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Notas e fichamentos – metodologia

Champagne, F., Brousselle, A., Hartz, Z., Contandriopoulos, A.-P., & Denis, J.-L.
(2011). A Análise da Implantação. In A. Brousselle, F. Champagne, Z. Hartz, & A.-P.
Contandriopoulos, Avaliação: conceitos e métodos (pp. 217-238). Rio de Janeiro:
Fiocruz.

- Análise da implantação de tipo 2 (p. 227) permite “distinguir os componentes das


intervenções mais suscetíveis de facilitar a obtenção dos resultados”. A análise de
implantação “contribuir para a reflexão sobre os principais desafios que devem ser
levados em conta quando se quer reduzir os riscos de fracasso das intervenções que
visam à mudança” (p. 230).
- Foi realizado um survey e três tipos de análises foram realizadas sobre os dados
coletados do levantamento: com as questões fechadas, foi realizada uma análise
estatística descritiva, e com as questões abertas, foi realizada análise temática, e análise
de nuvens de palavras. Ou seja, é um estudo de caso que recorre a uma fonte de dados
única (levantamento), mas que realiza a triangulação de três tipos distintos de análises
para sustentar as inferências realizadas.
- A análise da implantação realizada teve como base um estudo de casos múltiplos com
níveis de análise imbricados (p. 231). Os níveis de análise definidos foram os seguintes:
(a) caracterização dos coordenadores e dos CRRs implantados, (b) caracterização dos
componentes dos processos formativos desenvolvidos pelos CRRs, (c) análise dos
desafios e potencialidades na gestão dos CRRs e (d) auto-avaliação acerca dos impactos
locorregionais dos CRRs.

Dubois, C.-A., Champagne, F., Bilodeau, H. (2011). Histórico da Avaliação. In A.


Brousselle, F. Champagne, Z. Hartz, & A.-P. Contandriopoulos, Avaliação: conceitos e
métodos (pp. 19-39). Rio de Janeiro: Fiocruz.

- A análise da implantação realizada, com a intenção de pesquisa avaliativa, possibilitou


a identificação de indicadores de avaliação
- Pode-se dizer que é uma avaliação de quarta geração, por compartilhar com algumas
de suas características, visto que “leva em conta o ponto de vista de diferentes atores”
(p. 36), no caso, em especial, seus coordenadores. Por outro lado, considerando que há
outros grupos envolvidos que não participaram no desenvolvimento desse estudo, pode
ter feito sobressair o ponto de vista dos coordenadores diante dos outros atores
envolvidos (trabalhadores, professores, gestores das IES e gestores do governo federal).
- Compartilha-se também com o princípio de investir no “diálogo, reflexão crítica e
compreensão mútua” (p. 36)

Metodologia
- Análise da implantação como um tipo de pesquisa avaliativa. Análise de implantação
para superar a “caixa-preta” do hiato entre a formulação da intervenção e a avaliação
dos resultados, dessa forma, visando compreender a complexidade envolvida no
processo de implantação, que envolve diversos elementos envolvidos na intervenção
(agentes e estrutura) e no contexto (ambiente político e institucional) em que ocorre.
Pesquisa avaliativa na direção da accountability como valor na administração pública.
- O recurso aos gestores como informantes da pesquisa avaliativa realizada leva à
ausência de oportunidade de confronto e comparação entre outros atores fundamentais
para a implementação das propostas formativas, como professores, cursistas, gestores
das IES e gestores das políticas públicas em seus vários níveis e setores. No entanto,
possibilitou incorporar um segmento dos atores com uma relevante motivação intrínseca
à participação, pela carência de informações avaliativas com abrangência nacional
acerca da implantação dos CRRs, e dar voz aos responsáveis pela efetiva
implementação em nível local. Discutir aqui a inapropriação da divisão entre os
momentos da formulação e da implementação em uma perspectiva clássica do ciclo da
política.

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