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TRABALHO DE MACROECONOMIA
Uberlândia – MG
17 de outubro de 2017
SUMÁRIO
1. Macroeconomia .......................................................................... 3
2. Contabilidade Social ................................................................... 5
3. Política Fiscal .............................................................................11
4. Política Monetária ...................................................................... 13
5. Política Cambial ......................................................................... 20
6. Referências ................................................................................. 22
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1. MACROECONOMIA
Dessa forma, ao lançar seus objetivos a macroeconomia encontra-se num grande dilema visto
que seus objetivos podem ser dependentes um do outro e até mesmo podem ser conflitantes.
Por exemplo, no Brasil as metas de crescimento e igualdade distributiva mostraram-se
conflitantes, visto que para manter a rentabilidade dos investimentos feitos no país isto é
realizado mais facilmente se houver uma distribuição desigual da renda em âmbito nacional.
Outro exemplo, quando há redução do desemprego e a economia mantém-se produtiva,
ocorrerá naturalmente uma elevação do nível dos preços e consequente inflação.
Para atingir os objetivos da política econômica descritas anteriormente, o governo dispõe de
uma série de instrumentos que influenciam em sua economia. As principais políticas
macroeconômicas são:
Política Fiscal: refere-se às ações do governo quanto aos gastos públicos e a
arrecadação tributária, a composição de ambos leva ao déficit ou superávit publico.
Dessa forma, a política fiscal pode ser dividida em duas grandes áreas: política
tributária e política de gastos públicos.
Política Monetária: refere-se às ações do governo que controlam as condições de
liquidez da economia. Dessa forma, atua-se sobre a quantidade de moeda disponível e
a capacidade de concessão de empréstimos realizados pelos bancos,
consequentemente, regula-se as taxas de juros do país.
Política cambial e comercial: refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio
do pais. O governo pode-se utilizar de instrumentos para estimular ou desestimular as
exportações e importações através de estímulos fiscais e creditícios as importações ou
controle de importações.
Política de Rendas: refere-se à intervenção direta do governo na formação das rendas
no país. É feita através do controle sobre os salários, controle sobre os preços ou
congelamento dos preços e salários.
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2. CONTABILIDADE SOCIAL
A contabilidade nacional se baseia nas obras de John Maynard Keynes no século XVII,
focando em macroeconomia e suas vertentes. Baseando- se na obra, podemos citar alguns
aspectos da contabilidade nacional:
● Como produto;
● Como renda;
● Como despesa;
E devem se relacionar de maneira semelhante, visando descrever as operações econômicas
em determinado período de tempo.
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2.4. Fluxo Circular de Renda
Um exemplo bem simplificado para explicar e entender em que consiste fluxo circular
de renda é:
Renda: Soma dos pagamentos recebidos pelos proprietários donos dos fatores de produção
durante o período. Inclui somente as rendas auferidas na atividade produtiva e somente à
medida que contribuem para tal.
De acordo com o embasamento teórico das três variáveis acima, temos que:
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Despesa nacional: é o valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços
finais. Está relacionada com a despesa das famílias com bens de consumo, despesa com
investimentos das empresas, gastos do governo e gastos do setor externo.
𝐷𝐷 = 𝐷 + 𝐷 + 𝐷 + 𝐷 − 𝐷
I= investimentos;
G= gastos do governo;
X= exportações;
M = importações;
● Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, proprietárias dos
fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos;
𝐷𝐷 = 𝐷𝐷𝐷á𝐷𝐷𝐷𝐷 (𝐷) + 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 (𝐷) + 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 (𝐷) + 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 (𝐷)
Identidade básica – PN( produto nacional) = DN(despesa nacional) = RN( renda nacional) .
Então:
𝐷𝐷 = 𝐷𝐷 = 𝐷𝐷 = 𝐷𝐷
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● Poupança (S): é a parcela da RN não consumida no período, isto é, renda gerada
(salários, alugueis, juros, lucros) , parte que não é gasta nos bens de consumo;
𝐷 = 𝐷𝐷 − 𝐷
𝐷 = 𝐷𝐷𝐷 + 𝐷𝐷
● Produto interno bruto (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais
do país.
𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝐷𝐷 − 𝐷𝐷
● Produto Nacional Bruto (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais,
incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda
enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
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𝐷𝐷𝐷 = 𝐷𝐷𝐷 + 𝐷𝐷𝐷𝐷
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3. POLÍTICA FISCAL
Os gastos do governo podem ser separados por categorias como bens públicos puros
(legislativo, judiciário, segurança, dentre outros), bens semi-públicos (educação, cultura,
saúde, saneamento) e bens privados (agricultura, transporte, desenvolvimento regional).
Para realizar a política fiscal no país o governo pode adotar a políticas expansionistas,
aumentando o gasto público e diminuindo os impostos cobrados e isso aumentada a renda, o
consumo e os produtos consumidos. Ou a política contracionista que é aplicada diminuindo os
gastos públicos e aumentando os impostos. Essa causa o sentido inverso da expansionista,
pois haverá a diminuição da renda, do consumo e consequentemente dos produtos.
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4. POLÍTICA MONETÁRIA
4.2 Moeda
A moeda é o meio utilizado para efetuar transações monetárias. É todo ativo que seja
uma forma de liquidar débitos, que tenha aceitação geral e disponibilidade imediata, e que
admite ao seu titular um direito de saque sobre o produto social. Tem como características
mais relevantes a indestrutibilidade e inalterabilidade, a homogeneidade, a divisibilidade, a
transferibilidade e a facilidade de manuseio e transporte.
Suas principais funções são:
● Servir como meio de troca ou de pagamento
Esta é a principal função da moeda e a razão principal de seu aparecimento. Os benefícios
dessa função são:
“- Ao funcionar como intermediária das trocas, a moeda torna possível maior grau de
especialização e de divisão social do trabalho. Isso devido à possibilidade que se abre
a maior realização de trocas na economia, demandando uma diversidade de produtos
maiores que a existente em uma economia de escambo;
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-A utilização da moeda possibilita sensível redução do tempo empregado nas
transações. Essa economia de tempo faz com que o tempo economizado seja utilizada
em outras atividades sejam de lazer ou produtivas.
-Quando as trocas passam a ser efetivadas por intermédio da moeda, elimina-se a
necessidade de dupla coincidência de desejos, exigida no escambo. Pois no escambo, a
troca se realiza se existe à vontade dos cambiantes mútua pelos produtos respectivos.”
(1)
● Reserva de valor
É possível utilizá-la para acumulação de poder aquisitivo, embora este não seja o
único ativo que desempenhe esta função; ouro, jóias, obras de arte, ações e imóveis são
exemplos de reserva de valor. O diferencial da moeda está na sua liquidez, que possibilita a
mobilidade imediata do poder de compra, enquanto os outros ativos terão que ser
primeiramente avaliados e transformados em moeda antes de serem trocados por outros bens.
Oferta de Moeda
● Meios de Pagamento (MP)
São todos os ativos possuídos pelo público não-bancário que possuem liquidez absoluta e
imediata. O primeiro é o papel-moeda em poder público (PMP), e o segundo é representado
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pelos depósitos à vista, do público, nos bancos comerciais ou em outras instituições (DVbc).
Assim, no Brasil, o total de MP é definido por:
MP = PMP + DVbc
● Base Monetária(B)
“A base monetária (B) é dada pelo passivo monetário das autoridades monetárias. Esta
parcela, após as reformas introduzidas no sistema monetário brasileiro em 1986, é
constituída por três parcelas. A primeira é o papel-moeda em poder do público, PMPP;
a segunda, o papel-moeda em caixa das instituições como bancos comerciais. A
terceira, as reservas dos bancos comerciais (entendidos em sentido amplo) junto ao
Banco Central. Temos assim:
B = PPMP + reservas no Banco Central + reservas em outras instituições
Os critérios do Banco Central, para a definição dos vários conceitos de moeda são os
seguintes:
M1 – trata-se dos meios de pagamento, segundo versão convencional. M1 é
constituído pela soma de moedas manual (papel-moeda em poder do público – PMPP
– e moeda metálicas) e escritural (depósitos à vista do público nos bancos comerciais).
M2 – Inclui, além dos ativos monetários que integram o M1, títulos federais, estaduais
e municipais em poder do público, com exclusão dos pertencentes às carteiras das
instituições financeiras e do Fundo de Aplicação Financeiras (FAF).
M3 – Inclui, além dos ativos monetários e quase-monetários que integram o M2, os
depósitos de poupança mantidos pelo público na Caixa Econômica Federal, Caixas
Econômicas Estaduais (extintas), sociedades de crédito imobiliário e associações de
poupança e empréstimo.
M4 – Inclui, além dos ativos monetários e quase- monetários totalizados em M3, os
depósitos a prazo, letras de câmbio e letras hipotecárias, exceto aqueles em poder do
FAF.” (2)
A meta da SELIC é definida pelo BC, que intervém na economia para atingi-la. Contudo, ela
é calculada considerando essas ações centrais e também levando em consideração uma média
das taxas de juros sob empréstimos interbancários (CDI) .
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Os instrumentos mais tradicionais utilizados pelo BC para controlar a economia do país são:
● Recolhimentos compulsórios
É basicamente um depósito de reserva que os bancos, privados e públicos, são obrigados a
entregar ao BC. É um instrumento dinâmico para estabelecer metas de política monetária, pois
que sua taxa de recolhimento influi diretamente no nível de expansão ou contração dos meios
de pagamentos, por meio do multiplicador bancário. Têm como objetivo o controle global de
reservas bancárias em conformidade com as operações de open market e determinadas
operações consideradas prioritárias para o desenvolvimento econômico do país.
● Redesconto
É um empréstimo concedido pelo BC aos bancos comerciais em caso de falta de liquidez.
Como instrumento de controle monetário encontra-se na taxa cobrada pelo Banco Central,
alteração do prazo para que os bancos quitem da dívida, fixação de limite para empréstimo,
exigência de garantia e controle para frequência de utilização do recurso.
● Open Market
É um dos instrumentos mais eficazes, sendo capaz de equilibrar a oferta de moeda e taxa de
juros a curto prazo. O BC compra e vende títulos de acordo com a necessidade de reter ou
expandir a circulação de moeda. Quando existe a necessidade de diminuir taxas de juros o BC
compra títulos, “sobrecarregando” a economia de recursos monetários e incentivando um
maior desenvolvimento econômico naquele período. Quando é necessário aumentar os juros,
o BC vende títulos e resgata dinheiro do mercado, reduzindo assim investimentos e consumo,
o que pode contribuir para um “desaquecimento” da economia nacional.
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programadas anteriormente. Contudo seus objetivos e intenções devem ser bem definidos
desde o princípio.
1ª intenção: A política monetária deverá ser utilizada para alcançar vários objetivos, como
diminuir as taxas de juros e controlar a inflação, pois quando a taxa de juros é superior ao
PIB, a macroeconomia sofre uma instabilidade que vem, das próprias altas taxas de juros no
financiamento público e internacional. Nesta situação as metas de inflação não seriam
atingidas. Assim, pode-se perceber que a política monetária deve abrir mão de outros
instrumentos para controlar o nível dos preços, exceto a taxa SELIC.
2ª intenção: A política monetária também deverá ter como objetivo evitar grandes variações
na taxa de câmbio, mantendo uma média de longo prazo, já que não pode ocorrer uma
estabilidade macroeconômica aceitável se o país apresenta uma grande vulnerabilidade a
choques financeiros externos.
Assim a política monetária anti-inflacionária no Brasil, deve seguir vários caminhos além do
combate ao aumento do nível de preços. Segundo Barbosa-Filho (2006), uma chave é utilizar
uma política que estimule investimentos e mantenha a taxa de crescimento do consumo em
um nível não inflacionário, e simultaneamente utilizar políticas industriais para aliviar a
indústria.
Mesmo com uma grande diversidade de teorias de inflação, podemos classificá-las de acordo
com os tipos predominantes das causas que a originam.
As causas são basicamente as seguintes:
1 – excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada;
2 – expansão dos custos componentes da oferta agregada.
INFLAÇÃO DE CUSTOS: Seu trato teórico aceita que as causas iniciais do processo se
encontram na esfera da oferta agregada, e seus deslocamentos resultam de mudanças nos
salários, nos custos de matérias-primas ou da tentativa de aumentar os lucros. A inflação de
custos que é originada em aumentos nas taxas salariais, e assumem que estas incorporem
reajustes superiores aos do custo de vida, adicionados ainda de aumentos superiores à
estimativa dos acréscimos da produtividade da mão-de-obra. Este tipo de pressão que resulta
em elevação salarial geralmente é consequente de negociações coletivas conduzidas por
sindicatos. Neste argumento, supõe-se que as elevações de custos devem ser incorporadas ao
ao preço dos produtos.
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Além do explicado anteriormente, a inflação de custo pode ser resultado do aumento nos
preços de matérias-primas.
“Este segundo tipo de inflação de custos exprime-se também por meio da mudança de
posição da curva de oferta agregada: partindo da situação inicial, os produtores só
estarão dispostos a manter o mesmo quantum de oferta agregada a níveis mais altos de
preços. Independentemente do que possa acontecer com a demanda agregada, a curva
de oferta agregada movimenta-se para cima, de tal forma que, mantido o nível de
pleno emprego, o aumento do lucro implicará a elevação do nível geral de preços,
após decorrido o intervalo de tempo necessário para que a expansão dos custos de vida
a esse aumento indutor se estenda a toda a economia.”(3)
INFLAÇÃO DE DEMANDA: Uma explicação teórica sustenta que as altas dos preços
resultam basicamente de um excesso de demanda em relação à capacidade de oferta.
Fazendo uma análise, quanto à questão das pressões inflacionárias vindas da taxa de câmbio e
do setor externo, algumas políticas alternativas podem reverter esta situação. No lado
monetário podem ser elevados as reservas de capital dos bancos, consequentemente
aumentando as taxas de juros do mercado. Porém, diminuindo a SELIC, elevando o custo da
dívida privada, reduzindo o custo da dívida pública, e consequentemente levar a uma queda
muito significativa do crédito ao consumo. No lado fiscal, a implementação de uma política
fiscal de contração, por um aumento temporário da cobrança fiscal sobre as classes mais ricas
e redução temporária nos gastos sociais.
Algumas medidas defendidas para reverter a inflação inercial são: o controle de preços
públicos, a extinção total ou parcial da indexação e a tentativa de abrandar as disputas de
conflitos sociais.
“No Brasil, desde os anos 50, com Eugênio Gudin (economista e ex-ministro da
Fazenda) e seus discípulos, a tentativa de estabilizar a inflação crônica por meio da
contração do crédito e da liquidez, conforme recomendava a ortodoxia, provocou
crises bancárias, desemprego e recessão, sem derrotar a inflação. Foi também
provavelmente um fator importante para a derrota política do liberalismo ilustrado. No
longo prazo, portanto, seu custo pode ter sido ainda mais alto. Tudo o que o
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liberalismo ilustrado de Gudin acertadamente propunha ficou comprometido pelos
resultados traumáticos de sua equivocada ortodoxia monetária.”(4)
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5. POLÍTICA CAMBIAL
Para que dois países realizem transações comerciais entre si é preciso estabelecer uma relação
de valor entre suas moedas, essa relação é chamada taxa de câmbio.
Taxa de câmbio é o conceito que avalia a conversão de uma moeda em outra. Em outras
palavras é o número de unidades de moeda nacional necessário para comprar uma unidade de
moeda estrangeira. Uma definição macroeconômica deste conceito é: taxa de câmbio é um
preço relativo que reflete a competitividade de um país em relação aos outros. Dessa forma, a
taxa de câmbio é determinada pela oferta e procura de divisas em um país.
A taxa de câmbio pode ser classificada em taxa de câmbio real e taxa de câmbio nominal. A
diferença entre ambas é simples: a taxa nominal é aquela que normalmente é divulgada pelas
instituições financeiras e é expressa em unidades monetárias. Já a taxa real é dada pela
diferença entre a taxa nominal e a inflação do período no país, ou seja, esta expressa o poder
de compra da moeda nacional em transações externas.
A taxa de câmbio é uma peça fundamental da economia de um país porque influencia todo o
balanço de pagamentos. Além disso, as alterações da taxa têm efeitos profundos sobre a
competitividade dos produtos brasileiros no exterior, de forma que uma desvalorização na
taxa de câmbio provoca um aumento das exportações, pois o produto nacional torna-se mais
competitivo e dessa forma aumenta-se o nível de produção e emprego, mas também pode
levar a um aumento dos preços internos e assim provocar inflação. A mesma também
influencia no nível de investimento estrangeiro em títulos e capitais, que afetam a taxa de
juros do país.
A política cambial basicamente se refere à atuação do governo sobre a taxa de câmbio do país.
O governo pode-se utilizar de instrumentos para estimular ou desestimular as exportações e
importações através de estímulos fiscais e creditícios as importações ou controle de
importações. Dessa forma, se analisarmos sob a ótica dos objetivos da política econômica, a
taxa cambial pode contribuir para o aumento o produto interno bruto (PIB) através do
aumento do volume de exportações. Por outro lado, um aumento da taxa de câmbio provoca
desvalorizações pronunciadas da moeda nacional, impactando de forma negativa a inflação,
pois provoca um aumento dos preços dos produtos importados. Portanto, trata-se de saber
qual é objetivo da política econômica do país. Se o objetivo for o aumento do PIB do país,
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deve-se incentivar as exportações e vendas externas através de subsídios e redução de
alíquotas de exportação. Já se o objetivo for o combate à inflação, quanto menor for o valor
do dólar, maior será a contribuição da taxa cambial para estabilizar a mesma. As políticas
cambiais mais frequentes são:
Regime de taxas fixas de câmbio: o mercado deve operar a uma taxa de câmbio fixada
antecipadamente pelo Banco Central.
Regime de taxas flutuantes de câmbio: basicamente a taxa de câmbio é determinada
pelo mercado, através da oferta e demanda de dividas (moeda estrangeira). Como o
Banco Central é o principal agente da compra e venda de divisas na maioria dos
países, a taxa de câmbio é mantida no valor que o mesmo deseja. Essa ocorrência é
chamada de dirty floating ou flutuação suja.
Regime de bandas cambiais: é fixado pelo Banco Central um limite superior e inferior
no qual a taxa de câmbio pode flutuar e que o mercado deve operar. Quando o preço
das divisas fica abaixo ou acima desse intervalo, há uma intervenção do Banco
Central, que vende ou compra moeda estrangeira.
Atualmente, no Brasil o Regime Cambial adotado é composto por três taxas de câmbio
diferentes. A taxa de câmbio oficial, divulgada pela mídia e instituições financeiras, é
determinada pelo mercado flutuante, sendo utilizadas nas transações comerciais e financeiras,
isto é, para liquidar as exportações e importações de mercadorias e serviços e para o
movimento de capitais e títulos. A segunda taxa de câmbio é o dólar turismo que é usado para
compras e vendas de divisas destinadas a viagens em paralelo, já a terceira taxa cambial é o
Black, usado em transações ilegais.
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6. REFERÊNCIAS
(4) EXAME. Uma reflexão sobre a política monetária Brasileira. Disponível em:
<https://exame.abril.com.br/revista-exame/a-politica-monetaria-no-diva/>. Acesso em: 14 out.
2017.
(5) SEER – UFU. Políticas alternativas de controle de inflação e estratégias de
desenvolvimento. Disponível em:
<http://www.seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/viewFile/26484/14429>.
Acesso em: 14 out.2017.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. O que é e o que faz o Banco Central. Disponível em:
<https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL>.
Acesso em: 12 out. 2017.
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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. As funções do Banco Central e os instrumentos
de política monetária. Disponível em:
<http://www2.anhembi.br/html/ead01/economia/lu12/lo2/index.htm>. Acesso em: 10 out.
2017.
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