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A Teologia Reformada e as Esferas Sociais

Por Rodrigo Gonçalez.

Para a Teologia Bíblica, o Trino Deus é o único Rei Justíssimo, totalmente


Soberano, Supremo, Eterno, Poderoso, Criador e completamente suficiente
em si mesmo. Ele não depende da sua criação para absolutamente nada; tem
misericórdia de quem ele quer e se compadece de quem quer se compadecer;
possui o total domínio sobre toda a sua criação, nos mínimos e mais
"escapáveis" detalhes.

Segundo as Escrituras, em sua criação, de forma soberana e livre, Deus cria


esferas independentes, igualitárias e soberanas entre si, ou seja, em que uma
não depende da outra para existir ou se manter, e não há nenhum tipo de
hierarquia entre elas. Todas possuem o mesmo nível de importância.
Por isso, chamamos esse quadro de "Soberania das Esferas". As principais
esferas criadas por Deus nesse contexto seriam a Família, a Igreja, o Trabalho,
a Educação, as Artes e o Estado. Portanto, Família é uma esfera independente
do Estado e do Trabalho, por exemplo, e não depende delas para existir.
Assim como a Educação (Escola) é uma esfera separada e igual às demais
esferas, a Igreja ou as Artes (Entretenimento) da mesma forma.

Cada esfera é criada e sustentada por Deus, e todas funcionam perfeitamente


e em harmonia segundo o plano redentor do Criador. Cada uma delas tem o
seu papel. Elas são legitimadas pelo próprio Soberano Deus, de forma que há
limites bem específicos entre elas, para que nenhuma "engula" as outras e
assuma as suas "funcionalidades".

Essa belíssima visão bíblica da sociedade, formulada pelos teólogos


reformados europeus dos séculos XVI e XVII, influenciou a política e a
sociedade em todo o mundo. O reflexo disso é muito claro em toda a Europa e
nos EUA, principalmente.

Essa é a visão reformada e bíblica que redime a sociedade e que delineou o


desenvolvimento político e social na maior parte do mundo.

Mas, por quê isso é importante?

Hoje, no Brasil, por meio do idealismo de esquerda que se espalhou por todas
as esferas acima citadas, o Estado quer se tornar soberano, criador,
sustentador e legislador de todas as outras esferas. Nesse contexto, Deus é
destronado pelo Estado, que assume o seu papel, tornando todas elas
submissas de forma irrevogável a ele. Além disso, as esferas deixam de ser
independentes, e passam a se hierarquizar em uma estrutura de níveis de
relevância social, de acordo com as necessidades do "Deus-Estado".
Se este cenário se perpetuar, veremos em nossa pátria aquilo que está
ocorrendo hoje em todos os países comunistas, na Venezuela e em Cuba, e
que ocorreu também na Rússia de Stalin, no nacional-socialismo de Hitler ou
na China de Mao Tse Tung: uma sociedade ateísta, com todas as demais
esferas sociais sufocadas e à beira da morte. O cristianismo massacrado e o
que restar será propriedade do Estado. Aliás, tudo será propriedade do
"Deus-Estado": trabalho, educação, artes/entretenimento, família e igreja.

Em prol dessa visão "marxista", apenas no século XX foram mortas quase 100
milhões de pessoas. E se associarmos a esse número o nacional-socialismo de
Hitler, um movimento também de esquerda (por sua ideologia), teremos um
total de aproximadamente 120 milhões de pessoas mortas, além de
sociedades inteiras desmoronadas e em escombros de moralidade.

O que ansiamos?

Nós, como cristãos, devemos lutar para que essa visão bíblica seja
estabelecida e praticada em nosso país (uma vez que nunca foi). Somos contra
QUALQUER TIPO DE TOTALITARISMO, seja ele de esquerda ou de direita.

Como cristãos, entendemos que o Deus Trino Soberano Justíssimo criou


esferas independentes e harmônicas entre si, que devem coexistir de forma
complementar umas às outras, sem que nenhuma avance o território da
outra, para que assim estabeleçamos uma sociedade baseada em uma
cosmovisão bíblica, que glorifique o Deus que a criou.

Oremos por isso.

Para saber um pouco mais sobre isso, indico o excelente ​vídeo do Pr.
Franklin Ferreira​​ falando sobre a relação da Igreja com o Estado.

Que Deus nos abençoe, e tenha misericórdia de nós como nação,


Soli Deo Gloria!

Rodrigo Gonçalez

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