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Uma apresentação
do Mandrake Linux
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de informática e esta expansão só foi possível devido a dois fatores: a) a
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existência da Internet; b) o Projeto GNU desenvolvido pela Free Software
Foundation, FSF. Este último tinha (e ainda tem) como objetivo criar um
sistema operacional completo regido pela Licença GPL, que mantinha
os direitos autorais do software mas não permitia a cobrança pelo seu
uso. Embora o sistema operacional proposto pela FSF não tivesse ainda
sido construído, ela criou inúmeros programas, como compiladores
de várias linguagens, editores de programas, utilitários para as mais
diferentes finalidades. Com o surgimento do Linux ficou suprida a grande
falta que existia nos projetos da FSF. Naturalmente o Linux estava em
perfeita sintonia com as idéias da FSF e muitos softwares necessários
para construir o Linux são os disponíveis no projeto GNU. Devido a
esta forte conexão entre os projetos, é mais correto chamar o que hoje
se convencionou chamar O Linux de Gnu-Linux. De fato, o Linux não
KERNEL é nenhum aplicativo que o acompanha, mas apenas o KERNEL do sistema
É a parte fundamental operacional.
do sistema operacional,
um programa Como seu código é conhecido por todos, ele está em constante
que coordena a
desenvolvimento e os erros encontrados são corrigidos pouco depois de
distribuição de
recursos para os vários terem sido observados. Não é algo estranho que correções de falhas e
aplicativos que estão
sendo solicitados distribuição de melhorias sejam feitas várias vezes ao ano e as soluções
pelo usuário. O bom
funcionamento do
sejam fornecidas, prontas, pelo próprio usuário que detectou o problema.
kernel é vital para Isto é muito diferente do que acontece com o software proprietário. Como
dar estabilidade e
confiabilidade às o código é fechado, o número de pessoas que desenvolve os softwares
outras aplicações que
são ativadas sob sua é muito menor, e como o desenvolvimento é não cooperativo, o custo
gerência e é de lançar correções de defeitos é muito alto, o que inviabiliza correções
justamente nisto que o
Linux se destaca. freqüentes.
Finalmente é bom ressalvar que, pela sua estrutura de
desenvolvimento cooperativo, o Linux não tem dono, assim como os
demais softwares GPL.
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Devido à quase universalização de uso dos sistemas de janela
em computadores, é comum confundir o sistema operacional com o
sistema de janelas, que é o aspecto mais evidente quando olhamos a
tela de um computador. No entanto, podemos ter sistemas operacionais
sem sistemas de janelas, mas aqui falaremos sobre os elementos mais
gerais que podemos encontrar em todo sistema de janelas existentes para
qualquer sistema operacional.
Embora seja possível usar um sistema de janelas sem o mouse, o
sistema de janelas foi concebido com o uso do mouse. Ao movimentá-lo
sobre uma superfície, os seus mecanismos associados aos programas que
apóiam o sistema de janelas criam uma correspondência do movimento
do mouse com o movimento de um cursor na tela do computador.
Geralmente o formato deste cursor é o de uma pequena seta. No entanto,
esse formato pode mudar, dependendo do aplicativo que estiver sendo
utilizado. Estas mudanças são úteis para que você compreenda as ações
que o mouse poderá fazer. O sistema foi elaborado e desenvolvido para
que houvesse um aprendizado que fosse o mais intuitivo possível. Isto
se torna evidente quando colocamos uma criança e um adulto diante
de um sistema destes. Geralmente a criança compreende o sistema
mais rapidamente por seguir a intuição e não idéias pré-concebidas. O
que pode ser um problema tanto para crianças como para adultos é a
necessária coordenação mão-olho, ou seja, a automatização de relacionar
os movimentos do mouse sobre a mesa com os movimentos do cursor
na tela. No entanto, isto é geralmente uma questão de um pouco de
treino e perseverança.
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imagem a seguir, está em destaque que o Galeon deve carregar as imagens
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das páginas sempre que estas existirem. Observe que o item Sempre, além
de conter uma indicação de tecla de atalho, tem um pequeno botão à
direita indicando se esta opção está ativa ou não. Na imagem, Sempre
está ativa e você pode mudar a opção clicando sobre a mesma. Observe
ainda que no menu Configurações aparecem outros botões, pressionados
ou não, indicando quais opções estão ativas. No caso da figura seguinte,
o navegador está apto a aceitar procedimentos em Java, JavaScript e
janelas pop-up enquanto está desabilitado a usar minhas próprias fontes,
usar minhas próprias cores e trabalhar desconectado.
Repare que você pode compreender a imagem a seguir como se
fosse uma folha de papel colocada sobre uma mesa com a imagem da
janela principal e como se fossem colocados outros pedaços de papel
onde estão desenhadas as imagens dos menus. A metáfora usada nos
sistemas de janela é justamente esta, janelas se sobrepondo como folhas
de papel umas sobre as outras. Pensando assim, fica fácil perceber por
que não é difícil adaptar-se a este ambiente de janelas. No entanto, basta
que você olhe para a sua mesa de trabalho coberta de folhas de papel
e na maior bagunça para perceber como um ambiente de janelas pode,
também, bagunçar a vida do usuário se ele for abrindo um monte de
janelas indiscriminadamente.
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Alt A e depois teclar N. Mas observe que no caso particular do item
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Nova janela você pode fazer esta operação apertando as teclas Ctrl e
N simultaneamente. Se você observar o item Abrir, verá que a tecla de
atalho é a F3, que aparece na parte superior de seu teclado. Mais uma
vez isto reflete que, para algumas operações, o uso do mouse pode ser
pouco produtivo, embora seja muito intuitivo. Observando mais uma
vez o menu de Arquivo, repare que o último item é Sair. Esta é outra
maneira de derrubar (ou seja, desativar) o aplicativo ao invés de clicar
o botão com o x na moldura superior da janela.
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A DISTRIBUIÇÃO MANDRAKE
AMBIENTE GRÁFICO
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Como pode ser visto, tem uma aparência bem simples mas,
visualmente, difere pouco dos outros sistemas de janelas, como veremos
a seguir. Pode ser usado mesmo com 8 ou 16 MB de memória RAM e
placas de vídeo de 1MB (ou menos), mesmo em um computador com
processador como o 486!
Nós nos concentraremos em dois outros sistemas de janelas,
o KDE e o Gnome. O KDE tem uma aparência muito próxima à do
Windows, facilitando a migração dos usuários desta plataforma. Vem
com centenas de aplicativos nativos do próprio sistema de janelas, mas
nada impede que seja possível usar aplicativos de outras distribuições
(tudo é Linux, embora as distribuições possam diferir em aspecto
enormemente). O Gnome tem um formato diferente do KDE, tendo
um aspecto mais simples e com menos elementos aparentes. Alguns
partidários do Gnome dizem que há, neste, menor poluição visual. Da
mesma forma que o KDE, existem aplicativos associados ao Gnome mas
também não há impedimentos de usar os aplicativos KDE no Gnome.
Aqui faremos uma descrição destes dois tipos de ambiente gráfico de
modo que você poderá escolher em qual vai trabalhar. É claro que, se
você mudar de idéia, basta escolher outro sistema quando inicializar sua
seção no computador. Mas antes disto falaremos do tipo de operações
que o mouse permite.
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Figura 2.7:
Um mouse de dois botões.
Apontar
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Esta operação permite que alguma ação, efetivamente, aconteça.
Na maioria das vezes o clicar é feito com o botão da esquerda do
mouse. Dependendo do aplicativo que você estiver usando, ativar uma
operação poderá exigir um clique ou dois em rápida seqüência. Este é um
aspecto que provoca um pouco de dificuldade se você está começando
a usar o mouse (se houver uma certa demora entre um clique e outro, o
computador perceberá como se fossem dois cliques isolados e não um
clique duplo. Basta treinar um pouco se houver alguma dificuldade).
Quando são exigidos dois cliques para a execução de uma tarefa,
geralmente o clique simples seleciona o elemento gráfico sobre o qual
você parou o cursor do mouse. Selecionar significa que você criou um
foco sobre o ícone para que sobre ele seja feita alguma operação, como
a operação de arrastar descrita mais adiante.
O botão da direita trabalha como auxiliar e, geralmente, exibe
algum menu que facilite o acesso a informações de aplicativos ou do
sistema operacional.
Arrastar
Esta já é uma operação mais complexa, pois exige que você mova o
mouse enquanto mantém o botão esquerdo do mouse apertado. Estando
o cursor do mouse sobre um ícone, o mesmo será movido do ponto
onde se encontrava até o momento em que você soltar o botão. Nesse
momento o ícone ficará nesse novo lugar. Da mesma maneira que com
um ícone, você pode fazer manobras de arrastar com frases num texto,
facilitando a transferência de frases inteiras de um ponto do texto para
outro. Apesar dessa possibilidade no tratamento de um texto, é bom
tomar cuidado enquanto você não estiver bem treinado com a operação
de arrastar.
Marcar
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KDE
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que contém a seta para a direita. Por exemplo, na figura que se segue o cursor
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do mouse foi parado sobre Multimídia. Por sua vez, este se abriu em um
outro submenu dividido em aplicativos de gráficos, som e vídeo. Novamente
colocando o cursor do mouse sobre o item Sound, são apresentados os
aplicativos que trabalham com som. Observe que não há em nenhum deles
a seta preta que indicaria um outro menu interno ao menu apresentado.
Aqui clicaremos sobre um aplicativo que toca o CD de som que estiver no
acionador de CD de sua máquina.
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GNOME
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na parte superior da tela. Algumas pessoas acham que esta localização
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diminui o cansaço visual do usuário, principalmente se este usa óculos
multifocais. De semelhante temos na barra inferior direita os botões das
janelas virtuais, também em número de quatro, como no KDE.
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Para sair de sua máquina, ou seja, para que você termine suas
atividades, no Gnome, você clicará na barra superior na palavra Ações.
O último item é justamente o sair, como você pode ver pela tarja de
informação que surge ao parar o cursor do mouse sobre este item.
Como não há seta, ao apertar esta linha você fechará a atividade no
seu equipamento.
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se na área do lado esquerdo ou na área principal), esta se abrirá e você
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obterá a figura a seguir. Como já adiantamos, dentro deste diretório
encontramos outros três diretórios (ou pastas) de nome figuras, listas e
trabalhos. Caso você clique sobre algum deles, este se abrirá e mostrará
o seu conteúdo, que poderá ser outras pastas ou arquivos.
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a figura seguinte. Estas figuras são justamente as que você encontra
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neste documento. Caso você clique sobre um dos ícones de arquivo, será
disparado um aplicativo relativo ao tipo de arquivo. Caso não haja um
aplicativo que o sistema entenda como adequado, aparecerá uma janela
perguntando pela ação que você quer fazer com o arquivo. No caso,
clicaremos sobre o primeiro arquivo, gerenciador1.png.
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Se você clicar sobre o ícone voltar (seta para a direita), você terá
a figura seguinte, em que você vê também a árvore de arquivos que você
obtém clicando sobre a aba Árvore. O mesmo resultado pode ser obtido
se você clicar sobre o campo Local e apagar a palavra trabalhos usando
a tecla backspace localizada no canto superior esquerdo da área, onde
se encontram as teclas de letras e algarismos e representadas por uma
seta para a esquerda.
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Nesta aula vimos alguns aspectos do Gnu/Linux, alguns de seus sistemas de janelas
e suas características e funcionalidades. Foram apresentados alguns aplicativos
associados ao KDE e o Gnome. A estrutura hierárquica dos arquivos e dos diretórios
(também chamados pastas) foi apresentada com o uso do Konqueror (no KDE) e
do Nautilus (no Gnome).
EXERCÍCIO PROPOSTO
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