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O Buraco na Camada de Ozônio

A camada de ozônio é uma "capa" desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a
radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados
produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando
assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior,
aumentando as chances de contração de câncer.
O que é a camada de ozônio e sua importância

Camada de ozônio é uma área da estratosfera (altas camadas da


atmosfera, de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada
concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de
"escudo protetor" para o planeta Terra, pois absorve cerca de 98% da
radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta
camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível
de existir.

A ozonosfera, camada de ozônio ou camada de ozono, é a região da Terra,


localizada na estratosfera, onde se concentra altas quantidades de ozônio.
Localizado entre 15 e 35 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de
espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico.

Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se


chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria.
A camada de ozono é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos
dos raios ultravioleta. O ozono deixa passar apenas uma pequena parte dos raios
U.V., esta benéfica. Quando o oxigénio molecular da alta-atmosfera sofre
interacções devido à energia ultravioleta do Sol, acaba dividindo-se em
oxigénio atómico; o átomo de oxigénio e a molécula do mesmo elemento unem-
se devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozono cuja
composição é O3. A
região, quando saturada de ozono, funciona como um filtro onde as moléculas
absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reacções fotoquímicas,
atenuando o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que
são formadas pela capa de ozono.
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz
visível. O comprimento de onda dos raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm, sendo que suas ondas mais curtas são as mais
prejudiciais.
Os principais responsáveis pelo buraco na camada de ozônio, os gases
CFC (clorofluorcarbonetos) – eram utilizados como refrigerantes e gás
propulsor de aerosóis– foram proscritos pelo Protocolo de Montreal de
1987, mas ainda podem permanecer na atmosfera durante muitos anos.

O Buraco
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da
concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de
quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta.

Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo
homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar
os olhos para esse problema.

A Reação

As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude
média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade.
Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando
monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o
átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir
liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio.

Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis.
Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir
um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.
Porque na Antártida?

Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente


lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de
convecção. Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de
seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se
círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos
durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para
a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as
moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em
1988, foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de
monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do
mundo.

No Brasil ainda há pouco com que se preocupar

No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de
Pesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação
significante, provavelmente pela pouca produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos
aerosóis utilizam CFC, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao
clorofluorcarbono.

Os Males

A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios
ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima,
resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente
se encontram em condições de habitação.
De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos.
Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se
prevenir e de se proteger a pele.

NÃO CONFUNDIR EFEITO ESTUFA COM BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO

Efeito Estufa Camada de Ozônio


O efeito estufa corresponde a um aquecimento da superfície terrestre provocado Quanto aos buracos na camada de ozônio, eles correspondem a falhas
pelo aumento de gases como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso observadas em alguns pontos da camada desse gás encontrada na alta atmosfera
emitidos por automóveis ou indústrias e também nas queimadas de florestas. O e que funciona como uma barreira que protege os seres vivos dos efeitos
aquecimento se dá porque a radiação solar que atinge o solo aquece a superfície prejudiciais das radiações ultravioleta emitidas pelo Sol. Acredita-se que esses
do planeta. O calor fica retido, aprisionado, devido à camada de gases citados, buracos se originem devido à liberação de determinados gases, principalmente
provocando o aquecimento global. o CFC (clorofluorcarbono).
01 - Por que os buracos da camada de ozônio ficam nos pólos?
Essa dúvida faz sentido: se os maiores lançadores de gases que detonam a camada de ozônio são os países do hemisfério norte, por que o rombo maior fica sobre a Antártida?
Simples: as moléculas desses gases maléficos são carregadas para os pólos por correntes de ar poderosas, que viajam do Equador em direção aos extremos do globo. Por causa
desse fenômeno natural, os pólos se tornam depósitos naturais de gases que têm vida longa - como o CFC, o clorofluorocarboneto, principal destruidor da camada de ozônio (você
confere o efeito maléfico do CFC no infográfico ao lado). Sem a camada de ozônio na alta atmosfera, entre 20 e 35 quilômetros de altitude, o ser humano fica vulnerável aos efeitos
nocivos dos raios ultravioleta que vêm do Sol. Eles podem causar, por exemplo, um aumento na incidência dos casos de câncer de pele. Os cientistas detectaram pela primeira vez
um buraco na camada de ozônio na década de 1980. Hoje, há um buraquinho sobre o Pólo Norte e um buracão de 28 milhões de km2 (mais de 3 vezes o tamanho do Brasil!) sobre o
Pólo Sul. Para diminuir o problema, 180 países já aderiram ao Protocolo de Montreal, um acordo para reduzir a fabricação de produtos que tenham CFC e outros gases destruidores
da camada de ozônio. O esforço tem dado certo: nos últimos 10 anos, a velocidade de destruição da camada vem diminuindo. Mas os cientistas calculam que serão precisos 50 anos
para a camada se regenerar por completo.

O buraco é mais embaixoCorrentes de ar fazem o rombo se concentrar no Pólo Sul


1. A camada de ozônio (O3) nasce de uma reação dos raios ultravioleta do Sol com o oxigênio (O2) da atmosfera. Em contato com o UV, os átomos de oxigênio se rearranjam,
formando moléculas de O3 que funcionam como escudo contra os raios UV do Sol

2. Os raios UV também modificam os gases CFC (clorofluorocarbonetos), emitidos por produtos como geladeiras, sprays e ares-condicionados. A ação do ultravioleta decompõe as
moléculas de CFC em seus elementos básicos: cloro, flúor e carbono

3. Liberado no ar, o cloro (Cl) reage com o ozônio (O3), formando uma mólecula de oxigênio (O2) e outra de óxido de cloro (ClO). Como o cloro pode existir por até 80 anos, um
único átomo destrói milhares de moléculas de ozônio

4. Os maiores emissores de CFC são os países do hemisfério norte. Mas a sujeira não fica por lá porque poderosas correntes de ar levam os gases tóxicos para os extremos norte e
sul do globo. Por isso, os buracos da camada de ozônio aparecem apenas nos pólos

5. O buraco no sul é bem maior que no norte porque no Pólo Sul a temperatura é mais fria e a circulação atmosférica é pequena. Com isso o CFC se concentra em enormes
quantidades nas nuvens. Quando chegam os meses de sol, os raios UV dissolvem essas nuvens de uma só vez, liberando uma quantidade muito maior de cloro para detonar o ozônio

EXERCICIOS

2) O noticiário da imprensa divulgou, recentemente, que o Brasil é um dos maiores destruidores da camada de ozônio e, para enfrentar
este e outros problemas, está sendo criado o Selo Verde - uma marca de qualidade para produtos industrializados.

Boicotando a compra de produtos que contêm substâncias que possam destruir a camada de ozônio, a população poderá evitar a
incidência crescente do seguinte fenômeno:

a) chuva ácida
b) efeito estufa
c) desertificação
d) radiação ultravioleta
e) magnificação trófica

Resp. D

10) Sobre a relação existente entre o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa, é correto dizer:

a) quando aumenta o buraco na camada de ozônio, aumenta também a tendência de aquecimento global por causa do efeito estufa,
pois os gases que comprometem a camada de ozônio também contribuem, ainda que em menor escala, com o aumento do efeito
estufa.

b) se o efeito estufa aumenta, o buraco na camada de ozônio tende a diminuir, pois o CO‚ que promove o efeito estufa também
combina com os gases que destroem a camada de ozônio, combinação que resulta na chuva ácida.

c) quanto maior o buraco na camada de ozônio, menor será o índice de aquecimento global, pois, se por um lado o buraco permite a
entrada de raios UV, por outro lado permite também a saída da radiação refletida da superfície do planeta e que contém calor.

d) o aumento do aquecimento global provoca o aumento do buraco na camada de ozônio, pois o CO‚ concentrado na atmosfera
também pode reagir com o ozônio, ainda que em menor escala, e resultar na impossibilidade de que mais moléculas sejam agregadas
à camada de ozônio.

e) quanto menor o buraco na camada de ozônio, maior a capacidade de retenção de raios do Sol e, portanto, menor será a quantidade
de radiação atingindo a superfície do planeta, o que diminui, portanto, a tendência de aquecimento global por causa do efeito estufa.

Resp. A . O aumento do efeito estufa não influi no buraco na camada de ozônio, sendo que este problema decorre dos CFCs ( “b” e “d,” =
erradas). Por outro lado, quanto maior for o buraco na camada de ozônio, na estratosfera, provocado pelos CFCs, esta fica menos espessa,
permitindo maior passagem de raios ultravioletas. Há aquecimento global ( “c” e “e” = erradas ).
Gases poluentes, como os CFCs (clorofluorcarbonos), destroem a camada de ozônio e também auxiliam na retenção da radiação infra-vermelha
(calor), fato que contribui para o aumento do aquecimento global. O buraco é decorrente do CFC. Aumenta a temperatura global.
Tanto o fenômeno da
destruição da camada de
ozônio e o efeito estufa
ocorrem na estratosfera.

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