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PF faz operação em presídio de

Roraima após série de ataques em


delegacia e órgãos públicos
Operação Érebo tem 45 mandados de prisão e quatro
de busca e apreensão em Boa Vista e Mossoró (RN).
Segundo a PF, grupo planejava novos ataques e
tentaria fuga em massa do presídio.
Por G1 RR — Boa Vista
27/11/2018 08h24 Atualizado há 35 segundos

PF faz operação contra o crime organizado em Roraima e no Rio Grande do


Norte
Bom Dia Brasil
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PF faz operação contra o crime organizado em Roraima e no Rio Grande do Norte

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27) a operação Érepo


que mira uma organização criminosa que atua dentro e fora da Penitenciária
Agrícola de Monte Cristo, maior presídio de Roraima, e foi responsável por
uma série de ataques incendiários no estado em julho deste ano.
A ação tem 45 mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão.
Quatro deles são cumpridos em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e 41 na
Penitenciária Agrícola, mesma unidade alvo de operação da Força-Tarefa de
Intervenção Penitenciária na segunda (26).
Com as investigações, iniciadas ainda em 2017, a PF identificou e mapeou a
estrutura da organização criminosa em Roraima, monitorando as principais
lideranças que agiam no estado.
Segundo a PF, a apuração levantada no inquérito permitiu a identificação dos
mentores responsáveis por ao menos 12 atentados que ocorreram em Roraima
entre 29 e 31 de julho deste ano, além do cometimento de outros crimes,
principalmente o próprio crime de participação em organização criminosa, o
tráfico de drogas e a associação para o tráfico.
No período foram coordenados ataques a diversos órgãos públicos e
empreendimentos particulares em vários municípios do estado, inclusive a uma
delegacia de polícia e a um destacamento da PM, além de bancos e outros.
As ordens para os atentados partiram de dentro da Penitenciária Agrícola de
Monte Cristo e foram dadas após a autorização do responsável pela
organização no estado, que se encontrava preso no Presídio Estadual de
Piraquara, no Paraná. Também foi identificado que detentos de Mossoró
auxiliaram no planejamento dos ataques.
O monitoramento dos líderes na região permitiu, ainda, que a PF, em parceria
com outros órgãos de segurança pública do estado – a PM e a Divisão de
Inteligência e Captura da Secretaria de Justiça de Roraima – impedisse o
acontecimento de outros atentados planejados pelos investigados, destacando-
se o incêndio do pátio onde ficam os ônibus de transporte coletivo de Boa Vista
e a destruição dos veículos e maquinários envolvidos com a coleta e o
processamento de lixo do estado.
Foi impedida, ainda segundo a PF, uma fuga em massa da Penitenciária
Agrícola programada para 29 de julho deste ano.
A operação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate a
Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público do Estado de
Roraima, do Departamento Penitenciário Nacional, da Divisão de Inteligência e
Captura e de Agentes Penitenciários da Secretaria de Justiça e Cidadania de
Roraima.

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