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SP# 5640812 v1
ECP Sistemas Ambientais
Parecer sobre Incompatibilidade Ambiental
1. OBJETO DO PARECER
Por fim, buscou-se neste Parecer apontar alguns riscos e consequências notórias
em caso de inobservância dos referidos princípios e/ou gerenciamento inadequado dos
instrumentos citados.
Tudo isso irá gerar um bom ou mau equilíbrio biofísico, social e econômico para o
ser humano, fauna e flora deste conjunto ambiental, compatibilizando ou incompatibilizando o
principal fruto deste parcelamento do solo, que é o de residir com atividades diferentes como a
industrial, comercial ou outras.
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Os anos foram passando e essas “vilas” foram perdendo sua identidade, dando
lugar a novos inquilinos, sem qualquer vínculo com a indústria circunvizinha. A par desse
processo pode-se observar que o próprio assentamento industrial desordenado gerou, de
maneira desarticulada, espaços ocupados por residências, indústrias e comércio, cuja
convivência dá-se de acordo com o comportamento social de cada uma das partes.
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Art. 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
VI - ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: (a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; (b) a
proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; (c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso
excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana; (d) a instalação de empreendimentos ou
atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura
correspondente; (e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;
(f) a deterioração das áreas urbanizadas; (g) a poluição e a degradação ambiental.
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3.2. Zoneamento
O proprietário só poderá usar sua terra da maneira que lhe convir, desde que
respeite os interesses coletivos, como a função social e a conservação do meio ambiente.
Trata-se de controle estatal capaz de ordenar o interesse privado e a evolução econômica com
os interesses e direitos ambientais e sociais, possibilitando o alcance do tão almejado
crescimento sustentável.
Deve-se ressaltar que, uma vez estabelecida, toda e qualquer atividade a ser
exercida na região submetida a uma norma de zoneamento passa a ser vinculada, ou seja, não
poderão ser admitidas atividades que contrariem as normas de Zoneamento.
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Existem inclusive, em diversas cidades que têm seu Plano Diretor aprovado e
estruturado de acordo com todas estas diretrizes de zoneamento e uso e ocupação do solo,
casos onde até os princípios mais relevantes são abandonados e/ou deixados de lado,
causando grandes conflitos, ou no mínimo situações de alta vulnerabilidade ambiental.
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causar impactos de ordem urbanística (tráfego, uso dos equipamentos urbanos, etc.),
ambiental (uso dos recursos naturais), convivência entre vizinhos (ventilação, iluminação
natural - "luz do Sol", odores, ruídos, etc.), econômica (valorização ou desvalorização dos
imóveis), entre outros.
A base para não se levar em conta as questões ambientais estava centrada nas
seguintes premissas:
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quanto mais próximo as indústrias tiverem umas das outras (aglomeração) , maior a chance de
atingirmos os padrões de qualidade do ar.
Este foi o caso de Cubatão, onde as indústrias chegaram a atingir o nível de emergência
para material particulado no valor de 897 micrograma por metro cúbico (acima dos níveis de
alerta e atenção) sendo o padrão de qualidade do ar para este poluente 240 microgramas por
metro cúbico. Por outro lado o grande problema foi a escolha para a localização deste pólo
industrial uma vez que a altura da serra do mar de 700 metros, assim como as montanhas,
impedem a dispersão dos poluentes na região. Já do ponto de vista da poluição das águas, o
lançamento dos poluentes era feita diretamente no mangue (berçário de peixes). No caso dos
resíduos sólidos, tivemos a inexistência de aterros em Cubatão devido à pequena faixa de terra
entre a Serra do Mar e o Mangue.
São muitas as teses do uso e ocupação do solo, entretanto duas delas sempre foram as
mais discutidas.
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Logicamente, sempre tentaram obter o apoio das Prefeituras locais para não
permitir a instalação de residências próximas e, para assim, não voltarem para as situações
extremas de conflito que tiveram na região do ABCDM e Município de São Paulo, local de onde
a maioria delas são provenientes.
Um bom planejamento urbanístico ocorre quando há uma divisão muito clara das
áreas e os tipos de atividades que nelas existirá, a distância entre elas, a disponibilidade e uso
dos recursos naturais e, é claro, a projeção futura para o desenvolvimento correto da cidade.
Tudo isso está relacionado ao bem estar público, ou seja, a qualidade de vida dos
habitantes. Atividades incompatíveis, próximas uma da outra, degradam a qualidade de vida
local e acabam por degradar a economia, o uso dos recursos naturais e assim por diante, como
uma cadeia.
É como projetar uma casa. Não há, por exemplo, compatibilidade da mesa de
jantar estar localizada dentro do banheiro, ou do vaso sanitário na sala de estar. Há uma
logística na definição de atividades por áreas; do mesmo jeito ocorre no planejamento
urbanístico.
O uso dos recursos naturais (ar, água e solo), quando otimizados para o ser
humano, fauna e flora, se constituem no maior conceito de sustentabilidade ambiental. No caso
da indústria, esses recursos são principalmente destinados na manufatura de seus produtos,
ex: argila na produção de cerâmica, ar e combustível para caldeiras a vapor, e água em
serviços de galvanoplastia, entre outros. No caso do residir, podemos citar que no lazer e bem
estar das populações, áreas como as cidades de Lindoya, Serra Negra, São Lourenço e
cidades litorâneas como São Sebastião, Ubatuba, etc., não se permite indústrias para não
prejudicar a sua principal atividade econômica de turismo, também no caso das residências, o
uso do ar, água e do solo, são destinados para os seus moradores como, por exemplo, a
respiração, água potável, plantação de vegetais, e a própria localização da moradia.
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Atividades que não ameacem o repouso noturno residencial, e/ou não causem
qualquer inconveniência à saúde, ao bem estar e à segurança das populações, são requisitos
mínimos que devem ser inclusos nos respectivos planos diretores dos municípios e/ou
zoneamento urbano, que em geral projetam as faixas sanitárias de proteção.
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Art. 41. As fontes de poluição, para as quais não foram estabelecidos padrões de emissão, adotarão sistemas de
controle de poluição do ar baseados na melhor tecnologia prática disponível para cada caso.
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Art. 3º. Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia lançada ou liberada nas águas, no ar
ou no solo:
V - que, independentemente de estarem enquadrados nos incisos anteriores, tornem ou possam tornar as águas,
o ar ou o solo impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde, inconvenientes ao bem-estar público; danosos aos
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6. CONCLUSÃO
materiais, à fauna e à flora; prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade, bem como às atividades
normais da comunidade.
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Art. 33. Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera, em quantidades que possam ser
perceptíveis fora dos limites da área de propriedade da fonte emissora.
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