Вы находитесь на странице: 1из 4

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS –

CESREI
FACULDADE REINALDO RAMOS – FARR
CURSO: DIREITO

DIREITO INTERNACIONAL

PROF. CAMILO DE LÉLIS DINIZ DE FARIAS

ESTUDO DIRIGIDO – II UNIDADE TEMÁTICA

Aluno/a:

1º - A cantora, compositora, dançarina, atriz, garçonete, manicure, youtuber, empresária,


professora e tradutora MARIA ODETE BRITO DE MIRANDA, internacionalmente
conhecida como GRETCHEN, após dezessete casamentos no Brasil, decide tentar encontrar
o amor da sua vida em território Europeu. Lá, conhece e se apaixona por Carlos, português
divorciado, domiciliado na França, onde se casam. Após o casamento, o casal fixa domicílio
em Mônaco. A partir desta situação, julgue os itens a seguir:

I – ( ) Para ter seu casamento reconhecido no Brasil, GRETCHEN precisará se casar


novamente aqui.

II – ( ) Caso se divorcie no Exterior, GRETCHEN precisará homologar perante o STJ a


sentença do divórcio, salvo em se tratando de divórcio consensual sem discussões relativas a
alimentos, por exemplo.

III – ( ) GRETCHEN poderia ter se casado consularmente na França.

IV – ( ) Caso optassem casar no Brasil, Carlos teria que comprovar a sua capacidade à luz
da lei francesa, já que era domiciliado na França à data do casamento.

V–( ) A lei de Mônaco, primeiro domicílio do casal, deverá reger os aspectos formais e
impedimentos dirimentes do casamento, já que a lei do domicílio é que regulamenta as
questões relativas ao direito de família.
2º - Lúcia, brasileira, casou-se com Mauro, argentino, há 10 anos, em elegante cerimônia
realizada no Nordeste brasileiro. O casal vive atualmente em Buenos Aires com seus três
filhos menores. Por diferenças inconciliáveis, Lúcia pretende se divorciar de Mauro,
ajuizando, para tanto, a competente ação de divórcio, a fim de partilhar os bens do casal: um
apartamento em Buenos Aires/Argentina e uma casa de praia em Trancoso/Bahia. Mauro não
se opõe à ação. Com relação à ação de divórcio, assinale a afirmativa correta.

A) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi realizado em
território brasileiro.

B) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá partilhar a casa de
praia.

C) Eventual sentença argentina de divórcio, para produzir efeitos no Brasil, deverá ser
primeiramente homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.

D) Ação de divórcio, se consensual, poderá ser ajuizada tanto no Brasil quanto na Argentina,
sendo ambos os países competentes para decidir acerca da guarda das criança e da partilha dos
bens.

3º – Um jato privado, pertencente a uma empresa norte‐ americana, se envolve em um


incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro,
provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no
Brasil contra a empresa norte‐ americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte‐
americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o
direito brasileiro, o juiz brasileiro:

A) tem competência concorrente porque o acidente ocorreu em território brasileiro.

B) não tem competência concorrente porque o réu é empresa estrangeira que não opera no
Brasil.

C) não tem competência, absoluta ou relativa, e deverá remeter o caso, por carta rogatória, à
justiça americana.

D) tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira.


4º - Paulo, brasileiro, celebra no Brasil um contrato de prestação de serviços de consultoria no
Brasil a uma empresa pertencente a François, francês residente em Paris, para a realização de
investimentos no mercado imobiliário brasileiro. O contrato possui uma cláusula indicando a
aplicação da lei francesa. Em ação proposta por Paulo no Brasil, surge uma questão
envolvendo a capacidade de François para assumir e cumprir as obrigações previstas no
contrato. Com relação a essa questão, a Justiça brasileira deverá aplicar:

A) a lei brasileira, porque o contrato foi celebrado no Brasil.

B) a lei francesa, porque François é residente da França.

C) a lei brasileira, país onde os serviços serão prestados.

D) a lei francesa, escolhida pelas partes mediante cláusula contratual expressa.

5º - Uma agricultora japonesa residente no Brasil ingressou com ação perante a autoridade
judiciária do Japão para cobrar indenização de seu principal fornecedor de pesticidas, a
brasileira Ervas Daninhas S.A., alegando descumprimento dos termos de um contrato de
fornecimento celebrado entre as partes. A agricultora recentemente obteve uma decisão
interlocutória a seu favor, reconhecendo a Ervas Daninhas S.A. como devedora. Sobre a
hipótese, assinale a afirmativa correta.

A) A decisão da autoridade judiciária japonesa poderá ser executada no Brasil por meio de
carta rogatória.

B) A decisão interlocutória da autoridade judiciária japonesa poderá ser executada no Brasil,


depois de homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.

C) A decisão proferida pela autoridade judiciária japonesa não poderá produzir efeitos no
Brasil, visto que apenas a autoridade brasileira poderá conhecer de ações relativas a bens
situados no Brasil.

D) A agricultora deverá aguardar o trânsito em julgado da decisão final da autoridade


judiciária japonesa, para então proceder à sua homologação no Superior Tribunal de Justiça e
execução na Justiça Federal.

6º - Túlio, brasileiro, é casado com Alexia, de nacionalidade sueca, estando o casal


domiciliado no Brasil. Durante um cruzeiro marítimo, na Grécia, ela, após a ceia, veio a
falecer em razão de uma intoxicação alimentar. Alexia, quando ainda era noiva de Túlio,
havia realizado um testamento em Lisboa, dispondo sobre os seus bens, entre eles, três
apartamentos situados no Rio de Janeiro. À luz das regras de Direito Internacional Privado,
assinale afirmativa correta.
A) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância
das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Alexia encontrava se
domiciliada no Brasil.

B) Se houver discussão acerca da que diz respeito à observância das formalidades, deverá
ser aplicada a legislação portuguesa, local em que foi realizado o ato de disposição da última
vontade de Alexia.

C) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao inventário e à


partilha de bens, porquanto Alexia faleceu na Grécia, e não no Brasil.

D) Se houver discussão acerca do regime sucessório, deverá ser aplicada a legislação sueca,
em razão da nacionalidade do de cujus.

7º - Quais as principais inadequações da regulamentação brasileira para a qualificação e


regência das obrigações e contratos internacionais ?

8º - Acerca das sucessões internacionais, responda:

a) Em que consiste o prelevement?


b) É possível aplicar, em se tratando de sucessão com conexão internacional, a regra da
universalidade do juízo sucessório? Justifique.

Вам также может понравиться