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Belo Horizonte
2018
Jorel Musa de Noronha Lemes
Belo Horizonte
2018
RESUMO
Este presente trabalho tem como temática a relação bilateral entre os Estados
Unidos da América e a República Bolivariana da Venezuela. Por grande parte do
século XX a relação entre estes dois países foi amigável, com os governos tradicionais
venezuelanos recebendo altos investimentos americanos e tomando posições
alinhadas com os interesses norte-americanos, mais especificamente no embate
contra as ameaças comunistas. Todavia, com a chegada de Hugo Chávez ao poder,
os laços de amizades entre estes dois países foram quebrados, com a tomada de
interesses totalmente divergentes que levaram a certos embates, mesmo que não
levaram a um conflito aberto, no âmbito internacional. Este tópico foi escolhido devido
a seu importante impacto no sistema internacional:Estados terceiros estão envolvidos,
com grande parte do hemisfério sofrendo impactos das decisões tomadas pela
Venezuela e pelo Estados Unidos. Além disso, a importância do petróleo venezuelano
para o resto do mundo e as questões ideológicas envolvidas de fato faz com que o
interesse internacional pareça desproporcional ao real tamanho desta relação bilateral.
ABSTRACT
Portanto, primeiro será feito uma breve descrição desta relação bilateral,
o espaço temporal detalhado iniciando-se durante os governos tradicionalistas
de direita da Venezuela, para depois detalharmos a grande alteração ocorrida
quando Hugo Chávez chega ao poder. Além disso, iremos contextualizar a
relação entre os países com a guerra fria e, posteriormente, com a ordem
internacional contemporânea.
2 DESENVOLVIMENTO
Lima discorre a respeito das teses equivocadas e uma das teses seria
de que o ambiente comunitário e expansão do neoliberalismo favoreceria uma
cooperação entre Estados. O que no âmbito internacional é difícil confirmar se
de fato ocorreu ou não, mas que no caso particular da Venezuela é nítido que o
Estado não quer cooperar com a nova ordem.
Outra tese equivocada trabalhada pela autora está no sentido que era
acreditado que a nova ordem seria conduzida pela ONU e não mais pelos
Estados Unidos. Porém, os Estados Unidos atacando Iraque e Afeganistão no
começo da virada do século sem o consentimento da ONU nada nos faz crer
que ele não agirá dessa maneira futuramente sobre a Venezuela.
O autor não nega que apesar dos EUA ter uma assimetria de poder com
os demais enorme, isso não significa que os EUA podem tomar o controle do
mundo inteiro e que todos os Estados irão se render aos interesses dos EUA (é
o caso dos sucessivos governos venezuelanos que preferem confrontar o país)
Para Lopes, tal ordem não deve ser impositiva, e sim introjetada
(persuasão, indução). Todavia, é difícil pensarmos que o país latino-americano
vai aceitar que a ordem seja introjetada. Neste caso, para o autor a ameaça
militar surge como alternativa em último caso. Porém, Estados podem ficar
ressabiados caso o hegêmona use muito a força e a ordem pode desmoronar
desse modo.
Referencias Bibliográficas:
FUNAG. Geopolitica e politica exterior: eua, brasil e américa do sul. Disponível em:
<.http://funag.gov.br/loja/download/702geopolitica_e_politica_exterior_eua_brasil_e_a
merica_do_sul_2_edicao.pdf>. Acesso em: 18 de Novembro de 2018.
NETO, Jose Alves de Freitas. Nós e a crise dos venezuelanos. Disponível em:
https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/jose-alves-de-freitas-neto/nos-e-crise-dos-
venezuelanos/ Acesso em: 18 de Novembro de 2018