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TEMA CITAÇÃO

O empreendedorismo sénior é uma atitude


Portugal encontra-se “na retaguarda dos pares europeus”, em termos de
“predisposição a empreender na senioridade” e de “experiência na
implementação de programas de empreendedorismo sénior”.

O auto-emprego acima dos 45 anos “tem um peso substancial” no País (seja por
motivação, seja por necessidade), justificando o desenvolvimento de “um
ecossistema” próprio, o qual “constitui, acima de tudo, uma atitude”, quer por
parte desta população, quer por parte da sociedade, do meio empresarial, das
universidades, das incubadoras tecnológicas e dos poderes públicos

Fundação AEP realizou um estudo de benchmarking internacional, com vista à


identificação de modelos de apoio ao empreendedorismo sénior, recolhendo
boas práticas internacionais passíveis de serem adaptadas ao País.

o facto de as pessoas de 50 ou mais anos iniciarem um negócio

Os estudos sobre empreendedores mais velhos são apresentados sob várias


rubricas diferentes, como “empresários cinzentos” (Weber e Schaper 2004),
“empreendedores maduros” (Clarke e Holt 2010), “empreendedorismo da
terceira idade” (Kautonen et al, 2011) ou “empreendedorismo SÉNIOR” (Isele e
Rogoff 2014).

Definição de
empreendorismo
sénior
Em 2014, Kraus e Bouncken ofereceram um resumo dos conceitos referentes a
empreendedores mais velhos e empreendedorismo no envelhecimento da
população. Essa lista valiosa pode ser reforçada por outros conceitos, como
empreendedores da vida futura (Rogoff, 2008), empreendedores idosos (Zhang,
2008). Antigos empreendedores, seniorpreneurs ou silverpreneurs são também
conceitos no mesmo contexto, embora, e. seniorpreneur foi inicialmente usado
por Arkebauer (1995) para tratar de pessoas com mais de cinquenta anos de
idade tendo um pequeno negócio, não apenas aqueles que fundaram uma
empresa após essa idade. Nenhum consenso geral foi alcançado para definir
“envelhecer” ou “mais velho”; Weber e Scharper (2004) propuseram o limite de
segregação como sendo a idade de aposentadoria, significando 65 em vários
países. 62 é a idade certa para os outros (Zhang, 2008), enquanto muitos
estudiosos consideram que os empreendedores que envelhecem são os
indivíduos com mais de 50 anos lançando em start-ups ou autoemprego (Baucus
e Human, 1994, Kautonen 2008, Ainsworth 2015). Weber e Schaper (2004)
ajudaram, oferecendo flexibilidade para a definição de "empresário cinza",
propondo ser um indivíduo acima de certa idade que inicia um negócio. Para o
propósito deste artigo, o limite de idade correto foi de 60 anos.

O conceito do eu empreendedor emergiu no final dos anos 1970 e foi inspirado


pelos estudos de Michael Foucault sobre a governamentalidade como um modo
de compreender os atos modernos de subjetivação (Groß, 2016)

Ulrich Bröckling (2015) argumenta que “um self empreendedor é um ato de


subjetivação - é um processo de produção de um modelo para as pessoas
mostrarem o que elas são ou o que devem ser.
Fundamental para o campo da gerontologia crítica é a premissa de que a idade e
o envelhecimento são socialmente construídos, onde o papel do Estado e da
economia desempenham o papel chave e onde a idade é entendida como
princípio de organização social e controle social (Baars et al. 2006 Krekula e
Johannson 2017).

A perspectiva da gerontologia crítica analisa como as desigualdades estruturais


Conceito do eu- relacionadas à raça, etnia, classe, gênero, idade e deficiência podem influenciar
empreendedor as experiências de envelhecimento e a vida de adultos mais velhos (Estes e
Minkler, 1999; Katz e Calasanti, 2014).

A gerontologia crítica também explora por que e como a sociedade moderna


coloca tanta ênfase nos indivíduos, que é responsável por sua própria velhice,
condições de saúde e circunstâncias socioeconômicas. Tenta desviar o foco do
modelo de responsabilidade individual pelo envelhecimento (Rowe e Kahn,
1997) para uma direção de “capacidade de resposta” e reconhecer “a capacidade
das pessoas para fortalecer suas forças e enfrentar os desafios impostos pelo
meio ambiente” (Minkler, 1999, citado em Holstein, Minkler, 2003, p. 790).
Os recursos do indivíduo, portanto, desempenham um papel significativo na
maneira como podem responder aos processos de envelhecimento e na medida
em que podem formar estratégias adaptativas, inclusivas e criativas.
O envelhecimento da população impacta significativamente os gastos públicos,
especialmente através de maiores quantias de pensões e despesas com cuidados
médicos. Os formuladores de políticas são instados a encontrar soluções para
amenizar as conseqüências do processo de envelhecimento da população. Os
principais passos foram a reforma previdenciária e a preocupação com a redução
da discriminação por idade. Mas essas abordagens não são exaustivas. Há que
encontrar outras alternativas.
Tem sido abordados temas como envelhecimento ativo, envelhecimento
Problemática do saudável, atividade física para idosos, etc. Todos esses conceitos estão inter-
envelhecimento relacionados e as vantagens cumulativas destes podem ter efeitos positivos
capazes de neutralizar, até certo ponto, o impacto negativo do envelhecimento
da população. Empreendedorismo sênior também poderia ter sua contribuição.

pode ser parte das soluções possíveis para o problema da sustentabilidade


económica dos sistemas de segurança social dos países com
índices de envelhecimento elevados (Carvalho, 2014).
pode proporcionar benefícios económicos e sociais tanto para os seniores como
para a sociedade em geral, como se tem demonstrado
em vários estudos (e.g. Curran e Blackburn, 2001; Kautonen, 2013)

ES - impacto podendo e devendo ser envolvidos como mentores dos mais jovens e do
sócioeconómico aparecimento de novos negócios (Carvalho, 2014)

a promoção do empreendedorismo sénior pode ajudar a reduzir o desemprego


dos mais velhos, facilitando a sua inclusão social (Kautonen; Down e South,
2008)
Tendo emergido da mesma orientação política do envelhecimento bem-
sucedido, a promoção do empreendedorismo sênior está sendo agora defendida
como uma “opção política prospectiva para prolongar a vida profissional das
pessoas idosas, reduzir o desemprego na velhice, aumentar a inclusão social das
pessoas mais velhas"

O contexto mais amplo útil para explicar o surgimento do empreendedorismo


sênior como um modelo de política viável precisa se referir às narrativas do
Modelos de envelhecimento ativo / envelhecimento bem-sucedido presentes nos
envelhecimento documentos de política internacional (Moulaert e Biggs, 2012)

Propensão para o empreendorismo


Fator idade Os estudos sobre a propensão para o empreendedorismo ao longo da vida
apresentam resultados divergentes. O estudo de Sequeira, Mueller e McGee
(2007) aponta para um relacionamento positivo e significativo entre a idade e a
intenção de iniciar um novo negócio. No entanto, Henley (2007) mostra que a
curva tem o formato de um U invertido, entre a idade e a preferência pelo
autoemprego, sendo que a relação é positiva até cerca dos 25 anos, mas depois
declina a partir daí. Outro estudo (Verheul et al., 2012) mostra que a curva é em
forma de U, com uma relação negativa até aos 46 anos e positiva daí em diante.
E, por sua vez, Kautonen e Down (2012) concluem que o número de indivíduos
que desejam enveredar pelo autoemprego apresenta uma relação positiva
crescente com a idade. Na prática, estes resultados dependem muito do
contexto em que foram obtidos os dados.

Há investigação que refere que os trabalhadores mais velhos são mais capazes do
que os mais novos de iniciar um novo negócio, porque podem ter vantagens
devidas à sua rede de contactos, maior experiência, melhores competências
técnicas e de gestão e uma melhor situação financeira (Bacus e Human 1994; De
Bruin e Firkin, 2001; Singh e DeNoble, 2003; Weber e Schaper, 2004; Rogoff,
2007)

Contudo, a diminuição, com a idade, da vontade em começar um negócio poderá


ter a ver com o custo de oportunidade temporal, o qual cresce com a idade,
devido ao tempo esperado de retorno ser menor, para além de existir um maior
risco em comparação com um emprego remunerado (Lévesque e Minniti, 2006).
A existência de capital financeiro acumulado poderá ter um efeito positivo no
empreendedorismo sénior, porque haverá disponibilidade para o investimento,
ou negativo, porque pode não haver motivação para uma nova aventura, pelo
facto de não existir necessidade (Webster e Walker, 2005; Singh e DeNoble,
2003; Kibler et al. 2012).

tanto o desejo quanto a probabilidade de os idosos começarem os negócios têm


uma tendência de queda à medida que a idade aumenta

o efeito da idade para os sócios-gerentes se assemelha a uma forma em U


inversa, (…) mostra o declínio da taxa de atividade empreendedora a partir do
final dos anos 40 em diante. (Kautonen, 2014)

o efeito da idade no caso dos trabalhadores autônomos, cujas atividades


empreendedoras tendem a envolver um nível mais baixo de risco e uma receita
produzida mais rapidamente, é significativamente diferente da dos sócios-
gerentes. Em vez de se tornar negativo na meia-idade, o efeito marginal da idade
sobre o comportamento empreendedor para os trabalhadores autônomos
aumenta com a idade, mesmo para pessoas na faixa dos 60 anos. (Kautonen,
2014)

os empreendedores mais velhos contribuem menos para a criação de empregos,


já que são menos propensos a contratar, pois preferem trabalhar por conta
própria.
A maior prevalência de atividade empreendedora está entre aqueles com idades
entre 25 e 34 anos e entre 35 e 44 anos em todas as três fases de
desenvolvimento

Thorgren et al. (2016) constataram que a segunda opção empresarial (deixar o


emprego assalariado para se tornar um empreendedor em tempo integral)
mostra uma conexão em U entre a idade e a intenção de iniciar atividades
empreendedoras.

a maioria dos empreendedores mais velhos é do sexo masculino, embora o


número de empreendedoras mais velhas esteja aumentando

Uma constatação consistente em 2017, como em anos anteriores, é que os


homens são mais propensos a se envolver em atividades empreendedoras do
que as mulheres
Fator género
Europa relata o menor envolvimento feminino na fase inicial de uma
atividade empreendedora (6%). Também como uma menor paridade de gênero -
as mulheres nesta região representam apenas metade da probabilidade de
estarem envolvidas em TEA comparando com valor homólogo masculino.

Um estudo (Faggio e Silva, 2014), realizado na Grã-Bretanha, mostra que a


incidência de autoemprego está correlacionada, positiva e fortemente, com a
Fator zona geográfica inovação e a criação de empresas nas áreas urbanas, mas não nas áreas rurais

é relevante a relação positiva com a educação para o empreendedorismo em


todos os níveis de ensino, sugerindo que as pessoas que tiveram educação
escolar que lhes proporcionou características empreendedoras, são aquelas que
mais empreendem em idades mais avançadas.
Fator habilitações
literárias
eles também são menos propensos a possuir qualificações educacionais formais
do que os empreendedores mais jovens

a necessidade de sustentabilidade económica individual implica estratégias de


sobrevivência que passam pelo prolongamento das carreiras laborais, a criação
Motivações para o ES de novas empresas e o autoemprego dos trabalhadores mais velhos (Curran e
Blackburn, 2001; Weber e Schaper, 2004).

Quando a pessoa se reforma já numa idade em que a vontade de descansar é


maior que a de empreender, em que as doenças começam a surgir e a limitar a
Reforma e mobilidade, ou quando a perceção de finitude da vida já se instalou e inibe a
empreendorismo conceção de projetos atendendo aos anos que faltam até à morte.

Vantagens dos maiores níveis de experiência técnica, industrial e de gestão;


Empreendores redes pessoais superiores;
séniores e uma base de ativos financeiros mais forte.
níveis mais baixos de saúde, energia e produtividade;
Barreiras - ageismo ;
- o valor que sua sociedade atribui ao envelhecimento ativo ("produtivo").
O empreendedorismo é orientado à necessidade e à oportunidade

Fatores Push (de pressão):


- rendimentos insuficientes
- descontentamento com o emprego actual
- desemprego de longa duração
- aumento da discriminação etária na contratação e / ou no emprego actual
- perda de emprego
- falta de formação contínua e desenvolvimento profissional
- falta de objetivos, sem liberdade de decisão no local de trabalho
- ambiente de trabalho precário
- reforma forçada ou prematura
- pagamentos de pensão que podem não ser suficientes.

trabalho inseguro ou insatisfação com o trabalho atual, redundância, não


encontrar emprego, a necessidade de harmonizar melhor o trabalho e a família,
fundos de aposentadoria insuficientes etc. (Singh e DeNoble, 2003, Walker e
Webster, 2007, Weber e Schaper, 2004)

Fatores pull (de incentivo):


fatores de push e pull - liberdade e autonomia
- melhores oportunidades de ganho
- mais possibilidades de inovação
- a oportunidade de tirar proveito de uma oportunidade de negócio
- flexibilidade com a agenda do dia
- o desejo de ter um trabalho gratificante
- um desejo de equilibrar família e trabalho
- a chance de desenvolver as próprias habilidades e experiências

desejo de aumentar renda e inclusão social,


implementar idéias próprias (Kautonen et al., 2008)

buscando auto-realização,
transformando passatempos em profissão
primando pelo sucesso pessoal,
promoção social
alto padrão de vida (Maâlaoui et al., 2013)

A Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2017 representa o 19º ano


consecutivo em que a GEM monitorou as taxas de empreendedorismo em várias
fases da atividade empreendedora, avaliou as características, motivações e
ambições dos empreendedores e explorou as atitudes das sociedades em
relação a essa atividade. Este relatório inclui resultados baseados em 54
economias do mundo, completando o Adult Population Survey (APS) (indivíduos
entre as idades de 18 e 64 anos) e 54 economias completando o National Expert
Survey (NES). Portugal não esteve incluído neste.
GEM o que é
GEM o que é

O GEM baseia-se no pressuposto de que o crescimento econômico nacional é o


resultado das interdependências entre as condições de estrutura do
empreendedorismo e os traços e capacidades pessoais dos indivíduos para
identificar e aproveitar as oportunidades.

O empreendedor por oportunidade é aquele que identifica oportunidades de


negócios no mercado, planeja e constrói novas empresas.
O empreendedor por necessidade é aquele que é motivado a empreender
Definições do GEM (investir ou participar de um projeto) como única alternativa para obtenção de
renda e de sustento

Atividade empreendedora total em estágio inicial - TEA


A percentagem da população adulta de 18 a 64 anos que está iniciando um
negócio (um empreendedor nascente) ou iniciou um negócio com menos de 42
meses (3,5 anos) antes da realização da pesquisa (proprietário gerente de um
novo negócio). Este indicador pode ser enriquecido com o fornecimento de
TEA - definição informações relacionadas à motivação (oportunidade versus necessidade),
inclusão (gênero, idade), impacto (crescimento dos negócios em termos de
criação de empregos esperados, inovação e setores da indústria).

A Europa tem o TEA mais baixo de todas as regiões em todas as faixas etárias,
mas a proporção mais alta de empreendedores em estágio inicial é nas faixas
Posição da Europa - etárias de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos (10,9% e 10,17%, respectivamente).
TEA

O esquema de políticas de maior destaque desenvolvido para implementar a


estratégia de envelhecimento ativo foi o “Ano Europeu do Envelhecimento Ativo
e Solidariedade entre as Gerações 2012”. A estratégia abrange uma vasta gama
de actividades, mas no âmbito do emprego incentiva os trabalhadores mais
velhos a permanecer no emprego por mais tempo, melhorando as condições de
trabalho, adaptando-os ao estado de saúde e às necessidades dos trabalhadores
mais velhos. Além disso, convida os países a rever os sistemas fiscais e de
prestações para providenciar incentivos para prolongar a vida activa, bem como
proporcionar um melhor acesso à aprendizagem ao longo da vida (Comissão
Europeia 2014b). Esta política tem sido um importante ponto de referência para
muitos documentos políticos futuros.
Em 2012, a Comissão da UE e a OCDE publicaram um “Policy Brief on Senior
Entrepreneurship”. Actividades Empresariais na Europa ”, 9 que até agora tem
sido o documento-chave sobre empreendedorismo sénior na UE. Fornecendo
recomendações para os decisores políticos e apontando para o grande “potencial
inexplorado” entre este grupo de idosos, 10 vê a promoção do
empreendedorismo entre este grupo como uma opção política prospectiva para
prolongar a vida activa dos idosos, reduzir o desemprego na velhice e melhorar a
inclusão social de pessoas idosas (OCDE / União Europeia 2012). O
empreendedorismo na vida posterior também é percebido como: “significa
melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas e reduzir o risco de pobreza na
velhice” (ibidem: 4). Considera-se que o empreendedorismo sénior tem
potencial para compensar a escassez de mão-de-obra e competências esperadas
em muitas regiões europeias e, além disso, para aumentar as receitas fiscais e
compensar a escassez de sistemas de prestações sociais em muitos países da
Europa. Formalmente, o foco é, portanto, tanto nos benefícios econômicos,
quanto nos aspectos sociais da vida profissional prolongada.

Um documento de referência para a OCDE “Empreendedorismo Sênior” (2012)


está servindo como um exemplo de um relatório baseado em pesquisa, que
formula “considerações políticas” e “recomendações de políticas”. Ele destaca as
oportunidades e as armadilhas do empreendedorismo sênior e aconselha
cautela com uma implementação universal do modelo em todo o
envelhecimento da população.

Políticas Europeias
Um documento publicado em 2016 pela Comissão Europeia intitulado “Manual
de Boas Práticas de Empreendedorismo Sénior” fornece uma abordagem mais
aplicada. O objetivo do manual é apresentar algumas das iniciativas existentes
neste campo para que os principais atores possam utilizar melhor os recursos
existentes, criar novas oportunidades de cooperação ou identificar as lacunas no
apoio aos idosos (Comissão Europeia 2016). Ele fornece um conjunto de
orientações práticas para pessoas que desejam se envolver em diferentes níveis
com o empreendedorismo sênior. O arcabouço de superação das políticas é
“apoiar o empreendedorismo sênior e destacar a importância de mudar as
percepções comuns dos idosos na sociedade, enfatizando seu papel como
mercado valioso e força de trabalho capaz de incentivar e desenvolver negócios”
(ibidem: 2). O manual foi criado como resultado de dois workshops chamados
“Laboratórios” em 2015, onde quase 100 participantes, incluindo empresários
seniores, trocaram boas práticas. A iniciativa visava estabelecer um quadro de
boas práticas para todos os intervenientes para ajudar os idosos a entrar no
mercado em diferentes funções. O manual propõe uma abordagem política mais
diversificada, referindo-se às “características específicas” dos empreendedores
seniores e identificando diversos papéis dos seniores no empreendedorismo, tais
como: empreendedores, freelancers, investidores ou mentores (ibidem: 3)
Um documento adicional - “Microfinanciamento como um apoio ao
empreendedorismo sênior e à transferência de competências” (2012) foi
adicionado à análise devido ao fato de que ele visa diretamente os
empreendedores seniores. O objetivo deste documento é abordar a questão de
como as microfinanças podem apoiar o empreendedorismo sênior e a
transferência de competências. Explica que a necessidade de análise do
empreendedorismo sénior resulta dos “actuais desafios demográficos e de
emprego na Europa e nos países da EFTA” (EMN Research e European
Commission 2012, p. 7), e que se tornaram especialmente agudos desde a crise
financeira de 2009. . Ele fornece uma visão geral das possibilidades de
microfinanciamento e apresenta recomendações para diferentes partes
interessadas.

O principal documento da União Europeia para a formação de políticas para os


empreendedores, é o “Plano de Ação para o Empreendedorismo 2020
Tomás Agulló sintetiza as premissas fundamentais que a
definem: “a) a maior parte dos idosos mantêm níveis bastante constantes de
atividade; b) o nível de atividade ou de inatividade é influenciado por anteriores
estilos de vida e por fatores socioeconómicos, mais que por processos universais
inevitáveis; c) para ter um envelhecimento com êxito é necessário manter, ou
mesmo aumentar, determinados níveis de atividade nas diferentes esferas vitais:
física, mental, social, principalmente”
(2001, p. 216).
Teoria da atividade
Ao considerarmos que, nas sociedades contemporâneas, a felicidade está muito
associada à produção de rendimento e à utilidade para os outros, facilmente
deduzimos que a inexistência de um trabalho produtivo e socialmente válido
transforma o indivíduo num ser pouco solidário, condicionando o seu próprio
isolamento, assim como o eventual
desenvolvimento de um sentimento de inutilidade.

Em sociedades marcadas pela centralidade do trabalho, onde a participação


social dos indivíduos vai sendo definida, em grande medida, pelos papéis
profissionais que assumem, a reforma pode ser entendida como uma rutura
social, uma perda de lugar na sociedade, uma perda de estatuto económico e
social.

Ao enfatizar o processo de enfraquecimento ou perda de papéis profissionais,


Teoria dos papéis podem resultar como possíveis consequências ao nível do surgimento de
sociais ansiedade, depressão, autoimagem negativa e baixos níveis de bem-estar na
reforma.
se o indivíduo não conseguir manter um estatuto idêntico ou aproximado ao que
possuía, o mais provável é que a experiência da reforma se transforme em fonte
de mal-estar e stresse, tanto maior quanto mais gratificante e reconhecido
socialmente tenha sido o trabalho desenvolvido (Fonseca, 2011).

O empreendedorismo no envelhecimento da população não pode ser um


fenômeno de escala, pois nem todos os idosos têm habilidades / interesse /
disponibilidade para se tornarem empreendedores. Também é verdade que
algumas empresas podem falhar e muitas podem ser limitadas. Mas há, com
certeza, um potencial considerável nessa categoria de idade que pode ter uma
Notas finais contribuição valiosa, se usada adequadamente. É por isso que os estudos devem
abordar os benefícios do incentivo ao empreendedorismo sênior e também se
concentrar em soluções adicionais para contrabalançar os efeitos do
envelhecimento da população.
No entanto, existem também vozes considerando que investir no
desenvolvimento do empreendedorismo no envelhecimento da população pode
não ser a melhor alternativa.
PÁGINA BIBLIOGRAFIA LINK
http://www.ver.pt/o-empreendedorismo-senior-e-uma-atitude/

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