Вы находитесь на странице: 1из 24

EME 802

Elementos de Máquinas

Dimensionamento
de Juntas Soldadas

Prof.Marcos Moura Galvão


IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
Introdução

o O principal problema encontrado é a determinação do tamanho da solda


necessária a um dado elemento, levando-se em conta se os esforços são
estáticos ou repetidos (dinâmicos).
o Os processos de cálculo aqui apresentados são conforme a recomendação
da Sociedade Americana de Soldagem (AWS –American Welding Society).
Cordão de Solda

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Tipos de Juntas Soldadas

Abaixo estão apresentados os principais tipos de juntas soldadas.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Tipos de Juntas Soldadas

De acordo com a AWS, uma solda de topo bem executada, tem resistência
igual ou maior que a da própria placa soldada e não há necessidade de calcular
as tensões desenvolvidas na solda.
Várias normas sugerem que se diminua a
suposta resistência da solda, usando-se um
fator chamado EFICIÊNCIA DA JUNTA (e).
Considerando-se a eficiência, a equação que
nos dá a força permissível em uma junta de
topo, será:

Fadm   t . t . L . e (1)
Onde:
Fadm = força admissível
t = tensão admissível da solda à
tração
t = espessura da chapa
L = comprimento da solda
Figura 1 – Soldas de Topo. e = eficiência da solda
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Exemplo 1

Determinar a capacidade da solda representada na figura. A tensão máxima


admissível ao cisalhamento recomendada pela AWS é de 960 kgf/cm2
= 96 MPa. Considerar carregamento estático.

Área resistente ao cisalhamento:

D 2   22
   cm 2
4 4

Força admissível ao cisalhamento, será:

Fadm   adms As  960   3016 kgf

Tomamos neste caso e = 1.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Soldas em Ângulo

o Estas soldas são classificadas de acordo com a direção da carga.


- carga/carregamento paralelo;
- carga/carregamento transversal.

Figura 2 – Solda em Ângulo.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Soldas em Ângulo

o O plano onde se desenvolve a tensão cisalhante máxima, no caso de filetes de


solda convencionais a 45o é o representado na figura 3 (a), para cargas paralelas,
e a figura 3 (b) para cargas normais ( plano a 67,5°).

Figura 3 – Solda em Ângulo.

o A AWS, especifica a solda pela dimensão “w”. O tamanho da solda é


especificado pelo tamanho da perna (cateto do maior triângulo isósceles ou
catetos do maior triângulo retângulo inscrito na solda).

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá Figura 4 – Perfil do Cordão de Solda.


Soldas em Ângulo

o IMPORTANTE:
“As tensões desenvolvidas em um filete de solda serão sempre
consideradas como cisalhamento no plano t, qualquer que seja a direção da
carga aplicada.“

A carga admissível no cordão de solda é dada por:

Fadm   adm  A

τadm = tensão de cisalhamento admissível na solda = 960 kgf/cm2 = 96 MPa,


de acordo com a AWS.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Carregamento Paralelo

Figura 6 – Solda em ângulo com Plano de cisalhamento dentro do


carregamento paralelo ao cordão. cordão de solda.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Carregamento Paralelo

Seja t’ uma dimensão da seção representada no plano definido pelo ângulo. A área de
uma das soldas será:
A  t' L
onde tomaremos: w = t sen + t cos
w
t 
sen cos
A tensão cisalhante é dada por:
F F F (sen cos )
  
A t  L w L
Derivando a expressão acima com relação a , vem:
 s F
 (cos  sen )
 w L
Para a condição de máximo, temos:
(cos  sen )  0   45o
Portanto:
F 2
 máx 
wL
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Carregamento Paralelo

sendo τmáx = 960 kgf/cm2

Fadm 960  w
f    678  w
L 2

A carga admissível por “cm” de comprimento de solda, neste caso, será:

f adm  678 w [kgf / cm]

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Carregamento Transversal

Solda em ângulo com carregamento Decomposição do carregamento


transversal ao cordão. transversal dentro do cordão de solda.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Carregamento Transversal

Será admitida que a carga aplicada se dividirá igualmente entre as duas soldas.
Sendo Fs , a força de cisalhamento e Fn a força normal; somando os componentes
verticais, tem-se:
F  0 

2F - 2Fs  sen - 2Fn  cos = 0 (a)

Na horizontal, admitiremos que a resultante de Fs e Fn seja vertical, então:


FH  0Fs cos  Fn sen
cos
Fn Fs  (b) em (a)
sen
2Fs  cos
2F  2Fs  sen  cos  0
sen
Donde:
Fs  Fsen
Sendo:
w
t 
cos  sen
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Carregamento Transversal
Fs Fs F sen (cos  sen )
  

A t L wL
Derivando e igualando a zero, vem:
 F
 [ sen ( sen  cos )  cos (cos  sen )]  0
 w L
2 = 1350  = 67030
Portanto:
( F sen 67 o30) (cos 67 o30  sen 67 o30) 1,21 F
 máx   máx 
wL wL
Sendo τmáx = 960 kgf/cm2
Fadm w 960
f adm    adm  w
L 1,21 1,21
A carga admissível por “cm” de solda, será:
f adm  793  w [kgf / cm]
Observação: Se o cordão de solda for longo, os esforços não se distribuem uniformemente. O esforço
máximo por (cm) de solda depende do comprimento da mesma. A carga admissível por (cm) de comprimento
de solda deve ser reduzida para 90% do valor calculado para soldas curtas.
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Exemplo 2

A junta da figura abaixo sofre um carregamento paralelo (a) para uma carga
aplicada de 6000 kgf. As chapas que formam esta junta tem largura L = 100 mm.
Calcule a dimensão w do perfil do cordão de solda para uma tensão admissível
τadm = 960 kgf/cm2, conforme a AWS. Também, faça o mesmo cálculo para um
carregamento transversal (b). Com base nos cálculos feitos, qual dos dois
valores de w atenderia a condição desta junta suportando os dois tipos de
carregamento? Considerar carregamento estático.

Resultados:
1. w para um carregamento paralelo :
w = 0,45 cm ou 5 mm
2. w para um carregamento transversal :
w = 0,38 cm ou 4 mm
3. Havendo a possibilidade desta junta
trabalhar nas duas condições de
carregamento, então, usar w = 5 mm
calculado para o carregamento paralelo.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Flexão e Torção em Soldas

→ FLEXÃO:
Considerando a existência de momento fletor, tem-se:
M Mc I
  para Z  x
Z Ix c
Onde: M = momento fletor (kgf.cm)
Z = módulo de resistência (cm3)
 = tensão desenvolvida (kgf/cm2)
Ix = momento de inércia da secção transversal em relação ao eixo x (cm4)

 DEFINIÇÃO:
Se for determinado o módulo resistente unitário Zw de uma área de seção transversal
considerada como uma linha, o módulo resistente da solda será:
Z = Zww portanto Zw = Z / w
onde w é o comprimento da perna da solda.
Assim:
M M
 ou  w (5)
Zw w Zw

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Flexão e Torção em Soldas

Designando  w por f, tem-se:


M
f  (6)
Zw

Onde: f = carga por unidade de comprimento, kgf/cm.

Este processo permite calcular o comprimento da solda diretamente.

→ TORÇÃO:
No caso de um cordão de solda de uma peça submetida à torção, tem-se:
Tc J T c
 , mas J w  , então, f  (7)
J w Jw

Onde: T = Torque = Mt
c = distância do CG ao ponto onde queremos calcular f.
J = momento de inércia polar, definido por: J = Ix + Iy
Jx = momento de inércia polar unitário.
Observação: De acordo com a AWS no caso de cargas paralelas e transversais aplicadas, deve-se usar, no
cálculo da solda, a resistência a carga paralelas. Quando atuarem flexão ou torção deve-se considerar a
solda como uma linha, sem seção transversal.
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Exemplo 3

Uma barra de 50 mm de diâmetro é soldada a uma chapa de aço. Dimensionar


a solda, sendo o carregamento o indicado na figura.

Resultado:
1. w calculado para flexão e w = 1,5 cm ou 15 mm
cisalhamento sobre a junta :
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Exemplo 4

Com base no exemplo anterior foi adicionado uma barra de perfil retangular, com
comprimento de 80 mm, a barra circular soldada a chapa na posição C. Calcular:
1° - A dimensão do cordão de solda na posição B. (w=?)
2° - A dimensão do cordão de solda na posição C. (w=?)

Resultados:
1. w na posição B (somente flexão e
cisalhamento) : w = 1,67 cm ou 17 mm
2. w na posição C (flexão, torção e
cisalhamento) : w = 1,56 cm ou 16 mm

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Tensões Dinâmicas nas Soldas

Tomando-se por base as recomendações da AWS sobre soldas para cálculo de


pontes, os seguintes valores admissíveis de resistência à fadiga (kgf/cm de solda)
servem como orientação para o cálculo de soldas sob a ação de esforços variáveis.
1 – Resistência à fadiga de cordão de solda para 2.000.000 (ou 2 x 106) ciclos:
 356  Se este valor for maior que 615 kgf/cm,
fn    w [kgf / cm] 
1 k / 2  usar 615 kgf/cm.
2 – Resistência à fadiga de cordão de solda para 600.000 (ou 6 x 105) ciclos:
 495  Se este valor for maior que 615 kgf/cm,
fn    w [kgf / cm] 
1 k / 2  usar 615 kgf/cm.
3 – Resistência à fadiga de cordão de solda para 100.000 (ou 1 x 105) ciclos:
 594  Se este valor for maior que 615 kgf/cm,
fn    w [kgf / cm] 
 1  k / 2  usar 615 kgf/cm.
Nas expressões apresentadas, tem-se:
(a) (b)
carga mínima
k
carga máxima
k = 1 ; para cargas constantes (a)
(c)
k = 0 ; se a carga varia em um sentido apenas (b)
k = -1 ; se a carga é completamente reversa (c)
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Tensões Dinâmicas nas Soldas

Qualquer variação brusca na seção, reduzirá a resistência à fadiga do


elemento em causa. A responsabilidade da perda de resistência cabe menos à
solda do que ao efeito da forma ou situação relativa das partes unidas por esse
processo.
A resistência à fadiga, relacionada ao número de ciclos, pode ser
expressa pela seguinte fórmula empírica.
c
N 
f A  f B  B 
 NA 
fA = resistência à fadiga para NA ciclos [kgf/cm]
fB = resistência à fadiga para NB ciclos [kgf/cm]
c = constante que varia de 0,13 a 0,18 dependendo do tipo de solda

Para uma determinada aplicação, após calcular o esforço resultante


máximo, fr , ou carga induzida, find , no cordão de solda, pode-se igualar a uma
das três equações anteriores, já adaptada para o número de ciclos previsto no
projeto, isto é:
f r  f ind  f A  f adm.

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Exemplo 5

Uma viga retangular deve ser soldada a uma chapa. O esforço máximo é de
1360 kgf sendo o carregamento alternado. Determinar a dimensão da solda,
quando o número de ciclos é igual a 10.000.000. Admitir que o esforço
cisalhante seja uniformemente distribuído na solda.

Resultado:
1. w para 10x106 ciclos (com flexão e
cisalhamento) : w = 1,9 cm ou 19 mm

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Tabela de Ligações/Uniões Soldadas

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá


Outras Figuras

Solda em ângulo de cordão contínuo Solda em ângulo de cordão intermitente

UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá

Вам также может понравиться