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Resenha apresentada como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de História da Israel, ministrada pelo
professor André Luiz.
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Aluno do 2º período do Curso Livre de Teologia da Escola Teológica Charles Spurgeon.
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< https://vidanova.com.br/104_justo-l-gonzalez>
No capítulo cinco, Dr. John Sittema descreve que depois de uma pausa de sete
semanas e um dia, Israel começa a celebrar a próxima festa estabelecida por Deus. A Festa de
Pentecostes que retratava a expansão da redenção que extrapolava todos os limites
imagináveis através do derramamento do seu Espírito.
Nos capítulos seis, sete e oito, Dr. Sittema vai descrever as festas de outono que são
representadas por três comemorações: A Festa das Trombetas que aponta para o futuro, para a
volta do Senhor, o arrebatamento da igreja e consequentemente o encerramento dos trabalhos
da igreja aqui na terra. A Festa da Expiação ou o “Dia do Perdão” – uma sombra que se
estendia ao longo da história passada onde Jesus nos chama ao arrependimento e nos oferece a
purificação de nossos pecados pelo seu próprio sangue. A Festa das Cabanas ou
Tabernáculos onde no último dia ocorriam duas cerimônias “A coleta da água e o
acendimento dos candelabros”, que serviam para instruir os israelitas de todas as idades
acerca da redenção da qual Sukkoth era apenas uma representação de Cristo como a água da
vida e a luz do mundo.
No nono capítulo o autor vai descrever o Ano do Jubileu que era considerado um ano
de resgate. Nele eram observados preceitos tais como: repouso da terra e descanso dos
trabalhadores, liberdade de escravos, instituição de normas que regularizassem a negociação
de propriedades; resgate de propriedades das famílias; dívidas anuladas e outras mais. O
Jubileu lembrava libertação e como tal, sua mensagem já trazia na simbologia a tipificação
da chegada do reino de Deus por Cristo Jesus, o libertador restaurando a economia divina da
graça
Embora, Dr. John Sittema no início de cada capítulo tenha descrevido uma experiência
como ilustração para cada festa, ainda assim, realiza um excelente trabalho descrevendo de
forma didática, coerente e de fácil compreensão todas as festas que Deus estabeleceu para
Israel no Antigo Testamento. Sempre nos mostrando que serviam de tipo ou sombra, um modo
real de provar de antemão a redenção vindoura. Ademais, as festas eram estruturadas em torno
do ritmo do sábado, pois todas sem exceção, tinham o objetivo de incentivar Israel a ansiar o
descanso. O ritmo do sábado pulsava nas sete festas, uma “semana” inteira de celebrações, de
modo a dar forma a este anseio. Em vista disso, recomendo esta obra a todos que desejam
conhecer os festivais do Antigo Testamento à luz do Evangelho de Jesus Cristo. Não
obstante, Dr. Sittema prestou um valioso serviço à comunidade teológica evangélica,
provendo um assunto atrativo e desafiador útil tanto na sala de aula, como na igreja.
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José Otacílio Cunha Pinto Acadêmico do Curso livre de Teologia – Escola Charles Spurgeon.