementos são indicados e
elementos. colocados dentro de um par de chaves.

Conceitos essenciais Exemplo:

 Conjunto: representa uma coleção de objetos, a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto


geralmente representado por letras maiúsculas; formado pelos algarismos do nosso sistema de
numeração.

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t,
u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do
nosso alfabeto.
c) Quando um conjunto possui número elevado de
elementos, porém apresenta lei de formação bem clara,
podemos representa-lo, por enumeração, indicando os
primeiros e os últimos elementos, intercalados por
reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o
conjunto dos números pares positivos, menores do
que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar,
por enumeração, conjuntos com infinitas elementos que
tenham uma lei de formação bem clara, como os
seguintes: Por esse tipo de representação gráfica, chamada
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈
D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C.
inteiros não negativos;
E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos 4 Número de elementos de um conjunto
números inteiros;
F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números Consideremos um conjunto C. Chamamos de núme-
ímpares positivos. ro de elementos deste conjunto, e indicamos com n(C),
ao número de elementos diferentes entre si, que per-
A representação de um conjunto por meio da des- tencem ao conjunto.
crição de uma propriedade característica é mais sintéti- Exemplos
ca que sua representação por enumeração. Neste ca-
so, um conjunto C, de elementos x, será representado a) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
da seguinte maneira: é tal que n(A) = 5.
b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal
C = { x | x possui uma determinada propriedade } que n(B) = 10.
c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que (C) = 99.
possui uma determinada propriedade:
5 Conjunto unitário e conjunto vazio
Exemplos
Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C,
O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser tal que n (C) = 1.
representado por descrição da seguinte maneira: A =
{ x | x é algarismo do nosso sistema de numeração } Exemplo: C = ( 3 )

O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c,


representado por descrição da seguinte maneira G = tal que n(C) = 0.
{ x | x é vogal do nosso alfabeto }
2
Exemplo: M = { x | x = -25}
O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser
representado por descrição da seguinte maneira: O conjunto vazio é representado por { } ou por
∅.
H = { x | x é par positivo }
Exercício resolvido
A representação gráfica de um conjunto é bastante
cômoda. Através dela, os elementos de um conjunto Determine o número de elementos dos seguintes
são representados por pontos interiores a uma linha com juntos :
fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a
esta linha representam os elementos que não perten- a) A = { x | x é letra da palavra amor }
cem ao conjunto. b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
c) c é o conjunto esquematizado a seguir
Exemplo d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
e) E é o conjunto dos pontos comuns às
relas r e s, esquematizadas a seguir :

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x
Resolução é brasileiro} ; temos então que A ⊂ B e que B ⊃ A.

a) n(A) = 4 Observações:
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de
possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas • Quando A não é subconjunto de B, indicamos
entre si. com A ⊄ B ou B A.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que • Admitiremos que o conjunto vazio está contido
pertencem a C: c e C e d e C em qualquer conjunto.
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo 8 Número de subconjuntos de um conjunto dado
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo n
elementos, então este conjunto terá 2 subconjuntos.
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo Exemplo
. .
. . O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo,
. . 2
ele terá 2 = 4 subconjuntos.
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo
Exercício resolvido:
logo: n(D) = 49
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto
e) As duas retas, esquematizadas na C = (a; e; i; o; u ) .
figura, possuem apenas um ponto comum.
Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário. Resolução: Como o conjunto C possui cinco
5
elementos, o número dos seus subconjuntos será 2 =
6 igualdade de conjuntos 32.

Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e Exercícios propostas:


indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os mes-
mos elementos. Quando isto não ocorrer, diremos que 2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
os conjuntos são diferentes e indicaremos com A ≠ B. C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Exemplos .
Resposta: 1024
a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u}
b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a} 3. Determine o número de subconjuntos do conjunto
c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u} 1 1 1 2 3 3
d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o} C=  ; ; ; ; ; 
2
e) { x | x = 100} = {10; -10} 2 3 4 4 4 5 
f) { x | x = 400} ≠ {20}
2

Resposta: 32
7 Subconjuntos de um conjunto
B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de
um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, 1 União de conjuntos
também pertencer a B.
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o reunião de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao con-
conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B : junto constituído por todos os elementos que perten-
cem a A ou a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e


representando com hachuras a interseção dos
conjuntos, temos:

Indicamos que A é um subconjunto de B de duas


maneiras:

a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de


B ou A está contido em B ou A é parte de B;
b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B
inclui A. Exemplos

Exemplo a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}


b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}

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c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c}

2 Intersecção de conjuntos

Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interse-


ção de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto
constituído por todos os elementos que pertencem a A
e a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e


representando com hachuras a intersecção dos
conjuntos, temos: .Resolução

Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}

Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia,


como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são
disjuntos.

Exercícios resolvidos

1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t 3. No diagrama seguinte temos:


), determinar os seguintes conjuntos: n(A) = 20
a) A ∪ B f) B ∩ C n(B) = 30
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C n(A ∩ B) = 5
c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C)
e) B ∪ C Determine n(A ∪ B).
Resolução
Resolução
a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
d) A ∩ C = {y }
e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t}
f) B ∩ C= ∅ Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t} elementos de B, estaremos considerando os 5
elementos de A n B duas vezes; o que, evidentemente,
h) A ∩ B ∩ C= ∅
é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair
i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
uma vez os 5 elementos de A n B; teremos então:
2. Dado o diagrama seguinte, represente com n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja:
hachuras os conjuntos: :
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:
a) A ∩ B ∩ C
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
n(A ∪ B) = 45.

4 Conjunto complementar

Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A,


chamamos de conjunto complementar de B em relação
a A, e indicamos com CA B, ao conjunto A - B.

Matemática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observação: O complementar é um caso particular
de diferença em que o segundo conjunto é subconjunto símbolo ou usualmente representa este
do primeiro. conjunto.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e 5. Números reais incluem os números algébricos


representando com hachuras o complementar de B em e os números transcendentais. O símbolo
relação a A, temos: usualmente representa este conjunto.

6. Números imaginários aparecem como soluções


2
de equações como x + r = 0 onde r > 0. O símbolo
usualmente representa este conjunto.

7. Números complexos é a soma dos números


reais e dos imaginários: . Aqui tanto r quanto s
podem ser iguais a zero; então os conjuntos dos
números reais e o dos imaginários são subconjuntos do
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f} conjunto dos números complexos. O símbolo
usualmente representa este conjunto.
Observação: O conjunto complementar de B
em relação a A é formado pelos elementos que
faltam para "B chegar a A"; isto é, para B se
igualar a A.
NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS,
IRRACIONAIS E REAIS.
Exercícios resolvidos:
Conjuntos numéricos podem ser representados de
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; diversas formas. A forma mais simples é dar um nome
u; t }, determinar os seguintes conjuntos: ao conjunto e expor todos os seus elementos, um ao
lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exem-
A–B C-A plo abaixo:
B–A B–C A = {51, 27, -3}
A–C C–B
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos,
Resolução que estão listados entre chaves.
a) A - B = { y; z } Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiús-
b) B - A= {w;v} culas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar
c) A - C= {x;z} qualquer letra.
d) C – A = {u;t}
e) B – C = {x;w;v} Vamos começar nos primórdios da matemática.
f) C – B = {y;u;t} - Se eu pedisse para você contar até 10, o que você
me diria?
Exemplos de conjuntos compostos por números - Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove
e dez.
Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais,
enquanto r e s são números reais. Pois é, estes números que saem naturalmente de
sua boca quando solicitado, são chamados de números
1. Números naturais são usados para contar. O NATURAIS, o qual é representado pela letra .
símbolo usualmente representa este conjunto.
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e
2. Números inteiros aparecem como soluções de tinha como intenção mostrar quantidades.
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído
equações como x + a = b. O símbolo usualmente
neste conjunto, mas pela necessidade de representar
representa este conjunto (do termo alemão Zahlen que
uma quantia nula, definiu-se este número como sendo
significa números).
pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
3. Números racionais aparecem como soluções
de equações como a + bx = c. O símbolo Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros
usualmente representa este conjunto (da palavra números e possui algumas propriedades próprias, al-
quociente). gumas vezes teremos a necessidade de representar o
conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para
4. Números algébricos aparecem como soluções isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado
de equações polinomiais (com coeficientes inteiros) e ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a au-
envolvem raízes e alguns outros números irracionais. O sência do zero. Veja o exemplo abaixo:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

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Estes números foram suficientes para a sociedade Conjunto dos Números Naturais
durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o São todos os números inteiros positivos, incluindo o
aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens, zero. É representado pela letra maiúscula N.
foi necessário criar uma representação numérica para Caso queira representar o conjunto dos números natu-
as dívidas. rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um *
ao lado do N:
Com isso inventou-se os chamados "números nega- N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
conjunto dos números inteiros, representado pela letra
. Conjunto dos Números Inteiros
São todos os números que pertencem ao conjunto
O conjunto dos números inteiros é formado por to- dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negati-
dos os números NATURAIS mais todos os seus repre- vos).
sentantes negativos.
São representados pela letra Z:
Note que este conjunto não possui início nem fim Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
(ao contrário dos naturais, que possui um início e não
possui fim). O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos,
eles são:
Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-
presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma - Inteiros não negativos
notação usada para os NATURAIS. São todos os números inteiros que não são negati-
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...} vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao
conjunto dos números naturais.
Em algumas situações, teremos a necessidade de
representar o conjunto dos números inteiros que NÃO É representado por Z+:
SÃO NEGATIVOS. Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}

Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo - Inteiros não positivos
do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia São todos os números inteiros que não são positi-
representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os vos. É representado por Z-:
números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
exemplo abaixo:
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...} - Inteiros não negativos e não-nulos
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um se subconjunto por Z*+:
início. E você pode estar pensando "mas o zero não é Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é Z*+ = N*
NULO.
- Inteiros não positivos e não nulos
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia São todos os números do conjunto Z- excluindo o
do sinalzinho positivo representa todos os números zero. Representa-se por Z*-.
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto. Z*- = {... -4, -3, -2, -1}

Se quisermos representar somente os positivos (ou Conjunto dos Números Racionais


seja, os não negativos sem o zero), escrevemos: Os números racionais é um conjunto que engloba
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...} os números inteiros (Z), números decimais finitos (por
exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos
Pois assim teremos apenas os positivos, já que o periódicos (que repete uma sequência de algarismos
zero não é positivo. da parte decimal infinitamente), como "12,050505...",
são também conhecidas como dízimas periódicas.
Ou também podemos representar somente os intei-
ros NÃO POSITIVOS com: Os racionais são representados pela letra Q.
Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
Conjunto dos Números Irracionais
É formado pelos números decimais infinitos não-
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui i- periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o
nício. número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265
E também os inteiros negativos (ou seja, os não po- .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram
sitivos sem o zero): calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1}
Também são irracionais todas as raízes não exatas,
Assim: como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
Matemática 6 A Opção Certa Para a Sua Realização
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4+3=7
Conjunto dos Números Reais
É formado por todos os conjuntos citados anterior- EXPRESSÕES NUMÉRICAS
mente (união do conjunto dos racionais com os irracio-
nais). Para calcular o valor de uma expressão numérica
envolvendo adição e subtração, efetuamos essas ope-
Representado pela letra R. rações na ordem em que elas aparecem na expressão.

Representação geométrica de Exemplos: 35 – 18 + 13 =


A cada ponto de uma reta podemos associar um ú- 17 + 13 = 30
nico número real, e a cada número real podemos asso- Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 =
ciar um único ponto na reta. 82 – 42 – 15=
Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois 40 – 15 = 25
números reais existem infinitos números reais (ou seja,
na reta, entre dois pontos associados a dois números Quando uma expressão numérica contiver os sinais
reais, existem infinitos pontos). de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procede-
remos do seguinte modo:
Veja a representação na reta de : 1º Efetuamos as operações indicadas dentro dos
parênteses;
2º efetuamos as operações indicadas dentro dos
colchetes;
3º efetuamos as operações indicadas dentro das
chaves.
Fonte:
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos- 1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] =
numericos/ = 35 + [ 80 – 53] =
= 35 + 27 = 62
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } =
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO = 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } =
Veja a operação: 2 + 3 = 5 . = 18 + { 72 – 63} =
A operação efetuada chama-se adição e é indicada = 18 + 9 = 27
escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os núme-
ros. CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO

Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme- Quando pretendemos determinar um número natu-
ro 5, resultado da operação, é chamado soma. ral em certos tipos de problemas, procedemos do se-
2 → parcela guinte modo:
+ 3 → parcela - chamamos o número (desconhecido) de x ou
5 → soma qualquer outra incógnita ( letra )
- escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor
A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-
da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois
Exemplos:
primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
e assim por diante.
3+2+6 = Solução:
5 + 6 = 11 Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-
respondente será:
Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4 x + 15 = 31

Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, Calculando o valor de x temos:


realizamos a operação de subtração, que indicamos x + 15 = 31
pelo sinal - . x + 15 – 15 = 31 – 15
7 → minuendo x = 31 – 15
–3 → subtraendo x = 16
4 → resto ou diferença
Na prática , quando um número passa de um lado
0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o sub- para outro da igualdade ele muda de sinal.
conjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto
que sobra. 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11.
Qual é esse número?
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o
minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração. Solução:

Matemática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Seja x o número desconhecido. A igualdade corres- - efetuamos as multiplicações
pondente será: - efetuamos as adições e subtrações, na ordem
x – 25 = 11 em que aparecem.
x = 11 + 25
x = 36 1) 3.4 + 5.8– 2.9=
=12 + 40 – 18
Passamos o número 25 para o outro lado da igual- = 34
dade e com isso ele mudou de sinal.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 =
3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é i- = 54 – 48 + 14 =
gual a 20? = 20
Solução:
x + 8 = 20 Não se esqueça:
x = 20 – 8 Se na expressão ocorrem sinais de parênteses col-
x = 12 chetes e chaves, efetuamos as operações na ordem
em que aparecem:
4) Determine o número natural do qual, subtraindo 1º) as que estão dentro dos parênteses
62, obtemos 43. 2º) as que estão dentro dos colchetes
Solução: 3º) as que estão dentro das chaves.
x – 62 = 43
x = 43 + 62 Exemplo:
x = 105 22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 }
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } =
Para sabermos se o problema está correto é sim- = 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
ples, basta substituir o x pelo valor encontrado e reali- = 22 + { 12 + 63 – 72 } =
zarmos a operação. No último exemplo temos: = 22 + 3 =
x = 105 = 25
105 – 62 = 43
DIVISÃO
MULTIPLICAÇÃO
Observe a operação: 30 : 6 = 5
Observe: 4 X 3 =12
Também podemos representar a divisão das se-
A operação efetuada chama-se multiplicação e é in- guintes maneiras:
dicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os 30
números. 30 6 ou =5
6
Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 0 5
12, resultado da operação, é chamado produto.
3 X 4 = 12 O dividendo (D) é o número de elementos do con-
junto que dividimos o divisor (d) é o número de elemen-
3 fatores tos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o
X 4 quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com
12 produto a divisão.

Por convenção, dizemos que a multiplicação de Essa divisão é exata e é considerada a operação
qualquer número por 1 é igual ao próprio número. inversa da multiplicação.
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
observe agora esta outra divisão:
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-
tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto 32 6
dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos 2 5
três primeiros; e assim por diante. 32 = dividendo
3 x 4 x 2 x 5 = 6 = divisor
5 = quociente
12 x 2 x 5
2 = resto
24 x 5 = 120
Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro-
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ximada.

Sinais de associação ATENÇÃO:


O valor das expressões numéricas envolvendo as 1) Na divisão de números naturais, o quociente é
operações de adição, subtração e multiplicação é obti- sempre menor ou igual ao dividendo.
do do seguinte modo: 2) O resto é sempre menor que o divisor.
Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi- 3 x = 18 + 12
sor. 3 x = 30
4) O resto é sempre da mesma espécie do divi- x = 30 : 3
dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo x = 10
número, o resto será laranjas.
5) É impossível dividir um número por 0 (zero), 9) Dividindo 1736 por um número natural, encon-
porque não existe um número que multiplicado tramos 56. Qual o valor deste numero natural?
por 0 dê o quociente da divisão. 1736 : x = 56
1736 = 56 . x
PROBLEMAS 56 . x = 1736
x. 56 = 1736
1) Determine um número natural que, multiplica- x = 1736 : 56
do por 17, resulte 238. x = 31
X . 17 = 238
X = 238 : 17 10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o
X = 14 número?
Prova: 14 . 17 = 238 2 . x = 30
2x = 30
2) Determine um número natural que, dividido x = 30 : 2
por 62, resulte 49. x = 15
x : 62 = 49
x = 49 . 62 11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
x = 3038 Qual é o número ?
2 . x + 4 = 20
3) Determine um número natural que, adicionado 2 x = 20 – 4
a 15, dê como resultado 32 2 x = 16
x + 15 = 32 x = 16 : 2
x = 32 – 15 x=8
x =17
12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o
4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de ob- dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem
termos 186? cada menino?
x + 112 = 186 José: x
x = 186 – 112 Paulo: 2x
x = 74 Paulo e José: x + x + x = 12
3x = 12
5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter- x = 12 : 3
mos 81? x=4
134 – x = 81 José: 4 - Paulo: 8
– x = 81 – 134
– x = – 53 (multiplicando por –1) 13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo
x = 53 do outro. Quais são esses números?
Prova: 134 – 53 = 81 um número: x
o outro número: 3x
6) Ricardo pensou em um número natural, adi- x + x + x + x = 28 (os dois números)
cionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no re- 4 x = 28
sultado. Qual o número pensado? x = 28 : 4
x + 35 – 18 = 40 x = 7 (um número)
x= 40 – 35 + 18
x = 23 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
Prova: 23 + 35 – 18 = 40 Resposta: 7 e 21

7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob- 14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
temos 7. Qual é esse numero? Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
2 . x +1 = 7 Quantas bolinhas tem cada um?
2x = 7 – 1 Pedro: x
2x = 6 Marcelo: x + 6
x =6:2 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
x =3 2 x + 6 = 30
O número procurado é 3. 2 x = 30 – 6
Prova: 2. 3 +1 = 7 2 x = 24
x = 24 : 2
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- x = 12 (Pedro)
mos 18. Determinar esse número. Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
3 . x -12 = 18

Matemática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS am . an = a m + n
2 8 2+8
QUATRO OPERAÇÕES Exemplos: 3 . 3 = 3 = 310
6 1+6 7
5.5 = 5 =5
Sinais de associação: 2ª) para dividir potências de mesma base, conser-
O valor das expressões numéricas envolvendo as va-se a base e subtraem-se os expoentes.
quatro operações é obtido do seguinte modo:
- efetuamos as multiplicações e as divisões, na
am : an = am - n
Exemplos:
ordem em que aparecem;
- efetuamos as adições e as subtrações, na ordem 37 : 33 = 3 7 – 3 = 34
em que aparecem; 510 : 58 = 5 10 – 8 = 52
3ª) para elevar uma potência a um outro expoente,
Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 = conserva-se base e multiplicam-se os expoen-
= 45 + 4 tes.
2 4 2.4
= 49 Exemplo: (3 ) = 3 = 38
Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 = 4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-
= 6 . 2 + 8 – 30 : 10 = se cada fator a esse expoente.
= 12 + 8 – 3 = (a. b)m = am . bm
= 20 – 3
3 3 3
= 17 Exemplos: (4 . 7) = 4 . 7 ; (3. 5)2 = 32 . 52

POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO

Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três Suponha que desejemos determinar um número


fatores são todos iguais a 2. que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse
2
número, escrevemos: X = 9
Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma
3
2 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou
2
é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade seja: 3 = 9
desses fatores.
A operação que se realiza para determinar esse
3
Assim, escrevemos: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) número 3 é chamada radiciação, que é a operação
inversa da potenciação.
A operação realizada chama-se potenciação.
O número que se repete chama-se base. Indica-se por:
O número que indica a quantidade de fatores iguais 2
9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3)
a base chama-se expoente.
O resultado da operação chama-se potência. Daí , escrevemos:
3
2 = 8
3 expoente
2
9 = 3 ⇔ 32 = 9

base potência Na expressão acima, temos que:


- o símbolo chama-se sinal da raiz
Observações: - o número 2 chama-se índice
1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especi- - o número 9 chama-se radicando
ais de quadrado e cubo, respectivamente. - o número 3 chama-se raiz,
2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = - o símbolo 2
9 chama-se radical
0.0=0
3) As potências de base um são iguais a um. As raízes recebem denominações de acordo com o
3
Exemplos: 1 = 1 . 1 . 1 = 1 índice. Por exemplo:
15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 2
36 raiz quadrada de 36
4) Por convenção, tem-se que:
0 3
- a potência de expoente zero é igual a 1 (a = 1, 125 raiz cúbica de 125
a ≠ 0) 4
30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1
81 raiz quarta de 81
1 5
- a potência de expoente um é igual à base (a = 32 raiz quinta de 32 e assim por diante
a)
21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100 No caso da raiz quadrada, convencionou-se não es-
crever o índice 2.
PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS
Exemplo : 2 49 = 49 = 7, pois 72 = 49
1ª) para multiplicar potências de mesma base,
conserva-se a base e adicionam-se os expoen- EXERCÍCIOS
tes.
01) Calcule:

Matemática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) 10 – 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 = coube a cada um? (16)
c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 – 3 =
e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 – 56 : 4 = 14) A diferença entre dois números naturais é zero
g) 63 : 9 . 2 – 2 = h) 56 – 34 : 17 . 19 = e a sua soma é 30. Quais são esses números?
i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 –12 : 4+1. 0 = (15)

Respostas: 15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que a-


a) 8 b) 11 certa e perde 3 pontos por exercício que erra.
c) 24 d) 60 Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos.
e) 11 f) 76 Quantos exercícios acertou? (35)
g) 12 h) 18
i) 8 j) 21 16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 sa-
las; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas;
02) Calcule o valor das expressões: cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferen-
3 2
a) 2 +3 = tes serão necessárias para abrir todas as gave-
2 2
b) 3.5 –7 = tas? (2700).
3 3
c) 2 . 3 – 4. 2 =
3 2 2
d) 5 –3 .6 +2 –1= 17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que
2 4 2
e) (2 + 3) + 2 . 3 – 15 : 5 = tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas
2 4 2
f) 1 + 7 – 3 . 2 + (12 : 4) = tenho realmente? (69)

Respostas: 18) A soma de dois números é 428 e a diferença


a) 17 b) 26 entre eles é 34. Qual é o número maior? (231)
c) 22 d) 20
e) 142 f) 11 19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31.
Qual é o número? (26)
03) Uma indústria de automóveis produz, por dia,
1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta
pneus, quantos pneus serão utilizados ao final 56? (8)
de 30 dias? (Resposta: 190.500)
21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36.
04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o Quantas balas possuo? (13).
resto é 5. Qual é o dividendo? (113)
22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul
05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada
e o resto é 2. Qual é o quociente? (15) um? (Raul-12 e Luís-6)

06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é PROBLEMAS


45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7)
Vamos calcular o valor de x nos mais diversos ca-
07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e sos:
o quociente é 25. Qual ê o resto? (0)
1) x + 4 = 10
08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-
quantidade. Sabendo-se que o total de pés des- sa da adição:
ses animais era 90, qual o número de galinhas? x = 10 – 4
Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = x=6
15).
2) 5x = 20
09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a Aplicando a operação inversa da multiplicação, te-
13. Calcule o número.(5) mos:
x = 20 : 5
10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número ob- x=4
temos 60. Qual é esse número (Resp: 18)
3) x – 5 = 10
11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Rena- Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-
to fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 sa da subtração:
pontos a mais que André. Quantos pontos fez x = 10 + 5
cada um? ( André-92 e Renato-143) x =15

12) Subtraindo 15 do triplo de um número obtemos 4) x : 2 = 4


39. Qual é o número? (18) Aplicando a operação inversa da divisão, temos:
x=4.2
13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 x=8
amigos. No final sobraram 2. Quantas balas
Matemática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
x = 2100 : 7
COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM x = 300
PROBLEMA 300 . 2 = 600
300 . 4 =1200
Usando a letra x para representar um número, po- Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00
demos expressar, em linguagem matemática, fatos e
sentenças da linguagem corrente referentes a esse PROBLEMA 5
número, observe: A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A
- duas vezes o número 2.x idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a i-
dade de cada uma?
- o número mais 2 x+2 Solução:
3x + x = 40
x
- a metade do número 4x = 40
2 x = 40 : 4
- a soma do dobro com a metade do número x = 10
x 3 . 10 = 30
2⋅ x + Resposta: 10 e 30 anos.
2
x PROBLEMA 6
- a quarta parte do número
4 A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5 a-
nos mais velho que você. Quantos anos eu tenho?
PROBLEMA 1 x + x + 5 = 45
Vera e Paula têm juntas R$ 1.080,00. Vera tem o x + x= 45 – 5
triplo do que tem Paula. Quanto tem cada uma? 2x = 40
Solução: x = 20
x + 3x = 1080 20 + 5 = 25
4x= 1080 Resposta: 25 anos
x =1080 : 4
x= 270 PROBLEMA 7
3 . 270 = 810 Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha.
Resposta: Vera – R$ 810,00 e Paula – R$ 270,00 Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$
150,00?
PROBLEMA 2 Solução:
Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta. x + x – 10= 150
Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada 2x = 150 + 10
um, sabendo-se que a computador é seis vezes 2x = 160
mais caro que a bicicleta? x = 160 : 2
Solução: x = 80
x + 6x = 5600 80 – 10 = 70
7x = 5600 Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00
x = 5600 : 7
x = 800 PROBLEMA 8
6 . 800= 4800 José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto
R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00 quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada
um, se os três juntos possuem R$ 624,00?
PROBLEMA 3 Solução: x + 2x + x + 2x = 624
Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs, 6x = 624
de modo que cada menina receba o triplo do que x = 624 : 6
recebe José. Quantos cadernos receberá José? x = 104
Solução: Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00
x + 3x + 3x = 21
7x = 21 PROBLEMA 9
x = 21 : 7 Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia
x =3 dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas
Resposta: 3 cadernos rosas tenho?
Solução: x+4–7 = 2
PROBLEMA 4 x+4 =7+2
Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que x+4 =9
o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o x =9–4
dobro do que recebe o 2º. Quanto receberá cada x =5
um? Resposta: 5
Solução:
x + 2x + 4x = 2100 CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
7x = 2100

Matemática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N A soma de três ou mais números inteiros é efetuada
= {0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,} adicionando-se todos os números positivos e todos os
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú-
Assim, os números precedidos do sinal + chamam- mero negativo.
se positivos, e os precedidos de - são negativos.
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =
Exemplos: (+17) + (-11) = +6
Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....} 2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7
O conjunto dos números inteiros relativos é formado
pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos nú- PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
meros inteiros negativos. Também o chamamos de A adição de números inteiros possui as seguintes
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o represen- propriedades:
tamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1,
+2, +3, ... } 1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um nú-
O zero não é um número positivo nem negativo. To- mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z
do número positivo é escrito sem o seu sinal positivo.
2ª) ASSOCIATIVA
Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10 Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , + (b + c) = (a + b) + c
1, 2, 3, ...}
Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
N é um subconjunto de Z. (+3) + (-2) = (-1) + (+2)
+1 = +1
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um 3ª) ELEMENTO NEUTRO
ponto sobre uma reta. Por exemplo: Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a
e0+a=a

... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ... Isto significa que o zero é elemento neutro para a


... C’ B’ A’ 0 A B C D ... adição.

Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2


número zero.
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO
Nas representações geométricas, temos à direita do Se a é um número inteiro qualquer, existe um único
zero os números inteiros positivos, e à esquerda do número oposto ou simétrico representado por (-a),
zero, os números inteiros negativos. tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)

Observando a figura anterior, vemos que cada pon- Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
to é a representação geométrica de um número inteiro.
5ª) COMUTATIVA
Exemplos: Se a e b são números inteiros, então:
 ponto C é a representação geométrica do núme- a+b=b+a
ro +3
 ponto B' é a representação geométrica do núme- Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
ro -2 -2 = -2

ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS


1) A soma de zero com um número inteiro é o pró- Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para
prio número inteiro: 0 + (-2) = -2 5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento
2) A soma de dois números inteiros positivos é um esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) +
número inteiro positivo igual à soma dos módulos (+3) = +8
dos números dados: (+700) + (+200) = +900
3) A soma de dois números inteiros negativos é um Portanto:
número inteiro negativo igual à soma dos módu- A diferença entre dois números dados numa certa
los dos números dados: (-2) + (-4) = -6 ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo.
4) A soma de dois números inteiros de sinais contrá-
rios é igual à diferença dos módulos, e o sinal é Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4
o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) = 2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7
-500 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7

ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-
Matemática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
minando os parênteses gual a 0: (+5) . 0 = 0
- (+4 ) = -4
- ( -4 ) = +4 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN-
TEIROS
Observação: Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais (-20) . (-2 ) . (+3 ) =
podem ser resumidos do seguinte modo: (+40) . (+3 ) = +120
(+)=+ +(-)=- 2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
- (+)=- - (- )=+ (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
(+6 ) . (-2 ) = -12
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
- (+3) = -3 +(+1) = +1 Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO produto sempre é positivo.
A subtração possui uma propriedade. - Quando o número de fatores negativos é ímpar,
o produto sempre é negativo.
FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
ros é sempre um número inteiro. PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS seguintes propriedades:
1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS
INTEIROS POSITIVOS 1ª) FECHAMENTO
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 2ª) ASSOCIATIVA
Logo: (+3) . (+2) = +6 Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam-
Observando essa igualdade, concluímos: na multi- bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas
plicação de números inteiros, temos: maneiras:
(+) . (+) =+ (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É -24 = -24
NEGATIVO
Exemplos: De modo geral, temos o seguinte:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
ou seja: (+3) . (-4) = -12 então: a . (b . c) = (a . b) . c

2) Lembremos que: -(+2) = -2 3ª) ELEMENTO NEUTRO


(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Observe que:
ou seja: (-3) . (+5) = -15 (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4

Conclusão: na multiplicação de números inteiros, Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=- a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a
Exemplos :
(+5) . (-10) = -50 O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-
(+1) . (-8) = -8 plicação.
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7 4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN- e (-4 ) . (+2 ) = - 8
TEIROS NEGATIVOS Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, duto.
temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À
SUBTRAÇÃO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser Observe os exemplos:
resumidas na seguinte: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+).(+)=+ (+).(-)=- (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i- Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
Matemática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c Portanto potência é um produto de fatores iguais.
A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2
de distributiva da multiplicação em relação à adi- Na potência (+5 ) = +25, temos:
ção. +5 ---------- base
b) a . [b – c] = a . b - a . c 2 ---------- expoente
A igualdade acima é conhecida como proprieda- +25 ---------- potência
de distributiva da multiplicação em relação à sub-
tração. Observacões :
1 1
(+2 ) significa +2, isto é, (+2 ) = +2
1 1
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS ( -3 ) significa -3, isto é, ( -3 ) = -3

CONCEITO CÁLCULOS
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
cado por 2, dê 16. O EXPOENTE É PAR
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 Calcular as potências
4
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
4
O número procurado é 8. Analogamente, temos: (+2) = +16
4
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é,
4
2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 (-2 ) = +16
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
4 4
4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16

A divisão de números inteiros só pode ser realizada Então, de modo geral, temos a regra:
quando o quociente é um número inteiro, ou seja,
quando o dividendo é múltiplo do divisor. Quando o expoente é par, a potência é sempre um
número positivo.
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
6 2
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9
Exemplos:
( -8 ) : (+2 ) = -4 O EXPOENTE É ÍMPAR
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro Calcular as potências:
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é isto é, (+2) = + 8
3
a mesma que vimos para a multiplicação: 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
(+):(+)=+ (+):( -)=- ou seja, (-2) = -8
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
Exemplos:
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 Daí, a regra:
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 Quando o expoente é ímpar, a potência tem o
mesmo sinal da base.
PROPRIEDADE
∉ Z
3 4
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16

Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha- PROPRIEDADES


mento para a divisão. Alem disso, também não são
válidas as proposições associativa, comutativa e do PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
3 2 3 2 5
elemento neutro. Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 )
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Para multiplicar potências de mesma base, mante-
CONCEITO mos a base e somamos os expoentes.
A notação
3
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
é um produto de três fatores iguais Para dividir potências de mesma base em que o ex-
poente do dividendo é maior que o expoente do divisor,
Analogamente: mantemos a base e subtraímos os expoentes.
4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 )
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
é um produto de quatro fatores iguais Para calcular uma potência de potência, conserva-

Matemática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
mos a base da primeira potência e multiplicamos os
expoentes . QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
5 2 5-2 3
(+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 )
7 3 7-3 4
POTÊNCIA DE UM PRODUTO ( -2 ) : ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 )
4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 ) Para dividir potências de mesma base em que o ex-
poente do dividendo é maior que o expoente do divisor,
Para calcular a potência de um produto, sendo n o mantemos a base e subtraímos os expoentes.
expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
3 5 3.5 15
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO [( -4 ) ] = ( -4 ) = ( -4 )
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 Para calcular uma potência de potência, conserva-
5 5 mos a base da primeira potência e multiplicamos os
e (+2 ) : (+2 ) = 1
expoentes .
0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )
Para calcular a potência de um produto, sendo n o
Observação: expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
2 2 2
Não confundir -3 com ( -3 ) , porque -3 significa
2 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
-( 3 ) e portanto 5 5 5-5 0
2
-3 = -( 3 ) = -92 (+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 )
5 5
2 e (+2 ) : (+2 ) = 1
enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
Logo: -3
2
≠ ( -3 )2 Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
2 2 2
CÁLCULOS Observação: Não confundir-3 com (-3) , porque -3
2 2 2
significa -( 3 ) e portanto: -3 = -( 3 ) = -9
O EXPOENTE É PAR 2
enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Calcular as potências
4 4
Logo: -3
2
≠ ( -3 )2
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)
= +16 NÚMEROS PARES E ÍMPARES
4 4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )
= +16 Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e
4 4
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16 vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo
com a concepção pitagórica:
Então, de modo geral, temos a regra: • par é o número que pode ser dividido em duas par-
Quando o expoente é par, a potência é sempre um tes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e
número positivo. ímpar é aquele que não pode ser dividido em duas
6 2
partes iguais, porque sempre há uma unidade no
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9 meio

O EXPOENTE É ÍMPAR Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação


com à natureza dos números:
Exemplos: • número par é aquele que tanto pode ser dividido
Calcular as potências: em duas partes iguais como em partes desiguais,
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 mas de forma tal que em nenhuma destas divisões
3
isto é, (+2) = + 8 haja uma mistura da natureza par com a natureza
3
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem uma úni-
3
ou seja, (-2) = -8 ca exceção, que é o princípio do par, o número 2,
3 3 que não admite a divisão em partes desiguais, por-
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8 que ele é formado por duas unidades e, se isto po-
de ser dito, do primeiro número par, 2.
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o Para exemplificar o texto acima, considere o número
mesmo sinal da base. 10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
3 4 mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos
Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16 ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares);
PROPRIEDADES mas nunca como a soma de um número par e outro ím-
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como
3 2 3 2 5
Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 ) soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos
2 3 5 2+3+5 10
( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 ) números pares como sendo o número que ao ser dividido
por dois têm resto zero e números ímpares aqueles que
Para multiplicar potências de mesma base, mante- ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero.
mos a base e somamos os expoentes. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12

Matemática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1, 60 2
portanto 13 é ímpar.
0 30 2
MÚLTIPLOS E DIVISORES
0 15 3
DIVISIBILIDADE 5 0 5
Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4,
6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 1
4. Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5

Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo- Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-
res absolutos dos seus algarismos é um número divisível reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi-
por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divi- sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien-
sível por 3 tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará
terminada quando o último quociente for igual a 1.
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das
unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O Exemplo:
número 320 é divisível por 5, pois termina em 0. 60 2
30 2
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das 15 3
unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 5 5
500 é divisível por 10, pois termina em 0. 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
NÚMEROS PRIMOS
DIVISORES DE UM NÚMERO
Um número natural é primo quando é divisível apenas
por dois números distintos: ele próprio e o 1. Consideremos o número 12 e vamos determinar todos
os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é
Exemplos: escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
números diferentes: ele próprio e o 1. 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois = = = = = ==
números distintos: ele próprio e o 1. Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos
• O número natural que é divisível por mais de dois divisores do número 12, temos:
números diferentes é chamado composto. D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divi- Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
sível apenas por um número (ele mesmo). 1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
• O número 2 é o único número par primo. derado.
12 2
6 2
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA-
3 3
ÇÃO)
1
Um número composto pode ser escrito sob a forma de
um produto de fatores primos. 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores
primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: ro 1 que é divisor de todos os números.
2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fato- 1
12 2
rada.
6 2
Para escrever um número na forma fatorada, devemos 3 3
decompor esse número em fatores primos, procedendo 1
do seguinte modo:
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
Dividimos o número considerado pelo menor número crevemos o produto obtido na linha correspondente.
primo possível de modo que a divisão seja exata. x1
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri- 12 2 2
mo possível. 6 2
3 3
1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
menor número primo possível, até que se obtenha o quo-
ciente 1. 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas
Exemplo: linhas correspondentes, sem repeti-los.
x1

Matemática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
12 2 2 comuns a esses números.
6 2 4
3 3 O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou
1 mais números, chamado de decomposição em fatores
primos, consiste das seguintes etapas:
x1 1º) Decompõem-se em fatores primos os números
12 2 2 apresentados.
6 2 4 2º) Determina-se o produto entre os fatores primos
3 3 3, 6, 12 comuns e não-comuns com seus maiores expo-
1 entes. Esse produto é o M.M.C procurado.

Os números obtidos à direita dos fatores primos são Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18)
os divisores do número considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12} Decompondo em fatores primos esses números, te-
mos:
Exemplos: 12 2 18 2
1) 6 2 9 3
1 3 3 3 3
18 2 2 1 1
9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
2 2
3 3 9, 18 12 = 2 . 3 18 = 2 . 3
2 2
1 Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36

2) Observação: Esse processo prático costuma ser sim-


1 plificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos
30 2 2 números. Para isso, escrevem-se os números, um ao
15 3 3, 6 lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da
5 5 5, 10, 15, 30 barra vertical, colocada após o último número, escrevem-
1 se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo
estará terminado quando a última linha do dispositivo for
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30} composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números
apresentados será o produto dos fatores.
MÁXIMO DIVISOR COMUM
Exemplo:
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
mais números o maior dos divisores comuns a esses 36, 48, 60 2
números. 18, 24, 30 2
9, 12, 15 2
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois 9, 6, 15 2
números é o chamado método das divisões sucessivas 9, 3, 15 3
(ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas se- 3, 1, 5 3
guintes: 1, 1 5 5
1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a 1, 1, 1
divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é 4 2
o menor deles. Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 2 . 3 . 5 = 720
2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o
menor dos dois números) pelo resto obtido na di- RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS
visão anterior, e, assim, sucessivamente, até se
obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determi- CONCEITO
nado, será o M.D.C. dos números considerados. Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.
2 2
Exemplo: Solução: (+5 ) = +25 e ( -5 ) =+25
Calcular o M.D.C. (24, 32) Resposta: +5 e -5

32 24 24 8 Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de


+25.
8 1 0 3
Outros exemplos:
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 Número Raízes quadradas
+9 + 3 e -3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM +16 + 4 e -4
+1 + 1 e -1
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou +64 + 8 e -8
mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) +81 + 9 e -9

Matemática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
+49 + 7 e -7 b) eliminamos os colchetes
+36 +6 e -6
O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto 3º ETAPA:
a) efetuamos o que está entre chaves { }
é 25 = +5 b) eliminamos as chaves
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na
Agora, consideremos este problema. seguinte ordem:
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa-
Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é - recem.
25? 2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare-
2 2
Solução: (+5 ) = +25 e (-5 ) = +25 cem.
Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado 3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem.
seja -25, isto é, − 25 não existe no conjunto Z dos
números inteiros. Exemplos:
1) 2 + 7 . (-3 + 4) =
Conclusão: os números inteiros positivos têm, como 2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9
raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros 3 2
negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú- 2) (-1 ) + (-2 ) : (+2 ) =
meros inteiros. -1+ (+4) : (+2 ) =
-1 + (+2 ) =
RADICIAÇÃO -1 + 2 = +1

3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] =


A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que
n -(-3) - [-4 ] =
a = b.
+3 + 4 = 7
n
b = a ⇒ an = b 4)
2
–2( -3 –1) +3 . ( -1 – 3) + 4
3
2 3
-2 . ( -4 ) + 3 . ( - 4 ) + 4 =
5
32 = 2 -2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 =
-32 – 192 + 4 =
5 índice -212 + 4 = - 208
5
32 radicando pois 2 = 32
2 2
5) (-288) : (-12) - (-125) : ( -5 ) =
raiz
(-288) : (+144) - (-125) : (+25) =
2 radical (-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3

Outros exemplos : 3
8 = 2 pois 2 3 = 8 6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) =
(-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) =
3
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8 -3 - (- 5) =
- 3 + 5 = +2
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)
2 2 4 2
7) –5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 =
a = a 310 = 3 3 2
m n m: p n: p 15
1ª) -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
2ª) n
a ⋅b = n a ⋅ n b 6 = 2⋅ 3 -1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
4
5 5 8)
2
2 . ( -3 ) + (-40) : (+2) - 2 =
3 2
3ª) n
a:b = n a :n b 4 =4
16 16 2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =

( a) ( x)
n 5
+18 + (-5) - 4 =
4ª) m
= m an 3
= 3 x5 + 18 - 9 = +9

5ª) m n
a = m⋅n a 6
3 = 12 3 CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)

EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN- Os números racionais são representados por um
TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES a
Para calcular o valor de uma expressão numérica com numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
números inteiros, procedemos por etapas. b
números naturais, com a condição de b ser diferente de
1ª ETAPA: zero.
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado
b) eliminamos os parênteses (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde
a
um número fracionário .O termo a chama-se nume-
2ª ETAPA: b
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] rador e o termo b denominador.

Matemática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen- c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou
tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí- maiores que 1.
vel reunir tanto os números naturais como os fracioná- 5 8 9
rios num único conjunto, denominado conjunto dos , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun- 5 1 5
to dos números racionais Q.
d) aparentes: todas as que simbolizam um número
Qual seria a definição de um número racional abso- natural.
luto ou simplesmente racional? A definição depende 20 8
= 5, = 4 , etc.
das seguintes considerações: 4 2
a) O número representado por uma fração não mu-
da de valor quando multiplicamos ou dividimos e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra-
tanto o numerador como o denominador por um ções, com exceção daquelas que possuem como de-
mesmo número natural, diferente de zero. 2 3
nominador 10, 10 , 10 ...
Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
≈ é o símbolo de equivalência para frações f) frações iguais: são as que possuem os termos i-
2 2 × 5 10 10 × 2 20 3 3 8 8
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅ guais = , = , etc.
3 3 × 5 15 15 × 2 30 4 4 5 5
b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as
frações equivalentes a uma fração dada. g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao
3 6 9 12 numeral formado por uma parte natural e uma parte
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fra-
1 2 3 4  4
fracionária;  2  A parte natural é 2 e a parte fracio-
3  7
ção: )
1 4
nária .
7
Agora já podemos definir número racional : número
racional é aquele definido por uma classe de equiva-
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim-
lência da qual cada fração é um representante.
plificada, por ter seus termos primos entre si.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO 3 5 3
, , , etc.
NATURAL: 4 12 7
0 0
0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que
1 2 não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
lência que representa o mesmo ternos pelo seu divisor comum.
número racional 0)
8 8:4 2
1 2 = =
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 12 12 : 4 3
1 2
lência que representa o mesmo 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
número racional 1) Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-
e assim por diante. meiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o
NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME- mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume-
RO FRACIONÁRIO: rador. Logo:
1 2 3 6 8 9 1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalên- < < ⇔ < <
2 4 6 12 12 12 2 3 4
cia que representa o mesmo (ordem crescente)
número racional 1/2).
De duas frações que têm o mesmo numerador, a
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS maior é a que tem menor denominador.
Decimais: quando têm como denominador 10 ou 7 7
uma potência de 10 Exemplo: >
5 7 2 5
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

b) próprias: aquelas que representam quantidades ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO


menores do que 1. A soma ou a diferença de duas frações é uma outra
1 3 2 fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguin-
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. tes:
2 4 7

Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Ob- 1 2 5 3
servemos as figuras seguintes: 1) + = 2) + =
3 4 8 6
4 6 15 12
= + = = + =
12 12 24 24
15 + 12
4+6 = =
3 2 = = 24
6 6 12
27 9
5 10 5 = =
= = 24 8
6 12 6
3 2 5
Indicamos por: + =
6 6 6 Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-
das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos
a operação.

Exemplos.
2 2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
6 15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
5 15 24 24 24 24
6 12 4
= = 18 + 20 + 3 + 12
= =
15 5 24
3 53
=
6 24
5 2 3 Havendo número misto, devemos transformá-lo em
Indicamos por: − = fração imprópria:
6 6 6
Exemplo:
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo
1 5 1
denominador, procedemos do seguinte modo: 2 + +3 =
 adicionamos ou subtraímos os numeradores e 3 12 6
mantemos o denominador comum. 7 5 19
+ + =
 simplificamos o resultado, sempre que possível. 3 12 6
28 5 38
Exemplos: + + =
12 12 12
3 1 3 +1 4 28 + 5 + 38 71
+ = = =
5 5 5 5 12 12
4 8 4 + 8 12 4
+ = = = Se a expressão apresenta os sinais de parênteses (
9 9 9 9 3 ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
7 3 7−3 4 2 ordem:
− = = = 1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-
6 6 6 6 3
ses;
2 2 2−2 0
− = = =0 2º) as operações no interior dos colchetes;
7 7 7 7 3º) as operações no interior das chaves.

Observação: A subtração só pode ser efetuada Exemplos:


quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual 2 3 5 4
a ele. 1) +  −  −  =
3 4 2 2
2º CASO: Frações com denominadores diferentes:  8 9  1
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com = + − =
denominadores diferentes, procedemos do seguinte
 12 12  2
modo: 17 1
= − =
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador. 12 2
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o
17 6
caso anterior. = − =
• Simplificamos o resultado (quando possível). 12 12
11
Exemplos: =
12
Matemática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

  3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
  2 3   3 4 
  9 2   5 3 
= 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
 7   20 9 
= 5 −  −  +  =
 6   12 12 
 30 7  29
=  − − =
 6 6  12
23 29 1 2 3
= − = Dizemos que: = =
6 12 2 4 6
46 29
= − = - Para obter frações equivalentes, devemos multi-
12 12 plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife-
17 rente de zero.
=
12 1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . =
2 2 4 2 3 6
NÚMEROS RACIONAIS
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
dor e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero.

Quando não for mais possível efetuar as divisões


dizemos que a fração é irredutível.

Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dize- Exemplo:


mos que uma unidade dividida em duas partes iguais e 18 2 9 3
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Sim-
indicamos 1/2. 12 2 6 6
onde: 1 = numerador e 2 = denominador plificada

1 3
Exemplo: e
3 4

Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12


1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 (12 : 4) ⋅ 3 temos: 4 e 9
e = e
3 4 12 12 12 12
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos
(das três partes hachuramos 2).
1 4
A fração é equivalente a .
Quando o numerador é menor que o denominador 3 12
temos uma fração própria. Observe:
3 9
A fração equivalente .
Observe: 4 12

Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Respostas: 1) , , 2) , ,
Quando o numerador é maior que o denominador 8 12 16 6 9 12
temos uma fração imprópria.
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
FRAÇÕES EQUIVALENTES
a) Frações de denominadores iguais.
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re- Se duas frações tem denominadores iguais a maior
presentam a mesma quantidade. será aquela: que tiver maior numerador.

Matemática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 1 1 3 Exercícios: Colocar em ordem crescente:
Ex.: > ou <
4 4 4 4 2 2 5 4 5 2 4
1) e 2) e 3) , e
5 3 3 3 6 3 5
b) Frações com numeradores iguais
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a me- 2 2 4 5
nor será aquela que tiver maior denominador. Respostas: 1) < 2) <
5 3 3 3
7 7 7 7
Ex.: > ou < 4 5 3
4 5 5 4 3) < <
3 6 2
c) Frações com numeradores e denominadores
receptivamente diferentes. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Reduzimos ao mesmo denominador e depois com-
paramos. Exemplos: 1) Adição e Subtração
2 1 a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra-
> denominadores iguais (ordem decrescente) em-se os numeradores e conserva-se o denominador
3 3 comum.
4 4 2 + 5 +1 8
> numeradores iguais (ordem crescente) Ex:
2
+
5
+
1
= =
5 3 3 3 3 3 3
4 3 4−3 1
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES − = =
5 5 5 5
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo
dor e o denominador por um número diferente de zero.
denominador depois soma ou subtrai.
Ex:
Quando não for mais possível efetuar as divisões,
1 3 2
dizemos que a fração é irredutível. Exemplo: 1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
18 : 2 9 : 3 3 2 4 3
= =
12 : 2 6 : 3 2
(12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
= =
Fração irredutível ou simplificada. 12 12 12
9 36 4 2
Exercícios: Simplificar 1) 2) 2) − = M.M.C.. (3,9) = 9
12 45 3 9
3 4 (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
Respostas: 1) 2) = =
4 5 9 9 9

REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINA- Exercícios. Calcular:


DOR COMUM 2 5 1 5 1 2 1 1
1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3
1 3
Ex.: e 8 4 2 7
3 4 Respostas: 1) 2) = 3)
7 6 3 12
Calcular o M.M.C. (3,4) = 12
1
e
3
=
(12 : 3) ⋅ 1 e (12 : 4) ⋅ 3 temos: MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES

3 4 12 12 Para multiplicar duas ou mais frações devemos mul-


4 9 tiplicar os numeradores das frações entre si, assim
e
12 12 como os seus denominadores.
1 4 3 Exemplo:
A fração é equivalente a . A fração equiva- 2 3 2 3 6 3
3 12 4 . = x = =
9 5 4 5 4 20 10
lente .
12
Exercícios: Calcular:
Exemplo: 2 5 2 3 4  1 3  2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  +  ⋅  − 
2 4 5 4 5 2 3 5 5 3 3
? ⇒ numeradores diferentes e denomina-
3 5 10 5 24 4 4
Respostas: 1) = 2) = 3)
dores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15 12 6 30 5 15

(15 : 3).2 (15.5).4 10 12 DIVISÃO DE FRAÇÕES


? = < (ordem
15 15 15 15
crescente) Para dividir duas frações conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da Segunda.
Matemática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4 2 4 3 12 6 Outros exemplos:
Exemplo: : = . = =
5 3 5 2 10 5 34 635 2187
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10
Exercícios. Calcular:
4 2 8 6  2 3  4 1 Note que a vírgula “caminha” da direita para a es-
1) : 2) : 3)  +  :  −  querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma
3 9 15 25 5 5 3 3 quantidade de zeros do denominador.

20 Exercícios. Representar em números decimais:


Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9 35 473 430
1) 2) 3)
10 100 1000
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
Eleva o numerador e o denominador ao expoente
dado. Exemplo: LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
3
2 2 8 3
  = 3 = Ex.:
 
3 3 27

Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3  1  4  1
1)   2)   3)   −  
4 2 3 2

9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72

RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES

Extrai raiz do numerador e do denominador.


4 4 2
Exemplo: = =
9 9 3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Exercícios. Efetuar:
1 16 9  1
2 Adição e Subtração
1) 2) 3) +  Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub-
9 25 16  2  traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1:

1 4 10 + 0,453 + 2,832
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5 10,000
+ 0,453
2,832
NÚMEROS DECIMAIS _______
13,285
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
chama-se fração decimal. Exemplo 2:
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc
10 100 100 47,30
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 37,95
= três décimos,
10
Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da

Matemática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
direita, tantas casas decimais quantos forem os alga- DIVISÃO
rismos decimais dos números dados. Para dividir os números decimais, procede-se as-
sim:
Exemplo: 5,32 x 3,8 1) iguala-se o número de casas decimais;
5,32 → 2 casas, 2) suprimem-se as vírgulas;
x 3,8→ 1 casa após a virgula 3) efetua-se a divisão como se fossem números in-
______ teiros.
4256
1596 + Exemplos:
______ ♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
20,216 → 3 casas após a vírgula
000 40
Exercícios. Efetuar as operações: Igualam – se as casas decimais.
1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 Cortam-se as vírgulas.
3) 31,2 . 0,753  7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57

Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
3) 23,4936 285

DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o ♦ 2 : 4 0,5
divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo
Ex.: ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 =
a) 3:4 0,05
3 |_4_
30 0,75 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
20 gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350
0 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao
b) 4,6:2 quociente e outro ao dividendo
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda,
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
20 0,4
Exemplos:
Exercícios
25,6 : 10 = 2,56
1) Transformar as frações em números decimais.
04 : 10 = 0,4
1 4 1 315,2 : 100 = 3,152
1) 2) 3)
5 5 4 018 : 100 = 0,18
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001

Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07


4) 37,855 5) 200,0833.... LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Procedemos do seguinte modo:
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
1000 2º) Lemos a parte decimal (como um número natu-
ral), acompanhada de uma das palavras:
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... - décimos, se houver uma ordem (ou casa) deci-
vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, res- mal
pectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. - centésimos, se houver duas ordens decimais;
2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 - milésimos, se houver três ordens decimais.
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825 Exemplos:
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e

Matemática 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dois décimos". irracionais.

2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
e setenta e cinco indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
centésimos".
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e N.
trezentos e nove
milésimos''. Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos
indicar que os números negativos foram excluídos de
Observações: um conjunto.
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
cimal é lida. Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Exemplos: excluídos de Z.
a) 0,5 - Lê-se: "cinco Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos
décimos". indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos excluídos de Z.
e vinte e um
milésimos". Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
2) Um número decimal não muda o seu valor se a-
crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do Exemplos
último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram
excluídos de Z.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos
de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. foram excluídos de Z.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Exercícios resolvidos
1. Completar com ∈ ou ∉ :
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
a) 5 Z g) 3 Q*
b) 5 *
Z−
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E h) 4 Q
PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO
Z +*
Há números que não admitem representação
decimal finita nem representação decimal infinita e
c) 3,2
i) ( − 2) 2
Q-
1
periódico, como, por exemplo: d) Z j) 2 R
4
π = 3,14159265...
4 k) 4 R-
2 = 1,4142135... e) Z
1
3 = 1,7320508... f) 2 Q
5 = 2,2360679... Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , poisnão é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
4
decimal infinita e não periódico. e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional} h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os
dos números racionais com o conjunto dos números

Matemática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
positivos foram excluídos de Q − . a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
b) ⊄ d) ⊂
j) ∈ , pois 2 é real.
k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram 4.
excluídos de R−

2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z
* Reta numérica
b) N Z+ e) Q + R+* Uma maneira prática de representar os números re-
c) N Q ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto,
Resolução: um ponto origem que representará o número zero; a
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . direita da origem, um ponto para representar a unidade,
b) ⊂ , pois N = Z + ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-
c) ⊂ , pois todo número natural é também tos mencionados será a unidade de medida e, com
racional. base nela, marcamos, ordenadamente, os números
d) ⊄ , pois há números racionais que não são positivos à direita da origem e os números negativos à
2 sua esquerda.
inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
positivo.

Exercícios propostos: EXERCÍCIOS


1. Completar com ∈ ou ∉ 1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos
a) 0 N 7 são todos números racionais é:
g) Q +*
b) 0 N* 1  1
a)  , 2, 3, 5, 4 2 

c) 7 Z h) 7 Q  2 
d) - 7 Z+  2 
i) 7 2 Q c)  − 1, , 0, 2, 3 
e) – 7 Q−  7 
f)
1
Q
j) 7 R*
b) { − 3, − 2, − 2, 0 }
7
d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }

2. Completar com ∈ ou ∉
a) 3 Q d) π Q 2) Se 5 é irracional, então:
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q m
a) 5 escreve-se na forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
c) 3,14 Q n
b) 5 pode ser racional
3. Completar com ⊂ ou ⊄ :
m
*
a) Z + N* *
d) Z − R c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e
n
b) Z − N e) Z − R+ m, n ∈ N.
c) R+ Q d) 2 5 é racional

4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os 3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos


conjuntos N, Z, Q e R . dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos
Respostas: escrever:
1. a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
a) ∈ e) ∈ i) ∈ b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
b) ∉ f) ∈ j) ∈
c) ∈ g) ∈ 4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos
d) ∉ h) ∉ afirmar que:
a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
2. b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
a) ∈ c) ∈ e) ∈ c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
b) ∈ d) ∉ d) ∃ x ∈ A | x é par
e) nenhuma das anteriores
3.
5) Assinale a alternativa correta:
Matemática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) Os números decimais periódicos são irracionais
b) Existe uma correspondência biunívoca entre os
pontos da reta numerada, e o conjunto Q.
c) Entre dois números racional existem infinitos nú-
escrito em linguagem simbólica é:
meros racionais.
a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }
d) O conjunto dos números irracionais é finito
b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 }
6) Podemos afirmar que:
a) todo real é racional. 14) Assinale a alternativa falsa:
b) todo real é irracional. a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}
c) nenhum irracional é racional. b) 3∈ Q
d) algum racional é irracional. c) Existem números inteiros que não são números
naturais.
7) Podemos afirmar que:
a) entre dois inteiros existe um inteiro.
b) entre dois racionais existe sempre um racional. d) é a repre-
c) entre dois inteiros existe um único inteiro. sentação de { x ∈ R | x ≥ 7 }
d) entre dois racionais existe apenas um racional.
15) O número irracional é:
8) Podemos afirmar que: 4
a) 0,3333... e)
a) ∀a, ∀b ∈ N⇒a-b∈N 5
b) ∀a, ∀b ∈ N⇒a:b∈N b) 345,777... d) 7
c) ∀a, ∀b ∈ R⇒a+b∈R
d) ∀a, ∀b ∈ Z⇒a:b∈Z 16) O símbolo R − representa o conjunto dos núme-
ros:
9) Considere as seguintes sentenças:
a) reais não positivos c) irracional.
I) 7 é irracional. b) reais negativos d) reais positivos.
II) 0,777... é irracional.
III) 2 2 é racional. 17) Os possíveis valores de a e de b para que a nú-
Podemos afirmar que: mero a + b 5 seja irracional, são:
a) l é falsa e II e III são verdadeiros.
a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2
b) I é verdadeiro e II e III são falsas.
c) I e II são verdadeiras e III é falsa. c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0
d) I e II são falsas e III é verdadeira.
18) Uma representação decimal do número 5 é:
10) Considere as seguintes sentenças:
a) 0,326... c) 1.236...
I) A soma de dois números naturais é sempre um
b) 2.236... d) 3,1415...
número natural.
II) O produto de dois números inteiros é sempre um
19) Assinale o número irracional:
número inteiro.
a) 3,01001000100001... e) 3,464646...
III) O quociente de dois números inteiros é sempre
b) 0,4000... d) 3,45
um número inteiro.
Podemos afirmar que:
20) O conjunto dos números reais negativos é repre-
a) apenas I é verdadeiro.
sentado por:
b) apenas II é verdadeira.
a) R* c) R
c) apenas III é falsa.
b) R_ d) R*
d) todas são verdadeiras.
21) Assinale a alternativo falso:
11) Assinale a alternativa correta:
a) 5 ∈ Z b) 5,1961... ∈ Q
a) R ⊂ N c) Q ⊃ N
5
b) Z ⊃ R d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } c) − ∈ Q
3
12) Assinale a alternativa correto: 22) Um número racional compreendido entre 3 e
a) O quociente de dois número, racionais é sempre
um número inteiro. 6 é:
b) Existem números Inteiros que não são números 3. 6
reais. a) 3,6 c)
2
c) A soma de dois números naturais é sempre um
número inteiro. 6 3+ 6
b) d)
d) A diferença entre dois números naturais é sempre 3 2
um número natural.
23) Qual dos seguintes números é irracional?
13) O seguinte subconjunto dos números reais a) 3
125 c) 27

Matemática 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4
b) 1 d) 169
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva.
1
Razão =
2
24) é a representação
gráfica de: A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o
a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 }
a
c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 } quociente , ou a : b.
b
RESPOSTAS
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b Nessa expressão, a chama-se antecedente e b,
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b consequente. Outros exemplos de razão:
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
1
Razão =
10
RAZÕES E PROPORÇÕES
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou
1. INTRODUÇÃO todas.
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um rea- 6
juste de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, Razão =
6
normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor,
que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, 3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3
seria considerado insignificante, se tratasse de um partes de zinco.
acréscimo no seu salário.
2 3
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00 5 5
nada representam, se não forem comparados com um
valor base e se não forem avaliados de acordo com a 3. PROPORÇÃO
natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali- Há situações em que as grandezas que estão sendo
dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser comparadas podem ser expressas por razões de ante-
considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria cedentes e consequentes diferentes, porém com o
quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo conside- mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pes-
rando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte quisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevista-
mínima. . dos, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que,
se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos
vamos estabelecer regras para comparação entre afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo
grandezas. que 20 em 80.
10 20
2. RAZÃO Escrevemos: =
40 80
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada
20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos, A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o
2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada nome de proporção.
dois de chuva".
c a
Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma Dadas duas razões , com b e d ≠ 0,
e
comparação entre dois números. Assim, no primeiro d b
caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e a c
teremos uma proporção se = .
no terceiro, 1 para cada 2. b d
Todas as comparações serão matematicamente
expressas por um quociente chamado razão. Na expressão acima, a e c são chamados de
antecedentes e b e d de consequentes. .
Teremos, pois:
A proporção também pode ser representada como a
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. : b = c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida
5 assim: a está para b assim como c está para d. E im-
Razão = portante notar que b e c são denominados meios e a e
20 d, extremos.

De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Exemplo:


2
Razão =
10
Matemática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 9 2. PROPORÇÃO DIRETA
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Grandezas como trabalho produzido e remuneração
7 21 obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais.
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 De fato, se você receber R$ 2,00 para cada folha que
está para 21. Temos ainda: datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00 por 20
3 e 9 como antecedentes, folhas datilografadas.
7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e Podemos destacar outros exemplos de grandezas
3 e 21 como extremos. diretamente proporcionais:

3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL Velocidade média e distância percorrida, pois, se


O produto dos extremos é igual ao produto dos você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num
meios: mesmo tempo, dobrar a distância percorrida.

a c Área e preço de terrenos.


= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0
b d
Altura de um objeto e comprimento da sombra pro-
jetada por ele.
Exemplo:
Se 6 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Assim:
=
24 96
Duas grandezas São diretamente proporcionais
quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS numa determinada razão, a outra diminui (ou
ANTECEDENTES E CONSEQUENTES aumenta) nessa mesma razão.
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos an-
tecedentes está para a soma (ou diferença) dos conse- 3. PROPORÇÃO INVERSA
quentes assim como cada antecedente está para seu Grandezas como tempo de trabalho e número de
consequente. Ou seja: operários para a mesma tarefa são, em geral, inver-
samente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10
a c a + c a c
Se = , entao = = , operários executam em 20 dias, devemos esperar que
b d b + d b d 5 operários a realizem em 40 dias.
a - c a c
ou = =
b - d b d Podemos destacar outros exemplos de grandezas
inversamente proporcionais:
Essa propriedade é válida desde que nenhum
denominador seja nulo. Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você
dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a
Exemplo: distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percur-
so pela metade.
21 + 7 28 7
= =
12 + 4 16 4 Número de torneiras de mesma vazão e tempo para
21 7 encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estive-
= rem abertas, menor o tempo para completar o tanque.
12 4
21 - 7 14 7 Podemos concluir que :
= =
12 - 4 8 4
Duas grandezas são inversamente proporcionais
quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO
numa determinada razão, a outra diminui (ou
PROPORCIONAL aumenta) na mesma razão.

1. INTRODUÇÃO:
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem
reconhecer a natureza da proporção, e destacar a
números, tais como: preço, peso, salário, dias de traba-
razão. Considere a situação de um grupo de pessoas
lho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e ou-
que, em férias, se instale num acampamento que cobra
tros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situ-
R$100,00 a diária individual.
ações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe
que cada grandeza não é independente, mas vinculada
Observe na tabela a relação entre o número de
a outra conveniente. O salário, por exemplo, está rela-
pessoas e a despesa diária:
cionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem
de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois
tipos básicos de dependência entre grandezas propor- Número de
cionais. pessoas 1 2 4 5 10

Matemática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
660 X 6 ⋅ 660
Despesa vem = ⇒ X = = 360
diária (R$ ) 100 200 400 500 1.000 11 6 11
Como X + Y = 660, então Y = 300
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B,
Você pode perceber na tabela que a razão de au- R$ 300,00.
mento do número de pessoas é a mesma para o au-
mento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de 4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL
pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. E se nosso problema não fosse efetuar divisão em
Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as partes diretamente proporcionais, mas sim inversamen-
grandezas número de pessoas e despesa diária são te? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B,
diretamente proporcionais. trabalharam durante um mesmo período para fabricar e
vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar
quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de com justiça a divisão? O problema agora é dividir R$
R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de perma- 160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5,
nência do grupo dependerá do número de pessoas. pois deve ser levado em consideração que aquele que
se atrasa mais deve receber menos.
Analise agora a tabela abaixo :
Número de 1 2 4 5 10
pessoas

Dividir um número em partes inversamente propor-


Tempo de cionais a outros números dados é encontrar partes
permanência desse número que sejam diretamente proporcio-
(dias) 20 10 5 4 2 nais aos inversos dos números dados e cuja soma
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o reproduza o próprio número.
tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é,
portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as gran- No nosso problema, temos de dividir 160 em partes
dezas número de pessoas e número de dias são inver- inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú-
samente proporcionais. meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão,
chamando de x o que A tem a receber e de y o que B
4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS tem a receber.
x + y = 160
4. 1 Diretamente proporcional
Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de x y
um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e Teremos: =
B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir 1 1
com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda? 3 5
Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser
diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção Resolvendo o sistema, temos:
Dividir um número em partes diretamente x + y x x + y x
proporcionais a outros números dados é = ⇒ =
1 1 1 8 1
encontrar partes desse número que sejam +
diretamente proporcionais aos números dados e 3 5 3 15 3
cuja soma reproduza o próprio número. Mas, como x + y = 160, então
do objeto. 160 x 160 1
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes = ⇒ x = ⋅ ⇒
8 1 8 3
diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas
que A e B trabalharam. 15 3 15
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A
tem a receber, e de y o que B tem a receber. 15 1
Teremos então: ⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
8 3
X + Y = 660
Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A
X Y deve receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.
=
6 5
4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
Esse sistema pode ser resolvido, usando as Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreitei-
propriedades de proporção. Assim: ra foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o
X + Y trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las propor-
= Substituindo X + Y por 660, cionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira:
6 + 5 na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5
dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam duran-

Matemática 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
te 4 dias. Estamos considerando que os homens ti- prática.
nham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira
tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça entre as Devemos dispor as grandezas, bem como os valo-
duas turmas de trabalho. Como fazê-lo? res envolvidos, de modo que possamos reconhecer a
natureza da proporção e escrevê-la.
Essa divisão não é de mesma natureza das anterio- Assim:
res. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes
proporcionais, já que os números obtidos deverão ser Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância
proporcionais a dois números e também a dois outros. (horas) percorrida
(km)
Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias,
produzindo o mesmo resultado de 50 homens, traba- 6 900
lhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda tur-
ma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equiva- 8 x
lente a 48 homens trabalhando um dia.

Para a empreiteira, o problema passaria a ser, Observe que colocamos na mesma linha valores
portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o
valor desconhecido.
é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
Para dividir um número em partes de tal forma que para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-
uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente
e q, basta divida esse número em partes proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
proporcionais a m . n e p . q. mente proporcionais.

Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes Nesse problema, para estabelecer se as setas têm
inversamente proporcionais a certos números é o o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro- "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos
porcionais ao inverso dos números dados. o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são
Resolvendo nosso problema, temos: diretamente proporcionais.
Chamamos de x: a quantia que deve receber a
primeira turma; y: a quantia que deve receber a Já que a proporção é direta, podemos escrever:
segunda turma. Assim: 6 900
x y x y =
= ou = 8 x
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
x + y x 7200
⇒ = Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
50 + 48 50 6

29400 x Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8


Como x + y = 29400, então = horas.
98 50
29400 ⋅ 50 Vamos analisar outra situação em que usamos a
⇒x= ⇒ 15.000 regra de três.
98
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
Portanto y = 14 400.
percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o
tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com
Concluindo, a primeira turma deve receber R$
uma velocidade de 60 km/h?
15.000,00 da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00.
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar
(horas) (km/h)
cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O
nosso problema é um exemplo em que esse critério
poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria 8 90
homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o
resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. x 60
REGRA DE TRÊS SIMPLES A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço
percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo
REGRA DE TRÊS SIMPLES aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grande-
Retomando o problema do automóvel, vamos zas envolvidas são inversamente proporcionais.
resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira Como a proporção é inversa, será necessário inver-

Matemática 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
termos a ordem dos termos de uma das colunas, tor- coluna da grandeza 2.
nando a proporção direta. Assim:
10 6 2000
8 60

x 90 x 20 1680

Escrevendo a proporção, temos: Agora, vamos escrever a proporção:


8 60 8 ⋅ 90 10 6 2000
= ⇒ x= = 12 = ⋅
x 90 60 x 20 1680
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma (Lembre-se de que uma grandeza proporcional a
distância em 12 horas. duas outras é proporcional ao produto delas.)
10 12000 10 ⋅ 33600
= ⇒ x= = 28
Regra de três simples é um processo prático utilizado x 33600 12000
para resolver problemas que envolvam pares de
grandezas direta ou inversamente proporcionais. Concluindo, serão necessárias 28 máquinas.
Essas grandezas formam uma proporção em que se
conhece três termos e o quarto termo é procurado.
PORCENTAGEM
REGRA DE TRÊS COMPOSTA 1. INTRODUÇÃO
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha
problemas em que estão envolvidas mais de duas vitrinas, frequentemente se vê às voltas com
grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos anali- expressões do tipo:
sar o seguinte problema.  "O índice de reajuste salarial de março é de
16,19%."
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias  "O rendimento da caderneta de poupança em
produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne- fevereiro foi de 18,55%."
cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?  "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi
de 381,1351%.
Como nos problemas anteriores, você deve verificar  "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
a natureza da proporção entre as grandezas e escrever
essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor Mesmo supondo que essas expressões não sejam
as grandezas e os valores envolvidos. completamente desconhecidas para uma pessoa, é
importante fazermos um estudo organizado do assunto
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3: porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é fer-
número de máquinas dias número de peças ramenta indispensável para a maioria dos problemas
relativos à Matemática Comercial.

10 20 2000 2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de
x 6 1680 comparar números usando a proporção direta. Só que
uma das razões da proporção é um fração de denomi-
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa-
das setas é necessário fixar uma das grandezas e ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o
relacioná-la com as outras. seu trabalho será determinar um valor que represente,
em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resu-
Supondo fixo o número de dias, responda à ques- mido na proporção:
tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o 40 x
número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques- =
tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta- 100 300
mente proporcionais.
Então, o valor de x será de R$ 120,00.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à Sabendo que em cálculos de porcentagem será
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen- necessário utilizar sempre proporções diretas, fica
tará o número de dias necessários para o trabalho?" claro, então, que qualquer problema dessa natureza
Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas poderá ser resolvido com regra de três simples.
1 e 2 são inversamente proporcionais.
3. TAXA PORCENTUAL
Para se escrever corretamente a proporção, deve- O uso de regra de três simples no cálculo de por-
mos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, centagens é um recurso que torna fácil o entendimento
invertendo os termos das colunas convenientes. Natu- do assunto, mas não é o único caminho possível e nem
ralmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a sequer o mais prático.

Matemática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ção em dinheiro.
Para simplificar os cálculos numéricos, é  Quando compramos uma mercadoria a prazo,
necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. pagamos uma compensação em dinheiro.
Veremos isso a partir de um exemplo.
Nos problemas de juros simples, usaremos a se-
Exemplo: guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta-
Calcular 20% de 800. do denomina-se capital.
20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em O porcentual denomina-se taxa e representa o juro
100 recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano.
100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a
centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes O período de depósito ou de empréstimo denomina-
será 160. se tempo.

Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de A compensação em dinheiro denomina-se juro.


principal; 160 de porcentagem.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES
Temos, portanto:
 Principal: número sobre o qual se vai calcular a Vejamos alguns exemplos:
porcentagem.
 Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um
partes do principal. capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao a-
 Porcentagem: número que se obtém somando no, durante 5 anos.
cada uma das 100 partes do principal até De acordo com os dados do problema, temos:
conseguir a taxa. 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos
125
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao 125% = = 1,25
100
calcularmos uma porcentagem de um principal conhe-
cido, não é necessário utilizar a montagem de uma Nessas condições, devemos resolver o seguinte
regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to- problema:
marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja- Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
mos outro exemplo. x = 125% de 720 000 =
1,25 . 720 000 = 900 000.
Exemplo: 900.000 – 720.000 = 180.000
Calcular 32% de 4.000. Resposta: Os juros produzidos são de R$
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que 180.000,00
é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 par-
tes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a res- 2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a
posta para o problema. uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan-
to esse capital me renderá de juros?
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses
JUROS SIMPLES 10,8
Consideremos os seguintes fatos: 10,8% = = 0,108
100
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo
Dai:
prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo,
x = 0,108 . 10 000 = 1080
R$ 24 000,00 de juros.
Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
• O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00.
Se eu comprar essa mesma televisão em 10
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Por-
rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
tanto, vou pagar R$750,00 de juros.
pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em
prestada?
dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por
De acordo com os dados do problema:
determinado tempo.
1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- 7,2
7,2% = = 0,072
nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria 100
a prazo. Nessas condições, devemos resolver o seguinte
problema:
Assim: 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
 Quando depositamos ou emprestamos certa x.
quantia por determinado tempo, recebemos uma
compensação em dinheiro. Dai:
 Quando pedimos emprestada certa quantia por 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
determinado tempo, pagamos uma compensa-

Matemática 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3600 encontram estreitamente ligados com a vida das
x= pessoas e dos negócios. Quando são gerados ex-
0,072
cedentes de fundos, as pessoas ou as empresas,
x = 50 000
aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o
Resposta: A quantia emprestada foi de R$
capital original disponível; em outras ocasiões, pelo
50.000,00.
contrário, tem-se a necessidade de recursos
financeiros durante um período de tempo e deve-se
4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado
pagar juros pelo seu uso.
durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
Qual foi a taxa (em %) ao mês?
Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente,
De acordo com os dados do problema:
como já se viu, os juros simples. Já em períodos de
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os
Devemos, então, resolver o seguinte problema: juros compostos.
4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai: 2. Conceitos Básicos
4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800 No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o
4 800 48 qual calculam-se os juros, permanece sem variação
x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
480 000 4 800 alguma durante todo o tempo que dura a operação. No
1 regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que
0,01 = =1% vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao
100
capital inicial, em períodos determinados e, que por sua
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
vez, irão gerar um novo juro adicional para o período
seguinte.
Resolva os problemas:
- Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao
Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se
mês, durante 8 meses, quanto deverei receber
está na presença de uma operação de juros
de juros?
compostos.
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos,
à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de
Nestas operações, o capital não é constante através
juros. Qual foi a quantia aplicada?
do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela
- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante
adição dos juros ganhos de acordo com a taxa
1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final
acordada.
desse tempo, quanto receberei de juros e qual o
capital acumulado (capital aplicado + juros)?
Esta diferença pode ser observada através do
- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00.
seguinte exemplo:
Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-
ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto
Exemplo 1: Suponha um capital inicial de R$
vou pagar por esse aparelho.
1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6
de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o
meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi
total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos
a taxa (%) mensal da aplicação
rearmes de juros?
- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou
compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo-
Pelo regime de juros simples:
ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan-
J = c . i . t = R$ 1.000,00 (0,3) (3) = R$ 900,00
to pagarei por essa geladeira e qual o valor de
cada prestação mensal, se todas elas são iguais.
Pelo regime de juros compostos:
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-
J = Co  1 + i − 1 =
( )
ses. O preço original do aparelho era de R$ n
800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo- 
  
ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal
dos juros cobrados?
[ 3
]
J = R$1.000,00 (1,3) − 1 = R$1.197,00

Respostas Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou


R$ 4 400,00 com os cálculos, temos:
R$ 70 000,00
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 Ano Juros simples Juros Compostos
R$ 5 220,00 1 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00
2 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.300,00(0,3) = R$ 390,00
1,1% 3 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.690,00(0,3) = R$ 507,00
R$ 1 075,00 e R$ 215,00 R$ 900,00 R$ 1.197,00
2,5%
Vamos dar outro exemplo de juros compostos:
JUROS COMPOSTOS
Suponhamos que você coloque na poupança R$
1. Introdução 100,00 e os juros são de 10% ao mês.
O dinheiro e o tempo são dois fatores que se

Matemática 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Decorrido o primeiro mês você terá em sua D f = ( VF + D f )d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n + D ⋅ d ⋅ n
poupança: 100,00 + 10,00 = 110,00
D − D ⋅ d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n
VP ⋅ d ⋅ n
No segundo mês você terá:110,00 + 11,00 =111,00
D(1 − d ⋅ n) = VP ⋅ d ⋅ n ∴ Df =
No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10
(1 − d ⋅ n)
166.667( 0,6)(1 3) 33.333
Df = = =
E assim por diante.
1 − ( 0,6)(1 3) 0,8
Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os
juros de cada mês e adicionar ao montante do mês Df =$41.667,00
anterior.
Utilizando a fórmula VF = VP + D, temos:
DESCONTO SIMPLES
VF = 166.667, + 41.667, = $208.334,00
Desconto é uma operação de crédito que se realiza, prin- Exemplo 3 - Uma empresa desconta um titulo, pelo qual
cipalmente, em instituições financeiras bancárias ou monetá- recebe $87.912,00. A taxa contratada é de 55% a.a. e o valor
rias, e consiste em que estas instituições aceitem títulos de nominal do titulo é de $100.000,00 . Calcular quanto tempo
crédito, tais como notas promissórias e duplicatas mercantis, falta para o vencimento do título.
entre outros antes da data de seus vencimentos, e descon-
tem de seus valores nominais, o equivalente aos juros do Resolução:
mercado mais comissões de serviço, além do IOF - Imposto VF = $100.000 d = 0,55 a.a. VP = $ 87.912
sobre Operações Financeiras. Este imposto é da União e a Df = 100.000 - 87.912 = 12.088
instituição de crédito apenas recolhe-o do cliente financiado,
creditando o erário público. Dependendo da política de crédi- Usando a fórmula Df = VF. d . n, temos:
to do governo e do momento econômico, os bancos costu-
12.088
mam exigir dos financiados uma manutenção de saldo mé- 12.088 = 100.000(0,55)n ∴ n= =
dio, deixando parte do empréstimo vinculado à conta corren- 55.000
te. Esta operação é chamada de reciprocidade bancária.
Depois de todos estes descontos sobre o valor nominal do n = 0,21978 anos (12 meses) = 2,64 meses, n = 0,64
título, ao financiado resta o valor líquido recebido. Esta mo- meses = 19,2 dias ≅ 19 dias
dalidade de desconto, é a que denominamos de desconto o prazo é de 2 meses e 19 dias.
comercial, ou bancário, ou por fora.
2. Desconto Racional ou por Dentro
Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora Esta modalidade de desconto simples, praticamente, não
Esta modalidade de desconto é a mais utilizada, a é utilizada no Brasil, em operações de desconto e, vamos ver
curto porque, mais adiante. Este tipo de desconto representa,
precisamente, o conceito de juros, já que é mensurado a par-
Exemplo 1 - A Cia. Descontada descontou um título no tir do capital reaImente utilizado na operação.
Banco Recíproco com o valor nominal de $2.000,00 vencível As fórmulas utilizadas são:
dentro de 4 meses, à taxa contratada de 5% a.a. Calcular o VF ⋅ i ⋅ n
desconto comercial e o valor liquido recebido pela empresa. Dd = VP . i . n ou Dd =
1+ i ⋅ n
Resolução:
Para calcular o desconto comercial, vamos utilizar a Exemplo 4 - Se um banco realiza operações de desconto
fórmula: à taxa de juros de 50% a.a. e uma empresa deseja descontar
Df = VF. d . n. = 2.000 (0,05) (4) = 400 um título, com data de vencimento de 15 de agosto, em 15
de junho, de valor nominal de $185.000,00 qual será o valor
A seguir, vamos calcular o valor liquido recebido, usando líquido a receber?
a fórmula:
VP = VF(1 – d . n) = 2.000(1 - 0,20) = Resolução:
VP = 1.600 VF = $185.000,00 n = 2/12 = 1/6 = 0,50
VP = valor Líquido Recebido
Exemplo 2 - Uma empresa descontou em um banco uma Como neste caso temos o VF, vamos utilizar a fórmula do
duplicata. Recebeu $166.667,00. Se este tipo de desconto é VP = Dd
de 60% a.a., e o vencimento da duplicata era de 4 meses 185.000(0,5)(1 6) 15.417
depois de seu desconto, qual era o valor nominal do título na Dd = = = $14.231
data de seu vencimento? 1 + (0,5)(1 6) 1083333
,
VL = $185.000 - $14.231 = $170.769, (valor líquido recebido)
Resolução:
Vamos utilizar a fórmula do desconto: Podemos observar que, no regime de juros simples, o
desconto racional aplicado ao valor nominal é igual dos juros
devidos sobre o capital inicial (VP), que é o valor descontado
VP ⋅ d ⋅ n
Df = (VF – Dd), desde que ambos sejam calculados à mesma taxa
1− d⋅n (taxa de juros da operação = taxa).
Exemplo 5 - Uma empresa descontou em um banco uma
VP = $166.667 d = 0,6 a.a. n = 4/12 =1/3 duplicata. Recebeu $166.677,00. Se a taxa de desconto é de
60% a.a. e o vencimento do título era quatro meses depois
Sabendo-se que Df = VP . d . n e que VF = VP + Df vem: de seu desconto, qual era o valor nominal do título na data de

Matemática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
seu vencimento?
Resolução:
Resolução: a) não haver existência de reciprocidade
VP = 166.677, i = 0,60 n = 1/3 Valor do IOF, em $: IOF = 10.000(0,0041/100)
Fórmula: VF = VP(1 + i . n) (90) = $36,90
VF = 166.677(1 +(0,6) (1/3) = $200.000 Valor do Desconto: D = 10.000 / 6 / 3000) (90) =
$1.800
Comparando este exemplo com o exemplo 1.9.2., obser- Valor Líquido, na data zero: 10.000 - IOF - D =10.000
vamos a diferença, no valor dos juros, entre a modalidade de - 36,90 - 1.800 = 58,163,10
desconto comercial e o desconto racional: Valor a desembolsar, dentro de 90 dias =10.000

Juros pelo desconto racional: Primeiramente, calculamos o custo mensal efetivo

( Valor nominal)
$200.000 - $166.667 = $ 33.333 13
$208.333 - $166.667 = $ 41.667
(iem ) = i em =
Valor do desconto
−1=
Esta é uma das principais razões que justificam a
escolha, pelos bancos, pela utilização do desconto bancário, i em =
(10.000,00)1 3 − 1 = 0,07 ou 7% ao mes
ao invés do desconto racional: maior taxa de desconto sobre 8.163,10
o mesmo valor descontado.
( )
12
− 1 = (107
, )
12
iea = 1 + iem − 1 = 12522
, ou 125,22% a. a.
3. Desconto Comercial e a Taxa de IOF b) com reciprocidade de 30%
O Imposto sobre Operações Financeiras é defini do pelo O saldo médio de 30% sobre $10.000 é de $3.000, que
Banco Central do Brasil e, na data que elaborávamos este deverá ficar sem movimentação pela companhia, na sua
trabalho, as alíquotas vigentes em relação aos tipos de ope- conta bancária, durante o prazo da operação. Assim, temos:
rações eram as seguintes: valor líquido recebido, na data zero: 8,163,10 - 3,000 =
$5.163,10
TIPO _______________________________I O F valor de resgate, daqui a 3 meses: 10.000 - 3.000 =
Operações até 364 dias ...........................................0,0041% ao dia $7.000
Operações com prazo 360 dias ....................................1,5% no ato iem = (7000 5163,10)
13
− 1 = 0,1068 ou 10,68% a.m.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)..........0,3% a.m. e máx. 3,6%
Desconto de Duplicatas...........................................0,0041% ao dia iea = (11068 ) 12
, − 1 = 2,3783 ou 237,83% a. a.
Repasses governamentais............................................1,5% no ato

Exemplo 1 - Considerando uma situação de desconto de JUROS E CAPITALIZAÇÃO SIMPLES


CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
duplicata com as seguintes condições:
DESCONTO E TAXAS DE DESCONTO
valor nominal do título = 100.000
Prazo = 60 dias; IOF = 0,0041% ao dia;
Por definição, juro simples é aquele pago unicamente so-
Taxa mensal = 5%.
bre o capital inicial, ou principal, sendo diretamente propor-
Calcular a taxa de custo efetivo e o desconto no ato.
cional a esse capital e ao tempo em que este é aplicado. Pelo
regime de capitalização simples o fator de proporcionalidade
Resolução: é a taxa de juros por período, i.
Temos: D1=C . i . n/100 =10.000
C ⋅ IOF ⋅ n 100.000(0,0041)(60) D = 246,00 JURO SIMPLES ORDINÁRIO
D2 = = = 2
100 100 Como o período financeiro mais comum é o ano, e pelo
costume vigente, as operações com prazos superiores a um
Onde: D1 = desconto de juros, D2 = desconto de IOF ano são, na maior parte das vezes, avaliadas pelo regime de
O desconto total será: D1 + D2 =10.000 + 246 =10.246 capitalização composta, resulta que a fórmula do juro sim-
O valor descontado do título = Valor nominal - desconto ples:
total =100.000 - 10.246 = 89.754 J = C . i . n (1)
Custo efetivo = (100.000/89.754)1/2 - 1 = 0,055 ou 5,5%
Onde C = capital inicial ou principal;
ao mês.
i = taxa de juros do período e
n = prazo de aplicação (é a mais utilizada para períodos n
4. Saldo Médio para Reciprocidade menores do que um ano)
O saldo médio, eventualmente, solicitado pela instituição
financeira, como reciprocidade, influi no custo total da opera- Nessa hipótese, deve-se observar duas normas financeiras
ção de desconto de títulos. comuns:

Exemplo 1 - A Cia Emperrada descontou no Banco Des- O ANO CIVIL - considera-se o ano civil como base de
conta Tudo, uma duplicata. A operação teve os seguintes cálculo, isto é, o ano com 365 dias ou 366 dias, conforme seja
parâmetros: bissexto ou não. Desse modo, um dia eqüivale, conforme o ca-
Valor nominal do título = $10.000. so, à fração 1/365 ou 1/366 do ano.
Prazo de vencimento do título = 3 meses (90 dias)
IOF = 0,0041% ao dia, Taxa de desconto = 6% ao mês O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como
base de cálculo, isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12
Determinar o fluxo de caixa da empresa e o custo efetivo meses de 30 dias cada. Assim, um dia equivale à fração 1/360
anual, nas hipóteses de: do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
- não haver exigência de saldo médio (reciprocidade); e
JURO SIMPLES EXATO
- exigência de um saldo médio de 30%

Matemática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Considerando-se o ano civil para o cálculo do juro, deve-se futuro, como soma do capital e juros:
contar o tempo em seu número exato de dias.

Exemplo: O juro de um capital aplicado de 17.3.19XI a


M = C + C . i . n/100
25.6.19XI, é calculado sobre 100 dias, número exato de dias
decorridos entre as duas datas. Exemplo 1 - Calcular o juro que rende um capital de $10.000
aplicado por um ano à taxa de juros de 10% a.a.
Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital Resolução: Utilizando a fórmula (3), temos:
C é colocado a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculan- 10.000 x10 x1
do n/365, na fórmula (1) : J = C . i . n/365 ou J = C . i . n/366. J= = $1.000
100
O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
b) FORMA UNITÀRIA
JURO SIMPLES COMERCIAL Agora a taxa refere-se à unidade do capital, isto é, calcula-se
Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se o que rende a aplicação de uma unidade de capital no intervalo
computar o prazo de acordo com a mesma convenção, isto e, de tempo a uma dada taxa.
considerando-se cada mês como tendo 30 dias. Assim, por
exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da Exemplo 2 - Se tivermos uma taxa de 0,24% a.a., então a a-
seguinte maneira: plicação de $1,00 por ano, gera um juro de $0,24.
De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias Exemplo 3 - No exemplo 1, com a taxa na forma unitária
98 dias (0,10% a.a.).
Representando por n o número de dias de corridos entre
as duas datas e, calculando pelo processo acima temos que, Resolução: J = 10.000 x 0,10 x 1 =
um capital C aplicado à taxa i durante esse prazo, é obtido J = $1.000,00
calculando n/360 na fórmula (1), resultando em J = C . i .
n/360 (2) Pode-se observar que para transformar a forma percentual
em unitária, basta dividir a taxa expressa na forma percentual
Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples por 100. E, o inverso, transformar a forma unitária em percentual,
ordinário ou usual. basta apenas multiplicar a forma unitária por 100.

Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato OBSERVAÇÃO:


de dias decorridos entre duas datas, na prática bancária, onde A fim de diferenciar, simbolicamente, a taxa de juro percen-
as operações, raramente, são realiza das a prazo superior a 120 tual da taxa de juro decimal ou unitária, podemos convencionar
dias, usa-se, freqüentemente, a fórmula (2), tomando-se, contu- que:
do, para n, o número exato de dias.
A notação r signifique a taxa de juros efetiva em cada perío-
Fórmulas Derivadas do de capitalização, dada em porcentagem, e sempre men-
Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em cionando a unidade de tempo considerada. Exemplo: r = 15% ao
regime simples de capitalização, podemos, por simples ano.
transformação algébrica, encontrar o quarto termo ou valor da
fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim: A notação i signifique a taxa de juros efetiva em cada perío-
a) Para calcular o capital inicial: C = J / i . n do, dada em fração decimal. Exemplo:
b) Para calcular a taxa de juros: i = J/C . n i = r/100 = 0,15 a.a.
c) Para calcular o prazo: n = J/C . i
A taxa i será usada no desenvolvimento de todas as
OBSERVAÇÕES: fórmulas, enquanto, r será usada na fixação os juros.
Supõe-se que o juro e o principal são devidos apenas no fim
do prazo de aplicação, a não ser que haja mudança de conven- 3. Taxa Nominal e Taxa Efetiva
ção. Por definição, a taxa nominal é aquela cujo período de
capitalização não coincide com aquele a que ela se refere, ou
O prazo de aplicação (n) deve estar expresso na mesma u- seja, é aquela em que a unidade de referência de seu tempo não
nidade de tempo, na fórmula, a que se refere a taxa (i) conside- coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização.
rada. A taxa nominal, normalmente, é dada em termos anuais, e os
períodos de capitalização podem ser diários, mensais, trimes-
Exemplo 1 - Caso uma aplicação seja por 2 anos mas, a trais, ou semestrais.
taxa de juros seja expressa em semestre, devemos converter o
prazo para semestres. Exemplo 1 - São exemplos de taxas nominais:
a) 6% a.a. capitalizados trimestralmente;
2. Taxa Percentual e Taxa Unitária b) 30% a.a. capitalizados mensalmente;
FORMA PERCENTUAL - Neste caso, a taxa diz-se aplicada c) 18% a.a. capitalizados semestralmente.
a centos do capital, ou seja, ao que se obtém após dividir-se o
capital por 100. A fórmula (1) tomaria, então, as seguintes No mercado financeiro, encontramos a taxa nominal sendo
formas: muito utilizada como referência, mas não sendo usada nos cál-
J = C . i/100.n ou culos, por não representar uma taxa efetiva. Esta, por estar
J = C/100 . i . n ou embutida na taxa nominal, é a taxa que realmente interessa, pois
J = C . i . n/100 ou ela é que será efetivamente aplicada em cada período de capita-
lização.
o que é o mesmo que:
J = C . i . n/100 (3) Exemplo 2 - Aproveitando os mesmos dados do Exemplo 1
vamos demonstrar como se calcula as taxas efetivas
a partir da qual chega-se à expressão do montante ou valor decorrentes das taxas nominais:

Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
6% a.a., capitalizados trimestralmente, significa uma taxa 5. Taxas Equivalentes
efetiva de: Pelo regime de juros simples, duas taxas são consideradas
6% a.a./4 trimestres =1,5% a.t. equivalentes quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital
30% a.a., capitalizados mensalmente, significa uma taxa inicial, durante um mesmo prazo, ambas gerarem o mesmo
efetiva de: montante acumulado no final daquele prazo.
30% a.a./12 meses = 2,5 a.m.
18% a.a., capitalizados semestralmente, significa uma taxa Exemplo 1 - Seja um capital inicial de $20.000,00 que pode
efetiva de: 18% a.a./2 semestres = 9% a.s. ser aplicado, alternativamente, à taxa de 3% a.m. ou de 36% a.a.

Uma vez encontradas as taxas efetivas, devemos abandonar Considerando um prazo de aplicação de 3 anos, certificar se
as taxas nominais e efetuar todos os cálculos com as taxas as taxas são equivalentes.
efetivas correspondentes, ou seja, 1,5% a.t., 2,5% a.m. e 9% a.s.
Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n), temos:
Devemos ter em mente que a obtenção da taxa efetiva con- a) VP= $ 20 .000; ia = 0,36 ao ano; n= 3 anos;
tida na taxa nominal é feita no regime de juros simples, e que, VF = ?
neste regime, as taxas nominais serão sempre taxas efetivas. VF= 20.000(1 + 0,36 x 3) = 20.000(2,08) =
Ainda, por convenção, a taxa efetiva, que é aquela a ser consi- VF= 41.600
derada na aplicação de fórmulas, correspondente a uma dada
taxa nominal é a taxa que, relativa ao período de capitalização b) VP= $20.000,00; im= 0,03 ao mês; n= 36 meses; VF = ?
mencionado, lhe seja proporcional. VF= 20.000(1 + 0,03 x 36) = 20.000(2,08) =
VF= 41.600
Concluíndo, podemos definir taxa efetiva ou real como sendo
aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide Através desse exemplo, certificamos que, o montante
com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Consi- acumulado (VF) é igual nas duas hipóteses e, dessa maneira,
derando o exemplo 2 , dizemos 1,5% a,t., simplesmente, ao constatamos que a taxa de 3% a.m. é equivalente à taxa de 36%
invés de dizermos, 1,5% a.t., capitalizados trimestraImente . a.a.

4. Taxas Proporcionais Podemos, então, concluir que, pelo regime de juros simples,
Pelo regime de juros simples, duas ou mais taxas de juros as taxas proporcionais de juros são igualmente equivalentes, e
são consideradas proporcionais quando, ao serem aplicadas a que tanto faz, falarmos que duas taxas de juros são proporcio-
um mesmo capital inicial, durante um mesmo prazo, produzirem nais ou são equivalentes.
um mesmo montante acumulado, ao final daquele período.
Donde se conclui que, o conceito de taxas proporcionais, está 6. Prazo, Taxa e Capital Médios
estritamente vinculado ao regime de juros simples. Quando os prazos de diversos capitais não são os mesmos
e as taxas de juros diferem entre si, recorremos ao expediente
Exemplo 1- Calcular o montante acumulado (VF), no final de de calcular a média para cada caso. Vamos utilizar exemplos
três anos, considerando um capital inicial (VP) de $1.000,00, ilustrativos como a forma mais objetiva de expor os conceitos:
pelo regime de juros simples, para cada uma das seguintes
taxas de juros: a) 36% ano ano; b) 18% ao semestre; c) 9% ao PRAZO MÉDIO DE VENCIMENTO DE DIVERSOS
trimestre; d) 3% ao mês; e, e ) 0,1% ao dia. CAPITAIS

Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n) CASO 1 - TAXAS IGUAIS


a) VP= $1.000,00; ia = 0,36; n= 3 anos; VF = ? Pode-se determinar o prazo médio de vencimento de diver-
VF= 1.000 (1 + 0,36 x 3) = 1.000(1 + 1,08) = sos capitais empregados a tempos diferentes. O critério é consi-
VF= 1.000 (2,08) = 2.080 derar os capitais como pesos. A fórmula será, pois, chamando
n1, n2, n3 :. os tempos dados, supostas as taxas iguais:
b) VP= $1.000; is= 0,18; n= 6 semestres; VF=
VF= 1.000(1 + 0,18 x 6) = 1.000(1 + 1,08) = C1n1 + C2n2 + C3n3 +...
VF= 1.000(2,08) = 2.080 Prazo médio (PMe) =
C1 + C2 + C3 +...
c) VP= $1.000,00; it= 0,09; n= 12 trimestres; VF = ?
VF= 1.000(1 + 0,09 x 12) = 1.000(1+1,08) = Exemplo: O Sr. Elesbão deve a um terceiro, os seguintes ca-
VF= 1.000(2,08) = 2.080 pitais a 10% a.a.; $2.000 a 45dias; $5.000 a 60 dias e $1.000 a
d) VP= $1.000,00; im= 0,03; n= 36 meses; VF=? 30 dias. Quando poderá pagar tudo de uma só vez, de modo
VF= 1.000(1 + 0,03 x 36) = 1.000(1+1,08) = que desta unificação de vencimentos não advenha prejuízo nem
VF= 1.000(2,08) = 2.080 para o devedor nem para o credor?

e) VP= $1.000,00;id= 0,001; n= 1.080 dias Resolução:


VF= 1.000(1 + 0,001 x 1.080) = Aplicando a fórmula acima, temos:
VF= 1.000(1 + 1,08) - 1.000(2,08) = 2.080
PMe =
(2.000 x45) + (5.000 x60) + (1000
. x30)
Podemos concluir que, as taxas 36% a.a.;18%a.s.; 9% a.t.; 2.000 + 5.000 + 1000
.
3% a.m.; e, 0,1% a.d., são proporcionais, porque aplicadas sobre 420.000
um mesmo capital inicial e um mesmo prazo total, resultaram em PMe = = 52,5 dias
um mesmo montante acumulado. 8.000

Se considerarmos o ano comercial, ou seja, o ano com 360 Ao fim deste prazo, a contar da data da operação, pode ser
dias, as fórmulas, a seguir, conduzem ao cálculo dessas taxas feito o pagamento integral dos capitais devidos, disso não
proporcionais: resultando, prejuízo algum, nem para o devedor nem para o
ia = is ⋅ 2 = it ⋅ 4 = im ⋅ 12 = id ⋅ 360 credor.

CASO 2 - TAXAS DIFERENTES

Matemática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Quando isto acontece, o critério a adotar-se é o mesmo do dividindo a soma dos produtos pela soma dos capitais, obtém-
caso dos, tempos diferentes para a taxa média, escrevendo-se se:

PMe =
C 1i1n1 + C 2 i 2 n 2 + C 3 i 3 n 3 +. . .
TMe =
(1500
. x0,10) + (5.000 x0,12)
= 0,115
C 1i1 + C 2 i 2 + C 3 i 3 +. . . 1500
. + 5.000

funcionando agora, como pesos, os produtos dos capitais ou seja, na base percentual, 11,5%
pelas respectivas taxas.
OBSERVAÇÃO: Se os capitais fossem iguais, a solução do
Exemplo: Calcular o prazo médio de vencimento, para problema recairia sobre o princípio da média aritmética simples,
pagamento de uma só vez dos seguintes capitais: $ 20.000 por 6 bastando que se calculasse a média das taxas.
meses a 6% a.a. e $ 50.000 por 4 meses a 12% a.a.
Resolução: utilizando a fórmula acima, temos: CASO 2 - TEMPOS DIFERENTES
O método a ser adotado é o da média ponderada, porém,
(20.000)(6) 12  + (50.000)(12) 12 
6 4 funcionando como pesos, os produtos dos capitais pelos respec-
tivos tempos. Temos assim:
PMe = i n1 + C2i2n2 + C3i3n3 ...
(20.000)(6) + (50.000)(12) TMe =
C11
C1n1 + C2n2 + C3n3 ...
260.000
PMe = = 0,36 do ano ou 4 meses e 9 dias.
720.000 Exemplo: Sinfrônio e sua noiva contraíram as seguintes dívi-
das para poderem realizar o casamento deles: $ 2.000 a 12%
OBSERVAÇÃO: a.a. por 2 meses;
Quando os capitais forem iguais, deve-se tomar, como $ 5.000 a 8% a.a. por 3 meses; e,
pesos, as taxas dadas, vindo pois: $10.000 a 10% a.a. por 1 mês.
i n + i n + i n +... Calcular a taxa média anual.
PMe = 1 1 2 2 3 3
i1 + i 2 + i 3 +... Resolução:
Utilizando a fórmula anterior, temos:
b) JUROS DE DIVERSOS CAPITAIS  2  3   1
 2.000 x0,12 x  +  5.000 x0,08 x  +  10.000 x0,1x 
 12   12   12 
Tme =
 2  3   1
CASO 1 - TAXA ÚNICA  2.000 x  +  5.000 x  +  10.000 x 
 12   12   12 
Quando vários capitais são empregados em tempos diferen-
223,33
tes e todos a uma só taxa, o total dos juros produzidos é dado, a TMe = = 0,092 ou 9,2 a.a.
partir da fórmula: J = C . i . n, pela soma; 2.416,66
Juros Totais = C1in1 + C2in2 + C3in3 + ... na qual i é a taxa 7. Equivalência de Capitais
única, C1 , C2, C3 . . . os capitais dados e n1, n2, n3 ... os tempos A necessidade de antecipar ou de prorrogar títulos nas
correspondentes. operações financeiras, é muito frequente. Às vezes, precisamos
substituir um título por outro ou um título por vários. Podemos,
Exemplo: A Sra. Pancrácia da Silva deve os seguintes capi- também, ter vários títulos que precisamos substituir por um
tais, a 12% a.a.; $1.500 em 30 d; $5.000 em 90 d; $2.400 em 60 único. Tais situações dizem respeito, geralmente, à equivalência
d. Calcular o total dos juros devidos. de valores distintos relacionadas com datas distintas.
Resolução: Dois capitais são equivalentes numa certa época, se, nessa
Exprimindo-se os tempos em frações do ano comercial, tem- época seus valores presentes são iguais. O problema de equiva-
se, de acordo com a fórmula acima: lência de capitais diferidos aplica-se quando existe a substituição
JT = 0,12[(1.500x30/360)+(5.000x90/360)+ (2.400x60/360)] de um título por outro(s), com data(s) diferente ( s ) .
JT = $ 213,00
Seja VN o valor nominal de um título para n dias. O problema
c) TAXA MÉDIA consiste em encontrar um valor VN' de um outro título, equiva-
É a operação que tem por objetivo determinar uma taxa de lente ao primeiro, com vencimento para n' dias.
juros capaz de substituir várias outras relativas a capitais empre-
gados. É uma aplicação da média ponderada.
VN ⋅ n
D= Obs.: VN = VF = valor do Resgate do Título
CASO 1 - TEMPOS IGUAIS ∆
Para a dedução da fórmula, consideremos os capitais C1, C2,
C3, ...colocados respectivamente, às taxas i1, i2, i3, ...anuais e Seja VP o valor presente do 1.º título e VP' o do 2.º; temos:
todos pelo mesmo prazo. Tomando-se os capitas como pesos, VF ⋅ n VF '⋅n'
pode-se escrever: VP = VF − e VP' = VF '−
∆ ∆
i + C2i2 + C3i3 ...
C11
Taxa Média = TMe = VF ⋅ n VF '⋅n'
C1 + C2 + C3 ... Como VP = VP', vem: VF = = VF '−
∆ ∆
VF( ∆ − n)
∆VF − VF ⋅ n = ∆VF'⋅n' ⇒ VF( ∆ − n) = VF' ( ∆ − n') ∴ VF ' =
Exemplo: Um comerciante deve os seguintes capitais: ∆−n
$1.500 a 10% a.a.; e, $5.000 a 12% a.a. Calcular a taxa média
de juros anuais. Exemplo 1 - Um Comerciante deseja trocar um título de
$10.000, vencível em 3 meses, por outro com vencimento de 5
Resolução: meses. Considerando a taxa de juros contratada de 3% a.m.
Multiplicando-se os capitais pelas respectivas taxas e para esta transação, calcular o valor nominal do novo titulo.

Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
24
FVFPU = (1, 04) = 2,5633
Resolução: M = 500.000 ( 2,5633 ) = 1.281.650
VF = 10.000; n = 90 dias; n'= 150 dias;
36.000 Em dois anos, a aplicação de $500.000 transformar-se-á em
∆ = = 1000
. um montante de $1.281.650,00 pela geração de um juro
36 composto de $781.650,00.

Utilizando a fórmula anterior, temos: Exemplo 2 - Um indivíduo obtém um empréstimo bancário de


10.000(1000
. − 90) $1.500.000 a ser pago dentro de um ano e com juros de 52,0%
VF' = = $10.705,80 conversível trimestralmente. Qual é o montante que deverá ser
1000
. − 150 liquidado?

O valor nominal do 2.º título ($10.705,80) é equivalente ao Resolução:


valor nominal do 1.º ($10.000). Primeiramente, determina-se a taxa de juros por período de
conversão: 1 = .54/2 = .13
8. Montante n = 12 / 3 = 4
n 4
O montante composto é o resultado que se obtém ao M = C ( 1 + i ) = 1.500.000 ( 1,13 ) =
incrementar o capital inicial com o valor dos juros compostos. Se M = 1.500.000 ( 1,6305 ) = 2.445.750
se dispõe de um capital C e aplica-se em um banco e deseja-se
saber o montante M do qual se disporá ao final de um período n, A quantia a ser liquidada será de 52.445.750
basta apenas agregar-lhe o juros J ganho. Assim:
8. Valor Atual, Valor Presente ou Principal
M = C + J, porém J = C . i . t, quando t = 1, O valor atual, presente ou principal de um pagamento
J = C . i, assim M = C + C . i que fatorando: simples, ou único, é o valor de um mon tante a ser pago ou
M = C (1 + i) recebido daqui a n anos, descontado a uma taxa que
determine o seu valor hoje, no momento zero.
Como pode-se ver, o montante de um capital ao final de um
período se obtém multiplicando este pelo fator ( 1 + i ) . Desta Para calcula-lo, vamos utilizar a fórmula do montante ou
maneira, ao final do segundo período, temos: valor futuro:
2 n
M = C(1+i) (1+i)= C(1+i ) M=C(1+i)

Ao final do terceiro período, temos: Como C indica o capital no momento zero, temos:
2 3
M = C(1+ i) (1+i)= C(1+i)  
−n
= M ( 1 + i)
M 1
C = = M   = M ( FVAPU )
 1 + i) 
e assim sucessivamente. Esta sucessão de montantes forma (1 + i )n  ( n

uma progressão geométrica cujo n-ésimo termo é igual a:


FVAPU = Fator de Valor Atual de Pagamento Único
M=C(1+i)n Generalizando, podemos dizer que conhecendo 3 das 4
variáveis envolvidas: M, C, n, i, podemos calcular a quarta.
Esta equação é conhecida como a fórmula do montante pelo
regime de juros compostos. Exemplo 1 – Quanto se deve depositar em um banco se
desejar obter um montante de $ 5.000.00 dentro de 3 anos a
Exemplo 1 - Um investidor aplica a prazo fixo, em um banco, uma taxa de juros de 20,0% a.a., capitalizável
a quantia de $500.000,00 à taxa de 48,0% a.a. capitalizável semestralmente?
mensalmente. Qual será o montante acumulado em 2 anos?
n
Resolução: M = C ( 1 + i ) Resolução:
n
Pela fórmula: M = C ( 1 + i ) , temos: M = 5.000.000; i
Como já observamos, o período de cálculo deve ser o = 10.0% a.s.; n = 6 semestres
mesmo para i e para n. Assim, para calcular a taxa de juros
6
mensal, divide-se a taxa anual entre a frequência de conversão: Calculando o FVAPU = 1/(1,10) = 1 / 1,7716
taxa de juros anual 18 6
i = = = 0,04 ou i = 4,0 % a. m. C = 5.000.000 / (1,10) =
frequencia de conversao 12 5.000.000 / 1,7716 = C = 2.822.307,52
Deve-se depositar $2.822,307,52
Para determinar n, multiplica-se o lapso em anos pela
frequência de conversão: Exemplo 2 - José Elesbão deseja adquirir uma casa pelo
valor de $15.000.000,00. O vendedor pediu-lhe 50,0% de
24
n = 2 (12) = 24 assim M = 500.000 ( 1 + 0,04 ) ou M = entrada e 50,0% em um ano e meio, quando do término da
500.000 ( FVFPU ) construção da casa e entrega do imóvel. Quanto Elesbão
deve depositar num banco hoje para poder garantir a
Fator de Valor Futuro de Pagamento Único (FVFPU ) liquidação de sua dívida, se a taxa de juros vigente é de 7,0%
24
FVFPU = (1 + 0,04) a.m.?
Neste momento surge a pergunta: como calcular? Existem
quatro alternativas : Resolução:
Utilizar papel e lápis e realizar a operação 24 vezes. José Elesbão paga neste momento $7.500.000,00 (50.0%
na operação e, deve pagar outro tanto daqui a 18 meses).
Resolver a equação utilizando logaritmos.
Utilizar de tabelas financeiras existentes nos livros de Para calcular a quantidade de dinheiro que deve depositar
finanças. hoje, vamos a fórmula do valor atual :
n
M=C(1+i)
Empregar calculadoras financeiras. Este é o meio mais  1   1 
prático. 7.500.000   = 7.500.000   = 2.218.979,37
 ( 18 
)  3,3799 
1,07 

Matemática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

A fim de garantir o pagamento de sua dívida, Elesbão * (centavos arredondados)


deve depositar $2.218.979,37 já para ter os $7.500.000,00
restantes daqui a um ano e meio.
∑ VPECx = somatório das ECx descontadas =
Como se pode ver nestes exemplos, C é o valor presente, VPECx1 + VPECx2 + VPECx3
atual ou principal de M. Isto é, pode-se considerar que o
capital C e o montante M são dois valores equivalentes de
uma determinada taxa de juros i e um período determinado n. ∑ VPECx = 69.930.070 + 97.804.294, + 102.591.916, =
VPECx = 270.326.280,
Exemplo 3 - A Cia de Modas Messeder, planeja realizar
um investimento de $2.000.000,00 para produzir um artigo de Observamos que, o total do valor presente das entradas
moda do qual espera uma receita total de $5.000.000 dentro de caixa ($270.326.280) é menor que o investimento inicial
de dois anos. Considerando uma inflação média anual de necessário para sua exploração ($350.000.000,). Portanto, a
50,0%, e que os juros real i, seja igual a 5.0% a.a., convém à companhia não deve explorar a jazida, a menos que o preço
C.M.M, investir? do metal se eleve e com ele, elevem-se as entradas de caixa.

Resolução: 9. Desconto Racional Composto


Comparam-se os $2.000.000,00 que se devem investir no É o desconto obtido pela diferença entre o VALOR
momento zero com $5.000.000,00 que se espera receber em NOMINAL e o VALOR PRESENTE de um compromisso que
2 anos. Para fazer essa comparação, é necessário que seja saldado n períodos antes do vencimento, calculando o
ambas as quantidades de dinheiro sejam equivalentes. valor presente à taxa de desconto. Sendo :
N = valor nominal ou montante do compromisso em sua
Em primeiro lugar, devemos calcular a taxa nominal de data de vencimento.
juros: i = taxa nominal; r = taxa real de juros; d = taxa de n = número de períodos compreendido entre a data de
inflação. desconto e a data de vencimento.
i= (1+r) (i + d) -1 i = taxa de juros utilizada na operação.
i = ( 1,05 ) ( 1,50 ) - 1 = 0,575 ou 57,5% a.a. Dr= desconto racional composto
Vr= valor descontado racional composto na data de
 
C = M
1 = 5.000.000  1 
 =
desconto, calculado à taxa de desconto.
 2  
 ( 1,575)  2,4806
Podemos reparar que, essa fórmula do valor descontado,
C = 2.015.641,38 é a mesma do valor presente calculado no regime de juros
compostos, onde:
Conforme apuramos, $2.015.641,38 é maior que Vr = C e N =M
$2.000.000,00. Portanto, a C.M.M, deve investir, por que
além de descontar a inflação de 50,0% a.a., a empresa será O desconto é obtido pela diferença entre o valor nominal e o
remunerada à taxa de 5,0% a.a., que é a taxa de mercado e, valor descontado:
ainda vão sobrar $ 15.641,38  
N 1
Dr = N - Vr = N - = N 1 - 
 n
Exemplo 4 - Uma companhia de mineração descobriu (1 + i) n
 ( 1 + i ) 
uma jazida de manganês e deve decidir sobre a conveniência
ou não de sua exploração. A fim de poder beneficiar o Exemplo 2 - Um título no valor de $100.000,00 foi saldado
mineral, é necessário realizar uma inversão de seis meses antes do vencimento. O possuidor do título
$350.000.000,00 Seus analistas financeiros estimam que a obteve uma taxa de desconto de 2,0% a.m. Calcular o
jazida tem minério suficiente para 3 anos de exploração e, de desconto racional e a quantia recebida.
acordo com os preços vigentes do metal, as entradas de
caixa seriam os seguintes: Resolução:
Ano 1 = $100.000.000,00; N = 100.000; i = 2,0% a.m.; n = 6 meses
Ano 2 = $200.000.000,00;
Ano 3 = $300.000.000,00; Utilizando a fórmula, temos:
Estimando que a taxa de inflação, em média, seja de    
 1  1 
30.0% a.a. e que a taxa de juros real desejada pela empresa Dr = N 1 - = 100.000 1 -
 n  1,02 ) 
 (1+ i)  (
seja de 10,0% a.a., deve a companhia aprovar o projeto? 6
Resolução: 
 1 
= 100.000 [1 - 0,8879]
C = $350.000.000,00
Dr = 100.000 1 -
Entradas de Caixa = Ecx1 = $100.000.000,00
 1,1262 
= Ecx2 = $200.000.000,00
= Ecx3 = $300.000.000,00
d = 30,0% a. a. ; r =10,0% a.a.; i=? Dr = 100.000 [0,1121] = 11.210
i = (1 + d) (1 + r) - 1 = (1,3) (1,1) - 1 =
i = 1,43 - 1 = 0,43 = 43,0% a.a.
E a quantia recebida:
Vr = N – Dr = 100.000 - 11.210 = 88.790
Valor Presente das Entradas de Caixa = VPECx
ECx 200.000.000 Observe que, se aplicarmos o valor descontado (Vr) por 6
VPECx = ECx1 2 = 100.000.000
= = 97.804.294,*
VPECx1 =2
( 1 +n i )
n ( 1,431 )2 = 69.930.070,* meses à taxa de juros compostos de 2,0% a.m., obteremos:
⇒ C6 = C0 ( 1 + i )6 =
( 1 + i ) ( 1,43 ) N = C6; Vr = C0
N = 88.790 (1,02) = 88.790 ( 1,1262 ) ≅ 100.000
6
ECx 2 300.000.000
VPECx 3 = = = 102.591.916 *
(1 + i ) n
( 1,43 ) 3 E os juros devidos são dados por:

Matemática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
-n
J6 = C 6 − C 0 = 100.000 - 88.790 = 11.210 ∴ J6 = D r 835,63 = 6.500 [ 1 - (1,035) ]
( 1,035 ) − n ( 1,035 ) − n
835,63
= 1 - ∴ 0,128558 = 1 -
6.500
Fica evidenciado que o desconto racional composto é
1 − 0,128558 = ( 1,035 )−n
1 1
= 0,871442 = = =  1035
, n 
igual ao juro devido no período de antecipação, desde que 0,871442  
( 1,035) n
seja calculado à taxa de desconto.

Exemplo 3 - Um título de valor nominal de $ 30.000,00 foi


1,147524 = ( 1,035 ) n
resgatado 4 meses antes do seu vencimento, à taxa de 5,0%
a.m. Calcule o desconto racional concedido. As opções para encontrar n são três:
utilizar uma máquina calculadora de boa qualidade;
Resolução: procurar em tabelas financeiras para i = 3,5%; e
Para simplificar a notação, passaremos a indicar: empregar logaritmos.
1 -n Vamos utilizar a opção prática de demonstrar os cálculos,
por ( 1 + i ) , assim a fórmula fica:
(1 + i) n que é através de logaritmos:
log 1,147524 = n log 1,035
-n
Dr = N [ 1 - (1 + i) ] N = 30.000; 1 = 5.0% a.m.; n = 4 procurando na tabela de logaritmos, encontramos:
meses; Dr =? 0,059762
4
Dr = 30.000 [1- (1,05) ] =30.000 ( 1-0,8227 ) 0,059762 = n ( 0,1494) ∴ n = = 4 meses
Dr = 30.000 (0,1773) ≅ 5.319
0,01494
Exemplo 6 - Caso a antecipação seja de 8 meses, o valor
Exemplo 4 - A Financeira Desconta Tudo informou, ao de um compromisso é de 5 vezes o desconto racional. Qual é
descontar uma Nota Promissória no valor de $10.000,00 que, o seu valor nominal, sabendo-se que o valor líquido (valor de
sua taxa de desconto racional era de 36,0% a.a.. Se o resgate) é de $1.740,00?
desconto fosse realizado 3 meses antes do vencimento, qual
se ria o valor do resgate (valor líquido) a ser recebido pelo Resolução:
possuidor do título? Vr = 1.740; n = 8; N = 5Dr
Sendo N = 5 Dr , temos: N / Dr = 5 e
Resolução: Dr / N = 1/ 5 = 0,20
N = 10.000; i = 36.0% a.a.; n = 3 meses; Vr = ? -n
-n
Vr = N (1+ 1) = 10.000 [ ( 1,36 )
1 / 12 -3
] = Utilizando a fórmula Dr = N [ 1 - ( i + 1 ) ], vem:
D r N = 1 - ( 1 + i ) − n = 0,20 = 1 − ( 1 + i ) −8
-3
Vr = 10.000 [ 1,0259 ] = 10.000 [ 0,9262 ] =
Vr = $ 9.261,58
−8 −8
1 - 0,20 = (1 + i) = 0,80 = (1 + i)
Exemplo 4 - O Sr. Leôncio Armando, numa operação de
desconto recebeu $ 10.000,00 como valor de resgate. 1 0,80 = ( 1 + i ) 8 = 1,25 = ( 1 + i ) 8
Sabendo-se que a antecipação fora de 6 meses e o desconto
de $ 1.401,75, calcule a taxa de juros anual utilizada na i = 0,028286 ou i ≅ 2,83 a. m.
operação.
substituindo a taxa encontrada na fórmula:
n 8
Resolução: N = Vr ( 1 + i ) , vem: N = 1.740 (1,028286)
Vr = 10.000; Dr = 1.401,75; n = 6 meses; i= ? N = 1.740 ( 1,25 ) ∴ N = $ 2,175
Vendo Vr = N - Dr deduzimos que, N = Vr + Dr TAXAS
∴ N = 10.000 + 1.401,75 = 11.401,75
TAXA DO JURO E TAXA DO DESCONTO
Utilizando a fórmula, vem: Se, por exemplo, o capital de 100 unidades monetárias for
-n n
Vr = N ( i + 1 ) ou N = Vr ( i + 1 ) emprestado a uma taxa de 2% ao mês, por 5 meses, o mon-
tante será de 110, se, entretanto, o credor do título recebido
Substituindo os termos, temos: pelo em préstimo o descontar imediatamente, à mesma taxa,
o valor atual do título será igual a 99 unidades monetárias,
-6 / 12
10.000 = 11.401,75 (1+i) (considerando-se i anual) conforme os cálculos abaixo.
Cn=C(1+i.n)
(1 + i) = (i + 1)
6 12 11.401,75 12
= = 1,140175 C5 = 100 ( 1 + 0,02 x 5 ) = 110
10.000,00 A5 = N ( 1 - i . n )
2 A5 = 110 ( 1 - 0,02 x 5 ) = 99
 1 + i 1 2 =
( )  ( 1,140175 )2 = 1 + i = 1,30 ∴
Através desse exemplo, verifica-se que o capital empres-
i = 0,30 ou 30,0 % a. a. tado e o valor atual do título recebido como garantia não são
iguais, pois uma pessoa está emprestando 100 e recebendo
em troca um título que vale 99. Isso ocorre porque as taxas
Exemplo 5 - O Sr. Cristiano José descontou um título no
do juro e do desconto são iguais, mas calculadas sobre valo-
valor nominal de $6.500,00 e o desconto concedido foi de
res diferentes - o juro é calculado sobre o capital inicial (100)
$835,63. Considerando que a taxa de juros de mercado era
e o desconto, sobre o valor nominal do título (110).
de 3,5%a.m. Calcular o prazo de antecipação.
Obviamente, o desconto é maior do que o juro quando
Resolução:
emprega a mesma taxa para esse tipo de operação. Para
N = 6.500; Dr= 835,63;
que haja igualdade entre o capital emprestado e o valor atual
i = 3,5% a,m.; n=?
do título é necessário que a taxa do juro seja maior que a
-n taxa do desconto. Pode-se então estabelecer uma relação de
Utilizando a fórmula: Dr = N [ 1 - (1 + i) ] , temos:

Matemática 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
correspondência entre a taxa do juro e a taxa do desconto No caso da poupança, para acumularmos determinado valor,
comercial que satisfaça essa condição. realizamos vários pagamentos que geram um montante ao
final, chamado de montante equivalente da renda.
TAXAS PROPORCIONAIS Já no pagamento de uma dívida, os débitos são feitos poste-
Quando entre duas taxas existe a mesma relação dos riormente, ou seja, as prestações são pagas ao credor com
períodos de tempo a que se referem, elas são proporcionais. períodos e parcelas determinadas. Um exemplo, é o paga-
TAXAS EQUIVALENTES mento de uma aluguel. Esse pagamento de dívidas é chama-
Duas taxas são equivalentes quando, referindo-se a do de amortização. Existem diversos tipos de sistemas de
períodos de tempo diferentes, fazem com que um capital amortização, são eles: Sistema de Amortização Fran-
produza o mesmo montante, em mesmo intervalo de tempo. cês, Sistema de Amortização Constante (SAC), Sistema de
Amortização Alemão, etc., sendo que cada um têm sua parti-
Por exemplo, a taxa de 1,39% ao mês é equivalente à ta- cularidade.
xa de 18% ao ano, pois um capital colocado a 1,39% ao mês
produz o mesmo montante que produz quando colocado a Dentro da renda, são trabalhados os seguintes conceitos:
18% ao ano. Número de prestações ou termos de ren-
da: quantidade de pagamentos ou recebimentos feitos;
TAXA NOMINAL E TAXA EFETIVA Valores dos termos de renda: valor de cada termo da ren-
Quando uma taxa de juros anual é paga em parcelas pro- da;
porcionais, os juros obtidos no fim de um ano são maiores do Período de Vencimento: data de vencimento ou pagamento
que a taxa oferecida. dos termos da renda.
As rendas de acordo com as formas de pagamento podem
TAXA INSTANTÂNEA ser divididas em:
A taxa anual cujos juros são capitalizados continuamente Rendas Certas
é denominada taxa instantânea. As rendas certas, também chamadas de séries periódicas
uniformes, são aquelas em que todos os elementos já estão
TAXA DE ATRATIVIDADE pré-determinados e podem ser classificados de acordo com o
A taxa de atratividade de um investimento é a taxa míni- tempo, a variação dos elementos, o valor, o período do ven-
ma de juros por que convém o investidor optar em determi- cimento, etc, que por sua vez podem ser divididas em:
nado projeto de investimento. Rendas Postecipadas: Rendas em que o pagamento é
feito apenas ao final de cada período. Ex.: faturas de
Corresponde, na prática, à taxa oferecida pelo mercado cartão de crédito, empréstimos e financiamentos, etc.
para uma aplicação de capital, como a caderneta de poupan- Rendas Antecipadas: Rendas em que há a exigência do
ça. Open market, depósitos a prazo fixo etc. Assim, se um pagamento ser feito no início de cada período. Ex.: fi-
investimento propiciar uma rentabilidade abaixo do rendimen- nanciamentos pagos à vista.
to dessas formas de aplicação de capital, ele não será atrati- Rendas Diferidas: O período de pagamento está num prazo
vo ao investidor. entre o início da compra do período de pagamento da
primeira parcela. Ex.: Essas séries são utilizadas em
MÉTODO DA TAXA DE RETORNO promoções de “Compre hoje e comece a pagar em tal
A taxa de retorno de um investimento é a taxa de juros dia.”
que anula a diferença entre os valores atuais das receitas e Rendas Aleatórias
das despesas de seu fluxo de caixa. Numa análise de As rendas aleatórias são utilizadas quando alguns de seus
investimentos, a escolha recai na alternativa de maior taxa de elementos não podem ser previamente determinados. Ex.: o
retorno. seguro de vida, com relação ao valor do seguro (de acordo
com a causa da morte) e a data do recebimento (data da
Uma alternativa de investimento é considerada, vantajosa morte) que não podem ser determinados durante o fecha-
quando a taxa de retorno é maior que a taxa mínima de mento do contrato.
atratividade. Classificação das rendas
Como foi dito, as rendas são uma sucessão de pagamentos
TAXA DE DESCONTO REAL E BANCÁRIO ou depósitos em determinado período e tempo. Mas, ainda
Comparando os fatores de atualização de um de acordo com cada tipo de elemento que estiver determina-
capital: ( 1 + i )
n
e (1–i)
n do no contrato, elas podem ser classificadas de formas dife-
rentes. Veja:
com os descontos real e bancário, verifica-se que, Rendas Temporárias: quando os pagamentos possuem um
para um determinado valor de i e de n, a expres- prazo para acabar.
n n
são (i + 1) é maior que ( i - 1 ) , e, portanto, o descon- Rendas Perpétuas: quando os pagamentos são infinitos.
to real é menor que o bancário. Para que os descontos Rendas Fixas ou Uniformes: quando os pagamentos são
real e bancário de um título para n períodos sejam i- iguais.
guais é necessário que as taxas sejam diferentes (taxa Rendas Variáveis: quando os pagamentos mudam.
do desconto real maior que a taxa do desconto bancá- Rendas Constantes: quando os termos são constantes. Ex.:
rio) . Prestações.
Rendas Variáveis: quando as rendas são variáveis. Ex.:
Depósitos crescentes na poupança.
RENDAS EM MATEMÁTICA FINANCEIRA Rendas Imediatas: quando o primeiro pagamento é feito no
primeiro período (mês) da série.
Renda, também conhecida como anuidade, é todo valor
utilizado sucessivamente para compor um capital ou pagar
uma dívida. As rendas são um dos principais conceitos que PLANOS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO E
baseiam os financiamentos ou empréstimos. Nessas rendas FINANCIAMENTO
são realizadas uma série de pagamentos (parcelas ou ter-
mos) para arrecadar um fundo de poupança, pagar dívidas, 1. INTRODUÇÃO
financiar imóveis, etc. Os empréstimos de grandes quantias por parte das financeiras para

Matemática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
compra de imóveis vêm, em geral, acompanhados de prazos dilatados Juros = 0,05 . 8 952,78 = 447,64
para o pagamento. São os empréstimos a longo prazo. Amortização = 1 547,22 - 447,64 = 1 099,58
Saldo devedor = 8 952,78 - 1 099,58 = 7 853,20
No caso deste tipo de empréstimo é importante estudarmos as ma-
neiras mais comuns de quitação da dívida. São os chamados sistemas de Teremos, então, ao final do segundo período a seguinte situação:
amortização. Trataremos aqui dos sistemas em que a taxa de juros é Período Saldo Amortização Juros Prestação
constante e calculada sempre sobre o saldo devedor. Devedor

O que difere um sistema de amortização do outro é, basicamente, a 2 7.853,20 1.099,58 477,64 1.547,22
maneira como são obtidas as parcelas. Elas podem ser constantes,
variáveis ou até únicas, sendo compostas sempre por duas partes: juros e
amortização propriamente dita. Repetindo o processo até a quitação total da dívida, obteremos um
plano completo, apresentado na tabela que segue:
2. SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
Nesse sistema, as prestações são sempre fixas. O que varia é a sua 0 10.000,00 - - -
composição, ou seja, variam a parte correspondente aos juros e a parte
correspondente à amortização da dívida inicial. Normalmente, os juros vão 1 8.952,78 1.047,22 500,00 1.547,22
diminuindo à medida que os períodos vão decorrendo, ao inverso da
amortização, que vai aumentando, 2 7.853,20 1.099,58 447,64 1.547,22

3 6.698,64 1.154,56 392,66 1.547,22


Vejamos, por exemplo, como poderiam ser algumas parcelas de um
financiamento desse tipo ; 4 5.486,35 1.212,29 334,93 1.547,22
Parcela Juros Amortização Prestação
10.ª 792,00 3 049,40 3 841,40 5 4.213,45 1.272,90 274,32 1.547,22
11.ª 548,00 3 293,30 3 841,40
12.ª 284,60 3 556,80 3 841,40 6 2.876,90 1.336,55 210,67 1.547,22

7 1.473,53 1.403,37 143,85 1.547,22


Observe que a prestação fixa é obtida adicionando-se juros e amor-
8 - 1.473,53 73,66 1.547,22
tização, que variam na ordem inversa. Ou seja, os juros vão diminuindo e TOTAL 10.000,00 2.377,73 12.377,76
a amortização vai aumentando.

Este sistema pode ser também acompanhado de prazo de carência. Podemos observar pela linha total, salvo aproximação, que :
Nesse caso, os juros podem ser pagos durante o prazo de carência ou Amortização + Juros = Total das prestações
capitalizados no saldo devedor.
2.2. Sistema Francês com prazo de carência e pagamento dos
2.1. Sistema Francês sem Prazo de Carência juros
Consideremos, como exemplo, um empréstimo de $ 10.000,00 a ser Neste caso, é dado ao credor um prazo durante o qual ele pagará
pago, sem carência, em 8 parcelas à base de 5% a.m. de juros. apenas os juros da dívida, sem, no entanto, amortizá-la durante essa
carência.
A parcela constante nesse caso pode ser obtida através da fórmula:
1 Tomemos o exemplo de um financiamento de $ 10.000,00 a 5% a.m.
M⋅ =C durante 8 meses, com carência de 3 meses. Os juros sobre o saldo
an¬i devedor inicial serão de : Juros = 10.000,00 . 0,05 = 500
1 Este valor será pago nos três primeiros períodos. Desse modo,
1000 ⋅ = C ⇒ C = 1547 ,22 ficaremos com o seguinte esquema:
a8¬ 5 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
Que parte corresponde aos juros? Que parte amortiza a dívida?
1 10.000,00 - 500,00 500,00
Incidindo a taxa de 5% sobre o saldo devedor inicial, teremos: Juros =
0,05 X 10.000 = 500 2 10.000,00 - 500,00 500,00

A parte referente aos juros na primeira prestação será de $ 500,00.


Como a prestação total é de $ 1547,22 o valor que amortiza a dívida é: A partir do mês seguinte, inicia-se a amortização. A prestação fixa será
Amortização = 1 547,22 - 500,00 dada agora por :
Amortização = 1 047,22
1
O saldo devedor passa agora a ser : C= M⋅
Saldo = 10.000,00 - 1 047,22 a n¬i
Saldo = 8 952,78
1
Ao final do primeiro período, teremos então o seguinte: c = 10.000 ⋅ ⇒ C = 1547
. ,22
a8¬ 5
Período Saldo Amortização Juros Prestação
Devedor Os juros e as amortizações serão, daqui para a frente, calculados do
mesmo modo que o já mostrado no caso sem carência. O plano completo
1 8.952,78 1.047,22 500,00 1.547,22 será, então, o seguinte:
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
O processo se repete agora para o segundo período :

Matemática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1 10.000,00 - 500,00 500,00
O plano completo de amortização nesse caso ficará:
2 10.000,00 - 500,00 500,00 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
3 8.952,78 1.047,22 500,00 1.547,22
1 10.500,00 - - -
4 7.853,20 1.099,58 447,64 1.547,22
2 11.025,00 - - -
5 6.698,64 1.154,56 392,66 1.547,22
3 9.870,44 1.154,56 551,25 1.705,81
6 5.486,35 1.212,29 334,93 1.547,22
4 8.658,15 1.212,29 493,52 1.705,81
7 4.213,45 1.272,90 274,32 1.547,22
5 7.385,25 1.272,90 432,91 1.705,81
8 2.876,90 1.336,55 210,67 1.547,22
6 6.048,70 1.336,55 369,26 1.705,81
9 1.473,53 1.403,37 143,85 1.547,22
7 4.645,33 1.403,37 302,44 1.705,81
10 - 1.473,53 73,66 1547,22
8 3.171,79 1.473,54 232,27 1.705,81
TOTAL 10.000,00 3.377,73 13.377,76
9 1.624,57 1.547,22 158,59 1.705,81
2.3. Sistema Francês com Carência e Capitalização de Juros
Neste caso, durante o período de carência, o devedor não paga os - TOTAL 11.025,00 2.621,47 13.646,48
juros da dívida, que são capitalizados no saldo devedor.
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) OU SISTEMA
Vamos considerar o mesmo exemplo do financiamento de $ 10.000,00, HAMBURGUÊS
em 8 parcelas mensais, carência de 3 meses, taxa mensal de juros de 5% Nesse caso, as prestações são variáveis, a amortização é fixa e os
e capitalização dos juros no saldo devedor. juros, em geral, vão diminuindo à medida que os períodos vão decorrendo.

Os três primeiros períodos podem ser observados no quadro abaixo: SAC - Sem Prazo de Carência
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação Vamos supor um financiamento de $ 2.000,00 à taxa de 3% a.m., com
0 10.000,00 - - - um prazo de 8 meses.

1 10.500,00 - - - A parcela fixa da amortização é obtida dividindo o valor financiado ($


2.000,00) pelo número de prestações. No financiamento que tomamos
2 11.025,00 - - -
como exemplo, o número de prestações é 8.
2.000
Perceba que ao saldo devedor foram sendo acrescentados os juros = 250
não pagos. 8
A partir do período seguinte começam a ser cobradas as parcelas A parcela de juros vai variar em função do saldo devedor, tomado no
referentes à amortização e aos juros. Da soma dessas parcelas resultará a período anterior.
prestação que, agora, deverá ser calculada a partir do saldo devedor atual
($ 11 025,00). Vamos fazer os cálculos referentes à primeira parcela:
Saldo devedor = 2 000
1 1 Juros = 2 000 . 0,03 = 60
C= M⋅ ⇒ C = 11025
. ⋅ ⇒ C = 1705
. ,81
an¬i a8¬5 Amortização = 250
Prestação = 250 + 60 = 310
Os juros de 5% no primeiro período serão calculados sobre $11
025,00.
Então, no final do período, teremos:
Juros = 11.025 . 0,05 = 551,25 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
Amortização = Prestação - Juros 1 1.750,00 250,00 60,00 310,00
Amortização = 1 705,81 - 551,25 = 1.154,56
Agora, vamos fazer os cálculos referentes à segunda parcela:
Saldo devedor = Saldo devedor anterior - Amortização
Saldo devedor = 1 750
Juros = 1 750 . 0,03 = 52,50
Saldo devedor = 11.025,00 – 1.154,56 = 9.870,44
Amortização = 250
Prestação = 250 + 52,50 = 302,50
O esquema, agora, fica assim:
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - - Então, no final do período teremos:
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
1 10.500,00 - - - 2 1.500,00 250,00 52,50 302,50

2 11.025,00 - - - Repetindo esse processo até a quitação total da dívida, teremos o


seguinte plano:
3 9.870,44 1.154,56 551,25 1.705,81 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 2.000,00 - - -

Para o próximo período, os juros de 5% serão calculados sobre o 1 1.750,00 250,00 60,00 310,00
saldo devedor de $ 9.870,44.
Juros = 9 870,44 . 0,05 = 493,52 2 1.500,00 250,00 52,50 302,50
Amortização = 1 705,81 - 493,52 = 1 212,29
3 1.250,00 250,00 45,00 295,00
Saldo devedor = 9 870,44 - 1 212,29 = 8 658,15

Matemática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
4 1.000,00 250,00 37,50 287,50 0 2.000,00 - - -
5 750,00 250,00 30,00 280,00 1 2.060,00 - - -
6 500,00 250,00 22,50 272,50 2 2.121,80 - - -
7 250,00 250,00 15,00 265,00 3 1.856,57 265,23 63,65 328,88
8 - 250,00 7,50 257,50 4 1.591,34 265,23 55,70 320,93
TOTAL 2.000,00 270,00 2.270,00 5 1.326,11 265,23 47,74 312,97

Obs.: Os juros e as prestações são funções de 1.º grau: J = 0,03 . (2 6 1.060,88 265,23 39,78 305,01
000 - 250 . n)
7 795,65 265,23 31,83 297,06
Nessa expressão, n é o período e J os juros.
P = J + 250 = 0,03 . (2 000 - 250 . n) + 250 8 530,42 265,23 23,87 289,10
Nessa expressão, P é a prestação do período.
9 265,19 265,23 15,91 281,14
SAC com Prazo de Carência e Pagamento de Juros 10 - 265,19 7,96 273,15
Neste caso, durante o período de carência é feito apenas o pagamento
dos juros, não havendo nenhuma amortização. Total 2.121,80 286,44 2.408,24

Vejamos um exemplo : Obs.: Comparando as tabelas dos planos de carência com pagamento
Consideremos um financiamento de $ 2 000,00, à taxa de 8% a.m., ou não dos juros no período, você pode ver que usando o segundo
com um período de carência de 3 meses. O plano de amortização fica sistema, paga-se mais. Isso ocorre porque o que deveria ser juros passa a
como mostra a tabela: ser principal.
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 2.000,00 - - -
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)
1 2.000,00 - 60,00 60,00
Este é um sistema mais moderno, que não apresenta nenhuma
dificuldade teórica aos que já foram estudados, uma vez que ele é sim-
2 2.000,00 - 60,00 60,00 plesmente a média aritmética entre o Sistema Francês de Amortização e o
SAC. O gráfico ao lado compara a evolução das prestações nesses três
3 1.750,00 250,00 60,00 310,00 sistemas.

4 1.500,00 250,00 52,50 302,50 Suponha dois planos de financiamento de $ 10.000,00 em 5 meses, à
taxa de 5% a.m., primeiro pelo SAC e depois pelo Sistema Francês.
5 1.250,00 250,00 45,00 295,00
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)
6 1.000,00 250,00 37,50 287,50 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)
7 750,00 250,00 30,00 280,00 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
8 500,00 250,00 22,55 272,50
1 8.000,00 2.000,00 500,00 2.500,00
9 250,00 250,00 15,00 265,00
2 6.000,00 2.000,00 400,00 2.400,00
10 - 250,00 7,50 257,50
3 4.000,00 2.000,00 300,00 2.300,00
TOTAL 2.000,00 390,00 2.390,00
4 2.000,00 2.000,00 200,00 2.200,00
SAC com Prazo de Carência e Juros Capitalizados no Saldo
Neste caso, durante a carência, o devedor não paga absolutamente 5 - 2.000,00 100,00 2.100,00
nada. Os juros desse período vão servir para aumentar o saldo devedor.
TOTAL 10.000,00 1.500,00 11.500,00
Vejamos um exemplo :
Para o financiamento de $ 2.000,00, a 3% a.m., durante 8 meses e SISTEMA FRANCÊS
com período de carência de 3 meses, podemos começar calculando o Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
saldo capitalizado. Assim, depois de um período, temos: 0 10.000,00 - - -
Saldo1 = 2 000 . 1,03 = 2 060
1 8.190,25 1.809,75 500,00 2.309,75
Depois de dois períodos, temos:
Saldo2 = 2 060 . 1,03 = 2 121,80 2 6.290,01 1.900,24 409,51 2.309,75

3 4.294,76 1.995,25 314,50 2.309,75


Para calcular a parcela fixa de amortização é necessário dividir
2.121,80 por 8. 4 2.199,75 2.095,01 214,74 2.309,75
2.121,80
= 265,23 5 - 2.199,75 109,99 2.309,75

8 10.000,00 1.548,74 11.548,75

Daqui para a frente, o processo é o mesmo. A tabela com todo o plano O mesmo plano calculado com base no SAM ficaria assim:
fica assim: SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTA (SAM)

Matemática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação dos estados e municípios.
0 10.000,00 - -
A utilização de um índice de preços, isto é, de um indexador, é uma
prática generalizada no Brasil. A partir de seus valores, obtém-se facilmen-
1 8.095,20 1.904,80 500,00 2.404,88
te a variação dos preços ocorrida entre duas datas quaisquer, ou o valor
2 6.145,08 1.950,12 404,76 2.354,88
atualizado de um empréstimo, de uma aplicação financeira ou de um bem
ou serviço. Para a obtenção da variação, basta dividir o índice referente à
3 4.147,45 1.997,63 307,25 2.304,88 data atual pelo índice correspondente à data anterior (a partir da qual se
pretende determinar a variação), e subtrair 1. Assim, no caso de nosso
4 2.099,94 2.047,51 207,37 2.254,88 exemplo, a variação de 10 de março a 10 de junho é calculada como
segue:
5 - 2.099,94 105,00 2.204,88 1,2966
variação = - 1 = 0,2515444 ou 25,15444 %
10.000,00 1.524,38 11.524,40 1,0360

Perceba tanto pelas prestações, como pelos juros ou pelo saldo deve- Essa variação corresponde às variações acumuladas dos meses de
dor, que, em cada período, os valores no SAM são, com exceção da março, abril e maio.
aproximação, a média aritmética entre o valor do SAC e o do Sistema
Francês. Para se corrigir monetariamente um valor, ou seja, incorporar ao preço
inicial a variação correspondente à inflação do período, basta dividir esse
valor pelo índice correspondente à data do inicio do período (a partir da
qual se pretende corrigir) e multiplicar pelo índice referente à data do fim do
CÁLCULO FINANCEIRO período. No caso do exemplo anterior, um valor inicial de $ 100.000,00
seria corrigido como segue:
CUSTO REAL E EFETIVO DE OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO,
100.000,00
EMPRÉSTIMO E INVESTIMENTO Valor corrigido = x 1,2966 = 125.154,44
1,0360
A Inflação e correção monetária A partir deste exemplo, podemos apresentar uma fórmula genérica pa-
A inflação caracteriza-se por aumentos persistentes e generalizados ra atualização monetária de valores e que será utilizada ao longo de todo
dos preços dos bens e serviços à disposição da sociedade; quando ocorre este capítulo. Para tanto, vamos chamar de principal o preço inicial de uma
o fenômeno inverso, tem-se a deflação. Com o objetivo de minimizar ou mercadoria ou serviço, ou o valor inicial de um empréstimo ou de uma
mesmo neutralizar as distorções causadas pela inflação na economia, foi aplicação financeira, e de indexador qualquer índice utilizado com a finali-
institucionalizado no Brasil o princípio da correção monetária. Através dade de corrigir monetariamente um valor. A fórmula é a seguinte:
desse princípio, os valores monetários (preços de bens e serviços, salários, P
empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, impostos etc.) pode- Pc = x Iv
riam ser reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, Io
medida por um índice de preços calculado por uma entidade credenciada,
normalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) ou pelo IBGE (Instituto em que Pc é o principal corrigido, P o principal inicial, lo o indexador
Brasileiro de Geografia e Estatística). correspondente à data inicial (data do contrato) e lv o indexador da data do
vencimento, pagamento ou resgate.
O que é um indexador
lndexador, tal como usado pelo mercado financeiro, pode ser entendi- Nos casos em que somente a variação do indexador é conhecida, a
do como qualquer valor ou índice utilizado como parâmetro para atualizar o atualização se fará como segue: Pc= P x (1 + v1) x ( 1 + v2) x ( 1 + v3) x .....
valor da unidade monetária, depreciado em função da elevação sistemática x (1 + vn) em que v representa a variação (diária, mensal ou anual) do
dos níveis gerais de preços. indexador e os índices 1, 2, 3, ....., n, o número de ordem do período
unitário (dia, mês ou ano).
Construção de um indexador e sua utilização
Para facilitar a compreensão do leitor, vamos tomar como exemplo o lndexador utilizado neste capítulo
cálculo do valor do BTN, criado em fevereiro de 1989 e extinto em fevereiro A parte final do breve histórico apresentado sobre a indexação no Bra-
de 1991. Esse indexador foi construído com base na variação mensal dos sil dá ao leitor uma idéia das dificuldades que enfrentamos para escrever
preços ao consumidor, calculado pelo IBGE. Para os cinco primeiros este capitulo. Nos exercícios com rendas e encargos pós-fixados apresen-
meses, de fevereiro até junho, essas variações foram, respectivamente, de tados na primeira tiragem da quarta edição,, utilizamos a URV como princi-
3,60%, 6,09%, 7,31%, 9,94% e 24,83%. Seu valor inicial, na data de 01-02- pal indexador por entender que a TR, até então a mais utilizada para atuali-
89, foi fixado em NCzS 1,00 (um cruzado novo). Para a obtenção do valor zar os valores das aplicações e dos empréstimos, fosse extinta pelo gover-
do mês seguinte, adicionou-se a variação de 3,60% do mês de fevereiro, no logo após a criação do REAL. Entretanto, isso não ocorreu! E embora o
obtendo-se NCzS 1,0360; o valor do BTN de abril foi obtido adicionando-se governo esteja propondo-se a desindexar a economia a partir do inicio
6,09% ao valor do mês anterior e assim sucessivamente. Com esse proce- deste ano de 1995 (época em que estamos revisando a quinta edição
dimento, obtém-se os seguintes valores para os cinco primeiros meses de deste livro), não é provável que o faça tão cedo. Assim, não nos resta outra
nosso exemplo, válidos para o primeiro dia de cada mês: alternativa a não ser adotar essa taxa referencial como indexador, em que
pese a todas as restrições que fazemos a ela. A TR é uma taxa mensal
Mês Variação BTN calculada e divulgada diariamente pelo Banco Central, sendo utilizada para
mensal (%) corrigir valores monetários desde o dia a que se refere (dia em que é
Fevereiro/89 3,60 1 ,0000 calculada) até igual dia do mês seguinte. Assim, a TR de 2,61% referente
Março 6,09 1 ,0360 ao dia 19 de janeiro de 1995 corrige um empréstimo no valor de S
Abril 7,31 1 ,0991 1.000,00, obtido nesse dia, para S 1.026, 1º no dia 19 de fevereiro.
Maio 9,94 1 ,1794
Junho 24,83 1 ,2966 APLICAÇÕES FINANCEIRAS COM RENDA FIXA
Vamos considerar como aplicações financeiras de renda fixa todas a-
O quadro mostra que o valor do BTN se constituía, na verdade, num quelas realizadas em títulos e valores mobiliários, inclusive cadernetas de
índice de preços, como também se constituíam, no passado, a ORTN, a poupança e fundos de investimentos. Denomina-se renda fixa por garantir
OTN e o fator acumulado da TR; atualmente, temos como exemplos a ao aplicador determinado rendimento, fixado no dia da aplicação, isto é, o
UFIR, a UPF (Unidade Padrão de Financiamento) e as Unidades Fiscais investidor seguramente receberá no vencimento um valor maior que o
desembolsado, o que pode não acontecer com as aplicações em renda
Matemática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
variável. As aplicações com renda fixa podem ser pré e pós-fixadas. É TEB = taxa efetiva bruta: dada pela divisão do rendimento bruto pelo
prefixada quando o valor de resgate é conhecido no dia da aplicação e pós valor da aplicação (ou pela divisão do valor de resgate pelo valor
quando esse valor somente é determinado no dia (ou alguns dias antes) do da aplicação, menos 1);
vencimento. As aplicações com renda pósfixada pagam juros calculados TEL = taxa efetiva líquida: dada pela divisão do rendimento líquido pe-
sobre o principal corrigido, ou seja, sobre o valor da aplicação adicionado lo valor da aplicação (ou pela divisão do valor de resgate líquido
da correção monetária do período. Os exemplos seguintes facilitarão o pelo valor da aplicação, menos 1);
entendimento do leitor. TRB = taxa real bruta: dada pela divisão do rendimento real pelo prin-
cipal corrigido (ou pela divisão do valor de resgate pelo principal
Aplicações com renda prefixada corrigido, menos 1);
Vamos tratar de aplicações nos seguintes títulos e valores mobiliários: TRL = taxa real líquida: dada pela divisão do rendimento real líquido
Certificados de Depósitos Bancários (CDB). São títulos emitidos pelos pelo principal corrigido (ou pela divisão do valor de resgate líquido
bancos comerciais, de investimentos ou desenvolvimento, e pe- pelo principal corrigido, menos 1);
las caixas econômicas; é o instrumento mais utilizado para a cap- a = alíquota do Imposto de Renda,
tação de recursos normalmente destinados ao financiamento de
capital fixo e de giro das empresas. O prazo mínimo de emissão Exemplos com CDB, RDB ou LC
tem variado muito nos últimos anos, sendo atualmente de 30 di- (O exemplo para um tipo de aplicação é válido para todos, já que os
as. O prazo máximo não é fixado. três têm as mesmas características)
Recibos de Depósitos Bancários (RDB). São recibos de depósito a
prazo fixo, emitidos pelas mesmas instituições financeiras, com a A) Um investidor aplica S 36.000,00 num Certificado de Depósito Ban-
mesma finalidade e com os mesmos prazos. cário (CDB), com 30 dias de prazo. Sabendo-se que o Banco emitente
Letras de Câmbio (LC): são títulos emitidos pelas chamadas "Finan- paga uma taxa de 39% ao ano, determinar o valor de resgate, o valor do
ceiras", as Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento, lmposto de Renda e o valor de resgate líquido dessa aplicação.
para captação de recursos destinados ao financiamento de bens Solução:
e serviços, para pessoas físicas ou jurídicas, operação conhecida a) Cálculo do valor de resgate
no mercado por "crédito direto ao consumidor". Os prazos de e- n
missão são idênticos aos do CDB e RDB. Com a intensificação VR = P ( 1 + ia ) 360
do processo de transformação de Financeiras em bancos múlti- em que ia é a taxa anual e n o prazo em dias.
plos, o volume de emissão de Letras de Câmbio tem se reduzido
muito nos últimos anos. A tendência natural é sua extinção a mé- VR = 36.000,00 x (1 + 39%)30/360
dio prazo. VR = 36.000,00 x (1,39)30/360 = 37.001,59
Bônus do Banco Central (BBC). São títulos de curto prazo emitidos pe-
lo Banco Central do Brasil para a captação de recursos destina- b) Cálculo do valor do Imposto de Renda
dos ao atendimento das necessidades de caixa do Tesouro Na- IR = a x RB
cional; pane substancial das emissões é adquirida pelas institui- RB = 37.001,59 - 36.000,00 = 1.001,59
ções financeiras para lastreamento das operações de open mar- IR =10% x 1.001,59 = 100,16
ket e para compor as carteiras dos fundos de investimentos em
renda fixa, variável e de commodities. São sempre emitidos numa c) Cálculo do valor de resgate líquido
quarta-feira e com vencimento também numa quarta, portanto, VRL = VR - IR = 37.001,59 - 100,16 =
com prazos múltiplos de 7; atualmente são mais comuns os de 36.901,43
28, 35 e 42 dias.
Letras do Tesouro Nacional (LTN). São títulos idênticos ao anterior. A Exemplo com BBC e LTN
única diferença é que são emitidos pelo Tesouro Nacional. Na negociação desses dois títulos, os agentes do mercado partem de
um valor de resgate hipotético de $ 1.000,00. E, considerando o prazo e a
Todas as aplicações financeiras estão sujeitas à incidência do Imposto taxa de juros, determinam seu valor de compra ou venda, denominado de
de Renda na fonte. Até 31 de dezembro de 1994, o Imposto de Renda, PU (preço unitário). Embora o mercado brasileiro, no caso dessas
descontado na fonte, incidia apenas sobre o chamado rendimento real operações, esteja atualmente trabalhando com o prazo representado por
(também chamado de ganho de capital), correspondente ao rendimento número de dias úteis, vamos considerar sempre dias corridos. Essa
que excedesse ao valor da correção monetária calculada com base na decisão deve-se ao fato de a utilização de dias corridos ser uma norma
UFJR (Unidade Fiscal de Referência), ou seja, sobre o valor que ultrapas- universal, e porque considero esse critério o mais correto.
sasse ao principal corrigido por esse indexador. A partir de 1° de janeiro de
1995, o Imposto de Renda pago na fonte passou a ser cobrado a razão de B. Em um leilão efetuado pelo Banco Central, um Banco adquire BBCS
10% sobre o rendimento bruto, ou seja, sobre o rendimento total obtido, com prazos de 28 e 35 dias, ambas cotadas a uma taxa de juros de 37%
independentemente do prazo da aplicação. ao ano. Calcular, para os dois prazos mencionados, o preço pago pelo
Banco para cada $ 1.000,00 de resgate.
A fim de facilitar o entendimento dos exemplos apresentados a seguir,
vamos estabelecer as seguintes convenções: Solução:
P = principal ou valor aplicado: valor desembolsado pelo aplicador; a) para o prazo de 28 dias
Pc = principal corrigido: valor da aplicação adicionado da correção A partir da fórmula do montante para juros compostos, tem-se que:
monetária;
VR
VR =valor de resgate: valor de resgate da aplicação ou do título antes P=
do desconto do Imposto de Renda; ( 1 + ia ) n 360
VRL = valor de resgate líquido: valor de resgate menos o Imposto de
Renda;
RB = rendimento total ou bruto: dado pela diferença entre o valor de 1.000,00
P= = 975,81
resgate e o valor aplicado; ( 1,37 ) 28 360
RL = rendimento líquido: é o valor do rendimento bruto menos o valor
do Imposto de Renda;
n = prazo (normalmente em número de dias); O valor presente P = $ 975,81 constitui-se no chamado PU (preço uni-
i = taxa utilizada pelo mercado para explicitar o rendimento bruto a tário). Assim, no caso deste exemplo, o PU nada mais é do que o valor
ser pago, seja ele pré ou pós-fixado; normalmente é informada pa- atual do título para cada $ 1.000,00 de resgate, A "unidade", que neste
ra um período de 30 dias (taxa mensal) ou de 360 dias (taxa anu- caso é igual a $ 1.000,00, poderia ser de $ 1,00, $ 10,00, $ 100,00 ou
al) ; qualquer outro valor.

Matemática 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
atual, incide Imposto de Renda de 10% sobre o total dos rendimentos.
b) para o prazo de 35 dias Esse fato praticamente inviabiliza a caderneta de poupança para pessoas
1.000,00 jurídicas.
P= = 969,86
( 1,37 ) 35 360 Considera-se mês, no caso das cadernetas de poupança, o período
compreendido entre o dia do depósito e o dia do "aniversário" no mês
Aplicações com renda pós-fixada seguinte.
Neste subitem temos uma grande variedade de aplicações. Vamos tra-
tar somente das mais importantes: cadernetas de poupança, CDBS, RDBS, No momento em que estamos revisando este capítulo, o indexador ofi-
Letras de Câmbio, Notas do Tesouro Nacional (NTN), Debêntures e os cial utilizado para corrigir os depósitos de poupança continua sendo a TR.
fundos de investimentos. A tributação é idêntica à das aplicações em renda E é esse que vamos utilizar. A correção monetária calculada com base
prefixada mostrada no subitem anterior, ou seja, Imposto de Renda de 10% nesse indexador é chamada também de atualização monetária.
sobre o rendimento total.
D. O Sr. W. Vilan abriu uma caderneta de poupança no dia 13-09-94
Vamos tratar inicialmente das aplicações em CDB, RDB e LC, cujas com um depósito de $ 4.500,00. Sabendo-se que a TR desse dia foi de
características já foram mencionadas no subitem anterior; as diferenças 2,57%, calcular os valores da correção monetária e dos juros creditados
dessas aplicações em relação àquelas com rendimentos prefixados é que em 13- l 0-94. Como se sabe, a taxa de juros é de 0,5% ao mês.
nestes casos o prazo mínimo de emissão dos títulos é atualmente de 120
dias e os rendimentos são calculados com base no principal corrigido pelo Solução:
indexador adotado. E como já mencionamos no início deste capítulo, Valor da correção monetária
vamos adotar a TR (Taxa Referencial de Juros) como principal indexador. CM = 2,57% x 4.500,00 = 11 5,65

Exemplo com CDB, RDB e LC Valor dos juros


C. Calcular o valor de resgate líquido já descontado o Imposto de Juros = 0,5% x (4.500,00 + lis,65) = 23,08
Renda) de uma aplicação em CDB com renda pós-fixada no valor de $
5.000,00, pelo prazo de 120 dias, sabendo-se que o Banco paga juros de Saldo da conta em 13-10-94
16% ao ano. A aplicação foi feita no dia 5 de janeiro para resgate no dia 5 Saldo = 4.500,00 + 115,65 + 23,08 = 4.638,73
de maio do mesmo ano. Admitir que as TR referentes aos dias 5 dos O saldo dessa conta poderia também ser obtido como segue:
meses de janeiro, fevereiro, março e abril tenham sido de 2,21%, 1,96%, Saldo = 4.500,00 x 1,0257 x 1,005 = 4.638,73
2,13% e 2,37% respectivamente.
Caso o Sr. Vilan tivesse sacado $ 1.500,00 em qualquer dia entre o dia
Solução: do depósito e o dia útil anterior à data do crédito, os valores da correção
a) Cálculo do valor de resgate monetária e dos juros seriam calculados com base no saldo de $ 3.000,00.
n
VR = Pc ( 1 + ia ) 360 Operações com Notas do Tesouro Nacional (NTN)
A NTN é um título emitido pelo Tesouro Nacional com características
Pc= 5.000,00 x 1,0221 x 1,0196 x 1,0213 x 1,0237 idênticas às do CDB pós-fixado. Atualmente tem prazo mínimo de emissão
= 5.447,78 de 120 dias; até dezembro de 1994 esse prazo mínimo era de 90 dias.
Existem três tipos: a NTN com correção cambial, a NTN corrigida com base
VR = 5.447,78 x (1,16 )
120
360 = 5.724,08 na variação do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) e a NTN corri-
gida com base na TR. No caso das duas primeiras, o Tesouro Nacional
b) Cálculo do Imposto de Renda paga 6% ao ano sobre o principal corrigido, e no caso da última, o rendi-
mento total acima da TR é dado via deságio.
IR = 10% x RB = 0,10 x RB
As NTNS são colocadas no mercado através de leilões periódicos (pe-
RB = VR - P= 5.724,08 - 5.000,00 = 724,08 lo menos um por mês) efetuados pelo Banco Central. Como regra geral,
IR = 0,10 x 724,08 = 72,41 são emitidas com data do primeiro dia de cada mês, e vencimento também
no primeiro dia do mês de resgate. Caso uma das datas (de emissão ou de
c) Cálculo do valor de resgate líquido resgate) ocorra em um dia não útil, a liquidação ocorrerá no dia útil subse-
VRL = VR - IR = 5.724,08 - 72,41 = 5.651,67 qüente. No caso das NTNS cambiais, a correção é calculada tomando-se
como base a cotação do dólar no dia imediatamente anterior ao dia da
Operações com Cadernetas de Poupança emissão e do resgate (ou do pagamento dos juros).
As cadernetas de poupança constituem a forma mais popular de apli-
cação de recursos no Brasil. Tradicionalmente, elas vêm rendendo corre- Os juros de 6% ao ano são pagos semestralmente, ou no vencimento
ção monetária calculada com base num indexador, mais juros de 0,5% ao do título, caso seu prazo seja de até seis meses. Para proporcionar uma
mês (equivalente a 6,168% ao ano) incidente sobre o valor do depósito rentabilidade superior a 6% ao ano, o Banco Central normalmente coloca
acrescido da correção monetária; caso haja algum saque durante o mês, esses títulos no mercado com deságio. Para efeito de negociação, o preço
contado desde o dia do depósito até o dia anterior ao do crédito, valerá o unitário do título - o chamado PU - é calculado com base num valor de
menor saldo do mês para efeito de cálculo do rendimento. Nas aplicações emissão hipotético de S 1.000,00 e apresentado com seis casas decimais.
feitas por pessoas físicas, o rendimento é creditado mensalmente no dia do Os exemplos a seguir facilitarão o entendimento. Embora o governo não
chamado "aniversário" ou data-base, isto é, no dia do mês do crédito tenha colocado no mercado nenhum título corrigido pelo IGPM após a
correspondente ao mesmo dia do mês em que foi aberta. Assim, se uma implantação do REAL, vamos apresentar exemplos envolvendo os três
caderneta é aberta no dia 3 de janeiro, os rendimentos serão creditados no tipos.
dia 3 dos meses subseqüentes. Entretanto, há exceções: se a conta for
aberta nos dias 29, 30 ou 31, considerar-se-á aberta no dia 1° do mês Através de um leilão realizado pelo Banco Central, uma instituição fi-
seguinte. nanceira adquire NTNS cambiais emitidas em 01-11-93 e com vencimento
em 01-02-94 (prazo de três meses). Sabendo-se que esse título paga juros
No caso das aplicações feitas por pessoas jurídicas, os rendimentos de 6% ao ano, que foi adquirido com uma rentabilidade efetiva de 18% ao
são creditados trimestralmente, calculados à razão de 1,5% sobre o valor ano e que as cotações do dólar comercial de venda no dia anterior ao dia
do depósito corrigido pelo indexador utilizado. Em caso de movimentação da emissão e ao dia do resgate foram respectivamente de CR$ 174,000 e
da conta durante o trimestre, os rendimentos serão calculados com base CR$ 458,660, calcular:
no menor saldo existente nesse trimestre. De acordo com a legislação o PU, ou seja, o preço pago para cada CR$ 1.000,00 de emissão;

Matemática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) o valor de resgate (incluindo os juros).
Solução: d) Valor do Imposto de Renda e valor líquido creditado
Valor de aplicação das cotas resgatadas
a) Cálculo do PU Valor = 1.027,092 x 3,498039 = 3.592,81
1 Valor do Imposto de Renda
VR = 1.000,00 x (1,06) 4 = 1.014,673846
Corresponde a10% sobre o rendimento obtido no período, ou seja, so-
em que o número 4, do expoente 1/4, representa o número de bre o valor de resgate menos o valor de aplicação das cotas resgatadas,
trimestres contidos em 1 ano. calculado como segue:
1.014,673846
PU = = 973,213807
IR = 10% x (3.700,00 - 3.592,81) = 10,72
(1,,18)92 365 Valor líquido creditado na conta do aplicador
Valor líquido = 3.700,00 - 10,72 = 3.689,28
em que 0,18 é taxa efetiva ao ano e 92 o número de dias decorridos Saldo em número de cotas e em S
entre o dia da compra e do resgate. Saldo em n° de cotas
= 1.715,248 - 1.027,092 = 688,156
b) Cálculo do valor de resgate (incluindo os juros) Saldo em $
458,660 = 688,156 x 3,602403 = 2.479,02
Pc = 1.000,00 x = 2.635,9770 11
174,000
Operações com Fundos de Aplicações Financeiras (FAF)
Taxa trimestral de juros =
As aplicações neste Fundo, também conhecido por "fundão", represen-
1
(1,06) 4 - 1 = 0,01467385 ou 1 ,467385% tam uma das únicas formas de aplicação de recursos no curto prazo.
Funciona de maneira semelhante ao Fundo de Renda Fixa visto no item
Juros anterior. Os recursos captados pela instituição financeira que administra o
= 0,01467385 x 2.635,977011 = 38,679931 Fundo são aplicados de forma bem diversificada, sendo uma parte superior
a 20% obrigatoriamente depositado no Banco Central, uma fatia ainda
Valor de resgate maior aplicada títulos públicos federais, 10% em Títulos de Desenvolvimen-
= 2.635,977011 + 38,679931 = 2.674,656942 to Econômico (TDE) e 3% no Fundo de Desenvolvimento Social (FDS);
apenas cerca de 42% dos recursos captados podem ser livremente utiliza-
O valor de resgate também pode ser determinado atualizando-se dos pela instituição financeira para aplicação em outros títulos de renda
monetariamente o valor de resgate obtido inicialmente, como segue: fixa, públicos ou privados.
458,660
VR = 1.014,6738 46 x = 2.674,6569 42 O rendimento proporcionado por este Fundo também paga 10% de
174,000 Imposto de Renda na fonte.

Operações com Fundos de Investimentos em Renda Fixa Uma pessoa aplicou $ 50.000,00 no FAF e resgatou tudo no dia
Este Fundo de Investimentos tem uma carência de 28 dias para sa- seguinte. Sabendo-se que o valor da cota subiu 0,116%, calcular o valor
ques sem perda de rendimentos, contados desde o dia da aplicação ou líquido resgatado.
desde o último dia em que se completou o ciclo de 28 dias. Trata-se de um
fundo administrado por uma instituição financeira em que os recursos Solução:
captados junto aos clientes são aplicados em títulos de renda fixa, pré ou Valor do rendimento =
pós-fixados. O investidor adquire cotas do fundo, cuja rentabilidade reflete 0,116% x 50.000,00 = 58,00
a rentabilidade média dos títulos que compõem a carteira. Sobre o rendi- Valor do IR =
mento total obtido na aplicação, o investidor paga Imposto de Renda, 10% x 58,00 = 5,80
correspon dente a 10%, calculado de forma idêntica aos cálculos já mos-
trados para os títulos de renda fixa. Valor líquido resgatado =
50.000,00 + 58,00 - 5,80 =
Exemplo Valor líquido resgatado = 50.052,20
E. Um investidor aplica $ 6.000,00 num Fundo de Renda Fixa no dia
11-0l -95 e resgata $ 3.700,00 no dia 08-02-95, 28 dias depois. Sabendo-
se que o valor da cota era de $ 3,498039 no dia da aplicação e de $ EXERCÍCIOS
3,602403 no dia do resgate, calcular: 01. Uma empresa está estudando a compra de um e-
o número de cotas adquiridas; quipamento e deve escolher entre duas marcas com
o número de cotas resgatadas; as seguintes características e previsões:
a valorização da cota no período; Equipamento A Equi-
o valor do Imposto de Renda pago e o valor líquido creditado na conta do pamento B
aplicador; Custo inicial 28.000.000 23.000.000
o saldo em número de cotas e em S. Valor venal após cinco anos de uso 12.000.000
3.000.000
Solução: Custo operacional anual 4.000.000 3.000.000
a) Número de cotas adquiridas Receita adicional anual 12.000.000 10.000.000
6.000,00
n° de cotas = = 1.715,248 cotas Determine a melhor alternativa com taxa de atrativi-
3,498039 dade de 20% a.a.
b) Número de cotas resgatadas Pelo método do valor presente líquido.
3.700,00 Pelo método do valor anual uniforme.
nº de cotas = = 1.027,092 cotas Pelo método da taxa interna de retorno (neste caso,
3,602403
deve ser considerado, na segunda alternativa, um
c) Valorização da cota no período
investimento incremental de 5.000.000 colocado a
3,602403 20% a.a.).
Valorização = − 1 = 0,0298 ou 2,984%
3,498039 02. No início de 1985, uma pessoa fez um depósito de

Matemática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
R$ 150.000,00 numa Caderneta de Poupança que cro líquido mensal) com a taxa de 2% a.m., conside-
pagou 0,5% a.m. de juros e atualizações monetárias rando ainda um imposto de renda de 25% calculado
mensais que atingiram no ano a taxa acumulada de sobre lucro menos depreciação. Para efeito de IR,
228%. Teria feito melhor negócio se aplicasse seu tanto o lucro quanto a depreciação são também cal-
capital e resgatasse mensalmente R$ 23.100,00 du- culados linearmente, isto é, La = 12 (65.000.000 -
rante um ano? 45.000.000 - 30.000.000
03. Qual a melhor forma de receber o retorno de um in- 1.500.000) e Da =
vestimento de R$ 10 milhões, aplicado por um ano: 2
um pagamento final de R$ 13.000.000,00, dois pa- Uma empresa fabrica e vende determinada peça
gamentos semestrais de R$ 6.200.000,00 cada um que pode ser produzida pela máquina A ou pela má-
ou doze pagamentos mensais de R$ 950.000,00 ca- quina B que estão sendo analisadas para compra
da um? Justifique. por essa empresa. Foram obtidos os seguintes da-
04. Uma empresa paga R$ 600.000,00 por mês para dos:
uma companhia transportadora fazer as entregas de Máquina A Máquina
seus produtos. Está, agora, estudando a compra de B
um caminhão por R$ 15.000.000,00, calculando que Custo inicial 80.000 120.000
daqui a cinco anos ele poderá ser vendido por R$ Valor residual após
2.000.000,00 e que seu dispêndio anual será de R$ cinco anos 20.000 35.000
3.600.000,00. Gasto anual de
a) Usando a taxa de 15% a.a., estude, pelo método do manutenção 6.000 8.000
valor presente, se será vantajoso a compra do cami- Gasto anual de energia 1.000 800
nhão ou se será melhor continuar usando os servi- Número de operadores 2 1
ços da transportadora. Preço/hora da mão-de-
b) Calcule, com a mesma taxa de 15% a.a., os custos obra de cada operador 10 25
anuais de transporte em cada caso. Tempo de execução da peça 60 mm. 40
05. Fui comprar um aparelho de televisão cujo preço a mm.
vista é R$ 98.960,00. A loja exibe uma propaganda Sabe-se, ainda, que cada peça tem um custo de 30
oferecendo esse aparelho com uma entrada de R$ de matéria-prima e pode ser vendida a 70; as má-
10.000,00 e 12 pagamentos mensais de R$ quinas trabalharão 2.200 horas por ano, a taxa de
9.160,00. Numa época em que as taxas giram em atratividade do empresário é 30% a.a. e o Imposto
torno de 2% a.m., é mais vantajoso comprar essa IV de Renda (calculado sobre lucro menos deprecia-
a vista ou a prazo? ção) é de 30%, pago anualmente. Supondo que, no
06. Uma pessoa tinha um capital de R$ 11.000.000,00 e caso da compra da máquina A, o empresário investe
o empregou na compra de um apartamento que fi- os 40 mil restantes à taxa de 30% a.a., determine o
cou dois meses fechado, dando despesas de R$ melhor investimento por qualquer método.
21.300,00 por mês. A partir do início do terceiro mês 11. Uma pessoa está estudando a compra de um terre-
conseguiu alugá-lo por R$ 80.000,00 pagos no início no para explorar um estacionamento de carros. Pre-
de cada mês. Um ano após a compra, vendeu-o pa- vê uma renda mensal de R$ 1.200.000 e despesas
ra o inquilino por R$ 30.000.000,00, quantia livre de anuais de R$ 2.500.000. Terá ainda uma despesa i-
despesas. Teria feito melhor negócio se aplicasse nicial de R$ 1.500.000 que serão gastos com equi-
seu capital durante esse ano a 8,8% a.m.? Justifi- pamentos de valor residual nulo após três anos.
que. Quanto o investidor estará disposto a pagar pelo ter-
07. Calcule, com a taxa de 3% a.m., o custo mensal de reno se sua taxa de atratividade é de 5% a.m. e se o
um equipamento que foi adquirido por R$ terreno poderá ser vendido por R$ 50.000.000 no fim
100.000,00, teve um custo operacional mensal de de três anos?
R$ 3.500,00 e foi avaliado em R$ 80.000,00 após 12. Um motorista tem uma renda liquida mensal de R$
um ano de uso. 250.000,00 com seu táxi e sabe que poderá vendê-
08. Um capitalista investiu R$ 2.800.000,00 na instala- lo daqui a um ano por R$ 1 .500.000,00. Poderá
ção de uma pequena loja. Suas despesas mensais, também vendê-lo já e aplicar o capital apurado a
durante um ano foram de R$ 180.000,00 de aluguel 8,9% a.m. durante um ano, com renda mensal. Um
e R$ 120.000,00 para uma pessoa tomar conta do seu amigo deseja comprar o carro e tem capital sufi-
negócio. No final desse ano, passou o ponto para ciente empregado a 160% a.a. Qual o preço que po-
um comerciante interessado, tendo recebido R$ derá ser atrativo a ambos?
3.000.000,00 pela transferência. Durante esse ano, 13. Uma estrada foi construída por R$ 8,6 milhões o km
sua receita líquida mensal foi de R$ 400.000,00 nos e requer um custo anual de manutenção de R$ 1,5
seis primeiros meses e R$ 600.000,00 nos seis últi- milhões por km. Para construir essa estrada, o Go-
mos meses. Teria feito melhor negócio se aplicasse verno emitiu bônus que produzirão juros de 5% ao
seu capital a 7% a.m., que era a taxa de mercado na trimestre e a taxa de pedágio foi fixada em R$ 12 por
época? km. Qual o número mínimo de veículos que deverão
09. Uma máquina foi comprada com uma entrada de R$ utilizar-se dessa estrada mensalmente para que o
30.000,00 e três pagamentos de R$ 20.000,00 cada investimento se auto financie em um ano?
um, realizados no fim de três, quatro e circo meses, 14. Um equipamento foi adquirido por uma indústria com
respectivamente. Calcule o custo anual dessa má- três pagamentos semestrais antecipados de R$
quina à taxa de 20% a.a., sabendo que no fim de 3.000.000,00. No fim de dois anos foi vendido por
três anos ela poderá ser vendida por R$ 40.000,00. R$ 2.000.000,00. Durante esse tempo, o lucro da in-
10. Uma firma adquiriu um novo equipamento por R$ dústria teve um aumento mensal de R$ 450.000,00.
45.000.000, prevendo que seu valor residual após a) A taxa interna de retorno desse investimento é maior
dois anos de uso será R$ 30.000.000. O uso desse ou menor que 5% a.m.?
equipamento vai aumentar de R$ 6.500.000 a recei- b) Determine a taxa interna de retorno.
ta mensal da firma e de R$ 1.500.000 o custo men- 15. Usando a taxa de 10% a.a., calcule o valor de x para
sal. Represente essa situação com um diagrama de que o valor presente líquido do fluxo abaixo seja nu-
fluxo de caixa e calcule o valor mensal uniforme (lu- lo:

Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
8. Sim, pois NPV = - 38.466,16, negativo, o que indica
taxa menor que 7% a.m. (ou: a taxa interna de retor-
no é de 6,85% a.m.).
9. R$ 30.058,82
10. VPU = 2.628.338,84
16. Calcule o valor de x no diagrama abaixo, para que a 11. A segunda alternativa é melhor. Pelo método do va-
taxa interna de retorno seja de 10% a.a.: lor presente líquido, NPVA - 2.764,11 e NPV6 =
18.122,02. Pelo método do valor periódico uniforme,
VPUA —1.134,89 e VPU8 7.440,57. Pelo método da
taxa interna de retorno, iA = 29,1% a.a. e iB 37,2%
a.a.
12. R$ 24.390.185,92
13. Ë o preço P, tal que 2.338.443,55 < P <
2.433.131,40.
17. Dado o diagrama de fluxo de caixa abaixo, calcule: 14. 75.787 carros
a) O valor presente liquido, usando a taxa de 5% a.m. 15. a) Menor que 5% a.m., pois NPV = - 79.633,82 < 0
b) O valor mensal, com essa mesma taxa de 5% a.m. b) 4,82% a.m.
c) Se a taxa que anula o valor presente líquido é maior 16. x = 376,61
ou menor que 5% a.m. 17. x = 214,36
18. a) - 26.408,32
b) - 3.420
c) Menor
19. a) 785,37
b) 5,70% a.m.
20. a) - 22.112,19
b) 7,38% a.s.
RETORNO SOBRE INVESTIMENTO
18. Dado o diagrama de fluxo de caixa abaixo:
a) Calcule seu valor presente líquido usando a taxa de Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês,
5,5% a.m. return on investment ou ROI), também chamado taxa de
b) Sabendo que o valor presente líquido com a taxa de retorno (em inglês, rate of return ou ROR), taxa de lucro ou
6% a.m. é de - 1.126,59, calcule a taxa que o anula simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou
(taxa interna de retorno). perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro
investido.

Existem três formulações possíveis de taxa de retorno,


são elas:
retorno efetivo;
19. Dado o diagrama de fluxo de caixa abaixo, determi- retorno exigido e;
ne: retorno previsto.
a) Seu valor presente líquido com taxa de 8% a.s.
b) Sua taxa interna de retorno. O retorno efectivo serve como medida de avaliação do
desempenho de um investimento, aferido a posteriori. O
retorno previsto serve como medida ex ante do desempenho
de um investimento; é a sua taxa implícita ou interna de
retorno, aquela que iguala o valor do investimento do seu
preço ou custo.

A taxa de retorno exigida é a que permite determinar o


RESPOSTAS valor de um investimento. De facto, o valor de um
1. a) Equipamento A, pois NPVA = 747.427,98 eNPVB - investimento é o equivalente actual dos seus cash-flows
860.082,30. futuros, sendo estes convertidos em equivalente actual (ou
b) Equipamento A, pois VPUA = 249.924,75 e VPUB actualizados) justamente à taxa de retorno exigida. Assenta
- 287.594,06. na ideia de que qualquer investimento deve proporcionar uma
c) Equipamento A, pois iA = 21,05% a.a. e = 18,83% taxa de retorno igual a uma taxa sem risco acrescida de um
a.a. prémio de risco função do grau de incerteza que afecta os
2. Teria, pois a taxa da CP foi de 10,96% a.m. e a outra cash-flows futuros do investimento.
foi de 11% a.m.
3. Em dois pagamentos (as taxas mensais são 2,21%, A taxa de retorno prevista é função do preço (ou custo) do
2,45% e 2,08%, respectivamente). investimento e do fluxo de cash-flows futuros atribuíveis ao
4. a) É melhor continuar usando os serviços da trans- investimento. Sendo incertos estes cash-flows, resulta que a
portadora, pois NPVT = 25.752.974,63 e NPVC = taxa de retorno prevista é também incerta, apresentando-se
26.073.404,88. mesmo como uma variável aleatória. Aqui reside o seu risco,
b) VPUT = 7.682.512,85 e VPUC = 7.778.102,18 que terá que ser medido, para ser tido em conta na
5. É melhor comprar a vista, pois a taxa da loja é maior estimação dos prémios de risco a incluir nas taxas de retorno
que 2% a.m. (i = 3,42% a.m.) (ou: as prestações se- exigidas.
riam de R$ 8.412,02).
6. Não, pois NPV = 342.213,82 com i = 8,8% a.m., o O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser
que indica taxa maior que 8,8% a.m. (ou: a taxa in- referido como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou
terna de retorno é de 9,08% a.m.). ainda rendimento líquido ou perdas líquidas. O dinheiro
7. R$ 7.909,24
Matemática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
investido pode ser referido como ativo, capital, principal ou vesse uma taxa interna de retorno maior do que a taxa míni-
custo básico do investimento. O ROI é geralmente expresso ma de atratividade deveriam ser escolhidos.
como percentagem
A TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um in-
A concretização das estratégias organizacionais de uma vestimento (valor presente) com os seus respectivos retornos
empresa está dependente da gestão adequada de projectos, futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de inves-
programas e portfólios. Nesse sentido, a responsabilidade timentos, significa a taxa de retorno de um projeto.
financeira aumenta permanentemente e a sua mensuração é
obrigatória. Embora hoje, o uso desta ferramenta de análise Utilizando uma calculadora financeira, encontramos para
seja generalizado a todo o tipo de investimentos, o cálculo do o projeto P uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano.
ROI não é contudo uma “moda” recente. Já em 1920 a Esse projeto será atrativo se a empresa tiver u-
Harvard Business Review referia o ROI como a medida de ma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equa-
análise essencial para conhecer o valor do resultado de ção pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa
investimento de capital. e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas
ou planilhas de cálculo.
O seu conhecimento antecipado tem um impacto
importante não só no seio da organização que gere o A taxa interna de rentabilidade (TIR) é a taxa de atualiza-
processo de investimento, como também junto de potenciais ção do projecto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o
investidores. Para além da “venda” interna e externa do investidor obtém em média em cada ano sobre os capitais
projecto, é fundamental para o seu acompanhamento dando que se mantêm investidos no projecto, enquanto o investi-
de uma forma clara o impacto no negócio face às metas pré- mento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um
definidas. critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando
os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a
Metodologias de cálculo VAL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de
avaliação de projectos. A TIR não é adequada à selecção de
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas projectos de investimento, a não ser quando é determinada a
simples, outras nem tanto. Cada metodologia varia em função partir do cash-flow relativo.
da finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao resultado.
A seguir estão algumas das mais conhecidas e facilmente A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:
encontradas em livros de Contabilidade, Economia e
Finanças. Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa
que o investimento é economicamente atrativo.
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)
Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento
representa a relação entre a lucratividade e o giro dos está economicamente numa situação de indiferença.
estoques.
Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o in-
ROI=Lucro líquido÷Total de ativos vestimento não é economicamente atrativo pois seu re-
torno é superado pelo retorno de um investimento com o
Representa o retorno que o ativo total empregado mínimo de retorno.
oferece. Utilizado geralmente para determinar o retorno que
uma empresa dá. Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver
a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa
ROI=Lucro líquido÷Investimentos Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presen-
te das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas
representa o retorno que determinado investimento de caixa do projeto de investimento.
oferece. Geralmente é utilizado para determinar o retorno de
investimentos isolados. Invertendo-se a relação A TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Pre-
(ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo sente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrati-
necessário para se reaver o capital investido. vo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do
projeto.
Há também a Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa
de Retorno sobre o Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno ESTATÍSTICA
sobre o Investimento Total
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Taxa=[(Lucro Líquido do Exercício)/(Vendas
Líquidas)]*[(Vendas Líquidas)/ATM]*100=[(Lucro Líquido do Estatística Descritiva é o nome dado ao conjunto de técnicas
Exercício)/ATM]*100 analíticas utilizado para resumir o conjunto de todos os dados
coletados numa dada investigação a relativamente poucos
números e gráficos. Ela envolve basicamente:
ATM=Ativo Total Médio=(Ativo Inicial+Ativo Final)/2
Distribuição de Freqüência: É o conjunto das freqüências
A Taxa Interna de Retorno (TIR), relativas observadas para um dado fenômeno estudado,
em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de des- sendo a sua representação gráfica o Histograma (diagrama
conto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, onde o eixo horizontal representa faixas de valores da variá-
faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor pre- vel aleatória e o eixo vertical representa a freqüência relati-
sente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, va). Por uma conseqüência da Lei dos Grandes Números,
também trazidos ao valor presente.1 O conceito foi proposto quanto maior o tamanho da amostra, mais a distribuição de
por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos freqüência tende para a distribuição de probabilidade.
projetos de investimento: os projetos cujo fluxo de caixa ti-

Matemática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Testes de Aderência: São procedimentos para a identificação A, B, C e D. O objetivo da pesquisa é a publicação da porcen-
de uma distribuição de probabilidade a partir de um conjunto tagem de votos obtidos pelos candidatos.
de freqüências usando a Lei dos Grandes Números. Essenci-
almente, calcula-se a chance da diferença entre uma distribu- O repórter já tem explícitas na proposta de trabalho que
ição de freqüência observada e aquela que seria de se espe- recebeu algumas respostas para seu planejamento:
rar a partir de uma determinada distribuição de probabilidade
(geralmente a Curva Normal). Uma distribuição de freqüência os dados a coletar são os votos apurados;
pode ser tida como pertencente a um dado tipo de distribui-
ção se o teste de aderência mostrar uma probabilidade de a população envolvida é o conjunto de todos os eleitores
mais de 5% da diferença entre as duas ser devida ao acaso (não será utilizada amostragem, pois os eleitores se-
rão consultados, através da votação);
Medidas da Tendência Central: São indicadores que permi-
tem que se tenha uma primeira idéia, um resumo, de como se a coleta será direta, no local da apuração.
distribuem os dados de um experimento, informando o valor
(ou faixa de valores) da variável aleatória que ocorre mais Falta resolver o último item do planejamento: como orga-
tipicamente. Ao todo, são os seguintes três parâmetros: nizar os dados?
A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da- Os dados obtidos constituem os dados brutos. O repórter
dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta- poderá recorrer a uma organização numérica simples, regis-
dos através de uma amostra. trada através de símbolos de fácil visualização:
Média: É a soma de todos os resultados dividida pelo número
total de casos, podendo ser considerada como um resumo da
distribuição como um todo.

Moda: É o evento ou categoria de eventos que ocorreu com


maior freqüência, indicando o valor ou categoria mais prová-
vel.

Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do qual me- Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-
tade dos casos se encontra acima dele e metade se encontra
os em ordem crescente (ou decrescente):
abaixo
Candidatos Votos
Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um con- D 9
junto de dados em torno da média, ou seja, da maior ou me- B 11
nor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem se A 14
identificar até que ponto os resultados se concentram ou não C 16
ao redor da tendência central de um conjunto de observa-
ções. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variância, o Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos
desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de variação, dados.
cada um expressando diferentes formas de se quantificar a
tendência que os resultados de um experimento aleatório tem Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in-
de se concentrarem ou não em determinados valores (quanto formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal
maior a dispersao, menor a concentração e vice-versa). não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja
publicada uma tabela, com o número de votos de cada can-
A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da- didato e a respectiva porcentagem de votos:
dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta-
dos através de uma amostra. Candidatos Numero % de votos
Fonte: http://www.vademecum.com.br/iatros/estdiscritiva.htm de Votos
D 9 18
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA B 11 22
A primeira tarefa do estatístico é a coleta de dados. Tor- A 14 28
na-se então necessário um pequeno planejamento, no qual C 16 32
se irá decidir: Total 50 100

Quais são os dados a coletar? Este é um exemplo de distribuição por freqüência.

A coleta de dados será feita utilizando toda a população VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS


ou recorrendo a amostragem?
No caso que estamos estudando, cada voto apurado pode
Onde serão coletados os dados? Que tipo de fonte será ser do candidato A, do B, do C ou do D. Como são cinqüenta
utilizada? os votantes, o número de votos de cada um pode assumir
valores de 1 a 50. O número de votos varia. Ë uma variável.
Como organizar os dados?
O valor que representa um elemento qualquer de um con-
Vejamos como essas questões são resolvidas numa situ- junto chama-se variável.
ação prática:
No caso dos votos, a variável assume valores resultantes
Exemplo 1: Um repórter do jornal A Voz da Terra foi des- de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse con-
tacado para acompanhar a apuração de votos da eleição da junto de valores, dois números consecutivos quaisquer, não é
diretoria do clube da cidade, à qual concorrem os candidatos possível encontrar entre um e outro nenhum valor que a vari-
ável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 não existe
Matemática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
nenhum valor possível para a variável. Estamos, portanto, 155700
diante de uma variável discreta. de 4 a 8 salários = 0,20 = 20%
791800
Uma tabela associa a cada observação do fenômeno es-
tudado o número de vezes que ele ocorre. Este número cha- 47500
mais de 8 salários = 0,06 = 6%
ma-se freqüência. 791800
Na tabela do exemplo dado, a freqüência de votos do Organizando os dados numa tabela:
candidato A é 9, a do candidato B é 11, a do C é 14 e a do D
é 16. Estas freqüências, representadas na segunda coluna,
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971
são as freqüências absolutas (F). Sua soma é igual a 50 que
Faixa de renda F Fr(F%)
é o número total de observações. Na coluna “% de votos”,
Até 1 salário mínimo 224 740 28
obtida a partir do cálculo de porcentagem de votos de cada
candidato, estão representadas as freqüências relativas (Fr). De 1 a 3 salários mínimos 363 860 46
De 4 a 8 salários mínimos 155 700 20
Mais de 8 salários mínimos 47 500 6
9 Total 791 800 100
Candidato A = 0,18 = 18%
50
Observe que, nesse exemplo, a variável é uma medida:
11 quantos salários mínimos por habitação. Podemos encontrar
Candidato B = 0,22 = 22% salários correspondentes a qualquer fração do salário míni-
50 mo. Entre dois valores quaisquer sempre poderá existir um
outro valor da variável. Por exemplo, entre 1 e 2 salários
14 poderá existir a renda de 1 salário e meio (1,5 salário); entre
Candidato C = 0,28 = 28% 1,5 e 2 poderá existir 1,7 salário etc. Trata-se então de uma
50
variável contínua. Para representá-la na tabela houve neces-
sidade de organizar as faixas de renda em classes.
16
Candidato D = 0,32 = 32%
50 Portanto, uma variável que pode teoricamente assumir
qualquer valor entre dois valores quaisquer é uma variável
A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%) é contínua. Caso contrário ela é discreta, como no exemplo 1.
a relação entre a freqüência absoluta e o número total de Em geral, medições dão origem a variável contínua, e conta-
observações. Sua soma é 1 ou 100%: gens a variável discreta.

0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00 AGRUPAMENTO EM CLASSES

18% + 22% + 28% + 32% = 100% Como vimos no exemplo 2, para representar a variável
contínua “renda” foi necessário organizar os dados em clas-
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável ses.
e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-
vas. O agrupamento em classes acarreta uma perda de infor-
mações, uma vez que não é possível a volta aos dados origi-
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971 nais, a partir da tabela. Quando isso se torna necessário,
Faixa de renda Habitações uma maneira de obter resultados aproximados é usar os
Até 1 salário mínimo 224 740 pontos médios das classes.
De 1 a 3 salários mínimos 363 860
De 4 a 8 salários mínimos 155 700 Ponto médio de uma classe é a diferença entre o maior e
Mais de 8 salários mínimos 47 500 o menor valor que a variável pode assumir nessa classe.
Total 791 800 Esses valores chamam-se, respectivamente, limite superior e
Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU- limite inferior da classe.
NHA,
S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê, No exemplo que acabamos de estudar, na classe de 4 a 8
1979, p. 40. salários temos:

Solução: A variável é a renda, em salários mínimos por limite inferior: 4 salários — Li = 4


habitação. As freqüências absolutas são os dados da tabela:
limite superior: 8 salários — Ls = 8
em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário mínimo;
em 363 860 é de 1 a 3 salários; 8+6
em 155 700 está entre 4 e 8 salários; ponto médio: =6
em 47 800 é maior que 8 salários mínimos. 2

Para obter as freqüências relativas, devemos calcular as Li + Ls


porcentagens de cada faixa salarial, em relação ao total de Pm =
2
dados:
224740 O ponto médio da classe entre 4 e 8 salários é 6 salários
até 1 salário mínimo = 0,28 = 28%
791800 mínimos.

A diferença entre os limites superior e inferior chama-se


363860 amplitude da classe:
de 1 a 3 salários = 0,46 = 46%
791800
h = Ls − Li

Matemática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Poderíamos também pensar em dez classes com ampli-
Nem sempre a amplitude é um número constante para to- tude h = 1 ou em duas classes com h = 5. Mas com li = 1 os
das as classes. Há casos em que a desigualdade das ampli- dados não seriam agrupados, e a tabela continuaria a mes-
tudes de classe não prejudica, mas favorece a disposição do ma, e com h —= 5 teríamos apenas duas classes, perdendo
quadro de freqüência. Ë o que ocorre no exemplo 2, em que muitas informações.
os salários acima de 8 mínimos foram agrupados em uma
única classe, impedindo o aparecimento de freqüências muito h=5 Classes F
baixas. 5 10 19
10 15 10
Exemplo 3: A partir das idades dos alunos de uma escola,
fazer uma distribuição por freqüência, agrupando os dados Total 29
em classes.
Para amplitudes 3, 4, 6 ou 7 não conseguiríamos classes
Idades (dados brutos): com amplitudes iguais. Observemos como ficariam os qua-
dros:
8 8 7 6 9 9 7 8 10 10 12 15 13 12
Classes F
11 11 9 7 8 6 5 10 6 9 8 6 7 11 9 5 8 9
8 9 13
Organizando o rol, temos: 11 14 6
14 15 1
5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9
Total 29
9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 13 15

São 29 observações. As idades variam de 5 a 15 anos; Com h = 3 temos quatro classes, mas a última tem ampli-
logo, o limite inferior da primeira classe é 5 e o limite superior tude (h = 1) diferente das demais.
da última classe é 15.
Classes F
A diferença entre o Ls da última classe o Li da primeira
5 9 14
classe chama-se amplitude total da distribuição.
9 13 14
13 15 1
A amplitude total é: 15 — 5 = 10
Total 29
Organizando os dados, por freqüência, temos:
Idade F
Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com
5 1
amplitude (h = 2) diferente das demais.
6 4
7 4
8 5 Classes F
9 5 5 11 22
10 3 11 15 7
11 3
12 2 Total 29
13 1
14 -
15 1 Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4.

Total 29 Classes F
5 12 25
12 15 4
Estando os dados organizados nessa disposição, é fácil
agrupá-los em classes. Total 29

Como a amplitude total é 10 e o número de observações Ficamos, neste caso, com duas classes com amplitudes 7
é pequeno, nossa melhor opção é amplitude h = 2, que nos e 3.
dará cinco classes com amplitudes iguais a 2.
Podemos notar que, quanto maior a amplitude, menor é o
h=2 Classes F número de classes.
5 7 5
7 9 9 É regra geral considerarmos amplitudes iguais para todas
8 as classes, mas há casos em que a desigualdade, em vez de
9 11
5 prejudicar, favorece a disposição dos dados no quadro.
11 13
2
13 15 Quando, por exemplo, estamos estudando determinado
Total 29 assunto, muitas vezes surgem dados desnecessários; pode-
mos desprezá-los ou então reduzir a tabela, agrupando-os
numa classe.

A representação 5 7 significa que 5 pertence à classe Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etárias, do
e 7 não pertence; 7 está Incluído na classe seguinte. número de casamentos realizados na cidade X, durante de-
terminado ano.

Matemática 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
classes razoável, e o quociente nos indicará qual amplitude
Classes F escolher.
de 1 a 15 anos
(3 classes) - Exemplo 5: Suponhamos uma distribuição onde o menor
15 20 15 valor da variável é 3 e o maior é 80. Temos:
20 26 530
26 31 325 Li (primeira classe) = 3
31 36 120 Ls (última classe) = 80
36 41 115
41 46 13 H (amplitude total) = 80 - 3 = 77
46 51 12
Dois números razoáveis de classes seriam 7 ou 11 (divi-
51 56 6
sores de 77).
56 61 3
61 100 16 Se desejarmos 11 classes, a amplitude de cada uma será:

80 − 3
De 1 a 15 anos foram agrupadas três classes, e ainda as- h = 77 : 11 ou h= ⇒ h=7
sim a freqüência é zero. De 61 a 100 anos os casamentos 11
não costumam ser freqüentes: foram agrupadas oito classes,
sendo registrada a freqüência de 16 casamentos. h = (Ls -Li) : n

Estabelecimento do número de classes e da amplitu- Onde: h = amplitude de classe


de Ls — Li = amplitude total
n = número de classes
Devemos escolher o número de classes, e consequente-
mente a amplitude, de modo que. possamos verificar as ca- Exemplo 6: Em uma escola, tomou-se a medida da altura
racterísticas da distribuição. Ë lógico que, se temos um nú- de cada um de quarenta estudantes, obtendo-se os seguintes
mero reduzido de observações, não podemos utilizar grandes dados (em centímetros):
amplitudes; e também que, se o número de observações é
muito grande, as amplitudes não devem ser pequenas. 160 152155 154161 162162 161150 160
163 156162 161161 171160 170156 164
Para o estabelecimento do número de classes, o matemá- 155 151158 166169 170158 160168 164
tico Sturges desenvolveu a seguinte fórmula: 163 167157 152178 165156 155153 155

n = 1 + 3,3 logN Fazer a distribuição por freqüência.


Solução: Podemos organizar o rol de medidas a partir dos
N é o número de observações, derivado do desenvolvi- dados brutos, dispondo-os em ordem crescente (ou decres-
mento do Binômio de Newton. Waugh resumiu as indicações cente).
na seguinte tabela: 150 153 155 156 160 161 162 163 166 170
151 154 155 157 160 161 162 164 167 170
152 155 156 158 160 161 162 164 168 171
Número de classes a 152 155 156 158 160 161 163 165 169 178
Casos observados usar
(De acordo com a A menor estatura é 150 cm e a maior 178 cm. A amplitude
regra de Sturges) total é 28 cm. Poderíamos pensar em 4 ou 7 classes. O pri-
1 1 meiro é um número pequeno para quarenta observações.
2 2 Com 7 classes, as duas últimas teriam freqüência 1. Para
3—5 3 agrupá-las, podemos reduzir o número de classes para 6, e,
6—11 4 para facilitar o cálculo, arredondar 178 cm para 180 cm. As-
12—22 5 sim, a amplitude total a considerar será:
23—45 6
46—90 7 180 — 150 = 30
91—181 8
182—362 9 Logo:
363—724 10
725—1448 11 h = 30 : 6 = 5
1 449—2 896 12
2 897—5 792 13 Organizando os dados em 6 classes de amplitude 5, te-
5 793—11 585 14 remos:
11586—23171 15
23 172—46 341 16 Classes Alturas (cm)
46 342—92 681 17 150 155 150 151 152 153 154
92 682—185 363 18 155 160 155 155 155 155 156 156 156 157 158
185 364—3 70 727 19 160 165 158
370 726—741 455 20 160 160 160 160 161 161 161 161 162
741 456—1 482 910 21 165 170 162 162
170 175 163 163 164 164
175 180 165 166 167 168 169
Nem sempre, porém, temos à mão essa tabela. Devemos, 170 170 171
então, procurar a amplitude total da distribuição. Com este 178
dividendo fixado, consideraremos como divisor um número de

Matemática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Representando as classes por intervalos fechados à es- 450
querda, não teremos dúvidas quanto a seus limites inferiores Fonte: Departamento de Marketing da Companhia
e superiores.
Podemos agora fazer a tabulação dos dados, registrando
na tabela as classes e seus pontos médios, e as freqüências. Vendas da Companhia Delta
Além da freqüência absoluta (F) e da relativa (Fr), pode-
mos representar a freqüência acumulada (Fa). Acumular
500

(Cr$1.000,00)
freqüências, na distribuição, significa adicionar a cada fre- 450
400 380 400

Vendas
qüência as que lhe são anteriores. 350
300 300
ALTURAS (CM) DE ESTUDANTES DA ESCOLA X
200 230 260
100
Classes Pm F Fa Fr 0
150 15 152,5 6 6 15
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
5
155 16 157,5 - 10 16 25 Anos
0
160 16 162,5 15 31 38 2. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS
5
165 17 167,5 5 36 12 São representados por retângulos de base comum e
0 altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dispos-
170 17 172,5 3 39 8 tos em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados
5 na posição horizontal, são denominados barras. Embora
175 18 177,5 1 40 2 possam representar qualquer série estatística, geralmente
0 são empregados para representar as séries específicas ( os
Total 40 100 dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência).

A) Gráfico em Colunas
Observando a tabela podemos responder a questões co-
mo: População Brasileira ( 1940 – 1970)

Quantos são os estudantes com estatura inferior a 160 Ano População


cm? 1940 41.236.315
1950 51.944.398
Que porcentagem de estudantes tem estatura igual ou 1960 70.119.071
superior a 175 cm? 1970 93.139.037
Fonte: Anuário Estatístico - 1974
Quantos são os estudantes com estatura maior ou igual a
160 cm e menor que 175 cm?

Qual a porcentagem de estudantes com estatura abaixo População do Brasil


de 170 cm?
100000000
Respostas: a)16 b)2% c)23 d)90%
80000000
População

Finalizando, uma observação: o agrupamento em classes 60000000


muito grandes poderá levar a uma perda de pormenores; 40000000
podemos, então, optar pelo agrupamento em classes meno-
res e, conseqüentemente, por um maior número delas, desde 20000000
que isso não prejudique o estudo. Com a possibilidade do 0
uso de computadores, esta alternativa torna-se bastante 1940 1950 1960 1970
viável.
ANOS
PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS :

1. GRÁFICOS LINEARES OU DE CURVAS


São gráficos em duas dimensões, baseados na repre- B) Gráfico em Barras
sentação cartesiana dos pontos no plano. Servem para re-
presentar séries cronológicas ou de localização (os dados Produção de Alho – Brasil (1988)
são observados segundo a localidade de ocorrência), sendo
que o tempo é colocado no eixo das abscissas (x) e os valo- ESTADOS QUANTIDADES (t)
res observados no eixo das ordenadas (y). Santa Catarina 13.973
Vendas da Companhia Delta Minas Gerais 13.389
1971 a 1977 Rio Grande do Sul 6.892
Goiás 6.130
Ano Vendas (Cr$ 1.000,00) São Paulo 4.179
230 Fonte: IBGE
260
380
300
350
400
Matemática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Caprinos 11
PRODUÇÃO DE ALHO - BRASIL- 1988 Total 203
Fonte: IBGE
São Paulo
Temos:
Estados

Rio Grande do Sul Para Bovinos:


203 -------------360º
Santa Catarina
140 ------------- x
0 5.000 10.00 15.00
0 0 x = 248,2º x = 248º
toneladas
Para Suínos:
203 ------------360º
3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS
32 ----------- y
ESTE TIPO DE GRÁFICO É GERALMENTE EMPREGA-
DO QUANDO QUEREMOS REPRESENTAR, SIMULTÂNEA y = 56,7º y = 57º
MENTE, DOIS OU MAIS FENÔMENOS ESTUDADOS COM
O PROPÓSITO DE COMPARAÇÃO. Para Ovinos:
203 -----------360º

BALANÇA COMERCIAL 20 ---------- z


BRASIL – 1984 - 1988 z = 35,4º z = 35º
ESPECIFI- VALOR (US$ 1.000.000)
CAÇÃO 1984 1985 1986 1987 1988 Para Caprinos:
27.0 25.6 26.2 22.3 33.789 203 ----------360º
05 39 24 48 14.605
13.9 13.1 14.0 15.0 11 ---------- w
16 53 44 52 w = 19,5º w = 20º
Fonte: Ministério das Economia

BALANÇA COMERCIAL REBANHOS BRASILEIROS - 1988


BRASIL - 1984-88
5%
40.000 10% Bovinos

30.000 16% Suínos


MILHÃO

Ovinos
US$

20.000 69%
10.000 Caprinos
0
exportação
1984
1985
1986
1987
1988

ANOS 5. GRÁFICO POLAR

É a representação de uma série por meio de um polígono.


4. GRÁFICO EM SETORES É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas,
isto é, séries temporais que apresentam em seu desenvolvi-
É a representação gráfica de uma série estatística, em mento determinada periodicidade, como, por exemplo, a
um círculo, por meio de setores circulares. É emprega- variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou
do sempre que se pretende comparar cada valor da série da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
com o total. Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica du-
O total é representado pelo círculo, que fica dividido em rante o mês ou o ano, o número de passageiros de uma
tantos setores quantas são as partes. Para construí-lo, linha de ônibus ao longo da semana, etc.
divide-se o círculo em setores, cujas áreas serão proporcio-
nais aos valores da série. Essa divisão poderá ser obtida por O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas
meio de uma regra de três simples e direta. polares.
Total ___________ 360º
Parte___________ x º PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA

REBANHOS BRASILEIROS
1988 MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989
ESP QUANTIDADE MESE PRECIPITAÇÃO (mm)
ÉCIE (milhões de cabeças) S
BOVINOS 140 Janeiro 174,8
Suínos 32 Fevereiro 36,9
Ovinos 20 Março 83,9
Abril 462,7

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Maio 418,1 Fonte: IBGE
Junho 418,4
Julho 538,7
Agosto 323,8
Setembro 39,7
Outubro 66,1
Novembro 83,3
Dezembro 201,2
Fonte: IBGE

PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
MUNICÍPIO DE RECIFE - 1989

Janeiro
600
Dezembro Fevereiro
400 7. GRÁFICOS PICTÓRICOS
Novembro Março
200 SÃO GRÁFICOS ATRAVÉS DE FIGURAS QUE SIMBO-
LIZAM FATOS ESTATÍSTICOS, AO MESMO TEMPO QUE
Outubro 0 Abril
INDICAM AS PROPORCIONALIDADES.
Por serem representados por figuras, tornam-se atraentes
Setembro Maio e sugestivos, por isso, são largamente utilizados em publici-
Agosto Junho dades.
Regras fundamentais para a sua construção:
Julho
Os símbolos devem explicar-se por si próprios;
As quantidades maiores são indicadas por meio de um
número de símbolos, mas não
1. traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particu- por um símbolo maior;
lar, damos preferência ao raio de comprimento proporcional Os símbolos comparam quantidades aproximadas, mas
à média dos valores da série; neste caso, detalhes minunciosos;
Os gráficos pictóricos só devem ser usados para compa-
x = 124,5); rações, nunca para afirma-
2. construímos uma semi-reta ( de preferência na horizontal) ções isoladas.
partindo de O (pólo) e com uma escala (eixo polar);
3. dividimos a circunferência em tantos arcos quantas PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS
forem as unidades temporais; 1972 – 1975 (dados fictícios)
4. traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passan-
do pelos pontos de divisão;
ANO PRODUÇ
5. marcamos os valores correspondentes da variável, inician-
ÃO
do pela semi-reta horizontal (eixo polar);
6. ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta; 1972 9.974
7. se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos 1973 19.814
uma linha interrompida. 1974 22.117
1975 24.786

6. CARTOGRAMA ANOS

O cartograma é a representação sobre uma carta geo- 1975


gráfica.
Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar
os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas 1974
geográficas ou políticas.

Distinguimos duas aplicações: 1973

Representar dados absolutos (população) – neste caso,


lançamos mão, em geral, dos pontos, em número 1972
proporcional aos dados. PRODUÇÃO
Representar dados relativos (densidade) – neste caso, = 5.000 unidades
lançamos mão, em geral, de Hachuras.
GRÁFICOS ANALÍTICOS
POPULAÇÃO PROJETADA DA
REGIÃO SUL DO BRASIL – 1990
Os gráficos analíticos são usados tipicamente na
ESTA POPULAÇÃO Á D representação de distribuições de freqüências simples e
2
DO (hab.) REA (km ) ENSIDA- acumuladas.
DE
Paraná 9.137.700 199.324 45,8 1. HISTOGRAMA
Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6 É a representação gráfica de uma distribuição de fre-
Sul qüências por meio de retângulos justapostos , onde no eixo
Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
das abscissas temos os limites das classes e no eixo das 10 |---- 12 2 26
ordenadas os valores das freqüências absolutas (fi)
CONSTRUIR A OGIVA DE GALTON E, A PARTIR DOS
2. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS DADOS, DETERMINE O VALOR DA MEDIANA DA SÉRIE.
É um gráfico de linhas que se obtém unindo-se os pontos
médios dos patamares dos retângulos do HISTOGRAMA .

Classes PM fi fr f% fa fra f%a


30 |--- 40 35 4 0,08 8 4 0,08 8
40 |--- 50 45 6 0,12 12 10 0,20 20
50 |--- 60 55 8 0,16 16 18 0,36 36
60 |--- 70 65 13 0,26 26 31 0,62 62
70 |--- 80 75 9 0,18 18 40 0,80 80
80 |--- 90 85 6 0,12 12 46 0,92 92
90 |--- 100 95 4 0,08 8 50 1,00 100
Σ 50 1,00 10
0

Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON,


tomamos em fa = 26 a freqüência percentual que irá corres-
ponder à 100% ou seja, f%a = 100.
Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos
o valor da fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso,
é fa = 13. A mediana será o valor da variável associada a
esse valor no eixo das abscissas ou seja, Md = 7

CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON

M o ≅ 3 . Md – 2. x
Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à
diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta
OBSERVAÇÕES: fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição
apresenta razoável simetria em relação à média.
a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em
termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu- Exemplo: Seja a distribuição:
dando apenas a escala vertical;
Classes PM fi fa PM . fi
b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem maior
02 |---- 04 3 3 3 9
que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da conven-
04 |---- 06 5 5 8 25
ção:
06 |---- 08 7 10 18 70
08 |---- 10 9 6 24 54

10 |---- 12 11 2 26 22
30 ∑ 26 180

3. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS ACUMULADAS OU


OGIVA DE GALTON Classe Modal e Classe Mediana
06 |---- 08
É a representação gráfica que tem no eixo das abscissas
os limites das classes e no eixo das ordenadas as freqüên-
cias acumuladas (fa ou f%a ) Determine a Moda pela fórmula de CZUBER e pela fórmula
de PEARSON.
NOTA: Para obtermos o valor da mediana de uma série de
valores em dados agrupados usamos uma fórmula, porém, I) Cálculo da média :
através do gráfico de freqüências acumuladas (OGIVA DE
GALTON) podemos obter esse valor. x=
∑ PM . fi =
180
≅ 6,92 x = 6,92
n 26
EXEMPLO: Seja a distribuição:
Classes fi fa II) Cálculo da mediana:
02 |---- 04 3 3
04 |---- 06 5 8 a) posição da mediana : P = n/2 = 26/2
06 |---- 08 10 18
08 |---- 10 6 24

Matemática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
P = 13ª posição obtida na coluna fa que corresponde
à 3ª classe;

b) Li = 6 , ‘fa = 8
fi = 10
,
, h=8–6=2
O quociente da somatória ( ∑ ) dos dados (x) pela

quantidade de dados (n):


∑X
c) Md = Li + (P - ' fa ) . h = 6 + (13 - 8) . 2 = 6 + 1 n
fi 10
Turma A:
Md = 7 2+3+4+4+5+6+7+7+7+7+8 60
= = 5,45
III) Cálculo da moda pela fórmula de CZUBER: 11 11
Turma B:
Classe modal = Classe de freqüência máxima = 3ª classe 2+3+4+4+4+5+6+7+7+8+9 59
(6 |--- 8) = = 5,36
11 11
Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,
Colocando estes três valores lado a lado, temos:
∆2 = 10 – 6 = 4 , h=8–6=2

∆1
Turma Posição
central
Maior freqüência
∑X
Mo = Li + .h = n
∆1 + ∆ 2 A 6 7 5,45
5 B 5 4 5,36
6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
5+4 Observando os resultados, podemos afirmar que a turma
A teve melhor desempenho que a turma B. Esses três valores
Mo ≅ 7,11 caracterizam as distribuições. São chamados valores típicos.
Eles tendem a se localizar em um ponto central de um con-
IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON: junto de dados ordenados segundo suas grandezas, o que
M o ≅ 3.Md – 2. x justifica a denominação medidas de tendência central ou
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16 médias.

Mo ≅ 7,16 O valor que ocupa a posição central chama-se mediana


(Md):
MEDIDAS DE UMA DISTRIBUIÇÃO Para a turma A, a mediana é 6: Md = 6.
Para a turma B, a mediana é 5: Md = 5
Há certas medidas que são típicas numa distribuição: as
de tendência central (médias), as separatrizes e as de dis- O valor que aparece com maior freqüência chama-se mo-
persão. da (Mo):
Para a turma A, a moda é 7: Mc = 7.
MÉDIAS Para a turma B, a moda é 4: Mc = 4.

Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas ob- O quociente da soma dos valores pela quantidade chama-
tidas por alunos de duas turmas (A e B): se média aritmética (Ma):
Para a turma A, a média aritmética é Ma =5,45
Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8 Para a turma B, a média aritmética é Ma =5,36.
Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9
Portanto, mediana, moda e média aritmética são medidas
Observemos para cada turma: de tendência central ou médias da distribuição.

valor que ocupa a posição central: Existem outros tipos de média, como a média geométrica
e a harmônica, que não constarão deste capítulo por não
serem muito utilizadas neste nível de ensino.

Média aritmética

A média aritmética (Ma) é a medida de tendência central


mais conhecida. Já sabemos que ela é o quociente da soma
dos valores (∑ x) pela quantidade deles (n).

Exemplo 1: Consideremos os dados abaixo:


18 17 17 16 16 15 15 15 14 14
13 13 13 13 13 12 12 12 11 11

O valor que aparece com maior freqüência: A quantidade de dados é:

n = 20

A soma dos dados é:

Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
escolas obter-se a média do aluno pela ponderação das no-
∑ x = 18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + 14 + tas das provas.
+ 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 +
+ 11 + 11 = 280 Exemplo 3: Numa determinada escola, no primeiro se-
mestre, o prol’ ‘~sor de Matemática aplicou a seus alunos três
A média aritmética é: provas: a primeira de álgebra, a segunda de geometria e a

Ma =
∑ X = 280 ⇒ Ma = 14 terceira exigindo toda a matéria. Considerou peso 2 para a
última prova e peso 1 para as duas primeiras.
n 20
Um aluno obteve as seguintes notas:
Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do exemplo primeira prova ____ 8,0
1 dispostos em uma distribuição por freqüência: segunda prova ____ 5,0
terceira prova ____ 7,0
x F
18 1 Qual é a média do aluno?
17 2
16 2 Solução:
15 3
14 2 (8,0.1) + (5,0.1) + (7,0.2) 27
13 5 média é: = = 6,75
1+ 1+ 2 4
12 3
11 2
Temos então um exemplo de média aritmética ponderada
Total 20 (Mp).

No exemplo 2, os fatores de ponderação são as freqüên-


cias dos dados. No exemplo 3, são os pesos atribuídos às
Veja que o número de observações é igual ao da soma provas.
das freqüências: n = F = 20.
A média ponderada é usada quando já temos os dados
∑ x =18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + dispostos em tabelas de freqüência ou quando a ponderação
+ 14 + 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + dos dados já é determinada.
=12 + 12 + 11 + 11
Cálculo da média aritmética para dados agrupados em
∑ x = 1 .18 + 2.17 + 2.16 + 3.15 + 2.14 + classes
+5.13 + 3.12 + 2.11
Quando, numa distribuição por freqüência, os dados estão
Os fatores que multiplicam os dados são as freqüências agrupados cm classes, são considerados coincidentes com
que aparecem na tabela da distribuição. Logo: os pontos médios das classes às quais pertencem. Para o

Ma =
∑ X = ∑ Fx cálculo da Ma, usaremos os produtos dos pontos médios

∑F
pelas freqüências de cada classe (Pm . F). Acrescentamos,
n então, à tabela dada a coluna Pm . F.

As relações se eqüivalem: Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) dos es-

Ma =
∑X e Ma =
∑ Fx tudantes de uma classe de primeiro grau:

n ∑F h=5 x (cm) Pm F
150 155 152,5 6
Na prática, quando temos a distribuição por freqüência,
acrescentamos à tabela uma coluna com os produtos Fx de 155 160 157,5 9
cada valor pela sua freqüência: 160 165 162,5 16
165 170 167,5 5
x F Fx 170 175 172,5 3
18 1 18 175 180 177,5 1
17 2 34 Total 40
16 2 32
15 3 45 Queremos, a partir da tabela, calcular a média aritmética.
14 2 28
13 5 65 Solução: Completando a tabela, com a coluna Pm .
12 3 36 F. temos:
11 2 22
Total 20 280 h=5 x (cm) Pm F Pm.F
150 15 152,5 6 915,0
5
280 155 16 157,5 9 1417,5
Ma = ⇒ Ma = 14 0
20 160 16 162,5 16 2600,0
5
Muitas vezes, são associados aos dados certos fatores de 165 17 167,5 5 837,5
ponderação (pesos), que dependem do significado ou da 0
importância que se atribui ao valor. No exemplo acima, a 170 17 172,5 3 517,5
cada dado está associada sua freqüência. Ë comum nas 5

Matemática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
175 18 177,5 1 177,5 Ms = 162,5
0
Total ∑F=40 ∑Pm.F=6465, Os desvios em relação à Ms são:
0

152,5- 162,5= -10 = -2.5 = -2. h ⇒ c = -2


-1. h ⇒ c = -1
Ma =
∑ Pm ⋅ F 157,5- 162,5= -5 = -1.5 =
162,5- 162,5= 0= 0.5= 0.h⇒c=0
∑F 167,5- 162,5= 5= 1.5= 1.h⇒c=1
172,5- 162,5= 10= 2.5= 2.h⇒c=2
6465 177,5- 162,5= 15= 3.5= 3.h⇒c=3
Ma =
40
Os valores obtidos para c são: - 2, - 1, 0, 1, 2, 3. Esses
Ma = 161,625 cm números seriam iguais a α se Ms fosse a média aritmética.

Acrescentando à tabela os valores de c e de c . F:


Este é o cálculo da média aritmética pelo chamado pro-
cesso longo. x Pm F c c.F
150 15 152,5 6 -2 -12
Podemos, no entanto, calcular a Ma, sem cálculos demo- 5
rados, utilizando o processo breve. Para isso, devemos com- 155 16 157,5 9 -1 -9
preender o conceito de desvio (d), que é a diferença entre 0
cada dado e a Ma. O desvio também pode ser chamado de 160 16 162,5 16 0 0
afastamento. 5
165 17 167,5 5 1 5
No exemplo que acabamos de ver, os dados estão agru- 0
pados em classes; são, portanto, considerados coincidentes
170 17 172,5 3 2 6
com os pontos médios das classes às quais pertencem. Os
5
desvios são:
175 18 177,5 1 3 3
0
d = α. F, onde α = Pm — Ma.
Total ∑F=40 ∑cF=-7
Neste exemplo:
(α) (α.F)
Considerando-se os quarenta dados, o erro verificado é
152,5 — 161,625 = —9,125 —54,75
—7. A soma algébrica dos desvios deveria ser nula se Ms =
157,5 — 161,625 = —4,125 —37,125
162,5 — 161,625 = 0,875 14,0 −7
Ma. Logo, o fator de correção é C = ou seja, C = —
167,5 — 161,625 = 5,875 29,375 40
172,5 — 161,625 = 10,875 32,625 0,175.
177,5 — 161,625 = 15,875 15,875
Se:
A soma algébrica dos desvios é:
Ma — Ms = 0 ⇒ Ma — 162,5 = —0,175 ou
∑αF= —91,875 + 91,875=0
Ma = 162,5 + (—0,175) ∴ Ma = 161,625
Esta propriedade pode ser usada para o cálculo da Ma
pelo processo breve: A soma algébrica dos desvios dos valo- Vamos construir o histograma da distribuição e traçar uma
res de uma série em relação à Ma é nula. perpendicular ao eixo das abscissas passando pelo ponto
correspondente à Ma.
Podemos, então, calcular a média aritmética sem recorrer
a cálculos demorados. Primeiro, indicamos o ponto médio de
uma das classes como uma suposta média aritmética (Ms).
Em geral, escolhemos o da classe que apresenta a maior
freqüência, para que o desvio (Ma — Ms) seja o menor pos-
sível. Calculamos, a seguir, esse fator de correção (C = Ma
— Ms).

Se C = 0 ⇒ Ma = Ms. Caso contrário, estaremos depen-


dendo de um fator de correção para mais ou para menos.

Se os intervalos de classe têm a mesma amplitude h, to-


dos os desvios Pm — Ms podem ser expressos por c .h, onde
h é a amplitude e c pode ser um número inteiro negativo (se o
Pm considerado está abaixo da Ms) ou um inteiro positivo (se
o Pm está acima da Ms).
A linha obtida equilibra o histograma, dividindo-o em duas
Consideremos a tabela do exemplo 4, e calculemos a Ma partes de áreas iguais.
pelo processo breve. Vamos escolher o Pm da classe de
maior freqüência como a suposta média:

Matemática 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Todos os histogramas de distribuições normais são mais Cálculo da mediana de uma distribuição por freqüên-
ou menos simétricos em relação à Ma. Os dados de maior cia
freqüência se aproximam da Ma.
Exemplo 8: Consideremos a seguinte distribuição:
Você deve ter notado que a média aritmética é um valor
que engloba todos os dados. Se houver dados discrepantes, Diária (Cz$) Número de operá- Fa
eles influirão no valor da Ma. rios
200,00 5 5
Exemplo 5: A média aritmética de : 2, 2, 3, 3, 3, 4, 15 é: 250,00 8 13
300,00 4 17
2 + 2 + 3 + 3 + 3 + 4 + 15 32 350,00 1 18
= = 4,57
7 7
Determinar a mediana dessa distribuição, em que temos
Podemos notar aqui que a discrepância entre os dados,
as diárias dos operários de uma fábrica.
levou a uma media aritmética maior do que os seis primeiros
valores; maior, portanto, do que a maioria deles.
Solução: Procuremos a posição da mediana pela fórmula:
Mediana n +1
P=
2
Mediana é o valor que divide a distribuição ao meio de tal
modo que 50% dos dados estejam acima desse valor e os São 18 operários: n = 5 + 8 + 4 + 1; logo:
outros 50% abaixo dele.
18 + 1
Exemplo 6: Sejam as nove observações: P= ⇒ P = 9,5
2

A mediana está entre o nono e o décimo dado (operários).


Observemos que a Fa imediatamente superior a 9,5 é 13, e
corresponde à diária de R$250,00. A mediana está entre os
oito operários que recebem essa diária. A diária mediana é:

Md = R$250,00
Mediana é o número que tem antes e depois de si a
mesma quantidade de valores. Quando a quantidade de De fato, se colocássemos os operários em fila, por ordem
observações é um número par, a mediana é a média aritméti- de diária, teríamos:
ca dos valores centrais.
5 operários com diárias de R$200,00
Exemplo 7: Sejam as seis observações: 8, com diárias de R$250,00
10 11 15 17 18 20

Nesse caso, a mediana e:

15 + 17
= 16 ⇒ Md = 16
2 Exemplo 9: Consideremos a distribuição:

Você já sabe encontrar a mediana pelo processo gráfico, h=5 Classe F Fa


pela construção da ogiva porcentual. Agora veremos outro 10 15 2 2
modo de obtê-la. A mediana é o valor central; sua posição é 15 20 4 6
definida por: 20 25 10 49
25 30 6 22
n +1 30 35 3 25
P=
2 Total 25

Nessa expressão n é o número de observações.


25 + 1
Calculando a mediana, P = ⇒ P = 13, verifica-
No exemplo 6, n = 9; portanto, a posição da mediana é P 2
9 +1 mos que ela é o 13.0 termo. Está, portanto, na terceira clas-
=
2 se.

ou P = 5: a mediana é o quinto termo. A freqüência acumulada imediatamente superior a 13 é


16, que corresponde à terceira classe, em que a freqüência é
10. O 13.º termo está entre os 10 da terceira classe. Logo, a
6 +1
No exemplo 7, n = 6 ⇒ P = = 3,5. A mediana está, mediana está entre 20 e 25. Os 10 elementos estão na ampli-
2 tude 5 (h = 25 — 20). A diferença (a) entre P e a Fa da
assim, entre o terceiro e o quarto termos. classe imediatamente anterior à terceira é
Em geral, a média aritmética de uma distribuição não co-
incide com a mediana. A mediana é um valor que não sofre 13 — 6 = 7 ⇒ a = 7.
influência dos valores extremos e a média aritmética envolve
todos os dados. Veja o esquema:

Matemática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
d⋅h
Md = 160 +
F

5,5 ⋅ 5
Md = 160 +
16
À distância entre 20 e a mediana chamaremos x. Na dis- Md = 160+1,71
tância x, temos 7 elementos. Na amplitude 5, temos 10 ele-
mentos. Podemos armar a proporção: Md = 161,71 cm

x 5 Vamos construir o histograma da distribuição, localizando


= ⇒ x = 3,5 a Ma e a Md:
7 10

Logo:

Md = 20 + 3,5
Md = 23,5

Se os dados estão agrupados em classes, podemos veri-


ficar a que classe pertence a mediana calculando o valor P =
n +1
. A mediana pertence à classe cuja Fa é imediatamente
2
superior a P.
Moda
Se Fa = P, a mediana é o limite superior da classe com
essa freqüência acumulada. A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre
com maior freqüência. A moda pode não existir, e se existir
Se P ≠ Fa, calculamos d P — Fa (Fa imediatamente supe- pode não ser única.
rior à P).
Exemplo 11: O conjunto de números 2, 2, 5, 7, 9, 9, 9, 10,
Armamos então a proporção: 11, 12, 18 tem moda 9.

x h Exemplo 12: No conjunto 3, 5, 7, 9, 10, li, todos os dados


= têm a mesma freqüência. Não existe nenhum valor que apre-
d F
sente maior freqüência do que os outros. Ë um caso em que
a moda não existe.
F é a freqüência da classe à qual pertence a mediana;
Exemplo 13: Seja o rol de dados: 3, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7,
h é a amplitude da classe;
8, 9. Os números 4 e 7 apresentam freqüência 3, maior que a
x é o número que somado ao limite inferior da classe em
dos demais. Nessa distribuição há, portanto, duas modas: 4 e
questão nos dará a mediana.
7.
d⋅h
x= Uma distribuição com duas modas é denominada bimo-
F dal.

d⋅h A rigor, a moda não é uma medida empregada para um


Md = Li + pequeno número de observações. Existem fórmulas para o
F cálculo da moda, mas, na prática, ela é determinada pelo
valor ou pela classe que apresenta maior freqüência. Neste
Essa é a fórmula usada para o cálculo da mediana de último caso, ela é chamada classe modal, e seu ponto médio
uma distribuição por freqüência com dados acumulados em é a moda bruta, que representa uma aproximação da moda.
classes.
Pode-se obter a moda de uma distribuição a partir de seu
Exemplo 10: Consideremos a tabela do exemplo 4, deste histograma.
capítulo, e calculemos a mediana.
Exemplo 14: Considerando os dados do exemplo 4, va-
n +1 41 mos encontrar a moda:
Solução: P= ⇒ P= ⇒ P = 20,5
2 2
Solução:
A mediana está entre o 20.º e o 21.º termos. A freqüência
acumulada imediatamente superior a 20,5 é a da terceira
classe. A Md é um valor entre 160 e 165 cm.

A Md está entre os 16 dados:

A Fa está entre 15 e 31: d = 20,5 — 15 ⇒ d = 5,5

A amplitude da classe é h = 5

Matemática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Mo = 3 Md — 2 Ma

Mo = 3.161,71 — 2.161,625 = 161,88 ⇒ Mo = 161,88

DESVIO PADRÃO

O desvio padrão é a medida mais usada na comparação


de diferenças entre grupos, por ser a mais precisa. Ele de-
termina a dispersão dos valores em relação à média.

Exemplo 7: Consideremos os pesos de 20 crianças re-


cém-nascidas, numa cidade X: 10 meninos e 10 meninas.

Considera-se a abscissa do ponto de intersecção dos Meninos Peso (g) Meninas Peso (g)
segmentos CA e BD. 1 3 750 1 3 000
2 3 750 2 3 300
Numa distribuição com dados agrupados, para a qual se 3 3 350 3 3 200
construiu uma curva de freqüência, a moda é o valor (ou os 4 3 250 4 3 250
valores) que corresponde ao ponto de ordenada máxima 5 3 250 5 3 100
(ponto mais alto da curva). 6 3100 6 3100
7 3 150 7 3 300
8 3 100 8 3 000
9 3 350 9 3 100
10 3 350 10 3 150

As médias aritméticas dos pesos são:

meninas: 3150g meninos: 3340g


Exemplo 15: Seja a distribuição do exemplo 4, deste capí-
tulo, que nos dá a altura dos estudantes de uma classe de Podemos observar que o peso dos meninos é em média
primeiro grau. Calculamos Ma = 161,625 cm (no exemplo 4), maior que o das meninas.
Md = 161,71 cm (no exemplo 10) e encontramos a Mo pelo
processo gráfico (exemplo 14). Representemos os três valo- Calculemos os desvios e seus quadrados:
res no mesmo gráfico:
2
Meninos Peso d d
1 3 750 410 168 100
2 3 750 410 168 100
3 3 350 10 100
4 3 250 —90 8 100
5 3 250 —90 8 100
6 3 100 —240 57 600
7 3 150 —190 36 100
8 3 100 —240 57 600
9 3 350 10 100
10 3 350 10 100
2
Meninas Peso d d
1 3 000 —150 22 500
2 3 300 150 22 500
3 3 200 50 2 500
4 3 250 100 10 000
5 3 100 —50 2500
6 3 100 —50 2 500
As medidas que acabamos de estudar (Ma, Md e Mo) têm 7 3 300 150 22 500
a tendência de se localizar no centro da distribuição. Em 8 3 000 —150 22 500
distribuições em que as curvas são simétricas, as três são 9 3 100 —50 2 500
coincidentes (distribuição normal). Para curvas assimétricas, 10 3 150 0 0
o matemático Pearson verificou que a distância entre a Ma e
a Mo é três vezes maior que a distância entre a Ma e a Md:
A média aritmética dos quadrados dos desvios chama-se
Ma — Mo = 3 (Ma — Md) variância. Calculemos as variâncias das duas distribuições.

Isolando Mo: Para os meninos:

Mo = 3 Md — 2 Ma 168 100.2 + 100.3 + 8 100 . 2 + 57 600 .2 + 36 100


= 50400
10
Essa é a fórmula empírica de Pearson.
Para as meninas:
Exemplo 16: Na distribuição do exemplo anterior, Ma =
161,625 e Md = 161,71. Calcular o valor da Mo.

Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
22500.4 + 2500.4 + 10000 110000 2,0 4,0 3,0 9 -1 -9
= = 11000 4,0 6,0 5,0 16 0 0
10 10
6,0 8,0 7,0 8 1 8
A raiz quadrada da variância é o desvio padrão. 8,0 10,0 9,0 4 2 8
∑F=40 ∑αF=1
Calculemos os desvios padrões de cada uma das distribu-
ições:
Ma = Pm + h.
∑α ⋅F
para os meninos _____ s1 = 50400 = 224,5 g
∑F
1
para as meninas _____ s2 = 11000 = 104,9g Ma = 5,0 + 2 .
40
Comparando os dois valores, notamos que a variabilidade
no peso dos meninos é maior que no das meninas (s1 > s2). Ma = 5,0 + 0,050

O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada Ma = 5,05


em casos de distribuições simétricas. Lembramos que, grafi-
camente, distribuições desse tipo se aproximam de uma Para o cálculo do desvio padrão, vamos calcular os desvios
curva conhecida como curva nórmal ou curva de Gauss: (d = Pm — Ma) e acrescentar à tabela dada as colunas
2 2
d, d , d F:
O desvio padrão tomado com os sinais - e + ( - s e +s) de- 2 2
fine em torno da média aritmética uma amplitude (2s) chama- h = 2 notas Pm F d d dF Ma =
da zona de normalidade. Processos matemáticos indicam 5,05
que 68,26% dos casos se situam nessa amplitude. 01 2,0 1.0 3 - 16,40 49,2
2,01 4,0 3,0 9 4,05 4,20 0
Exemplo 8: Considerando os resultados do exemplo 7 a 4.01 6.0 5,0 16 - 0,0025 37,8
respeito do peso das meninas: Ma = 3 150 g e s = 104,9 g, 6,01 8,0 7,0 8 2,05 3,80 0
calcular a zona de normalidade. 8,0 9.0 4 - 15,60 0,04
10,0 0,05 30,4
Solução: Devemos encontrar um intervalo de amplitude 1,95 0
2s, em torno da Ma: 3,95 62,4
0
∑F=40 ∑d F= 179,84
2
Ma + s = 3 150 + 104,9 = 3254,9 g

Ma - s = 3 150 - 104,9 = 3005,1 g

Serão consideradas dentro da normalidade todas as me- s=


∑ d2F
ninas com pesos entre 3 005,1 g e 3 254,9 g. ∑F
Exemplo 9: Consideremos a seguinte tabela: 179,84
s=
40
NOTAS DE MATEMÁTICA DE UMA CLASSE X
Notas Pm F s = 4,50

0 2,0 1,0 3 s = 2,12


2,0 4,0 3,0 9
4,0 6,0 5,0 16 Cálculo da zona de normalidade:
6,0 8,0 7,0 8
8,0 10,0 9,0 4 Ma - s = 5,05 - 2,12 ⇒ Ma - s = 2,93
∑ F = 40
Ma + s = 5,05 + 2,12 ⇒ Ma + s = 7,17
Calcular:
A zona de normalidade inclui, portanto, notas de 2,93 a
a média aritmética; 7,17.
o desvio padrão;
a zona de normalidade (e representá-la em um polígono de BIBLIOGRAFIA
freqüência). Estatística Fácil –Editora Ática
Introdução à Estatística – Editora Saraiva
Solução: Introdução à Estatística – Editora Ática

a) Para o cálculo da Ma, vamos construir uma tabela


que nos auxilie:

h = 2 Notas Pm F α α.F
0 2,0 1,0 3 -2 -6

Matemática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


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TABELAS

TABELA 1 — CONTAGEM DOS DIAS


Dia do Dias
Jan. Fev Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Mês do Mês
1 1 32 60 91 121 152 182 213 244 274 305 335 1
2 2 33 61 92 122 153 183 214 245 275 306 336 2
3 3 34 62 93 123 154 184 215 246 275 307 337 3
4 4 35 63 94 124 155 185 216 247 277 308 338 4
5 5 36 64 95 125 156 186 217 248 278 309 339 5

6 6 37 65 96 126 157 187 218 249 279 310 340 6


7 7 38 66 97 127 158 188 219 250 280 311 341 7
8 8 39 67 98 128 159 189 220 251 281 312 342 8
9 9 40 68 99 129 160 190 221 252 282 313 343 9
10 10 41 69 100 130 161 191 222 253 283 314 344 10

11 11 42 70 101 131 162 192 223 254 284 315 345 11


12 12 43 71 102 132 163 193 224 255 285 316 346 12
13 13 44 72 103 133 164 194 225 256 286 317 347 13
14 14 45 73 104 134 165 195 226 257 287 318 348 14
15 15 46 74 105 135 166 196 227 258 288 319 349 15

16 16 47 75 106 136 167 197 228 259 289 320 350 16


17 17 48 76 107 137 168 198 229 260 290 321 351 17
18 18 49 77 108 138 169 199 230 261 291 322 352 18
19 19 50 78 109 139 170 200 231 262 292 323 353 19
20 20 51 79 110 140 171 201 232 263 293 324 354 20

21 21 52 80 111 141 172 202 233 264 294 325 355 21


22 22 53 81 112 142 173 203 234 265 295 326 356 22
23 23 54 82 113 143 174 204 235 266 296 327 357 23
24 24 55 83 114 144 175 205 236 267 297 328 358 24
25 25 56 84 115 145 176 206 237 268 298 329 359 25

26 26 57 85 116 146 177 207 238 269 299 330 360 26


27 27 58 86 117 147 178 208 239 270 300 331 361 27
28 28 59 87 118 148 179 209 240 271 301 332 362 28
29 29 — 88 119 149 180 210 241 272 302 333 363 29
30 30 — 89 120 150 181 211 242 273 303 334 364 30
31 31 — 90 — 151 — 212 243 — 304 — 365 31

TABELA 2— DIVISORES FIXOS


360
(Valores da expressão Δ= ano comercial e taxa anual.)
i
Taxa (%) ∆ Taxa(%) ∆ Taxa (%) ∆
5 7200 40 900 75 480
10 3600 45 800 80 450
15 2400 50 720 85 423,53
20 1800 55 654,55 90 400
25 1440 60 600 95 378,95
30 1 200 65 553,85 100 360
1
35 70 514,29 105 342,86
028,57

Matemática 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


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TABELA 3 — JUROS SIMPLES


Período Taxa mensal
diário 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13%
1 0,0020 0,0023 0,0027 0,0030 0,0033 0,0037 0,0040 0,0043
2 0,0040 0,0047 0,0053 0,0060 0,0067 0.0073 0.0080 0,0087
3 0,0060 0,0070 0,0080 0,0090 0,0100 0.0110 0,0120 0,0130
4 0,0080 0,0093 0,0107 0,0120 0,0133 0,0147 0,0160 0,0173
5 0,0100 0,0117 0,0133 0,0150 0,0167 0,0183 0,0200 0,0217
6 0,0120 0,0140 0,0159 0,0180 0,0200 0.0220 0,0240 0,0260
7 0,0140 0,0163 0,0187 0.0210 0.0233 0,0257 0,0280 0,0303
8 0,0160 0.0187 0,0213 0,0240 0,0267 0,0293 0,0320 0,0347
9 0,0180 0.0210 0,0239 0,0270 0,0300 0,0330 0,0360 0.0390
10 0,0200 0,0233 0,0266 0,0300 0,0333 0,0367 0,0400 0.0433
11 0,0220 0,0257 0,0293 0.0330 0,0367 0,0403 0,0440 0,0477
12 0,0240 0,0280 0,0319 0,0360 0,0400 0.0440 0,0480 0.0520
13 0,0260 0,0303 0,0347 0,0390 0.0433 0,0477 0,0520 0.0563
14 0,0280 0,0327 0,0373 0,0420 0,0467 0,0513 0,0560 0,0607
15 0,0300 0,0350 0.0399 0,0450 0,0500 0,0550 0.0600 0,0650
16 0,0320 0,0373 0,0427 0,0480 0,0533 0.0587 0,0640 0.0693
17 0,0340 0,0397 0,0453 0.0510 0,0567 0,0623 0.0680 0,0737
18 0,0360 0,0420 0,0478 0,0540 0,0600 0,0660 0.0720 0,0780
19 0,0380 0,0443 0.0507 0,0570 0,0633 0,0697 0,0760 0,0823
20 0,0400 0,0467 0,0532 0,0600 0,0667 0,0733 0.0800 0,0867
21 0,0420 0.0490 0,0561 0,0630 0,0700 0,0770 0,0840 0,0910
22 0,0440 0,0513 0,0586 0,0660 0,0733 0.0807 0,0880 0,0953
23 0.0460 0.0537 0,0613 0,0690 0,0767 0,0843 0,0920 0,0997
24 0,0480 0,0560 0,0640 0,0720 0,0800 0,0880 0,0960 0.1040
25 0,0500 0.0583 0,0666 0,0750 0,0833 0.0917 0,1000 0,1083
26 0,0520 0,0607 0,0694 0,0780 0,0867 0,0953 0,1040 0,1127
27 0,0540 0.0630 0,0720 0,0810 Q,0900 0,0990 0,1080 0,1170
28 0,0560 0,0653 0,0747 0.0840 0.0933 0,1027 0,1120 0,1213
29 0,0580 0,0677 0,0773 0,0870 0,0967 0.1063 0,1160 0,1257
30 0,0600 0,0700 0,0800 0,0900 0,1000 0,1100 0,1200 0,1300

Matemática 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

TABELA — JUROS COMPOSTOS


n
Valores de (1 + i )
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
1 1,0100000 1,0200000 1,0300000 1,0400000 1,0500000 1,0600000 1,0700000 1,0800000
2 1,0201000 1,0404000 1,0609000 1,0816000 1.1025000 1,1236000 1,1449000 1,1664000
3 1,0303010 1,0612080 1,0927270 1,1248640 1.1576250 1.1910160 1.2250430 1,2597120
4 1,0406040 1,0824322 1,1255088 1,1698586 1,2155063 1,2624770 1.3107960 1,3604890
5 1,0510101 1,1040808 1,1592741 1,2166529 1,2762816 1,3382256 1,4025517 1,4693281

6 1,0615202 1,1261624 1.1940523 1,2653190 1,3400956 1,4185191 1,5007304 1,5868743


7 1,0721354 1,1486857 1,2298739 1,3159318 1.4071004 1,5036303 1,6057815 1,7138243
8 1,0828567 1,1716594 1,2667701 1.3685691 1,4774554 1,5938481 1,7181862 1,8509302
9 1,0936853 1,1950926 1,3047732 1,4233118 1,5513282 1,6894790 1.8384592 1,9990046
10 1,1046221 1,2189944 1,3439164 1.4802443 1,6288946 1,7908477 1,9671514 2,1589250

11 1,1156684 1,2433743 1,3842339 1,5394541 1.7103394 1,8982986 2,1048520 2,3316390


12 1,1268250 1,2682418 1,4257609 1,6010322 1,7958563 2,0121965 2,2521916 2,5181701
13 1,1380933 1,2936066 1,4685337 1,6650735 1,8856491 2,1329283 2,4098450 2,7196237
14 1,1494742 1,3194788 1,5125897 1,7316765 1,9799316 2.2609040 2,5785342 2,9371936
15 1,1609690 1,3458683 1.5579674 1,8009435 2.0789282 2.3965582 2,7590315 3,1721691

16 1,1725786 1,3727857 1,6047064 1,8729813 2,1828746 2,5403517 2.9521638 3,4259426


17 1,1843044 1,4002414 1,6528476 1,9479005 2,2920183 2,6927728 3,1588152 3,7000181
18 1,1961475 1,4282463 1,7024331 2,0258165 2,4066192 2,8543392 3.3799323 3.9960195
19 1,2081090 1,4568112 1.7535061 2.1068492 2.5269502 3,0255995 3,6165275 4.3157011
20 1,2201900 1,4859474 1,8061112 2,1911231 2,6532977 3.2071355 3,8696845 4.6609571

21 1,2323919 1,5156663 1.8602946 2,2787681 2,7859626 3,3995636 4,1405624 5,0338337


22 1,2447159 1,5459797 1,9161034 2.3699188 2,9252607 3,6035374 4,4304017 5,4365404
23 1,2571630 1,5768993 1,9735865 2,4647155 3,0715238 3,8197497 4,7405299 5,8714637
24 1,2697347 1,6084373 2,0327941 2,5633042 3,2250999 4,0489346 5.0723670 6,3411807
25 1,2824320 1,6406060 2,0937779 2,6658363 3,3863549 4,2918707 5,4274326 6,8484752

26 1,2952563 1,6734181 2,1565913 2,7724698 3,5556727 4,5493830 5,8073529 7,3963532


27 1,3082089 1,7068865 2.2212890 2,8833686 3.7334563 4,8223459 6,2138676 7,9880615
28 1,3212910 1,7410242 2,2879277 2,9987033 3,9201291 5,1116867 6,6488384 8,6271064
29 1,3345039 1,7758447 2,3565655 3,1186515 4,1161356 5,4183879 7,1142571 9,317274
30 1,3478489 1,8113616 2,4272625 3,2433975 4,3219424 5,7434912 7,6122550 10,06265

Matemática 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

TABELA AMORTIZAÇÃO

i(1 + i)
n
Valores de
(1 + i)n − 1
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1,0100000 1,0200000 1,0300000 1,0400000 1,0500000 1,0600000 1,0700000 1,0800000 1,0900000 1,1000000
2 0,5075124 0,5150495 0,5226108 0,5301961 0,5378049 0,5454369 0,5530918 0,5607692 0,5684689 0,5761905
3 0,3400221 0,3467547 0,3535304 0,3603485 0,3672086 0,3741098 0,3810517 0,3880335 0,3950548 0,4021148
4 0,2562811 0,2626238 0,2690271 0,2754901 0,2820118 0,2885915 0.2952281 0,3019208 0,3086687 0,3154708
5 0,2060398 0,2121584 0,2183546 0,2246271 0,2309748 0,2373964 0,2438907 0,2504565 0.2570925 0.2637975:

6 0,1725484 0,1785258 .0,1845975 0,1907619 0,1970175 0,2033626 0,2097958 0,2163154 0,2229198 0,2296074
7 0,1486283 0,1545120 0,1605064 0,1666096 0,1728198 0,1791350 0,1855532 0,1920724 0,1986905 0,2054055
8 0,1306903 0,1366098 0,1424564 0,1485278 0,1547218 0,1610359 0,1674678 0,1740148 0.1906744 0,1874440
9 0,1167404 0,1225154 0,1284339 0,1344930 0,1406901 0,1470222 0,1534865 0,1600797 0,1667988 0,1736405.
10 0,1055821 0,1113265 0,1172305 0,1232909 0,1295046 0,1358680 0.1423775 0,1490295 0,1558201 0,1627454

11 0,0964541 0,1021779 0,1141490 0.1203889 0,1267929 0,1333569 0,1400763 0,1469467 0,1539631 0,1080775
12 0,0888488 0,0945596 0,1004621 0,1065522 0,1128254 0.1192770 0,1259020 0,1326950 0.1396507 0,1467633
13 0,0824148 0,0882404 0,0940295 0,1001437 0,1064558 0,1129601 0,1196509 0,1265218 0,1335666 0,1407785
14 0,0769012 0,0826020 0,0885263 0,0946690 0,1010240 0,1075849 0,1143449 0.1212969 0,1284332 0,1357462
15 0,0721238 0,0778255 0,0837666 0.0899411 0,0963423 0,1029628 0,1097946 0,1168295 0,1240589 0,1314738

16 0,0679446 0,0736601 0,0796109 0.0858200 0.0922699 0,0989521 0,1058577 0,1129769 0,1202999 0,1278166
17 0,0642581 0,0699698 0,0759525 0,0821985 0,0886991 0.0954448 0,1024252 0,1096294 0,1170463 0,1246641
18 0,0609821 0,0667021 0,0727087 0,0789933 0.0855462 0,0923565 0,0994126 0,1067021 0,1142123 0,1219302
19 0,0580518 0,0637818 0,0698139 0,0761386 0,0827450 0,0896209 0,9967530 0,1041276 0.1117304 0,1195469
20 0,0554153 0,0611567 0,0672157 0,0735818 0,0802426 0,0871846 0,0943929 0,1018522 0.1095465 0,1174596

21 0,0530308 0,0587848 0,0648718 0,0712801 0,0779961 0.0850046 0,0922890 0,0998323 0,1076166 0,1156244
22 0,0508637 0,0566314 0,0627474 0,0691988 0,0759705 0,0830456 0.0904058 0,0980321 0,1059050 0,1140051
23 0,0488858 0,0546681 0,0608139 0,0673091 0,0741368 0,0812785 0,0887139 0,0964222 0.1043819 0.1125718.
24 0,0470735 0,0528711 0,0590474 0,0655868 0,0724709 0,0796790 0,0871890 0.0949780 0.1030226 0,1112998
25 0,0454068 0,0512204 0,0574279 0,0640120 0,0709525 0,0782267 0.0858105 0,0936788 0,1018063 0.1101681

26 0,0438689 0,0496992 0,0559383 0,0625674 0,0695643 0,0769044 0,0845610 0,0925071 0,1007154 0,1091590
27 0,0424455 0,0482931 0,0545642 0,0612385 0.0682919 0,0756972 0,0834257 0.0914481 0,0997349 0,1082576
28 0,0411244 0,0469897 0,0532932 0,0600130 0,0671225 0,0745926 0,0823919 0,0904889 0.0988521 0,1074510
29 0,0398950 0,0457784 0,0521147 0,0588799 0.0660455 0,0735796 0,0814487 0,0896185 0.0980557 0,1067281
30 0,0387481 0,0446493 0,0510193 0,0578301 0,0650514 0,0726489 0.0805854 0,0888274 0,0973364 0,1060793

Matemática 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

TÁBUA DE LOGARITMOS
N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa
00 50807 100 00000 100 17009 200 20103 260 30794 300 47712 350 54407 400 00200 460 00021
1 00000 51 70757 101 00432 151 17898 201 30320 251 39967 301 47857 351 54531 401 60314 451 65418
2 30103 52 71600 102 00860 152 18184 202 30535 252 40140 302 48001 352 54654 402 60423 452 65514
3 47712 53 72428 103 01284 153 18469 203 30750 253 40312 303 48144 353 54777 403 60531 453 65610
4 60206 54 73239 104 01703 154 18752 204 30963 254 40483 304 48287 354 54900 404 60638 454 65706
5 69897 55 74036 105 02119 155 19033 205 31175 255 40654 305 48430 355 55023 405 60746 455 65801
6 77815 56 74819 106 02531 156 10312 206 31387 256 40824 306 48572 356 55145 406 60853 456 65896
7 84510 57 75587 107 02938 157 19590 207 31597 257 40993 307 48714 357 55267 407 60959 457 65992
8 90309 58 76343 108 03342 158 19866 208 31806 258 41162 308 48855 358 55388 408 61066 458 66087
9 95424 59 77085 109 03743 159 20140 209 32015 259 41330 309 48996 359 55509 409 61172 459 66181
10 00000 00 77515 110 04170 100 20412 210 32382 260 41407 310 49130 300 86530 410 61278 400 86276
11 04139 61 78533 111 04532 161 20683 211 32428 261 41664 311 49275 361 55751 411 61384 461 66370
12 07918 62 79239 112 04922 162 20952 212 32634 262 41830 312 49415 362 55871 412 61490 462 66464
13 11394 63 79934 113 05308 163 21219 213 32838 263 41996 313 49554 363 55991 413 61595 463 66558
14 14613 64 80618 114 05690 164 21484 214 33041 264 42160 314 49693 364 56110 414 61700 464 66652
15 17609 65 81291 115 06070 165 21748 215 33244 265 42325 315 49831 365 56229 415 61805 465 66745
16 20412 66 81954 116 06446 166 22011 216 33445 266 42488 316 49969 366 56348 416 61909 466 66839
17 23045 67 82607 117 06819 167 22272 217 33646 267 42651 317 50106 367 56467 417 62014 467 66932
18 25527 68 83251 118 07188 168 22531 218 33846 268 42813 318 50243 368 56585 418 62118 468 67025
19 27875 69 83885 119 07555 169 22789 219 34044 269 42975 319 50379 369 56703 419 62221 469 67117
20 30103 70 85410 120 07918 170 23045 220 34242 270 43136 320 50515 370 56820 420 62325 470 67210
21 32222 71 85126 121 08279 171 23300 221 34439 271 43297 321 50651 371 56937 421 62428 471 67302
22 34242 72 85733 122 08636 172 23553 222 34635 272 43457 322 50786 372 57054 422 62531 472 67394
23 36173 73 86332 123 08991 173 23805 223 34830 273 43616 323 50920 373 57171 423 62634 473 67486
37 56820 87 93952 137 13672 187 27184 237 37475 287 45788 337 52763 387 58771 437 64048 487 68753
38 57978 88 94448 138 13988 188 27416 238 37658 288 45939 338 52892 388 58883 438 64147 488 68842
39 99106 89 94939 139 14301 189 27646 239 37840 289 46090 339 53020 389 58995 439 64248 489 68931
40 60206 90 95424 140 14613 190 37843 240 38021 290 46240 340 53148 390 00106 440 64345 490 69020
41 61278 91 95904 141 14922 191 28103 241 38202 291 46389 341 53275 391 59218 441 64444 491 69108
42 62325 92 96379 142 15229 192 28330 242 38382 292 46538 342 53403 392 59329 442 64542 492 69197
43 63347 93 96848 143 15534 193 28556 243 38561 293 46687 343 53529 393 59439 443 64640 493 69285
44 64345 94 97313 144 15836 194 28780 244 38739 294 46835 344 53656 394 59550 444 64738 494 69373
45 65321 95 97772 145 16137 195 29003 245 38917 295 46982 345 53782 395 59660 445 64836 495 69461
46 66276 96 98227 146 16435 196 29226 246 39094 296 47129 346 53908 396 59770 446 64933 496 69548
47 67210 97 98677 147 16732 197 29447 247 39270 297 47276 347 54033 397 59879 447 65031 497 69636
48 68124 98 99123 148 17026 198 29667 248 39445 298 47422 348 54158 398 59988 448 65128 498 69723
49 69020 99 99564 149 17319 199 29885 249 39620 299 47567 349 54283 399 60097 449 65225 499 69810
50 69897 100 00000 150 17600 200 30168 250 39704 300 47712 350 54407 400 60206 450 65321 500 69897

Matemática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa N Mantissa
500 69907 550 74036 600 77815 650 81291 700 84510 750 87506 800 90309 850 92942 900 95424 950 97772
501 69964 551 74115 1601 77887 651 81358 701 84572 751 87564 801 90363 851 92993 901 95472 951 97818
502 70070 552 74194 602 77960 652 81425 702 84634 752 87622 802 90417 852 93044 902 95521 952 97864
503 70157 553 74273 603 78032 653 81491 703 84696 753 87679 803 90472 853 93095 903 95569 953 97909
504 70243 554 74351 604 78104 654 81558 704 84757 754 87737 804 90526 654 93146 .904 95617 954 97955
505 70329 555 74429 605 78176 655 81624 705 84819 755 87795 805 90580 855 93197 905 95666 955 98000
506 70415 556 74507 606 78247 656 81690 706 84880 756 87852 806 90634 856 93247 906 96713 956 98046
507 70501 557 74586 607 78319 657 81757 707 84942 757 87910 807 90687 857 93298 907 95761 957 98091
508 70586 558 74663 608 78390 658 81823 708 85003 758 87967 808 90741 858 93349 908 95809 958 98137
509 70672 559 74741 609 78462 659 81889 709 85065 759 88024 809 90795 859 93399 909 95856 959 98182
510 70757 560 74819 610 79533 000 81954 710 85128 700 98081 810 90849 960 93450 910 95904 960 98227
511 70842 561 74896 611 78604 661 82020 711 85187 761 88138 811 90902 861 93500 911 95952 961 98272
512 70927 562 74974 612 78675 662 82086 712 85248 762 88195 812 90956 862 93551 912 95999 962 98318
513 71012 563 75051 613 78746 663 82151 713 85309 763 88252 813 91009 863 93601 913 96047 963 98363
514 71096 564 75128 614 78817 664 82217 714 85370 764 88309 814 91062 864 93651 914 96095 964 98408
515 71181 565 75205 615 78888 665 82282 715 85431 765 88366 815 91116 885 93702 915 96142 965 98453
516 71265 566 75282 616 78958 666 82347 716 85491 766 88423 816 91169 866 93752 916 96190 966 98498
517 71349 567 75358 617 79029 667 82413 717 85552 767 88480 817 91222 867 93802 917 96237 967 98543
518 71433 568 75435 618 79099 668 82478 718 85612 768 88536 818 91275 868 93852 918 96284 968 98588
519 71517 569 75511 619 79169 669 82543 719 85673 769 88593 819 91328 869 93902 919 96332 969 98632
520 71600 570 75587 620 79339 670 92607 720 85733 770 89049 020 91381 870 93952 920 96379 970 98677
521 71684 571 75664 621 79309 671 82672 721 85794 771 88705 821 91434 671 94002 921 96426 971 98722
522 71767 572 75740 622 79379 672 82737 722 85854 772 88762 822 91487 872 94052 922 96473 972 98767
523 71850 573 75815 623 79449 673 82802 723 85914 773 88818 823 91540 873 94101 923 96520 973 98811
524 71933 574 75891 624 79518 874 82866 724 85974 774 88874 824 91593 874 94151 924 96567 974 98856
525 72016 575 76967 625 79588 675 82930 725 86034 775 88930 825 91645 875 94201 925 96614 975 98900
526 72099 576 76042 626 79657 676 82995 726 86094 776 88986 826 91698 876 94260 926 96661 976 98945
527 72181 577 76118 627 79727 677 83059 727 86153 777 89042 827 91751 877 94300 927 96708 977 98989
528 72263 578 76193 628 79796 678 83123 728 86213 778 89098 828 91803 878 94349 928 96755 978 99034
529 72346 579 76268 629 79865 679 83187 729 86273 779 89154 829 91855 879 94399 929 96802 979 99078
530 72420 590 35343 530 79934 890 53251 730 86332 790 90209 830 91908 880 94448 930 96848 990 99123
531 72509 581 76418 631 80003 681 83315 731 86392 781 89265 831 91960 881 94498 931 96895 981 99167
532 72591 582 76492 632 80072 682 83378 732 86451 782 89321 832 92012 882 94547 932 96942 982 99211
533 72673 583 76567 633 80140 683 83442 733 86510 783 89376 833 92065 883 94596 933 96988 983 99255
534 72754 584 76641 634 80209 684 83506 734 86570 784 89432 834 92117 884 94645 934 97035 984 99300
535 72835 585 76716 635 80277 685 83569 735 86629 785 89487 835 92169 885 94694 935 97081 985 99344
536 72916 586 76790 636 80346 686 83632 736 86688 786 89542 836 92221 886 94743 936 97128 986 99388
537 72997 587 76864 637 80414 687 83696 737 86747 787 89597 837 92273 887 94792 937 97174 987 99432
538 73078 888 76938 638 90482 688 83759 738 86806 788 89653 838 92324 888 94841 938 97220 988 99476
539 73159 589 77012 639 90550 689 83822 739 86864 789 89708 839 92378 889 94890 939 97267 889 99520
540 73339 590 77096 640 80018 690 85398 740 58023 790 90703 840 92428 909 94939 940 97313 990 99564
541 73320 591 77159 641 80686 691 83948 741 86982 791 89818 841 92480 891 94988 941 97359 991 99607
542 73400 592 77232 642 80754 692 84011 742 87040 792 89873 842 95531 892 95036 942 97405 992 99651
543 73480 593 77305 643 80821 693 84073 743 87099 793 89927 843 92583 893 95085 943 97451 993 99595
544 73560 594 77379 644 90889 694 84136 744 87157 794 89982 844 92634 894 95134 944 97497 994 99739
545 73640 595 77452 645 80956 695 84198 745 87216 795 90037 845 92686 895 95182 945 97543 995 99782
546 73719 596 77525 646 81023 696 84261 746 87274 796 90091 846 92737 896 95231 946 97589 996 99826
547 73799 597 77597 647 81090 697 84323 747 87332 797 90146 847 92788 897 95279 947 97635 997 99870
548 73878 598 77870 648 81158 698 84386 748 87390 798 90200 848 92840 898 95328 948 97681 998 99913
549 73957 599 77743 649 81224 699 84448 749 87448 799 90255 849 92891 899 95376 949 97727 999 99957
550 74938 600 77015 650 81291 700 34510 750 07506 000 80309 850 92942 900 98424 950 97772 1000 00000

Matemática 75 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

TABELA 6— VALORES ATUAIS (DESCONTO COMPOSTO)


1
Valores de = vn
(1 + i)n
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
1 0,9900990 0,9803922 0,9708738 0,9615385 0,9523810 0,9433962 0,9345794 0,9259259
2 0,9802961 0,9611688 0,9425959 0.9245562 0,9070295 0,8899964 0.8734387 0.8573388
3 0,9705902 0,9423223 0.9151417 0,8889964 0,8638376 0,8396193 0,8162979 0,7938322
4 0,9609803 0,9238454 0,888487 1 0,8548042 0,8227025 0,7920937 0,7628952 0,7350299
5 0,9514657 0,9057308 0.8626088 0,8219271 0,7835262 0,7472582 0,7129862 0,6805832

6 0,9420452 0,8879714 0,8374843 0,7903145 0,7462154 0,7049605 0,6663422 0.6301696


7 0,9327181 0,8705602 0,8130915 0,7599178 0,7106813 0,6650571 0,6227497 0,5834904
8 0,9234832 0,8531904 0.7894092 0,7306902 0,6768391 0,6274124 0,5820091 0,5402689
9 0,9143398 0,8367553 0,7664167 0,7025867 0,6446089 0,5918985 0,5439337 0,5002490
10 0,9052870 0,8203483 0,7440939 0,6755642 0,6139133 0,5583948 0,5083493 0,4631935

11 0,8963237 0,8042630 0,7224213 0,6495809 0,5846793 0,5267875 0,4750928 0,4288829


12 0,8874492 0,7884932 0,7013799 0,6245971 0,5568374 0,4969694 0,4440120 0,3971138
13 0,8786626 0,7730325 0.6809513 0,6005741 0,5303214 0,4688390 0,4149645 0,3676979
14 0,8699630 0,7578750 0,6611178 0,5774751 0,5050680 0,4423010 0,3878172 0,3404610
15 0,8613495 0,7430147 0,6418620 0,5552645 0,4810171 0,4172651 0.3624460 0,3152417

16 0,8528213 0,7284458 0,6231669 0,5339082 0,4581115 0,3936463 0.3387346 0,2918905


17 0,8443775 0,7141626 0.6050165 0,5133733 0.4362967 0.3713644 0,3165644 0,2702690
18 0,8360173 0,7001594 0.5873946 04936281 0,4155207 0,3503438 0,2958639 0,2502490
19 0,8277399 0,6864308 0,5702860 0,4746424 0,3957340 0,3305130 0,2765083 0,2317121
20 0,8195445 0,6729713 0,5536758 0,4563870 0,3768895 0,3118047 0,2584190 0.2145482

21 0,8114302 0,6597758 0.5375493 0,4388336 0,3589424 0,2941554 0,2415131 0,1986558


22 0,8033962 0,6468390 0.5218925 0,4219554 0,3418499 0.2775051 0,2257132 0,1839405
23 0,7954418 0,6341559 0.5066918 0,4057263 0,3255713 0.2617973 0,2109469 0.1703153
24 0,7875661 0,6217215 0,4919337 0,3901215 0,3100679 0.2469786 0,1971466 0,1576993
25 0,7797684 0,6095309 0,4776056 0,3751168 0,2953028 0.2329986 0,1842492 0,1460179

26 0,7720480 0,5975793 0,4636947 0,3606892 0,2812407 0,2198100 0,1721955 0,1352018


27 0,7644039 0,5858620 0,4501891 0,3468166 0,2678483 0,2073680 0,1609304 0.1251868
28 0,7568356 0,5743746 0,4370768 0,3334775 0,2550936 0,1956301 0.1504022 0.1159137
29 0,7493421 0,5631123 0,4243464 0,3206514 0,2429463 0,1845567 0,1405628 0,1073275
30 0,7419229 0,5520709 0,41 19868 0,3088187 0,2313775 0.1741 101 0,1313641 0.0993773

Matemática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

TABELA 7 — CAPITALIZAÇÃO

Valores de
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
1 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1.0000000 1,0000000 1.0000000
2 2,0100000 2,0200000 2,0300000 2,0400000 2,0500000 2,0600000 2,0700000 2,0800000
3 3,0301000 3,0604000 3,0909000 3,1216000 3,1525000 3,1836000 3,2149000 3,2464000
4 4,0604010 4,1216080 4.1836270 4,2464640 4,3101250 4.3746160 4,4399430 4,5061120
5 5,1010050 5,2040402 5,3091358 5,4163226 5,5256313 5,6370930 5,7507390 5.8666010

6 6,1520151 6,3081210 6,4684099 6,6329755 6,8019128 6.9753185 7,1532907 7,3359290


7 7,2135352 7,4342834 7,6624622 7,8982945 8,1420085 8,3938377 8,6540211 8,9228034
8 8,2856706 8,5829691 8,8923361 9,2142263 9,5491089 9,8974679 10,2598026 10.6366276
9 9,3685273 9,7546284 10,1591061 10,5827953 11,0265643 11,4913160 11,9779888 12,4875578
10 10,4622125 10,9497210 11,4638793 12,0061071 12,5778925 13,1807949 13,8164480 14.4865625

11 11,5668347 12,1687154 12,8077957 13,4863514 14,2067872 14,9716426 15,7835993 16.6454875


12 12,6825030 13,4120897 14,1920296 15,0258055 15,9171265 16,8699412 17,8884513 18,9771265
13 13,8093280 14,6803315 15,6177905 16,6268377 17,7129829 18,8821377 20,1406429 21,4952966
14 14,9474213 15,9739382 17,0863242 18,2919112 19,5986320 21,0150659 22,5504879 24.2149203
15 16,0968955 17,2934169 18,5989139 20.0235876 21,5785636 23,2759699 25,1290220 27,1521139

16 17,2578645 18,6392853 20,1568813 21,8245311 23,6574918 25,6725281 27,8880536 30,3242830


17 18,4304431 20,0120710 21,7615877 23,6975124 25,8403664 28.2128798 30,8402173 33,7502257
18 19,6147476 21,4123124 23,4144354 25,6454129 28.1323847 30,9056526 33,9990325 37,4502437
19 20,8108950 22,8405587 25,1168684 27,6712294 30,5390039 33,7599917 37,3789648 41,4462632
20 2Z0190040 24,2973698 26,8703745 29,7780786 33,0659541 36,7855912 40,9954923 45,7619643

21 232391940 257833172 28,6764857 31,9692017 35,7192518 39,9927267 44,8651768 50.4229214


22 244715860 27:2989835 30,5367803 34,2479698 38.5052144 43.3922903 49,0057392 55.4567552
23 25>163018 28,8449632 32,4528837 36,6178886 41,4304751 46,9958277 53,4361409 60,8932956
24 26,9734649 30,4218625 34,4264702 39,0826041 44,5019989 50,8155774 58,1766708 66,7647592
25 28,2431995 32,0302997 36,4592643 41,6459083 47,7270988 54,8645120 63.2490377 73,1059400

26 29,5256315 33,6709057 38,5530423 44,3117446 51,1134538 59,1563827 68,6764704 79,9544152


27 30,8208878 35.3443238 40,7096335 47,0842144 54,6691265 63,7057657 74,4838232 87,3507684
28 32,1290967 37,0512103 42.9309225 49,9675830 58,4025828 68.5281116 80,6976909 95,3388298
29 33,4503877 38,7922345 45,2188502 52,9662863 62,3227119 73,6397983 87,3465293 103,9659362
30 34,7848915 40,5680793 47,5754157 56,0849378 66.4388475 79.0581862 94,4607863 113,2832111

Matemática 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

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Matemática 78 A Opção Certa Para a Sua Realização

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