MATERIAL DE APOIO

XXI EXAME DE ORDEM

Curso: Intensivo Diurno| Disciplina: Direito Tributário

Aula: 05 | Data: 20.10.2016

ANOTAÇÃO DE AULA

EMENTA DA AULA
- RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
- DENÚNCIA ESPONTÂNEA
- CRÉDITO TRIBUTÁRIO: LANÇAMENTO E MODALIDADES
- SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

GUIA DE ESTUDO

1) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
a) Responsabilidade empresarial ou sucessão empresarial
Fusão, incorporação, cisão, aquisição, transformação, é a mudança empresarial.
Quem responde é quem fusiona, incorporou, responde integral pela quitação de tributos.
Atenção: não há responsabilidade solidária, subsidiária é só integral.
As relações cíveis não são oponíveis ao fisco.
Ex. a perdigão incorporou a sadia. Quando ela incorpora ela passa a ser responsável integral pela
quitação dos tributos devidos e deixados pela Sadia até a data da incorporação.

b) Responsabilidade do trespasse
Artigo 133, CTN.
“Passa-se o ponto”
Responsabilidade pelo fundo de comércio, na atividade que também considera industrial / empresarial.
A responsabilidade pode ser integral ou subsidiária.
O adquirente responde:
 Integral
Caso o alienante não mais realize os atos de comércio. Isso ocorre quando cessada a atividade
empresarial, industrial ou empresarial.
Tem que identificar na prova o adquirente para achar a resposta certa.

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 Subsidiária
Com o alienante quando prosseguir na exploração da atividade industrial, empresarial ou comercial
contados 6 meses da data da alienação.
1° responde pelos créditos a Roberta e na insatisfação parcial ou total, o fisco subsidiariamente, busca a
satisfação de Caio. Roberta é alienante e Caio o adquirente.

Atenção: ainda que ocorra a alteração do nome ou da atividade a responsabilidade permanece como
sendo ou integral ou subsidiária. Ex. pizza aqui, pizza já.

c) Responsabilidade de terceiro
Artigo 134, CTN
Não realizou o fato gerador, quem realiza fato gerador é o contribuinte que deve recolher tributo para o
fisco, quando ele não recolhe, o terceiro é responsável pelo pagamento do tributo, tem uma relação
jurídica com o contribuinte.
A responsabilidade é subsidiária.
Não é solidária e sim subsidiária.
Os pais (terceiros) respondem pelos tributos deixados pelos filhos (contribuintes) menores.
Os tutores e curadores ( terceiros) respondem pelos tributos devidos e deixados pelos tutelados e
curatelados (contribuintes).
O administrador de bens (terceiro) responde pelos tributos deixados pelo espólio (contribuinte).
Serventuários, escrivães e tabeliães, respondem pelos atos praticados por eles ou perante eles.

d) Responsabilidade dos sócios, diretores e gerentes da pessoa jurídica.

Artigo 135, CTN
III e IV: responsabilidade pessoal. Elas respondem integralmente pelos tributos que recaiam sobre a
pessoa jurídica agirem com excesso de poderes, com desrespeito a lei, ao contrato, estatuto.
Atenção: o mero inadimplemento do tributo não autoriza o redirecionamento do artigo 135, III, CTN,
essas pessoas portanto, não respondem com patrimônio pessoal pelos tributos deixados pela pessoa
jurídica.
I Todas as pessoas do artigo 134, CTN

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II Mandatários pressupostos, empregados.

2) DENUNCIA ESPONTÂNEA
Artigo 138, CTN
Confissão espontânea.
O contribuinte de boa fé, procura o Fisco antes de iniciado qualquer procedimento fiscalizatório para
pagar um tributo integralmente, acompanhado dos juros e tem como benefício, a exclusão de multa,
apenas.

2.1) Procedimentos fiscalizatórios

Notificação de lançamento fiscal (NLF), lavratura de auto de infração e imposição de multa (AIIM),
fiscalização “in loco” lavratura de AIIM.

3) MODALIDADES DE LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

O lançamento é a forma do Fisco de constituição de crédito tributário (materialização).

3.1) De ofício
Nessa modalidade, o Fisco apura e determina o pagamento de tributo por meio do envio do carnê para
pagamento (ou guia). Ex. IPTU, IPVA
O fisco faz tudo sozinho e o contribuinte recolhe, apenas.

3.2) Por declaração

ITCMD. Atividade mista, o contribuinte declara os bens e o fisco verifica por apuração se as informações
estão corretas para determinar que se faça o pagamento.

3.3) Por homologação

Nessa modalidade o contribuinte faz tudo sozinho, ou seja, ele apura, declara, recolhe e aguarda a
homologação (aceite ou ratificação de pagamento do tributo e das informações que foram cruzadas)
“auto-lançamento”.

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3.4) Por aferição ou arbitramento

(Diferente de arbitrário). É o lançamento constituído de forma subjetiva pelo fisco. Ex. mercadorias da
25 de março.

4) SUSPENSÃO, EXCLUSÃO, EXTINÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

4.1) Suspensão
Suspende o crédito tributário.
Moratória
Depósito
Recursos no procedimento administrativo (impugnação)
Concessão de tutela ou medida liminar
Parcelamento

Moratória: o vencimento será prorrogado, é concedido perante lei ou despacho.

Depósito: só suspende se fpr integral e em dinheiro, Súmula 112, STJ.
Recursos: você vai questionar no fisco (administrativo) ou na via judicial quando está diante de uma
liminar.
Tutela: é para as demais ações ordinárias.
Parcelamento: é concedido mediante lei e pode prever descontos de juros / multa.

Efeito: o fisco não pode executar.

O fisco não pode inscrever no cadastro de inadimplentes (CADIN)
O fisco não pode realizar cobrança extrajudicial em cartório.

4.2) Exclusão
Anistia, perdão das penalidades e multa, infração, apenas.
Isenção, disciplina legal do pagamento do tributo, pessoal, grupo de artesãos, ISS.
Revogou a isenção, prefeito, 10 anos, a revogação é ilegal.
Carater geral: solidariedade.
Se o beneficio é aplicado as demais pessoas.

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IPTU, maiores de 60 anos, proprietário de um único imóvel de até 60m².

O beneficio não se estende aos demais.

4.3) Extinção
Remissão e anistia.
Anistia alcança as infrações e a remissão abrange a sua totalidade, o perdão é total.
Pagamento, compensação, conversão do depósito em renda.
Prescrição / decadência, recursos administrativos / judiciais não existe mais grau de recurso.

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