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INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual define a Propriedade Intelectual como “os
direitos legais resultantes da atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e
artístico” (WIPO, 2004, p. 3), e convencionou-se dividi-la em Propriedade Industrial e
Direitos de Autor. No Brasil, a regulação dos direitos relativos ao primeiro são definidos pela
Lei 9.279, que os classifica em patentes de invenção e de modelo de utilidade, desenho
industrial, marcas e indicações geográficas.
O objetivo deste trabalho é fazer um breve levantamento com relação às legislações de
Propriedade Industrial, buscando identificar como, a partir de outras formas de proteção,
chegamos ao que temos hoje com relação à proteção de ativos por Desenho Industrial no
Brasil.
CONCLUSÃO
De algo inexistente, quando a forma de um produto era dada de acordo com a função por ele
desempenhada, passando por uma proteção ambígua, quando uma simples mudança na
ornamentação de produtos já conhecidos bastava para reivindicar sua proteção, chegamos a
um ponto em que o Desenho Industrial surge como uma opção para proteger uma inovação
incremental, ao tornar necessária, como parte da sobrevivência desses produtos em um
mercado competitivo, a sua diferenciação por meio de uma mudança na forma, ou em seu
design, ainda que tais produtos cumpram com uma mesma função primária.
Embora esta esteja longe de ser a situação ideal, é o que temos. De qualquer modo, nenhuma
mudança poderá ser implementada sem uma profunda alteração na legislação vigente. E, para
isso, é necessário que o país veja a Propriedade Industrial não apenas como forma de se
proteger ativos intangíveis, mas como verdadeira força inovadora, capaz de transformar e
servir a sociedade.
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