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03/11/2018

Seminários Artigos:

Fichas de avaliação: 2 alunos por seminário + 1 para o professor (vale 10 cada ficha) Silvicultura
Apresentação em power point (15 min apresentação + 5 min. perguntas)

1: Alexandre, Anderson e Luma


Unidade Três Passos 2: Aline, Jackson e Patrick
Curso de Agronomia 3: Renan, Darlan e Luciano
4: Alisson, Vanini e Emerson
É a ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e
Disc. de Silvicultura 5: Ana Paula, Tiago e Mateus artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais
6: Maikon, Maiqueli e Thaniel
7: Marco, Ricardo e Angelo com vistas a satisfazer as necessidades do mercado e, ao
8: Arthur, Domenico e Jean
9: Bruna, Cassiano e Cristian mesmo tempo, é aplicação desse estudo para a
INTRODUÇÃO À SILVICULTURA 10: Ester, Endrio e Humberto
manutenção, o aproveitamento e o uso racional das
11: Camila, Daniel e Natane
12: Micheli, Wislan e Julio florestas.
13: Douglas, Guilherme e Scheila
14: Eduardo, Luiz Emilio e Samuel

Prof. Eduardo L. de Souza

ECOLOGIA DA PRODUÇÃO EM FLORESTAS NA SILVICULTURA HÁ UM DILEMA ENTRE ...


Ao que se “resume” a disciplina de
SILVICULTURA?
CO2
PRODUÇÃO FLORESTAL
Acima do solo Respiração
Fotossíntese
CO2
Qual a importância dela ao X CONSERVAÇÃO DA
Engenheiro Agrônomo? C arbono fixad o NATUREZA
Alocação
CO2
Entender a ecologia da produção de florestas, quanto ao maior número possível de
espécies ou grupos de espécies, é salutar para implantar, conduzir e manejar corretamente
X PRODUÇÃO DE
Serapilheira
uma floresta, obtendo- se produtos diversificados, de qualidade, aliados a
sustentabilidade dos processos de produção.
Genética
Água, Nutrientes, Luz, Abaixo do solo
ALIMENTOS
Temperatura

Adaptado de STAPE (2006) ???

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COMO ALIMENTAR TODA ESSA GENTE? Quais os custos Cobertura Florestal Mundial em 2000: 3,87 bilhões de ha – 29,6% da superfície.
QUEM SÃO OS CULPADOS PELO DESMATAMENTO?
ambientais do
POPULAÇÃO ATUAL: • Florestas nativas: 3,7 bilhões ha (95,2%) - Florestas plantadas: 186,7 milhões ha (4,8%)
POPULAÇÃO DO MUNDO aumento da população
MUNDO: 7 bilhões mundial?
9,00
7,66
8,00 BRASIL: 202 milhões
6,66
7,00
6,00
BILHÕES

5,00
4,00
2,50
3,00
2,00
0,50 1,00
1,00
0,00 Fonte: FAO
1450 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 2025
Fonte: Ulrich & Ehrl (1988) ANO

2013: 7 bilhões (Fonte: EUA)

Taxa de perda de florestas: 14,5 milhões de ha/ano Desmatamento atual (INPE):


Maior taxa: 6,9 milhões ha (90-05) – só nos Trópicos 2012  2013: 5,843 km2
QUAIS OS CAMINHOS A SEGUIR EM UM FUTURO PRÓXIMO?  Taxas crescentes de perda de florestas (10 mi. (00-05)) Aumento de 28% em relação a taxa anual dos últimos 4 anos.

Principais indicadores econômicos do setor florestal – 2011 - 2012


Valor bruto da produção florestal por setor (2011 – 2012)

Fonte: ABRAF (2012)


Tributos arrecadas pelos segmentos associados às florestas plantadas (2011 – 2012)

2011

Fonte: ABRAF, 2013.

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Como e quando começamos a plantar florestas no Brasil? Figura 2: Área plantada com
Eucalipto no Brasil (2012).

 Floresta da Tijuca (RJ): 1862


 Plantio de Eucalipto para energia de locomotivas: 1909 (Horto Florestal de
Rio Claro)

 Incentivos fiscais do governo para plantadores de


Estimativa do número de empregos diretos, indiretos e do efeito-renda mantidos pelos segmentos associados às florestas: entre as décadas de 60 e 80 (1967-87)
florestas plantadas no Brasil, 2012.

 Atualmente: empresas florestais e empresas ambientais, cooperativas,


agricultores, ongs, prefeituras, profissionais autônomos plantam florestas com
diversas finalidades.

Fonte: ABRAF (2013)

Figura 3: Área plantada com


Pinus no Brasil. SITUAÇÃO DAS FLORESTAS EM UM SETOR FLORESTAL CARENTE POR INOVAÇÕES....
PLANTADAS DE Eucalyptus e
Pinus NO BRASIL: ... QUANDO SE FALA EM PLANTIOS FLORESTAIS, AS ESPÉCIES
NATIVAS E DEMAIS EXÓTICAS SÃO TRATADAS COMO
Área total de florestas plantadas no OUTRAS?????
Brasil: 6.665.000 ha

2005-2012: Eucalipto: + 5,37% aa


Pinus: - 2,34% aa
Total: + 3,21% aa

OUTROS= Acácia, Seringueira, Paricá, Teca, Araucária e Pópulus, etc.

Exceção: MS  Crescimento de 22,5% da área plantada (2011


 2012) Fonte: ABRAF (2013)
Fonte: ABRAF (2013) Fonte: ABRAF (2013)

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Acácia Seringueira Paricá

Araucária
Teca Pópulus

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Bracatinga, uva-do-japão e pupunha


Principais gêneros/espécies plantadas no Brasil, depois de Pinus e
Eucalyptus (ABRAF, 2013). Evolução da produção de madeira

Fonte: ABRAF (2010)


Figura 5: Evolução da produção anual de madeira em tora de florestas plantadas para uso industrial no
Bracatinga, uva-do-japão, pupunha, etc.
Brasil (2000 – 2009).

SITUAÇÃO DAS FLORESTAS PLANTADAS


Evolução relativa, em números – índices (2004 = 100), da área de plantios das empresas associadas
individuais da ABRAF por espécie, 2004-2012
Com base nos dados do setor florestal, devemos porque DE Eucalyptus e Pinus NO BRASIL:
saber planejar bem uma floresta?
Área total de florestas plantadas no
Brasil: 6.665.000 ha

2005-2012: Eucalipto: + 5,37% aa


Pinus: - 2,34% aa
Total: + 3,21% aa

Desbastes

Fonte: ABRAF (2010)


Figura 6: Perspectivas futuras de investimento das empresas do setor florestal entre os anos de 2010 -
Por que está se preferindo plantar eucalipto ao invés de Pinus?
2014

Exceção: MS  Crescimento de 22,5% da área


plantada (2011  2012) Fonte: ABRAF (2013)

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SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS: SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS: SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS:

2012: estagnação do crescimento dos plantios florestais 2014: Cenário POSITIVO


2009-2010: restrição dos investimentos das empresas
pela crise de 2009 Causas: •Indústria contraria expectativas e volta a crescer em 2014 (CiFlorestas).
“De modo geral, as empresas do segmento sinalizam para um ano favorável, na
Também: •as restrições impostas pelo governo brasileiro para a compra de terras medida em que os mercados atuais do Brasil sejam mantidos e novos mercados
 restrições legais aos investimentos em ampliação dos plantios por grupos nacionais que possuam composição majoritária de capital sejam conquistados.”
e indústrias estrangeiro;
 Demora no licenciamento de plantios, exigidos em alguns •Mercado americano (EUA) está voltando a comprar (3x + em 2013/2014)
estados (p.e.: RS) •a reduzida atividade econômica nos países da União Europeia e nos (Fonte: CiFlorestas);
 Parecer 01/2008 da AGU, limitando a compra de terras por Estados Unidos, países importadores de produtos florestais ou da cadeia
estrangeiros no Brasil de base florestal plantada; • Novos fatos de 2013/2014:
 Empresas brasileiras com capital estrangeiro ficaram muito – Nova fábrica de painéis da Duratex em MG (R$ 1,3 bilhões)
– Início das operações de 2 fábricas de celulose: Eldorado (MS) e Suzano (MA)
“travadas” • a redução da competitividade no mercado internacional dos produtos
– 1º Anuário Estatístico Florestal de SC (ACR, 2014) – mesorregião
 Estima-se em R$ 14 bilhões os investimentos que deixaram da cadeia produtiva brasileira de base florestal; e
de ocorrer – Setor celulose e papel: crescimento e novos mercados
 Estima-se em R$ 24 milhões os investimentos em fábricas de •a excessiva burocratização e os longos prazos requeridos pelos órgãos – Setor de madeira processada mecanicamente: crescimento e perspectivas
– Produtos florestais não madeireiros: estagnação
celulose e de painéis de madeira ambientais nos processos de licenciamento ambiental de novos projetos – Indústria moveleira: leve crescimento
florestais e industriais no país. – Carvão para siderurgia: estagnação
Fonte: ABRAF (2011) Fonte: ABRAF (2013)

Como identificar oportunidades em um meio que pode parecer


AINDA.... “inóspito”

 Vale a pena colocar uma fábrica ou exportar sapatos para a Índia?


O desafio de plantar florestas frente a realidade regional e nacional “tem gente que vê problemas, tem que gente que vê oportunidades nos problemas”

Como atuar com:


- Um código florestal “diferente”? Benéfico ou maléfico?
- Visão “simplista” de floresta por profissionais correlatos
- Uma visão de floresta como empecilho a outras atividades?
- Uma visão de floresta plantada como causadora de impacto ambiental?
- Uma grande necessidade de madeira para diversos fins  Existe mesmo “vocação” para determinada cultura?
- Uma falta de visão de oportunidade de investimento em florestas  “falar de vocação para determinada atividade só é válido quando não temos
que “contamina” também os profissionais embasamento técnico capaz de nortear novas opções rentáveis de investimento” Figura 1: Fluxograma da
cadeia produtiva de
- A possibilidade de aliar floresta com agricultura e pecuária Ex.: TP nunca tinha vocação para criar suínos até começar a fazê-lo, pois teve apoio para isso. produtos madeireiros
 O QUE FAZER: Identificar oportunidades nas demandas associadas à produção florestais e não
- Bons exemplos individuais e coletivos (Agroflorestas, silvipastoril, ILPF) madeireiros no Brasil
agropecuária / florestal, na área ambiental e industrial
- FOMENTO FLORESTAL  parcerias empresariais. (ABRAF, 2010)

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O desafio de plantar florestas frente a realidade regional Detalhando um pouco:


Mas e então, o que podemos concluir dessa análise:
JdeB – 31/07/11

1- Existe uma economia florestal estabelecida no setor empresarial: ; Reportagem do Jornal de Beltrão do fim de semana:
2– Existe uma preocupação com a preservação de florestas nativas (empresas florestais brasileiras
preservam, em média, 0,89 ha para cada 1 ha plantado)

3– Existe uma preocupação social muito grande por parte das empresas florestais, que investem,
anualmente, R$ 150 milhões em programas sociais.

4 – Falta preocupação e investimentos de muitas empresas em outras


espécies, nativas ou não, como alternativa de investimentos.

PERGUNTA: onde e como os plantios florestais poderão se expandir EM


Como identificar a necessidade e a oportunidade de desenvolvimento
MAIOR ESCALA, uma vez que há uma grande demanda? de florestas com finalidade econômica nessa situação???

Como identificar oportunidades profissionais nessa situação???

JdeB – mar./2012
Como identificar oportunidades em um TEMOS GRANDE DEMANDA?
POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS AJUDAM MUITO, NÃO SÃO TUDO, MAS
AJUDAM...
meio que pode parecer “inóspito”
Apenas um exemplo de demanda
 Vale a pena “colocar uma fábrica de sapatos onde todo mundo anda regional elevada.
descalço”?
“tem gente que vê problemas, tem que gente que vê oportunidades nos Demanda que continua em alta:
problemas” energia (lenha e carvão) e maravalha
 Existe mesmo “vocação” para determinada cultura? (cama de aviário)

“falar de vocação para determinada atividade só é válido quando não Demandas crescentes:
temos embasamento técnico capaz de nortear novas opções rentáveis de Madeira para móveis
investimento”
Madeira para construção civil
Ex.: Dois Vizinhos nunca tinha vocação para criar frangos até começar a
fazê-lo, pois teve apoio para isso, público e privado.
 O QUE FAZER:
- Identificar oportunidades nas demandas associadas da produção
agropecuária/florestal, na área ambiental e industrial E. saligna

- Buscar a geração de políticas públicas de desenvolvimento setorial

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FATORES COMPETITIVOS PARA O BRASIL


Com base nos dados do setor florestal, porque TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA (1992-02) - % a.a.

devemos saber planejar bem uma floresta? Euc.: 80 m³/ha/ano


O mercado não quer mais produtos brutos, quanto maior o valor Pinus: 50 m³/ha/ano
agregado, mais mercado se tem.

MAD. SERRADA 2,1


-1,2
0
COMPENSADO
2

11
AGLOMERADO
5,3
Desbastes
25
MDF
16,4

6,3
Fonte: ABRAF (2010) MÓVEIS 4,5 Brasil, 2014
Figura 6: Perspectivas futuras de investimento das empresas do setor florestal
entre os anos de 2010 - 2014 BRASIL MUNDO
Em 1904: Eucalipto: 12-20 m³/ha/ano
Em 1948: Pinus: 15-20 m³/ha/ano
STCP (2004)

QUAIS OS IMPACTOS QUE ESSA PRODUTIVIDADE E A Importância dos três Ciclos de Nutrientes para um floresta de Pinus taeda, aos 20 anos
COLHEITA DA MADEIRA CAUSAM NO SOLO? de idade
Estágios nutricionais típicos em reflorestamentos
Chave do entendimento: O ciclo de nutrientes em plantações florestais
CICLO N P K Ca

O QUE ESTUDAR: Geoquímico 16% 5% 12% 31%


1– Ciclagem de
nutrientes
Biogeoquímico 45% 35% 66% 69%
2- Microbiologia e Bioquímico 39% 60% 22% traços
mineralização do N

Ecossistema e meio externo


MANUTENÇÃO DA Estágio Antes fechamento Durante o Pós fechamento
PRODUTIVIDADE DO
SÍTIO nutricional da copa fechamento da copa da copa
Sistema solo – planta - solo
Demanda de nutrientes Grande Média Média
Balanço nutricional:
as saídas devem ser Competição por nutrientes Pequena Média Grande
iguais ou menores
Ciclo interno da planta
do que as entradas Ciclagem de nutrientes Ausente Pequena Grande
de matéria e energia
no sistema Resposta a adubação Grande Média Pequena
Fonte: KIMMINS (1987)

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Características químicas e físicas dos solos utilizados para


plantações de pinus e eucalipto no Brasil. Variação no volume de madeira, entre parcelas de um povoamento de E. Variação na densidade do solo em Pinus taeda, Campo e Floresta
camaldulensis e na densidade aparente do solo. Natural nos Campos de Cima da Serra.

1,2
Densidade básica do solo (g cm -3 ) Volume de madeir a 0–5 5 – 10 10 - 20 Média
1
Característica do solo superficial Faixa 3 -1

)
Parcelas 0-20 cm 20-40 cm (m ha )

-3
0,8

Densidade (g cm
Argila 6– 50
1 1,26 1,23 24,7
0,6
pH em CaCl2 (0,01M) 3,8–5,5
2 1,14 1,18 39,3 0,4
Matéria orgânica (g dm-3) 6–35
Fósforo-resina (g dm-3) 1,0–3,0 3 1,13 1,24 63,3 0,2

Potássio trocável (g dm-3) 0,2-1,2 4 1,06 1,18 89,7 0


Campo Pinus 4,5 P. 12,5 P. 17,5 P. 23,5 Floresta
Cálcio trocável (g dm-3) 0,4-5,0
Fonte: Gonçalves et al. (1990)
natural natural
-3
Magnésio trocável (g dm ) 0,2-2,5
Áreas
Alumínio trocável (g dm-3) 0,8-25,0

Fonte: Nambiar et al. (1997) Fonte: Modificado de Schumacher et al. (1999 e 2004)

Preparo do solo Preparo de solo em declive


Preparo reduzido ou cultivo mínimo
Subsolador com três hastes acoplado
a trator de esteiras

Preparo
na linha de plantio

Perigo de erosão
do solo

Solo protegido
80 cm

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IMPACTOS NO SOLO
DINÂMICA DOS NUTRIENTES Devolução de nutrientes em
EM PLANTAÇÕES FLORESTAIS plantações florestais
Distribuição da biomassa em função da idade
Nutrientes kg ha-1 ano-1
Espécie N P K Ca Mg Fonte Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha
Eucalyptus saligna 27,3 2,2 16,7 44,0 9,3 1
Eucalyptus globulus 31,0 0,8 4,3 18,8 2,1 2 100%
90%
Devolução de serapilheira para o solo.
Eucalyptus grandis 70,8 3,4 36,1 71,5 27,0 3 80%
70%
Eucalyptus camaldulensis 65,1 2,7 28,3 74,4 11,9 4
60%
Idade Eucalyptus torelliana 67,2 3,1 43,7 43,6 12,3 4 50%
Espécie (anos) Kg ha-1 ano- 1 Fonte 40%
Pinus caribaea 43,7 2,2 22,2 20,4 6,4 1 30%
Eucalyptus saligna 5 7568 Carpanezzi (1980)
Pinus radiata 21,9 1,3 21,0 12,6 6,4 1 20%
Eucalyptus globulus 12 1935 Venkataramanan et al. (1983 10%
Acacia mearnsii 80,0 2,0 8,7 60,0 6,5 5 0%
Eucalyptus grandis 27 4225 Turner & Lambert (1983)
Pinus taeda 9 4392 Poggiani et al. (1987) 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos
Acacia mearnsii 2 4002 Schumacher et al. (2000) 1. Poggiani (1985); 2.Venkataramanan et al. (1983); 3.Turner & Lambert Idade do povoamento
(1983) 4. Schumacher (1992); Schumacher et al. (2000)

EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES EM FUNÇÃO DA COLHEITA Efeito da aplicação de cinza de biomassa


FLORESTAL no crescimento de E. grandis aos 79 meses de idade (6,5 anos).
Biomassa e nutrientes em floresta de
Eucalyptus dunnii aos 7 anos de idade Mg Tratamento com cinza Volume de madeira Resposta de crescimento
35% Madeira
Ca 17% (t ha-1) (m3 ha-1) (% de aumento de volume)
K 54%
0 (controle) 140 0
P 52%
Biomassa N P K Ca Mg 5 238 71
N 33%
-1 -1
Componente Mg ha kg ha 10 244 75
-500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400
Folhas 5,7 (4,0) 114,6 8,4 32,4 38,2 12,1 15 271 94
Permanece Exportado
Ramos 8,9 (6,4) 31,4 3,0 30,5 35,9 9,9 20 282 102
Mg 61% Madeira + Casca
Casca 12,0 (8,5) 31,3 6,1 55,4 151,8 32,5 25 280 100
Ca
58%
Madeira 89,5 (63,9) 125,4 27,7 152,3 62,7 44,8 K 73% Fonte: Moro & Gonçalves (1995)
P 64%
Raízes 24,1 (17,2) 74,0 7,8 12,5 83,6 26,3
N
43%
Total 140,2 (100) 376,7 53,0 283,1 372,2 125,6
-500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500

Permanece Exportado

FONTE: SCHUMACHER (1995) FONTE: SCHUMACHER (1995)

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O carbono nas florestas de Eucalipto – plantios para produção de biomassa energética

Componente Idade do Povoamento Remoção de nutrientes “Exportação de nutrientes através da


2 anos 4 anos 6 anos 8 anos através do desbaste colheita florestal”
Folhas 1,26 1,85 2,78 3,17
Galhos 2,43 3,65 5,01 5,62
Remoção total Remoção média
Casca 0,77 1,26 4,28 5,02 (kg ha-1) anual (kg ha-1)
Espécie, idade e sistema de colheita
Madeira 5,28 9,49 59,95 73,35 N P K Ca N P K Ca
Raízes 1,38 2,30 8,89 10,70 Pinus elliottii (var. densa) (15 anos)*
Total 11,12 18,55 80,91 97,86 Pinus taeda
a) Biomassa total da árvore 345 24 137 221 23,0 1,6 9,1 14,7

Fonte: Schumacher et al (2003)


b) Madeira do tronco com casca 182 11 74 128 12,1 0,7 4,9 8,5
Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha
Pinus taeda (16 anos) Carolina do Norte**
100%
90% Idade Biomassa N P K a) Biomassa total da árvore 257 31 165 187 16,0 1,9 10,3 11,7
80%
70% (anos) Mg ha-1 kg ha-1 b) Madeira do tronco com casca 115 15 89 112 6,5 0,9 5,0 7,0
60%
50%
40% 7 7,6 21,5 1,7 9,5
30% FONTE: * PRITCHETT & SMITH (1974)
20% 10 19,7 52,8 5,2 24,0 ** WELLS & JORGENSEN (1975)
10%
0%
14 24,3 58,3 4,4 22,7
2 anos 4 anos 6 anos 8 anos VALERI (1988)
Idade do povoamento

Colheita florestal:
Operação do descasque de toretes O início do problema do resíduo
Intensidade de colheita de biomassa e exportação de nutrientes (kg ha -1)
em um plantio de Eucalipto aos 8 anos de idade.

Componente Biomassa (Mg ha-1) N P K Ca Mg


173,20 228,6 15,5 91,8 107,4 20,8
M
59,73 233,3 26,7 214,0 535,9 68,6
187,14 266,2 28,0 155,4 472,0 51,1
M+C
45,79 121,3 8,1 81,6 53,6 20,4
200,98 297,2 31,2 187,1 531,8 64,3
M+C+G
31,95 164,7 11,1 118,9 111,5 25,1
Total 232,93 461,9 42,3 306,0 643,3 89,4

Leira de cascas = cálcio no sistema Exportado Permanece Schumacher et al (2003)

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Aspectos em que os resíduos florestais melhoram as características do sítio Manejo dos resíduos da colheita florestal – enleiramento, trituração

Utilização da madeira e
copa das árvores

Melhora as características
físicas do solo

Preservação da atividade
biológica do solo

Redução da infestação
de plantas invasoras

Redução das perdas de


Nutrientes do sítio

MANEJO DOS RESÍDUOS EM PLANTIOS DE PINUS

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100 Sem galhada


MANEJO DOS RESÍDUOS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO Com galhada
80

MS (t ha-1)
60
40
20
0
0 100 200
Doses de NPK (kg ha-1)

Matéria seca de eucalipto aos 8,5 anos influenciada


pela adubação e galhada

Fonte: Barros
e Novaes
(1996)

Não é assim que se resolve o problema


IMPACTOS AMBIENTAIS DOS PLANTIOS
dos resíduos: Impactos da colheita da copa
das árvores FLORESTAIS
Propriedades químicas Remoção de nutrientes do solo por espécies
e nutrientes florestais e culturas agrícolas
Remoção da copa
Idade Kg ha-1 ano-1
Espécie (anos) N P K Ca Mg
Aumento da Aumento da pp Compactação Perturbação da
temperatura sobre o solo do solo camada orgânica Eucalyptus saligna 10 21,9 5,8 19,1 95,4 8,1
Eucalyptus grandis 2,5 110,3 11,2 94,9 50,0 13,1
Aumento da taxa Aumenta a Eucalyptus grandis 10 42,0 1,6 15,6 76,7 5,1
de decomposição erosão Menor infiltração
e maior escoamento Fumo virginia * 78,5 13,5 90,00 61,5 24,7
superficial Cenoura * 267,0 42,0 835,0 199,0 32,0
Perda de M.O. Continuam as
e nutrientes perdas Milho * 127,0 26,0 37,5 1,0 11,0
Cana-de-açucar * 208,0 22,0 200,0 153,0 67,0
Trigo * 80,0 8,0 12,0 1,0 4,0
Alteração Sedimentação e Eucalipto (Sindifumo) 8 33,2 3,5 19,4 59,0
Aquecimento do solo
da produtividade alteração da água
Problemas c/ * Valores referentes a uma colheita Fonte: Diversos autores, citados por
Exposição e Erosão do solo
Propriedades físicas Schumacher et al. (2002).

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IMPACTOS NA ÁGUA

Ciclo hidrológico – Matas Ciliares

AS FLORESTAS E A ÁGUA

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

• Densidade do povoamento;
CONSUMO DE ÁGUA f ={ • Espécie: Material genético,
COMO AS COISAS DEVEM SER FEITAS: (10 a 20 litros/árvore/dia) • Características edafo-climáticas,
• % de ocupação da B.H
Não é desse local que deve sair a madeira para uso na propriedade... • Radiação solar

Monitoramento da qualidade da água Água Disponível no Solo sob Eucalipto e sob Floresta nativa
Plantio de eucalipto na mata ciliar, Área de
nas florestas nativas e plantadas (Mata Atlântica), na região costeira do Espírito Santo Preservação Permanente (APP)

“ As medições realizadas e as estimativas a partir de modelos hidrológicos


demonstram que as plantações de eucalipto se comparam à floresta nativa (Mata
Atlântica) quanto à Evapotranspiração anual e ao uso de água do solo”
(Almeida e Soares, 2003) Foto: Eleandro José Brun

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Consumo de água de florestas e culturas


Corte em Mata Ciliar: exposição do solo ao ambiente
Cultura Consumo de água ( mm )
Cana-de-açúcar 1000 – 2000
Café 800 – 1200
Citrus 600 – 1200
Milho 400 – 800
Feijão 300 – 600
Fontes: Calder, et. al., 1992
Eucalipto 800 – 1200 e Lima, W. de P., 1993

Fonte: Novais et. al., 1996

Consumo de água de eucalipto e florestas nativas


Mudança anual na produção de água de uma área de Evapotranspiração em áreas de pastagem e de plantações na
pastagem substituída por Pinus radiata, em 1988, na Austrália
Austrália

PP =1600mm
Dif. ETP = 200-300mm

HSR: Média de 19 locais na


Austrália
Zhang: 250 locais no mundo
(96 na Austrália)
PP =1100mm

Fonte: Adaptado de Mora, A. L. & Garcia, C. H., 2000

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DEMARCAÇÃO DE RL E PP IMPACTOS AMBIENTAIS DOS PLANTIOS


Consumo de água em arroz irrigado
Proteção dos FLORESTAIS
Plantio Eucalipto
Recursos Hídricos
-O consumo de água do eucalipto é semelhante ao de outras espécies
Reserva Legal Formada
Nascente arbóreas
Parcelas do Consumo Consumo (m3 ha-1) Consumo (%)
Proteção à
Biodiversidade -O consumo depende do clima e da área foliar da floresta
Saturação do perfil 900 8,0
Formação de lâmina 1.000 8,5 -O consumo tem relação direta com a fotossíntese
Evapotranspiração 5.550 48,0
Infiltração lateral 4.020 35,0 -A eficiência no uso da água é maior no eucalipto
Percolação 43 0,5
-A questão da carência de água deve ser analisada de forma mais
Total 11.513 100 Reserva Legal em Regeneração
(corredores de fauna) completa, sem crucificar um elemento apenas.
Fonte: Rigues, 2004 Nascente

Preservação Permanente
50 m Nascente
Eucalipto: 900 mm/ano x 1667 árvores/ha = 9.001,8 m3 ha-1
30 m

50 m

QUE FERRAMENTAS USAR NA BUSCA SISTEMA SILVOPASTORIL


DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
DA SILVICULTURA?
- Zoneamento estadual / regional das áreas aptas ao plantio;
•Mapeamento do uso atual e potencial do solo via SIG;

•Manutenção e/ou Recuperação de áreas frágeis e de grande importância ecológica


tais como APPs, Reserva Legal, corredores ecológicos, com foco de ação dentro das
microbacias hidrográficas

•Silvicultura de Precisão, na busca do:


• Melhor manejo do solo:
• Preparo adequado (mínimo ou reduzido)
• Adubação com base na necessidade de reposição

• Aumento da taxa de infiltração e conservação da água no solo;


- Menor densidade de árvores – menor absorção
•Implementação de sistemas agroflorestais e silvipastoris.
- Adequar regime de desbastes
•Distribuição dos plantios nas microbacias, de forma menos concentrada possível - Melhorar, a longo prazo, as condições físicas do solo

• Prioridade para plantios em áreas de produtores rurais

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SISTEMAAGROFLORESTAL
Eucalipto (10 x 2 x 2 m) + Sorgo

Foto: FEPAGRO-RS

VANTAGENS:

- Manutenção da umidade do solo por mais tempo;


- Maior conforto ambiental dos animais (T < verão e > no inverno);
- Menor perda de nutrientes para fora do sistema;
- MAIOR GANHO DE PESO OU PRODUÇÃO LEITEIRA POR ÁREA

SISTEMAAGROFLORESTAL SISTEMAAGROFLORESTAL SISTEMAAGROFLORESTAL


Eucalipto + Trigo Eucalipto + Cevada Eucalipto + Melancia

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SISTEMA SILVIPASTORIL
Eucalipto + Pastagem + Bovinos

PLANTAR FLORESTAS E
COÇAR, É SÓ COMEÇAR

EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE UM ENGENHEIRO ...

VOCÊ...

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