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O Heliocentrismo (Sol como centro do universo) surgiu no século III a.C. com
Aristarco de Samos, astrônomo e matemático grego de Alexandria. Segundo uma
evidência, Aristarco teria observado um solstício no ano 281 a.C. O que sabemos de
Aristarco se deve a relatos de autores como Arquimedes, Plutarco, Aécio, Estobeo e
Galeno. Uma proposta de Aristarco citada por Arquimedes foi a de que a órbita da
Terra ao redor do Sol era apenas um ponto se comparada à esfera de uma estrela
fixa. Eainda, Plutarco cita um episódio no qual Aristarco quase foi acusado de ímpio
por haver proposto que a Terra rotacionava ao redor de seu eixo polar e que
translacionava ao redor do Sol. Os outros autores mostram concordância ao
afirmarem que Aristarco dizia que a Terra e os demais planetas giravam em torno
do Sol. Mais tarde, Nicolau Copérnico retomaria a idéia do Heliocentrismo. Antes
disso, Seleuco do século II a.C., também adotou o Heliocentrismo, não sendo
adotada por mais nenhum outro astrônomo da Antiguidade. Eratóstenes, da Escola
de Alexandria no século III a.C., realizou vários trabalhos importantes, entre eles o
“crivo”, usado ainda hoje na construção de tábuas de números primos, o sistema de
coordenadas geográficas e, ao que parece, o primeiro a utilizar um globo
representativo da Terra. É conhecido também por escrever o tratado “Sobre a
posição das estrelas”, além de sua mais famosa façanha: a determinação das
dimensões da Terra pelo método do “poço de Siene”, descrito por Cleômedes no
livro “Do movimento circular dos corpos celestes” em 50 a.C. Assim, Eratóstenes
pode calcular a circunferência da Terra, o raio, sua superfície e seu volume. Outro
trabalho importante no campo da matemática foi realizado por Apolônio de Perga, o
qual se chamou “Conicus”, um tratado sobre as cônicas, que viria a ser utilizado por
Isaac Newton mais tarde. Tido como o maior astrônomo da Antiguidade, Hiparco de
Nicéia realizou diversos trabalhos no campo astronômico. Escreveu em torno de 14
tratados de Astronomia, Matemática, Geografia e Mecânica, dos quais nada restou
infelizmente (sobrando apenas fragmentos de um poema astronômico de Arato).
Nesta época, os instrumentos astronômicos mais utilizados eram o Gnomon, a
Clepsidra, o Relógio-de-Sol, a Esfera armilar, a Balestilha e o Triqueto. Hiparco criou
ainda o Astrolábio, instrumento usado para determinar as distâncias angulares e a
altura dos astros na direção do horizonte. O astrolábio foi usado por um grande
período, alcançando a época das grandes navegações dos séculos XV e XVI. O
último grande astrônomo da Antiguidade foi Claudio Ptolomeu, o qual difundiu a
concepção de universo de Aristóteles no seu “Megale Syntaxis” (traduzida por
´Almagesto` pelos árabes), construindo um modelo complexo de epiciclos e
equantes, entre outros, que se chamou Sistema Geocêntrico de Ptolomeu. Ptolomeu
descobriu ainda a refração atmosférica e um movimento lunar chamado Evecção.
Nicolau Copérnico
INSTRUMENTOS ASTRONÔMICOS
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(A = 10 m) (Hz) (eV)
De acordo com os dados da tabela: Decorre-se que a luz visível é apenas uma
pequena faixa dentre as radiações eletromagnéticas (entre 4000 A e 8000 A); os
feixes policromáticos caracterizam os diferentes comprimentos de ondas emitidas
pelos astros. Quando os valores dos comprimentos de onda são muito próximos, o
feixe denomina-se monocromático. Nem todas as radiações atravessam a
atmosfera terrestre (uma limitação à observação astronômica). Faixas de ondas de
rádio (geralmente entre 1 mm e 2 m), radiação infravermelha próxima e, em certos
casos, faixas de ultravioleta, podem ser vistas da superfície terrestre; radiações
outras como raios X, gama, entre as demais, podem ser vistas somente com o uso
de foguetes, satélites ou sondas espaciais (que cheguem às mais altas camadas
atmosféricas ou que saia para fora dela).
O PLANETA TERRA
O SISTEMA SOLAR
__________________________________________________________________
Sol 333.000
Planetas 447,9
Satélites 0,12
Asteróides 3 x 10–4
Cometas e meteoróides 5 x 10–10
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Originalmente a palavra ´planeta` significa “errante”, subentendendo-se
´um astro que se desloca errantemente entre as estrelas`. Mas esse significado se
modificou, passando a indicar corpos com massas inferiores a cerca de 1500
massas terrestres e superior a aproximadamente 0,001 massas da Terra (entenda-
se que estes valores são apenas aproximados). Vejamos, portanto, as principais
características dos planetas do S.S., na relação abaixo:
Distância média
(U.A.) 0,39 0,72 1,0 1,52 5,20 9,54 19,18
30,06 39,44
Período orbital
(anos) 0,24 0,62 1,0 1,88 11,9 29,46 84,01
164,80 248,40
Inclinação orbital
(º) 7,0 3,4 –– 1,9 1,3 2,5 0,8
1,8 17,1
Massa (Terra =
1) 0,056 0,817 1,0 0,108 318,0 95,2 14,6
17,3 0,002
Diâmetro
equatorial 0,39 0,97 1,0 0,53 11,19 9,47 3
,79 3,50 0,17
Volume (Terra =
1) 0,06 0,88 1,0 0,15 13,16 7,55 67
57 0,02
Período de
rotação 58,5 243 1,0 1,03 0,41 0,43 0,
71 0,66 6,42
Número de
satélites –– –– 1 2 16 17 15
2 1
No século XVII, o astrônomo alemão Johannes Kepler estabeleceu três leis para os
movimentos de translação dos planetas em torno do Sol, sendo elas as seguintes:
1. Lei das Órbitas – Os planetas giram em torno do Sol em órbitas elípticas, estando
este ocupando um dos focos da mesma. Descreve-se tal relação por: PF +
PF =Constante.
2. Lei das Áreas – O segmento que une um planeta ao Sol descreve áreas iguais em
tempos iguais.
Júpter – Este possui um diâmetro de 11,2 vezes maior que o da Terra, sendo o maior
planeta do S.S. e com um meio ambiente complexo, além de possuir uma camada
de núvens com 240 km de espessura e atmosfera constituida principalmente de
hidrogênio e hélio, e possuindo os satélites galileanos, que são Io, Europa,
Ganímedes e Calisto.
Saturno – O sexto planeta em ordem de distância do Sol foi observado desde a pré-
história, sendo mais tarde descoberto que ele possui anéis a sua volta, além de 11
satélites, sendo Titan o maior deles.
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Período orbital
(anos) 4,60 4,60 4,36 1,76 1,12
Inclinação orbital
(º) 10,6 34,8 13,0 10,8 23,0
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O SOL
6. Coroa – Camada externa cuja extensão varia de acordo com a atividade solar e
temperatura atingindo até 1.000.000º C.
TEMPERATURA
SUPERFICIAL 30.000 21.000 10.000 7.200 6.000 4.700 3.000
Aldebaran 0,020 38
Na maioria dos casos, as estimativas das dimensões são realizadas com base
na relação entre a luminosidade das estrelas, suas temperaturas superficiais e seus
raios. Pode-se notar, por exemplo, a grande diferença da dimensão de Antares em
relação ao Sol. As estrelas binárias são classificadas de acordo com as técnicas
utilizadas na observação, sendo elas as binárias visuais, as binárias fotométricas e
as binárias espectroscópicas. A relação massa-luminosidade é um dos
procedimentos utilizados para se obter informações sobre as massas das estrelas.
Em 1924, o astrônomo e físico A. S. Eddington verificou que havia uma relação
entre as massas e as luminosidades das estrelas binárias. As estrelas possuem
também um movimento de rotação, além de seus movimentos orbitais nos sistemas
múltiplos e dos movimentos que elas realizam em torno do centro gravitacional das
galáxias.
Características estelares tais como tipo espectral, luminosidade, cor e
temperatura, estão diretamente relacionadas entre si. Por isso, os astrônomos
Henry Noris Russel (1877-1957) e Ejnar Hertzsprung (1873-1967) elaboraram o
chamado Diagrama Hertzsprung-Russel, descrito também como Diagrama H-R. Este
é feito colocando-se num eixo horizontal (abscissas) o tipo espectral, a cor ou a
temperatura das estrelas, e num eixo vertical (ordenadas), perpendicular ao
primeiro, as magnitudes absolutas ou luminosidades das estrelas. Pode-se notar
utilizando tal recurso que há certo acúmulo de pontos, dos quais uma região
equivale a uma das diagonais do Diagrama, formando a Sequência Principal.
Observa-se ainda, na parte superior do Diagrama, a região das supergigantes, e
abaixo, a região das gigantes. A evolução estelar é pouco conhecida, devida à
dificuldade de se conhecer as regiões centrais das estrelas, em que ocorrem as
principais características de sua evolução. Além disso, não é possível acompanhar
observacionalmente as fases da evolução estelar, em que as mudanças principais
ocorrem entre milhares, milhões ou bilhões de anos. De acordo com a contração das
estrelas, dos fenômenos finais de sua evolução podem ocorrer três tipos de objetos:
Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros. As estrelas variáveis estão
classificadas em Variáveis Intrínsecas e Variáveis Extrínsecas. As Intrínsecas são as
Pulsantes (Cefeidas, RR. Lyrae, Mireidas e outras) e as Cataclísmicas (Novae,
Supernovae, R Corona Borealis e outras). As Extrínsecas são as Eclipsantes
(Algólidas, Beta Lyrae, W Ursa Majoris) e as Nebulares (T Tauri, Herbig-Haro, R W
Aurigae e outras).
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