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REVISÃO

DE VÉSPERA
CURITIBA/PR
2018
CRONOGRAMA
7h30 Recepção --
8h Abertura --
8h30 Língua Portuguesa Pablo Jamilk
9h30 Direito Penal Antonio Pequeno
10h15 Informática Erico Araujo
11h RLM Jhoni Zini
11h45 Lei de Migração Guilherme Biazotto
12h15 INTERVALO ---
13h30 Processo Penal Marcelo Adriano
14h15 Arquivologia Kátia Quadros
15h Estatística Altevir Carneiro
15h45 Contabilidade Marcelo Adriano
16h30 Leis Especiais Antonio Pequeno
17h15 Direito Administrativo Douglas Canário
18h Direito Constitucional Guilherme Biazotto
18h45 Redação Pablo Jamilk
19h15 Encerramento ---

REVISÃO
DE VÉSPERA
Língua Portuguesa | Material de Apoio
Professor Pablo Jamilk.

Reta Final – PF
Prof. Pablo Jamilk

Conjunções
• Troca de conjunção
• Manutenção de sentido
• Ajuste verbal

Preposições
• Conexão
• Sentido

Pronomes
• Pessoais – oblíquos
• Demonstrativos
• Relativos

Verbos
• Conjugação
• Vozes Verbais

Sintaxe
• Função (sujeito, complementos verbais)
• Oração subordinada adjetiva

Concordância
• Verbal
• Verbos haver, fazer, ir, ser.
• Sujeito oracional
• Pronome relativo
Crase
• Justificativa para o acento
• Correção gramatical
• Crase facultativa
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Professor Pablo Jamilk.

Colocação Pronominal
• Regras de Próclise

Pontuação
• Regra de ouro
• Deslocamento
• Enumeração
• Elipse

Redação Oficial
• Princípios
• Diagramação
• Documentos
• Aviso
• Ofício
• Memorando
• Exposição de motivos
• Telegrama
• Fax
• Correio eletrônico.

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ANOTAÇÕES

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REDAÇÃO (ANOTAÇÕES)

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Professor Antonio Pequeno.

DIREITO PENAL

1 - Diante da abolitio criminis promovida pela Lei n. 13.654/2018, que deixou de considerar o emprego de arma branca
como causa de aumento de pena, é de rigor a aplicação da novatio legis in mellius.

2 - Crime de falsidade ideológica. Não é típica a conduta de inserir, em currículo Lattes, dado que não condiz com a
realidade.

3 - A reiteração criminosa inviabiliza a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho, ressalvada
a possibilidade de, no caso concreto, as instâncias ordinárias verificarem que a medida é socialmente recomendável.

4 - O infanticídio configura-se na situação em que a mãe mata o próprio filho, durante o parto, sob a influência do
estado puerperal, o que exclui a ocorrência do fato logo após o nascimento, que caracterizaria o tipo penal de
homicídio doloso.

5 - O emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, em crimes de homicídio, é recurso que dificulta a defesa
da vítima e, portanto, caracteriza causa de aumento de pena.

6 - A inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício por parte do autor do fato integra o tipo penal do
homicídio culposo.

7 - O crime de lesão corporal de natureza grave é caracterizado se da conduta do agente resulta incapacidade da vítima
para as ocupações habituais por mais de trinta dias; perigo de vida; debilidade permanente de membro, sentido ou
função; ou aceleração de parto.

8 - Ocorre o feminicídio quando o homicídio é praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino,
como quando o crime envolve a violência doméstica e familiar ou o menosprezo ou a discriminação à condição de
mulher.

9-Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal, julgue o próximo item.

O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua
incidência as normas penais não incriminadoras.

10-Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a recriminação
penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado,
reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma periculosidade social

11- Em relação à aplicação da lei penal e aos institutos do arrependimento eficaz e do erro de execução, julgue
o item seguinte.

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Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de
duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos,
ainda que seja mais gravosa.

12- Julgue o item a seguir, referentes à lei penal no tempo e no espaço e aos princípios aplicáveis ao direito penal.

Situação hipotética: João, brasileiro, residente em Portugal, cometeu crime de corrupção e de lavagem de dinheiro
no território português, condutas essas tipificadas tanto no Brasil quanto em Portugal. Antes do fim das investigações,
João fugiu e retornou ao território brasileiro. Assertiva: Nessa situação, a lei brasileira pode ser aplicada ao crime
praticado por João em Portugal.

13-Julgue os itens seguintes, relativos à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito
aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.

Considere a seguinte situação hipotética.


A bordo de um avião da Força Aérea Brasileira, em sobrevoo pelo território argentino, Andrés, cidadão guatemalteco,
disparou dois tiros contra Daniel, cidadão uruguaio, no decorrer de uma discussão. Contudo, em virtude da inabilidade
de Andrés no manejo da arma, os tiros atingiram Hernando, cidadão venezuelano que também estava a bordo. Nessa
situação, em decorrência do princípio da territorialidade, aplicar-se-á a lei penal brasileira.

14- A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Telma, sabendo que sua genitora, Júlia, apresentava sérios problemas mentais, que
retiravam dela a capacidade de discernimento, e com o intuito de receber a herança decorrente de sua morte,
induziu-a a cometer suicídio. Em decorrência da conduta de sua filha, Júlia c ortou os próprios pulsos, mas,
apesar das lesões corporais graves sofridas, ela não faleceu. Assertiva: Nessa situação, Telma cometeu o crime
de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, na forma consumada.

15- Julgue o item seguinte, relativos aos tipos penais dispostos no Código Penal e nas leis penais extravagantes.
A distinção entre o roubo e a extorsão está no grau de participação da vítima, tendo em vista que, no segundo
tipo penal, é exigida a participação efetiva do agente lesado.

16- Situação hipotética: Na tentativa de subtrair o veículo de Paulo, José desferiu uma facada em Paulo e saiu correndo
do local, sem levar o veículo, após gritos de socorro da vítima e da recusa desta em entregar-lhe as chaves do carro.
Paulo faleceu em decorrência do ferimento. Assertiva: Nessa situação, José responderá pelo crime de homicídio
doloso qualificado pelo motivo fútil

17- Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente de inteligência
No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte.

A falsificação de documento público e a falsificação de documento particular são consideradas crimes contra a fé
pública, sendo a pena imputada ao primeiro tipo penal superior à do segundo.

18 - Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente de inteligência


No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte.
O crime de falsidade ideológica é considerado crime próprio, admitindo-se a modalidade tentada por ação e por
omissão.

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19-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente de inteligência


No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte.
A configuração do crime de moeda falsa exige que a falsificação não seja grosseira.

20- Julgue o item que se segue, acerca de extinção da punibilidade no direito penal brasileiro.

É causa de extinção da punibilidade a reparação de dano decorrente de peculato culposo por funcionário público,
antes do trânsito em julgado de sentença condenatória.

21- Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item a seguir.

O crime de corrupção ativa e o de corrupção passiva são considerados crimes próprios praticados contra a
administração pública.

22- Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade
penal, julgue o item que se segue.
A legítima defesa é causa de exclusão da ilicitude da conduta, mas não é aplicável caso o agente tenha tido a
possibilidade de fugir da agressão injusta e tenha optado livremente pelo seu enfrentamento.

23- Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item a seguir.

O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce emprego público, ainda que sua atividade seja
transitória ou sem remuneração.

24-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Acerca do crime doloso e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte.

Em relação ao crime doloso, o Código Penal adota a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do assentimento
para o dolo eventual.

25-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir.

Crime doloso é aquele em que o sujeito passivo age com imprudência, negligência ou imperícia.

26 - Julgue o próximo item, relativo ao instituto da tentativa.

Crime culposo não admite tentativa.

27- Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.


Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade de atirador, dispara
contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao animal que ele desejava abater.

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28---A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em que o agente, em virtude de erro
evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um
delito culposo.

Apropriação indébita previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma
legal ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido
descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público; (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)

II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos
relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à
empresa pela previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das


contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei
ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons
antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição
social previdenciária, inclusive acessórios; ou (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído
pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 4o A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento de contribuições cujo
valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018)

Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave
ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de: (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)

I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; (Incluído pela Lei nº 13.344, de


2016) (Vigência)

III submetê-la a qualquer tipo de servidão; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)
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IV - adoção ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

V - exploração sexual. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)

§ 1o A pena é aumentada de um terço até a metade se: (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)

I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-
las; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência; (Incluído pela
Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

III - o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de


dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou
função; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

IV - a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)

§ 2o A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização
criminosa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)

Promoção de migração ilegal

Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de
estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro: Incluído pela Lei nº 13.445, de
2017 Vigência

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência

§ 1º Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a
saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro. Incluído pela Lei nº
13.445, de 2017 Vigência

§ 2º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se: Incluído pela Lei nº 13.445, de
2017 Vigência

I - o crime é cometido com violência; ou Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência

II - a vítima é submetida a condição desumana ou degradante. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência

§ 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das correspondentes às infrações
conexas. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência

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Descaminho

Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou
pelo consumo de mercadoria (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)

II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu
clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no
território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos
que sabe serem falsos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou
clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)

§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou


fluvial. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

Contrabando

Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão
público competente; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação; (Incluído pela Lei nº 13.008,
de 26.6.2014)

IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; (Incluído pela Lei nº 13.008,
de 26.6.2014)

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V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria proibida pela lei brasileira. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)§ 2º - Equipara-se às atividades
comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias
estrangeiras, inclusive o exercido em residências. (Incluído pela Lei nº 4.729, de 14.7.1965)

§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou


fluvial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)

Sonegação de contribuição previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes
condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação


previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado
que lhe prestem serviços;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos
segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais
fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias


ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do
início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons
antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

I – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído
pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um
mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do
reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

Reingresso de estrangeiro expulso

Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena.
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GABARITO:
1-C 11-C 21-E
2-C 12-C 22-E
3-C 13-C 23-C
4-E 14-E 24-C
5-E 15-C 25-E
6-C 16-E 26-C
7-C 17-C 27-E
8-C 18-E 28-C
9-C 19-C
10-C 20-C

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MÉTODOS PARA O APRENDIZADO DE MÁQUINA

Aprendizado supervisionado

Apresentamos exemplos ao sistema O sistema “aprende” a partir dos exemplos O sistema modifica gradualmente seus
parâmetros ajustáveis para que a saída se aproxime da saída desejada.

Aprendizado não supervisionado

Neste método de aprendizagem, ao contrário do anterior, os dados não possuem rótulo, ou seja, a saída correta não
é informada. Neste caso, o algoritmo deve descobrir a base de dados e o que está sendo mostrado, explorando os
dados e buscando encontrar alguma estrutura neles.

BANCO DE DADOS
O projeto de banco de dados é dividido em:

PROJETO CONCEITUAL
O Projeto Conceitual se baseia na especificação de requisitos criada durante a análise de requisitos.
PROJETO LÓGICO
Durante o Projeto Lógico criamos os modelos internos de bancos de dados, com detalhes sobre tabelas,
relacionamentos, regras, metadados das colunas, etc.
PROJETO FÍSICO
O Projeto Físico é a parte final do projeto de banco de dado, nesta etapa define-se detalhes técnicos da implementação
do banco de dados. Esta etapa é fortemente ligada ao SGBD que será utilizado. A otimização de desempenho do banco
de dados é trabalhada nesta fase do projeto.

Entidade (Tabelas)

É um conjunto de objetos do mundo real sobre os quais se deseja manter informações no banco de dados.

Representada:

Relacionamento

Representada:

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CARDINALIDADE DE UM RELACIONAMENTO
1:1
O relacionamento um-para-um é usado quando uma entidade A se relaciona com uma entidade B e vice-versa.

1:N
O relacionamento um-para-muitos é usado quando uma entidade A pode se relacionar com uma ou mais entidades B.

N:N
O relacionamento muitos-para-muitos é usado quando várias entidades A se relacionam com várias entidades B.

Atributo (Colunas)
É um dado que é associado a cada ocorrência de uma entidade ou de um relacionamento. Exemplos de atributos de
entidades:

CPF
Empregado Nome
Salário

Código
Setor númeroDeFuncionários
Chave

Chave Primária PK (primary key): chave que identifica cada tupla (linha)

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Chave Estrangeira FK (Foreign Key): atributo ou conjunto de atributos de uma relação, que é chave primária em outra
relação. Este outro tipo de chave é utilizado para criar os relacionamentos entre as tabelas

PRINCIPAIS COMANDO DE UM BANCO DE DADOS

CREATE DATABASE
Cria um novo banco de dados vazio

CREATE TABLE
Cria Tabelas

ALTER TABLE
O comando ALTER TABLE é utilizado para modificar uma tabela já criada. Com ele, é possível alterar a estrutura de
suas colunas, bem como, adicionar, editar e remover.

INSERT
Insere dados em um Tabela

SELECT
seleciona e exibe os registros gravados na tabela.

DROP DATABASE
Para apagar uma base de dados.

DROP TABLE
Para apagar uma tabela.

SELECT * FROM
Para ver toda a informação de uma tabela.

UPDATE
Para atualizar a informação de uma tabela.

DELETE from
Apagar linhas de uma tabela

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MINERAÇÃO DE DADOS (data mining)

Os principais objetivos da mineração de dados são descobrir relacionamentos entre dados e fornecer subsídios para
que possa ser feita uma previsão de tendências futuras baseada no passado.

BIG DATA

Os V’s do Big Data

Volume: O primeiro V refere-se exatamente à essa quantidade de dados que o Big Data lida.
Variedade: Quanto mais dados e fontes eu tenho, maior é a complexidade para trabalhar os dados, mas também
maiores as possibilidades que tenho para gerar informação útil.
Velocidade: Esse é um dos grandes desafios do Big Data. Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o
processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias.
Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira.
Valor: Para gerar uma informação certa para as pessoas certas, devemos nos concentrar em gerar uma informação
importante, ou seja, informação útil.

LINGUAGEM R
A linguagem R é mais usada para manipulação de conjuntos de dados de tamanho médio, análises estatísticas e
produção de documentos e apresentações centradas em dados.
A linguagem R é uma linguagem de programação dinamicamente tipada, ou seja, podemos modificar os tipos de dados
contidos em variáveis em programas que já estejam em execução, com isso, temos uma melhoria na hora de
programarmos, pois não precisaremos realizar conversões dos tipos de dados.

LINUX
PARTICÕES
Partição de Swap
Destinada para memória virtual. O tamanho da partição deve ser de, no mínimo, 16 Mb ou igual à quantidade de
memória do equipamento.
Ext3
- Journaling
- 2 TB para arquivos
32 TB partições físicas

Ext4
- journaling
- Desempenho

16
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Informática | Material de Apoio
Professor Érico Araújo.

- confiabilidade
- 16 TB para arquivos
- 1 EB para partições físicas

Restrições para os nomes dos arquivos:


- !@#$%^&*()[]{}‘“/|;<>

MODELO OSI

MODELO TCP/IP

CAMADA ESPECIFICAÇÃO PROTOCOLOS


APLICAÇÃO Define o protocolo de aplicaçõae como o programa realiza HTTP – TELNET –
a comunicação com os serviços da camada de Transporte SMTP - DHCP
TRANSPORTE Define o nível de serviço e controla o status da conexão TCP – UDP
utilizada no transporte dos dados.
INTERNET Responsável pelo empacotamento dos dados em pacotes, IP – ICMP
conhecidos como IP Datagramas, e o seu roteamento
REDE/ FISÍCA Especifica detalhes de como os dados fisicamente são ETHERNET –
transmitidos pela rede, como os bits são eletronicamente TOKENG RING
transformados em sinais pelo hardware

SUBCAMADA DE ACESSO AO MEIO


A Camada de Enlace é dividida Subcamadas:
- subcamada LLC – Logical Link Control
- subcamada MAC – Media Access Control.

17
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Informática | Material de Apoio
Professor Érico Araújo.

A função da camada LLC (padronizada como IEEE 802.2) é entregar o quadro (frame) para o protocolo de camada 3
correto, ocultando as diferenças entre as variações do 802.

A função da camada MAC é o endereçamento das máquinas (Mac Address), e é responsável por controlar o acesso a
camada física

NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO PYTHON

- Linguagem Orientada a Objetos. .


- Tudo na linguagem Python é um objeto.
- Linguagem Modular.
Tipos primitivos
int >>>>números inteiros (10 , -312 , 0 , 10612)
float >>> números de pontos flutuantes (11.6 , 0.256, 10.0)
bool >>>> valores lógicos ou booleanos (True – False)
str >>>> caracteres (strings) (‘Focus’ - ‘100.1’ , ‘ ‘)

Funções
FUNÇÃO é uma sequência de comandos que executa alguma tarefa e que tem um nome.
A sintaxe de uma função é definida por três partes: nome, parâmetros e corpo. Pode receber parâmetros e SEMPRE
retorna um valor.
Strings
Uma string é um grupo de caracteres entre aspas.
Em geral, você não pode executar operações matemáticas com strings
Comandos
While
Tem como função repetir determinado bloco de comando.
If
O if direciona o computador a tomar uma decisão, baseado nas condições determinadas. Se a condição for atendida,
um bloco de comandos será executado, caso contrário, o computador executa outros comandos.
For
Tem a finalidade de realizar uma iteração baseada numa progressão aritimética.

API Application Programming Interface


APIs são utilizadas para fazer conexões entre aplicações, e podem ser utilizadas de diversas maneiras, e por diferentes
empresas.
18
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Informática | Material de Apoio
Professor Érico
Araújo.

As APIs não são visíveis aos usuários, que visualizam somente a interface dos softwares e aplicativos.

ANOTAÇÕES

19
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Apoio Professor
Jhoni Zini

REVISÃO DE VÉSPERA POLÍCIA FEDERAL

SINÔNIMOS DOS CONECTIVOS

VÍRGULA

MAS
E CONJUNÇÕES
ADVERSATIVAS

NEM

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Apoio Professor
Jhoni Zini

SE + VÍRGULA

QUANDO +
VÍRGULA

COMO + VÍRGULA

SEMPRE QUE +
VÍRGULA

logo
SE...,ENTÃO...
Consequentement
e

pois - porque

é uma
consequência de
é uma condição
suficiente
é uma condição
necessária

...É EQUIVALENTE A...


SE,E
SOMENTE SE
É CONDIÇÃO SUFICIENTE E
NECESSÁRIA

1) A proposição "Não é preciso cortar seu cabelo, pois ele está curto" pode ser corretamente representada por P→Q.

2) A sentença “O crescimento do mercado informal, é uma consequência do número excessivo de impostos


incidentes sobre a folha de pagamentos” É uma proposição simples.

3) “É dispensável a realização de nova licitação quando não aparecerem interessados em licitação anterior e esta
não puder ser repetida sem prejuízo para a administração”. Considerando apenas os aspectos desse mandamento
atinentes à lógica e que ele seja cumprido se, e somente se, a proposição nele contida, — proposição P — for
verdadeira, julgue o item seguinte.
21
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RLM | Material de
Apoio Professor
Jhoni Zini

A proposição P é equivalente a “Se não apareceram interessados em licitação anterior e esta não puder ser repetida
sem prejuízo para a administração, então é dispensável a realização de nova licitação”.

TAUTOLOGIA

Técnica

Iguala a falso
Localiza o conectivo principal
Usa a tabela verdade
Ajeita os dois lados
Análise

4) A proposição [P∨Q] → Q é uma tautologia.


ARGUMENTOS

SIMBOLIZAÇÃO
ARGUMENTO

PREMISSAS = V

CONCLUSÃO = F

FECHAR O
ARGUMENTO

ANÁLISE

ARRANJO E COMBINAÇÃO

5) Com relação aos princípios e técnicas de contagem, julgue o item subsequente.

Caso o chefe de um órgão de inteligência tenha de escolher 3 agentes entre os 7 disponíveis para viagens - um deles
para coordenar a equipe, um para redigir o relatório de missão e um para fazer os levantamentos de informações -, o
número de maneiras de que esse chefe dispõe para fazer suas escolhas é inferior a 200.

22
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RLM | Material de
Apoio Professor
Jhoni Zini

6) Considerando que um grupamento de 60 policiais militares em que haja 15 mulheres e 45 homens seja dividido
em 10 equipes de 6 militares para monitorar determinada área, julgue o item subsequente.

O número de maneiras distintas de escolher 6 militares para formarem a primeira equipe é superior a 553.

GABARITO:
1-C
2-C
3-C
4-E
5-E
6-C

23
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Material de
Apoio Professor Guilherme
Biazotto

DEFINIÇÕES

Imigrante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que trabalha ou reside e se estabelece
temporária ou definitivamente no Brasil;

Emigrante: brasileiro que se estabelece temporária ou definitivamente no exterior;

Residente Fronteiriço: pessoa nacional de país limítrofe ou apátrida que conserva a sua
residência habitual em município fronteiriço de país vizinho;

Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que vem ao Brasil para estadas de
curta duração, sem pretensão de se estabelecer temporária ou definitivamente no território
nacional;

Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado, segundo a
sua legislação.

OBS: Caso não opte pela naturalização imediata terá a autorização de residência
outorgada em caráter definitivo.

OBS: Vedada a devolução do indivíduo para país onde sua vida, integridade pessoal
ou liberdade estejam em risco.

PRINCÍPIOS

1. Repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a quaisquer formas de discriminação;

2. Não criminalização da
migração;

3. Não discriminação em razão dos critérios ou dos procedimentos pelos quais a pessoa foi
admitida em território nacional;

4. Acolhida humanitária; (Visto Temporário ao apátrida ou ao nacional de qualquer país


em situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de
calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos
humanos ou de direito internacional humanitário)

5. Garantia do direito à reunião familiar; (Direito e Garantia Fundamental/ Visto


Temporário/ Será reconhecido o direito de reunião familiar a partir do reconhecimento da
condição de apátrida)

6. Integração e desenvolvimento das regiões de fronteira e articulação de políticas públicas


regionais capazes de garantir efetividade aos direitos do residente fronteiriço; (mediante
requerimento, autorização para a realização de atos da vida civil, indicará o Município
fronteiriço no qual o residente estará autorizado a exercer os direitos/ Autorização de
Residência)

7. Migração e desenvolvimento humano no local de origem, como direitos inalienáveis de


todas as pessoas;

8. Promoção do reconhecimento acadêmico e do exercício profissional no Brasil, nos


termos da lei; (Visto Temporário/ Autorização de Residência)

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Material de
Apoio Professor Guilherme
Biazotto
9. Repúdio a práticas de expulsão ou de deportação coletivas. (aquela que não
individualiza a situação migratória irregular de cada pessoa)

GARANTIAS

1. Direito de transferir recursos decorrentes de sua renda e economias pessoais a outro país,
observada a legislação aplicável;

2. Direito de reunião para fins


pacíficos;

3. Direito de associação, inclusive sindical, para fins lícitos;

4. Direito a abertura de conta


bancária;

5. Autoridades brasileiras serão tolerantes quanto ao uso do idioma do residente fronteiriço e


do imigrante quando eles se dirigirem a órgãos ou repartições públicas para reclamar ou
reivindicar os direitos decorrentes desta Lei.

VISTOS

* Expectativa de ingresso em território nacional.

* Concessão por embaixadas, consulados e escritórios comerciais (habilitados Poder


Executivo)

Tipos:

1. VISITA; (turismo/ negócio/ trânsito/ artes e esporte)

. vedada atividade remunerada, mas não pagamento

. sem necessidade em caso de escala e conexão

2. TEMPORÁRIO; (finalidade/ beneficiário de tratado)

. Finalidade: a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; b) tratamento de saúde; c)


acolhida humanitária; d) estudo; e) trabalho; f) férias-trabalho; g) prática de atividade
religiosa ou serviço voluntário; h) realização de investimento ou de atividade com relevância
econômica, social, científica, tecnológica ou cultural; i) reunião familiar; j) atividades artísticas
ou desportivas com contrato por prazo determinado;

. Não se exigirá do marítimo que ingressar no Brasil em viagem de longo curso ou em


cruzeiros marítimos

3. DIPLOMÁTICO E OFICIAL; (autoridades e funcionários estrangeiros)

. Estendidos aos dependentes;

. Titular remunerado somente pelo Estado estrangeiro;


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Apoio Professor Guilherme
Biazotto
. Dependente pode exercer atividade remunerada no Brasil, desde que haja reciprocidade.

5. CORTESIA. (empregado particular de titular de visto diplomático/ oficial/ cortesia)

. Pode exercer atividade remunerada somente para titular de visto diplomático/ oficial/
cortesia.

MEDIDAS DE RETIRADAS COMPULSÓRIA

1. REPATRIAÇÃO (medida administrativa/ devolução/ impedimento)

2. DEPORTAÇÃO (procedimento administrativo/ retirada/ irregular)

. Não impede a livre circulação em território nacional, devendo o deportando informar seu
domicílio e suas atividades.

3. EXPULSÃO (medida administrativa/ retirada/ crime no Brasil)

. Impedimento de reingresso por prazo determinado.

. O prazo de impedimento será proporcional ao prazo total da pena aplicada e nunca será
superior ao dobro de seu tempo.

MEDIDAS DE COOPERAÇÃO

1. EXTRADIÇÃO (medida de cooperação internacional/ crime no país de origem)

. Prisão cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de extradição.

. Extradição Múltipla – preferência nessa ordem respectivamente:

a) Estado onde ocorreu o crime mais grave, segundo a lei brasileira;

o
b) Estado que requerer a extradição em 1 lugar;

c) Estado de origem, ou na falta deste, Estado de domicílio.

OBS: Nenhuma extradição será concedida sem prévio pronunciamento do Supremo


Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão.

OBS: Se o Estado requerente não retirar o extraditando do território nacional no prazo


de 60 dias, será ele posto em liberdade.

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Material de
Apoio Professor Guilherme
Biazotto
NATURALIZAÇÃO

REQUISITOS BÁSICOS PARA NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA E ESPECIAL

a) Capacidade civil; +

b) Comunicar-se em língua portuguesa; +

c) Não possuir condenação penal ou estiver reabilitado.

1. ORDINÁRIA

. ≥ 4 anos de residência; ou

. ≥ 1 ano (filho/ cônjuge/ companheiro brasileiros) (serviço relevante) (recomendação)

2. ESPECIAL

. > 5 anos casado ou união estável com pessoa de Serviço Exterior Brasileiro; ou

. > 10 anos como empregado em embaixada ou consulado brasileiro.

3. PROVISÓRIA

. Criança ou Adolescente com residência antes de completar 10 anos de idade

OBS: Conversão em naturalização definitiva em até 2 anos após a maioridade.

4. EXTRAORDINÁRIA

. > 15 anos de residência; +

. sem condenação penal

OBS: cadastramento perante a Justiça Eleitoral em até 1 ano após a naturalização.

27
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Material de
Apoio Professor Guilherme
Biazotto
TABELA DE PRAZOS

. 10 dias: defesa do extraditando.

. 10 dias: pedido de reconsideração sobre a decisão de expulsão.

. 30 dias: efetivação da naturalização do apátrida.

. 60 dias: deliberação sobre autorização de residência (pesquisa-ensino/ trabalho).

. 60 dias: pedido de extradição a partir da prisão cautelar.

. 60 dias: instrução processual pelo MP no processo de extradição.

. 60 dias: retirada do extraditando pelo Estado requerente.

. até 60 dias/ prorrogação igual período: regularização para evitar a deportação.

TABELA DE IDADES

. até 12 anos: proibida expulsão.

. > 70 anos/ > 10 anos de residência: proibida a expulsão.

. residir no Brasil antes de 10 anos: naturalização provisória.

. > 16 anos: visto temporário para férias-trabalho

. < 18 anos: não concessão de visto/ não repatriação.

28
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Direito Processual Penal | Material de apoio
Professor Marcelo Adriano

Inquérito policial. 8.1 Histórico, natureza, conceito, finalidade, características, fundamento, titularidade, grau de
cognição, valor probatório, formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos,
indiciamento, garantias do investigado; conclusão.

1 - 2018/CESPE

Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência e às disposições processuais penais
relacionadas aos meios de prova, julgue o item a seguir.

A denúncia anônima de fatos graves, por si só, impõe a imediata instauração de inquérito policial, no âmbito do qual
a autoridade policial deverá verificar se a notícia é materialmente verdadeira.

2 - 2018/CESPE

Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência e às disposições processuais penais
relacionadas aos meios de prova, julgue o item a seguir.

No caso de crime de ação penal privada, a instauração de inquérito policial por força de requerimento formulado
pelo ofendido no prazo legal não interromperá o prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime.

3 - 2018/CESPE

A respeito dos procedimentos de investigação, julgue o item que se segue.

O inquérito policial tem caráter inquisitório, dispensando a ampla defesa e o contraditório, motivo pelo qual os
elementos de informação nele documentados não são disponibilizados ao defensor do investigado.

Amadeu, com vinte anos de idade, encontrou Márcia, com dezesseis anos de idade, sua ex-vizinha, em um baile de
carnaval realizado em uma praia. Ao perceber que Márcia se encontrava em estado de embriaguez, apresentando
perda do raciocínio e de discernimento, Amadeu aproveitou para praticar diversos atos libidinosos e ter conjunção
carnal com ela, mesmo sem o seu consentimento.

Nessa situação hipotética, a autoridade policial poderá instaurar inquérito de ofício.

Prova. 9.1 Preservação de local de crime. 9.2 Requisitos e ônus da prova. 9.3 Nulidade da prova. 9.4 Documentos
de prova. 9.5 Reconhecimento de pessoas e coisas. 9.6 Acareação. 9.7 Indícios. 9.8 Busca e apreensão.

4 - 2018/CESPE

Acerca do ônus da prova, julgue o próximo item.

A exigência de realização do exame de corpo de delito no caso de infrações que deixem vestígios pode ser
dispensada na hipótese de confissão do acusado.

5 - 2018/CESPE - No que se refere às provas no processo penal, julgue os itens a seguir.

Em atendimento c penal brasileiro são inadmissíveis provas não previstas expressamente no CPP.
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Direito Processual Penal | Material de apoio
Professor Marcelo Adriano

6 - A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença condenatória, ainda que
corroborada pela confissão do acusado.

10 Restrição de liberdade. 10.1 Prisão em flagrante.

7 - 2018/CESPE

Julgue o seguinte item, acerca do habeas corpus e de medidas coativas de prisão.

Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada a
representação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto.

8 - 2018/CESPE

No que se refere aos tipos de prisão e aos meios processuais para assegurar a liberdade, julgue o seguinte item.

A comunicação de prisão em flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro horas após a sua efetivação: o auto de
prisão deverá ser encaminhado ao juízo competente para análise da possibilidade de relaxamento da prisão, de
conversão da prisão em liberdade provisória ou de decretação de prisão preventiva.

9 - 2018/CESPE

Com relação à licitude de provas e a aspectos relativos a prisão, liberdade provisória e fiança, julgue o seguinte item.

Situação hipotética: Abel foi preso em flagrante no momento em que efetuava a venda de uma grande quantidade
de cocaína e maconha. Lavrado o auto de prisão em flagrante, os autos foram enviados à autoridade judicial.
Assertiva: Nessa situação, o juiz poderá conceder a liberdade provisória a Abel, mediante o pagamento de fiança que
deve ser compatível com as suas condições pessoais de fortuna e vida pregressa.

10 - 2018/CESPE

Mais de vinte e quatro horas após ter matado um desafeto, Cláudio foi preso por agentes de polícia que estavam em
seu encalço desde o cometimento do crime. Na abordagem, os agentes apreenderam com Cláudio uma faca, ainda
com vestígios de sangue, envolvida na camiseta que a vítima vestia no momento do crime. Cláudio informou aos
policiais que não tinha advogado para constituir. Não houve a participação de defensor público na autuação, na
documentação da prisão e no interrogatório.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta, acerca da legalidade da prisão de Cláudio.

a) A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de flagrante diferido: a autoridade policial atrasou o momento da
prisão, mas manteve o acompanhamento do investigado para conseguir melhores provas do crime.

b) A prisão é ilegal, pois houve falha da autoridade policial, que não poderia ter processado a prisão do autuado sem
a presença de advogado ou defensor público.

c) A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de flagrante presumido: a autoridade policial deverá arbitrar o
benefício de fiança.

d) A prisão é legal, pois a autoridade policial prescinde da presença do defensor técnico para a conclusão dos atos.
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Direito Processual Penal | Material de apoio
Professor Marcelo Adriano

e) A prisão é ilegal, pois não ficou configurada a hipótese de flagrante, tendo em vista que o prazo de vinte e quatro
horas entre a execução do crime e o ato policial foi ultrapassado.

GABARITO:

1-E

2-C

3-C

4-C

5-E

6-C

7-C

8-C

9-E

10-D

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Apoio Professora Kátia
Quadros

Arquivo

Segundo a LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991, consideram-se arquivos os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a
natureza dos documentos.

Princípios

Princípio Da Proveniência
Está ligado à origem do documento, ou seja, mesmo com a mesma tipologia, tratando de um mesmo assunto, há
que se respeitar a origem do documento – princípio intimamente ligado ao organograma da instituição.
De acordo com Marilena Leite Paes este é um princípio básico da arquivologia, segundo o qual devem ser mantidos
reunidos, num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo.

Princípio da Pertinência

Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e
a classificação original.
Também chamado princípio temático. Princípio em desuso.

Classificação Dos Documentos

Quanto ao Gênero

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Arquivologia | Material de
Apoio Professora Kátia
Quadros

Quanto ao gênero, os documentos são classificados segundo a forma em que a informação foi registrada no mesmo.

Podemos destacar:

Cartográficos: São os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações


geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Ex: Mapas, plantas.

Iconográficos: São os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens
estáticas. Ex: Fotografias.

Informáticos ou digitais: São os documentos produzidos, tratados e armazenados em computador.


Necessitam de computador para serem acessados. Ex: documentos eletrônicos: word, excel.

Micrográficos: São os documentos em suporte fílmico resultante da microreprodução de imagens, mediante


utilização de técnicas específicas. Ex: Microficha, microfilme em rolo.

Textuais: São os documentos manuscritos, datilografados/digitados ou impressos. Ex: Contratos, folha de


pagamento, livros de contas, requisições, atas, relatórios, regimentos, regulamentos, editais, certidões,
tabela, questionários, correspondência e outros. Podem ser datilografados, impressos ou manuscritos.

Filmográficos: São os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem (tapes),


conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento.
Ex: Filmes e fitas videomagnéticas.

Sonoros: São os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Ex:
Discos e fitas audiomagnéticas.

Quanto a Natureza do Assunto

Ostensivo ou Ordinário: As informações contidas no documento, não prejudicam a administração quando


divulgadas.

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Quadros

Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades, por qualquer meio
legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

Sigiloso: As informações contidas no documento, por sua natureza devem ser de conhecimento restrito e, portanto,
necessitam de medidas especiais de segurança, quanto a sua custódia e divulgação.

Informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

O grau de sigilo divide-se em três categorias:


ultrassecreto: 25 anos.
secreto: 15 anos
reservado: 5 anos.

Quanto a Espécie, Formato, Forma, Tipo e Tipologia

Espécie

É a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações
nesse contidas. Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento,
organograma).

Tipologia documental

É apenas a designação da atividade que gerou o documento.

Exemplo: de serviço, de posse, de concurso.

Tipo documental

É a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou.

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Quadros

Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida
Funcional, Boletim de Atendimento de Urgência, Prontuário Médico, Tabela Salarial.

Veja no exemplo: Carta precatória. Carta é espécie; Precatória é tipologia e Carta precatória é um tipo
documental.

E se fosse um Contrato de Prestação de Serviço?

PROTOCOLO

O PROTOCOLO é a unidade responsável pelo controle do recebimento e


IMPORTANTE!!!
expedição de correspondência de uma empresa.

Rotinas

Recebimento

• Receber a correspondência.
• Separar a correspondência oficial da particular.
• Distribuir a correspondência particular.
• Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo das de caráter sigiloso.
• Encaminhar a correspondência sigilosa aos seus destinatários.
• Abrir a correspondência ostensiva.
• Ler a correspondência para tomada de conhecimento do assunto, verificando a existência de antecedentes.
• Requisitar os antecedentes ao arquivo. Se eles não estiverem lá, o setor encarregado de registro e movimentação
informará onde se encontram e os solicitará, para ser feita a juntada, isto é, agrupar, por exemplo, dois ou mais
documentos, ou processos.
• Interpretar a correspondência e sua classificação de acordo com o código adotado pela empresa e definido pelo
arquivista.
• Carimbar o documento no canto superior direito. Abaixo da data e do número, escrevemos para onde o
documento será encaminhado (destino) e o código atribuído a ele, quando foi classificado.
• Elaborar o resumo do assunto tratado no documento.
• Encaminhar os papéis ao setor responsável pelo registro e movimentação.

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Quadros

Classificação

A classificação dos documentos se dá utilizando o “código de classificação de documentos” de arquivo, que é um


instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão
no exercício de suas funções e atividades. A classificação por assuntos é utilizada com o objetivo de agrupar os
documentos sob um mesmo tema.

Tal medida tem a finalidade de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a
avaliação, a eliminação, a transferência, o recolhimento e o acesso a esses documentos.

Isso é feito considerando que o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo do documento, o qual
reflete a atividade que o gerou e determina o uso da informação nele contida. A classificação define, portanto, a
organização física dos documentos arquivados, constituindo-se em referencial básico para sua recuperação.

No código de classificação, as funções, as atividades, as espécies e os tipos documentais, genericamente


denominados assuntos, encontram-se hierarquicamente distribuídos de acordo com as funções e as atividades

36
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Apoio Professora Kátia
Quadros

desempenhadas pelo órgão.


Em outras palavras, os assuntos recebem códigos numéricos, que refletem a hierarquia funcional do órgão, definida
por meio de classes, subclasses, grupos e subgrupos, partindo-se sempre do geral para o particular.

A classificação deve ser realizada por servidores treinados, de acordo com as seguintes operações:

a) ESTUDO: consiste na leitura de cada documento a fim de verificar sob que assunto deverá ser classificado e quais
as referências cruzadas que lhe corresponderão. A referência cruzada é um mecanismo adotado quando o conteúdo
do documento se refere a dois ou mais assuntos.
b) CODIFICAÇÃO: consiste na atribuição do código correspondente ao assunto de que trata o documento.

ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO

1. Receber o documento para classificação;


2. Ler o documento, identificando o assunto principal e o(s) secundário(s), de acordo com seu conteúdo;
3. Localizar o(s) assunto(s) no Código de classificação de documentos de arquivo, utilizando o índice, quando
necessário;
4. Anotar o código na primeira folha do documento;
5. Preencher a(s) folha(s) de referência para os assuntos secundários.

Registro e Movimentação

Este setor funciona como um centro de distribuição e redistribuição de documentos e suas atribuições podem ser
assim descritas:

• Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo, data de entrada, procedência,
espécie, número e data do documento, código e resumo do assunto, primeira distribuição.
• Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes,
após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso.
• Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em
seguida:

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Apoio Professora Kátia
Quadros

• Arquivar as fichas de protocolo em ordem numérica


• Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos, anotar nas respectivas fichas (numéricas) o
novo destino.
• Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente.

Expedição

38
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Quadros

Quando a documentação é enviada para fora da instituição.

• Receber a correspondência a ser expedida: o original, o envelope e as cópias, nas cores e quantidades
determinadas pela empresa.
Os setores que desejarem manter uma coleção de cópias em suas unidades, para consulta imediata, devem prepará-
las em papel de cor diferente. Essas cópias são devolvidas ao setor de origem, após a expedição.
• Verificar a falta ou não de folhas ou anexos nas correspondências a serem expedidas.
• Numerar e complementar a data, tanto no original como nas cópias.
• Separar o original das cópias.
• Expedir o original com os anexos, se existirem, pelos Correios, malotes ou em mãos.
• Encaminhar as cópias ao setor de arquivamento, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem.

Expedição: Documentos enviados para outra instituição ou pessoa fora da


empresa.
Distribuição ou redistribuição: Documentos remetidos a outros setores da
ATENÇÃO!!!
mesma instituição.
Distribuição: Primeiro setor.
Redistribuição: Setores seguintes.

Tudo isso recebe o nome de TRAMITAÇÃO.

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ARQUIVAMENTO

Uma vez classificado e tramitado, o documento deverá ser arquivado, obedecendo às seguintes operações:

a) INSPEÇÃO: consiste no exame do(s) documento(s) para verificar se o(s) mesmo(s) se destina(m) realmente
ao arquivamento, se possui(em) anexo(s) e se a classificação atribuída será mantida ou alterada.

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b) ORDENAÇÃO: consiste na reunião dos documentos classificados sob um mesmo assunto. A ordenação tem por
objetivo agilizar o arquivamento, minimizando a possibilidade de erros. Além disso, estando ordenados
adequadamente, será possível manter reunidos todos os documentos referentes a um mesmo assunto, organizando-
os previamente para o arquivamento.

Após a ordenação, os documentos classificados sob o mesmo código formarão dossiês acondicionados em capas
apropriadas com prendedores plásticos, com exceção dos processos e volumes. Os dados referentes ao seu
conteúdo (código, assunto e, se for o caso, nome de pessoa, órgão, firma ou lugar) serão registrados na capa de
forma a facilitar sua identificação. Os dossiês, processos e volumes serão arquivados em pastas suspensas ou em
caixas, de acordo com suas dimensões.

c) ARQUIVAMENTO: consiste na guarda do documento no local devido (pasta suspensa, prateleira, caixa), de acordo
com a classificação dada. Nesta fase deve-se ter muita atenção, pois um documento arquivado erroneamente
poderá ficar perdido, sem possibilidades de recuperação quando solicitado posteriormente.

ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE ARQUIVAMENTO

1. Verificar a existência de antecedentes (documentos que tratam do mesmo assunto);


2. Reunir os antecedentes, colocando-os em ordem cronológica decrescente, sendo o documento com data mais
recente em primeiro lugar e assim sucessivamente;
3. Ordenar os documentos que não possuem antecedentes, de acordo com a ordem estabelecida (cronológica,
alfabética, geográfica ou outra), formando dossiês. Verificar a existência de cópias, eliminando-as. Caso o original
não exista, manter uma única cópia;
4. Fixar cuidadosamente os documentos às capas apropriadas com prendedores plásticos, com exceção dos
processos e volumes que, embora inseridos nas pastas suspensas, permanecem soltos para facilitar o manuseio;
5. Arquivar os documentos nos locais devidos, identificando de maneira visível as pastas suspensas, gavetas e caixas;
6. Manter reunida a documentação seriada, como por exemplo boletins e atas, em caixas apropriadas, procedendo o
registro em uma única folha de referência, arquivada em pasta suspensa, no assunto correspondente, repetindo a
operação sempre que chegar um novo número.

d) RETIRADA E CONTROLE (EMPRÉSTIMO): esta operação ocorre quando processos, dossiês ou outros documentos
são retirados do arquivo para:
– emprestar aos usuários;
– prestar informações;
– efetuar uma juntada.

Nesta fase é importante o controle de retirada, efetuado por meio do recibo de empréstimo, no qual são registradas
informações sobre processos, dossiês ou outros documentos retirados, além do setor, nome, assinatura do servidor
responsável pela solicitação e, posteriormente, a data da devolução do documento. O recibo de empréstimo tem
como finalidade controlar o prazo para devolução do documento e servir como indicador de sua frequência de uso,
fator determinante para o estabelecimento dos prazos para sua transferência e recolhimento.
Por meio desse controle é possível informar com precisão e segurança a localização do(s) documento(s) retirado(s).

O recibo de empréstimo é preenchido em duas vias, sendo:

1ª via: tal como guia-fora substitui o documento na pasta de onde foi retirado, devendo ser eliminada quando da
devolução do documento;
2ª via: arquivada em fichário à parte, em ordem cronológica, para controle e cobrança, quando vencido o prazo de
devolução.

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Não esquece: O documento será arquivado quando não estiver mais TRAMITANDO!!!!

Segundo Marilena Leite Paes, o Arquivamento tem as seguintes etapas:

A) Inspeção – Verificar se os documentos se destinam ao arquivamento.


B) Estudo – Leitura do documento. Verificar a entrada que deverá ser atribuída, verificar existência de
antecedentes e se há necessidade de fazer referências cruzadas.
C) Classificação – Determinar a entrada e referências cruzadas.
D) Codificação – O arquivista apões, nos documentos, os símbolos correspondentes aos métodos de
arquivamento adotado: letras, números, letras e números, cores.
E) Ordenação – Disposição dos documentos de acordo com a classificação e a codificação dadas.
F) Arquivamento – Colocação dos documentos na pasta, caixa, arquivo ou estante.

AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS

Trabalho interdisciplinar que consiste em identificar valores para os documentos (imediato e mediato) e analisar seu
ciclo de vida, com vistas a estabelecer prazos para sua guarda ou eliminação, contribuindo para a racionalização dos
arquivos e eficiência administrativa, bem como para a preservação do patrimônio documental.

A avaliação consiste fundamentalmente em identificar valores e definir prazos de guarda para os documentos de

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arquivo, independentemente de seu suporte ser o papel, o filme, a fita magnética, o disquete, o disco ótico ou
qualquer outro.

A avaliação deverá ser realizada no momento da produção, paralelamente ao trabalho de classificação, para evitar a
acumulação desordenada, segundo critérios temáticos, numéricos ou cronológicos.

Tabela da Temporalidade

A Tabela da Temporalidade é o instrumento resultante da etapa de avaliação dos documentos e que determina o
prazo de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária (período em que o mesmo será guardado
nestas fases), bem como sua destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente).

Mudanças de suporte dos documentos devem constar na Tabela de Temporalidade.

TT Tabela de Temporalidade.
TTD Tabela de Temporalidade de Documentos.
TTDA Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo.

A Tabela de Temporalidade será elaborada por uma comissão chamada de Comissão Permanente de Avaliação de
Documentos ou Comissão de Análise de Documentos e será aprovada por autoridade competente do órgão para
que possa ser aplicada na instituição.

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Decreto 4073
Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de
avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e
seleção da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos
documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.

O esquema acima reproduz a passagem de um documento de um arquivo para o outro e sua possível destinação.

Quando um documento está no arquivo corrente, decorrido seu prazo de guarda nessa fase, ele poderá ser
eliminado, transferido ao arquivo intermediário ou recolhido ao arquivo permanente.
Quando um documento está no arquivo intermediário, decorrido seu prazo de guarda nessa fase, ele poderá ser
eliminado ou recolhido ao arquivo permanente.
Uma vez no arquivo permanente, o documento jamais será eliminado.

MICROFILMAGEM

LEI Nº 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968.


Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.

Art. 1º

§2°Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eliminados por incineração,
destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure a sua desintegração.

DECRETO Nº 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996.


Regulamenta a Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá
outras providências.

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Art. 13º

Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a
microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio
órgão detentor.

E-ARQ Brasil

O e-ARQ Brasil é uma especificação de requisitos a serem cumpridos pela organização produtora/recebedora de
documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos, a fim de garantir sua confiabilidade
e autenticidade, assim como sua acessibilidade. Especifica todas as atividades e operações técnicas da gestão
arquivística de documentos, desde a produção, tramitação, utilização e arquivamento até a sua destinação final.
O e-ARQ Brasil estabelece requisitos mínimos para um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de
Documentos (SIGAD), independentemente da plataforma tecnológica em que for desenvolvido e/ ou implantado.

Recomendações para a produção e o armazenamento de


documentos de arquivo, elaborado pelo Conselho
Nacional De Arquivos (CONARQ)

As recomendações a seguir têm como objetivo possibilitar o planejamento de estratégias de guarda e de


preservação de documentos de arquivo, de acordo com sua temporalidade e destinação.

Estrutura
A estrutura contempla seis princípios que devem ser observados para assegurar a preservação dos documentos de
arquivo:

• Produção e acesso
• Áreas de Armazenamento
• Condições Ambientais
• Acondicionamento
• Manuseio e transporte
• Segurança

Produção e Acesso

Nos processos de produção, tramitação, organização e acesso aos documentos, deverão ser observados
procedimentos específicos, de acordo com os diferentes gêneros documentais, com vistas a assegurar sua

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preservação durante o prazo de guarda estabelecido na tabela de temporalidade e destinação.


Alguns documentos, conforme as normas vigentes, deverão ser produzidos em formatos padronizados. Os
documentos identificados nas tabelas de temporalidade e destinação como de valor permanente deverão ser
produzidos em papéis alcalinos.
Cabe acrescentar que:
• Os papéis das capas de processos devem ser alcalinos;
• As presilhas devem ser em plástico ou metal não oxidável;
• As práticas de grampear e de colar documentos devem ser evitadas;
• Os dossiês, processos e volumes devem ser arquivados em pastas suspensas ou em caixas, de acordo com
suas dimensões.

Acondicionamento

Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos como mapas, plantas e cartazes, devem ser
armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados sobre tubos
confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou gavetas. Nenhum documento deve ser
armazenado diretamente sobre o chão.

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REVISÃO DE VÉSPERA - PF 2018 – ESTATÍSTICA – PROF. ALTEVIR


ESTATÍSTICA VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS
A Estatística é a ciência que fornece métodos para a
coleta, organização, descrição, análise e interpretação de
dados para a utilização dos mesmos na tomada de
decisões.

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ESTATÍSTICA INDUTIVA


A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a
cargo da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a
interpretação desses dados ficam a cargo da Estatística
Indutiva ou Inferencial.

POPULAÇÃO E AMOSTRA
Ao conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma
característica comum denominamos população
estatística ou universo estatístico.

Uma amostra é um subconjunto finito de uma população.


Para as inferências serem corretas, é necessário garantir
FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO que a amostra seja representativa da população.
1. Definição do problema
2. Planejamento
 Levantamento censitário
 Levantamento por amostragem
3. Coleta de dados
 Direta
o Contínua
o Periódica
o Ocasional
 Indireta
4. Crítica dos dados coletados
 Externa
 Interna
5. Apuração dos dados
 Manual
 Eletromecânica
 Eletrônica
6. Exposição ou apresentação dos dados
 Tabelas
 Gráficos
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
 Ulterior obtenção de medidas típicas
7. Análise dos resultados * Amostragem casual ou aleatória simples
Estatística indutiva ou inferencial * Amostragem proporcional estratificada
* Amostragem sistemática
* Amostragem por conglomerados (ou agrupamentos)

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TAMANHO DA AMOSTRA MÉDIA


⇨ Dados não agrupados

POPULAÇÃO AMOSTRA

∑ ∑
 Quando aumentamos a margem de erro (E), o
𝝁= �
̅=
tamanho da amostra (n) se reduz. 𝒙� 𝒙�
 Se o número de elementos da população (N) é muito
� �
grande, a primeira aproximação do tamanho da ⇨ Dados agrupados
amostra (n0) já é suficiente.
POPULAÇÃO AMOSTRA
SÉRIES ESTATÍSTICAS
 Séries históricas (cronológicas, temporais ou marchas) ∑(𝒙�∙ ∑(𝒙�∙ ��)
 Séries geográficas (espaciais, territoriais ou de ��) �
localização) � �
̅=
 Séries específicas (categóricas) ∑�
𝝁=
 Séries conjugadas ∑�

𝝁= �(�)

GRÁFICOS ⇨ Observações
 Diagramas  Para dados agrupados com intervalos de classe,
o Gráfico em linha ou em curva adotar como xi o ponto médio de cada classe.
o Gráfico em colunas ou em barras  A média de um conjunto de dados cujos valores são
o Gráfico em colunas ou em barras múltiplas uma constante é a própria constante.
o Gráfico em setores (pizza)  A soma algébrica dos desvios tomados em relação
o Gráfico polar (teia) à média é igual a zero.
 Cartogramas  Somando-se (ou subtraindo-se) uma constante de
 Pictogramas todos os valores de uma variável, a média do
 Gráficos específicos da Estatística conjunto fica aumentada (ou diminuída) dessa
o Gráfico de hastes constante.
o Histograma  Multiplicando-se (ou dividindo-se) todos os valores
o Curva de frequência de uma variável por uma constante, a média do
conjunto fica multiplicada (ou dividida) por essa
MEDIDAS DESCRITIVAS constante.
 Medidas de posição
o Medidas de tendência central
MEDIANA
* Média, Moda, Mediana.
o Separatrizes ⇨ Dados não agrupados
* Mediana, Quartis, Decis, Percentis. * Coloque os dados em ordem crescente;
 Medidas de dispersão (ou variabilidade) * Se a quantidade de dados for ímpar, a mediana
⇢ Amplitude total, Desvio médio, será o valor que ocupa a posição 𝑛+1.
Variância,
Desvio padrão. assimetria
 Medidas de assimetria  Medidas de curtose
⇢ Coeficiente de ⇢ Coeficiente de curtose

2
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2
* Se a quantidade de dados for
par, a mediana será a
𝑛
média entre os valores que
ocupam as posições
2
𝑛
+

e .
2

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⇨ Dados agrupados sem intervalos ⇨ Dados agrupados com intervalos


* Construa a coluna da FREQUÊNCIA ACUMULADA;
* Na coluna da frequência acumulada, considere o CZUBER PEARSON
primeiro valor de ultrapassa a metade (50%) da
quantidade total de dados, destacando sua linha. ∆�
𝑴�= �+
* O valor da variável xi que se encontra nessa linha é
∙� 𝑴�= 3 ∙ 𝑀�− 2 ∙ �̅
a mediana. ∆� +

Obs.: caso a metade (50%) da quantidade total de dados


∆�
coincidir exatamente com um valor da frequência
AMPLITUDE TOTAL
acumulada, destacamos sua linha da mesma forma, mas,
nesse caso a mediana será a média entre os valores da 𝑨�= 𝒙�á𝒙− 𝒙���
variável xi que se encontram na linha destacada e na linha
seguinte. DESVIO MÉDIO
⇨ Dados não agrupados
⇨ Dados agrupados com intervalos ∑|𝒙�− �
̅|
��=
* Construa a coluna da FREQUÊNCIA ACUMULADA;
* Na coluna da frequência acumulada, considere o �
primeiro valor de ultrapassa a metade (50%) da ⇨ Dados agrupados
quantidade total de dados, destacando sua linha. ̅ | ∙ ��)
∑ ( | 𝒙 �− �
* Aplique o método da interpolação por regra de três �
no intervalo da variável xi que se encontra nessa
��=
linha destacada. ∑�
VARIÂNCIA
Obs.: caso a metade (50%) da quantidade total de dados
coincidir exatamente com um valor da frequência ⇨ Dados não agrupados
acumulada, destacamos sua linha da mesma forma, mas,
POPULAÇÃO AMOSTRA
nesse caso a mediana será o valor final do intervalo que
se encontra na linha destacada e na linha seguinte.
̅ )�
∑(𝒙� − � ̅ )�
∑(𝒙� − �
𝝈² = �²
� �− �

MODA
𝝈� = �(��) − (�(�))
⇨ Dados não agrupados
É o valor que ocorre com maior frequência na série de
dados. A série pode ser: ⇨ Dados agrupados
* Amodal: não existe moda. POPULAÇÃO AMOSTRA
* Modal (ou unimodal): existe uma única moda.
* Bimodal: existem duas modas.
̅)� ∙ ��)
∑((𝒙� − �
* Multimodal: existem mais de duas modas.
𝝈² = ∑ �� �² =

(
3
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̅)� ∙ ��) (∑ ��) − �
∑((𝒙� − �
⇨ Dados agrupados sem intervalos ∑(𝒙� ∙ �
∑(𝒙� ∙
Quando os dados estiverem agrupados numa ) � −

𝝈� =
distribuição de frequência sem intervalos de classe, a ��)
)

��
moda será o dado (xi) que corresponde à maior
frequência (fi). 𝝈� = �(��) − (�(�))

4
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DESVIO PADRÃO 1º Coeficiente de Pearson:


�̅ −
POPULAÇÃO AMOSTRA
��=
= √² �= √�² 2º Coeficiente de Pearson: 𝑀�

3 ∙ (�̅ − 𝑀�)
��= �
Coeficiente Quartílico de Assimetria:
�1 + �3 − 2 ∙ 𝑀�

��= �3 − �1
 AS = 0 diz-se que a distribuição é simétrica;
 AS > 0 diz-se que a distribuição é assimétrica positiva
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
(à direita);
�𝑋  AS < 0 diz-se que a distribuição é assimétrica negativa
��(�) = (à esquerda).

𝜇
�𝑋 CURTOSE
��=
�̅
ASSIMETRIA
Curva de Distribuição de Frequência Simétrica

̅ = 𝑴�= 𝑴�

�3 −−�
2(� �1 )
90 10

𝐾=
 K = 0,263, diz-se que a curva é MESOCÚRTICA.
 K > 0,263, diz-se que a curva é PLATICÚRTICA.
 K < 0,263, diz-se que a curva é LEPTOCÚRTICA.
Distribuição Assimétrica Positiva
DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES
̅
𝑴�< 𝑴�< � * Esperança Matemática (Média)

�(�) = ∑�∙�(�)
* Variância

𝑉��(�) = �(�2 ) − [�(�)]2


Distribuição Assimétrica Negativa
onde �(�2 ) = ∑ �2 ∙ �(�).
̅ < 𝑴�< 𝑴�
� * Desvio Padrão

�𝑋= √𝑉��(�)
⇢ Coeficiente de Variação
��(�) = �𝑋
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�(�)

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MOMENTOS A inferência pode ser feita estimando os parâmetros:


Seja X uma variável aleatória. Para cada inteiro positivo n,  Por ponto
o n-ésimo momento de X, denotado por n, é dado por  Por intervalo

A estimação por ponto é feita através de um único valor,


𝜇𝑛= �(�𝑛) enquanto que a estimação por intervalo fornece um
n
desde que E(X ) exista. Além disso, definimos o n-ésimo intervalo de valores em torno do valor da estimativa
momento central como sendo pontual.

𝑛
INTERVALOS DE CONFIANÇA
𝜐𝑛= �[(�− �(�)) ]  Seja um parâmetro populacional.
 Seja B um estimador pontual de .
Conhecida a distribuição de probabilidade de B, é possível
𝜐𝑛= �(�𝑛) − [�(�)]𝑛 construir um intervalo:
caso exista.
�1 ≤ 𝛽≤ �2
Obs.: note
variável X, que o primeiro
enquanto segundo 𝜇momento
que omomento 1 é igual àcentral
média 𝜐da
𝑛 que contém , e se exigir que a probabilidade do intervalo
é igual à variância. seja de (1 – ) = nível de confiança.
Geralmente (1 - ).100 = 90%, 95%, 99%, ...
PRINCIPAIS MODELOS DE
DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES
Variáveis Discretas IC para a MÉDIA POPULACIONAL quando a variância
* Distribuição Binomial populacional é conhecida:
* Distribuição Hipergeométrica Utilizamos o modelo de distribuição NORMAL (Z).
* Distribuição de Poisson
Variáveis Contínuas
* Distribuição Normal

PARÂMETROS, ESTIMADORES E ESTIMATIVAS

IC para a MÉDIA POPULACIONAL quando a variância


 Uma característica da população é denominada populacional é desconhecida:
parâmetro. Utilizamos o modelo de distribuição t de STUDENT.
 Um estimador é uma característica da amostra.
 Uma estimativa é um valor particular de um
estimador.

ESTIMAÇÃO
A inferência estatística tem por objetivo fazer
generalizações sobre uma população com base em
valores amostrais.

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IC para a VARIÂNCIA POPULACIONAL: TESTE DE HIPÓTESES


Utilizamos o modelo de distribuição QUI-QUADRADO. Teste de hipóteses é uma regra de decisão para aceitar
ou rejeitar uma hipótese estatística com base nos
elementos amostrais.

Uma hipótese pode ser definida como uma afirmativa


sobre a população. Os testes de hipóteses permitem
estabelecer se tal afirmativa pode ser confirmada pelos
dados disponíveis.

A primeira hipótese é denominada hipótese nula e a


segunda é denominada hipótese alternativa. Indica-se a
primeira hipótese por H0 (lê-se agá-zero) e a segunda por
H1 (lê-se agá-um). Por exemplo:

IC para o DESVIO PADRÃO POPULACIONAL: H0: as médias são iguais


Utilizamos o modelo de distribuição QUI-QUADRADO. H1: as médias são diferentes

HIPÓTESE ALTERNATIVA UNILATERAL E BILATERAL


Uma hipótese alternativa pode ser:
 unilateral inferior (à esquerda), se possuir um sinal de
menor (< ou );
 unilateral superior (à direita), se possuir um sinal de
maior (> ou ≥);
 bilateral, se possuir um sinal de diferente (≠).

AS POSSÍVEIS DECISÕES
Um teste de hipóteses não passa de um procedimento
estatístico que conduz a uma decisão acerca das
hipóteses nula e alternativa, tirando partido da
IC para a PROPORÇÃO POPULACIONAL: informação contida na amostra recolhida. Assim sendo,
Utilizamos o modelo de distribuição NORMAL (Z) e, no de um modo geral, tomamos uma de duas decisões:
caso de populações finitas utilizamos o fator de correção  rejeitar H0;
𝑁−𝑛  aceitar H0.
( ).
As decisões tomadas podem ou não ser corretas.
𝑁−1

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IMPORTANTE Para podermos tirar algumas conclusões significativas


 O erro tipo I () é chamado NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA sobre o comportamento simultâneo das variáveis
do teste, e corresponde à probabilidade de rejeitar a analisadas, é necessário que 0,6 | R | 1.
hipótese nula quando essa é verdadeira.
 O complemento do erro tipo I (1 - ) é chamado NÍVEL Se 0,3 | r | < 0,6, há uma correlação relativamente fraca
DE CONFIANÇA, e corresponde à probabilidade de entre as variáveis.
acerto no teste ao aceitar a hipótese nula quando essa
é verdadeira. Se 0 < | r | < 0,3, a correlação é muito fraca e,
 O erro tipo II () não possui nome específico, e praticamente, nada podemos concluir sobre a relação
corresponde à probabilidade de aceitar a hipótese entre as variáveis em estudo.
nula quando essa é falsa.
 O complemento do erro tipo II (1 - ) é chamado
PODER ou POTÊNCIA do teste, e corresponde à Modelo de Regressão Linear Simples
probabilidade de acerto ao rejeitar a hipótese nula
quando essa é falsa.
� �= 𝜷�+ 𝜷�� �+ � �
para i = 1, 2, ..., n, onde:
REGRESSÃO LINEAR  Yi é a variável dependente;
Diagrama de dispersão  Xi é a variável independente ou explicativa;
 ei é o erro
aleatório;
  0 é o coeficiente linear e  1 é o coeficiente de
regressão ou coeficiente angular (declividade). Ambos
são parâmetros desconhecidos a serem estimados;
 n indica o tamanho da amostra e o índice refere-se à
unidade de observação dos valores das variáveis.

Coeficiente de Determinação (ou Explicação)


Podemos estimar a qualidade de um modelo ajustado
através do coeficiente de determinação (R²). Este
coeficiente pode ser calculado através da seguinte
Coeficiente de Correlação de Pearson (R) equação:
�∙ ∑(�𝑖− �̂𝑖)
2

�∑ �𝑖�𝑖− (∑ �𝑖)(∑ �𝑖) �2 = 1 − �∙ ∑ − (∑ �𝑖)2


�=
𝑖

�𝑖2
onde n é o número de observações realizadas.
√(�∑ 𝑖 − (∑ �𝑖)2 ) ∙ (�∑ − (∑ �𝑖)2 )
� 2
�2
onde n é o número de observações.  s relação entre duas variáveis é perfeita e
e positiva, então R = +1;
a  se a correlação é perfeita e negativa, então R =
c -1;
Os valores limites de r são –1 e +1, isto é, o valor de R or  se não há correlação entre as duas variáveis,
pertence ao intervalo [-1, +1]. Assim:
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então
R = 0. Obs.:
(coef. de correlação)² = coef. de explicação

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TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA


PARA UM TESTE DE SIGNIFICÂNCIA

FONTE DE GRAUS DE SOMA DE QUADRADOS


F Pr > F
VARIAÇÃO LIBERDADE QUADRADOS MÉDIOS
Modelo
1 SQM QMM
(Regressão)
F0
Erro
n-2 SQE QME
(Resíduo)
Total n-1 SQT QMT

Obs.:
�𝑀�= ��𝑀

���
�𝑀�= �− 2

���
�𝑀�= �− = 𝑉��(�)

���= ��𝑀+ ���


�𝑀𝑀

�0 =
�𝑀�

“Se você estiver disposto a fazer apenas o que é fácil, a


vida será difícil” (S. Stallone), pois “ninguém vai bater
mais forte do que a vida. Não importa como você bate e
sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o
quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se
ganha!” (S. Stallone). Então, “se não puder voar, corra.
Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje.
Mas continue em frente de qualquer jeito.” (M. L. King).
Observe o mundo ao seu redor, e note que “pessoas
fortes raramente tiveram um passado fácil”, e, se ainda
falta algo pra te mover, em última instância, “não se
esqueça de que não existe vitória sem luta!”

BOA PROVA e um forte abraço!

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Contabilidade| Material de apoio
Professor Marcelo Adriano

Revisão Contabilidade – ponto a ponto do edital

Agente e Escrivão PF

1. Conceitos introdutórios

1.1.Conceitos;

“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à
administração econômica”.

“A Contabilidade é uma ciência social que estuda e controla o patrimônio, seu objeto, nas variações em seus
aspectos qualitativos e quantitativos, produzindo e prestando informações de cunho econômico, financeiro,
físico e de produtividade, com o fim de propiciar aos usuários dessa informação subsídios para tomada de
decisão.”

1.2.Objetivos/Finalidades

Produzir e prestar informações contábeis relativas ao patrimônio e sua administração, assegurando o controle
do patrimônio administrativo.

Características da informação contábil útil.

Usuários da informação:

1) Internos;
2) Externos;

Usuários primários da informação contábil

 Investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial;

 Fonte de informação: relatórios contábil-financeiros de propósito geral e outras fontes.

2. Patrimônio:
2.1.Componentes;

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2.2. Equação fundamental do patrimônio;

A = P + PL

P = A - PL

PL = A - P

2.3. Situação líquida;

1) Situação Líquida Positiva, Superavitária, Favorável, Ativa:


Ativo igual à situação Líquida.

Ativo (aplicações) Passivo Total (origens)


Caixa 50.000 Patrimônio
100.000
Imóveis 50.000 Líquido

Total 100.000 Total 100.000


Ativo maior que o Passivo Exigível

Ativo (aplicações) Passivo Total (origens)


Caixa 30.000 Duplicatas a pagar 30.000
Mercadorias 40.000 Financiamentos a Pagar 50.000
Veículos 60.000
Patrimônio Líquido 100.000
Imóveis 50.000
Total 180.000 Total 180.000

56
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2) Situação líquida nula ou compensada:


Ativo (aplicações) Passivo Total (origens)
Caixa 30.000 Duplicatas a pagar 30.000
Mercadorias 40.000 Multa a pagar 100.000
Veículos 60.000
Financiamentos a Pagar 50.000
Imóveis 50.000
Total 180.000 Total 180.000

3) Situação líquida negativa, deficitária, desfavorável, passiva ou passivo a descoberto


Ativo existente, mas menor que o Passivo Exigível

Ativo (aplicações) Passivo Total (origens)


Caixa 30.000
Mercadorias 40.000 Duplicatas a pagar 30.000
Veículos 30.000 Multa a pagar 100.000
Imóveis 50.000 Financiamentos a Pagar 50.000
Situação Líquida 30.000
Total 180.000 Total 180.000
Passivo Exigível igual à Situação Líquida:

Ativo (aplicações) Passivo Total (origens)

Duplicatas a pagar 30.000


Patrimônio Líquido 180.000 Multa a pagar 100.000
Financiamentos a Pagar 50.000

Total 180.000 Total 180.000

2.4. Representação gráfica.

3. Atos e fatos administrativos:


3.1.Conceitos;

Fato contábil: todo acontecimento que provoca alterações significativas no patrimônio, qualitativas ou
quantitativas;

Fatos administrativos são quaisquer fatos que alteram o patrimônio e que advenham da Administração;
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Atos administrativos são decisões do administrador que não afetam imediatamente o patrimônio.

3.2.Fatos permutativos, modificativos e mistos.

1) Fatos contábeis permutativos, qualitativos ou compensativos.


São fatos contábeis que não geram receita ou despesa e, consequentemente, não alteram o PL, em razão da
permuta simultânea entre os elementos patrimoniais;

2) Fatos contábeis modificativos


São aqueles que, ao provocarem variação de um elemento patrimonial do Ativo, do Passivo ou de ambos
simultaneamente, alteram a SL para mais ou para menos na mesma proporção.

2.1. Fatos contábeis modificativos aumentativos (positivos)


São aqueles que causam aumento do PL.

2. 2. Fatos contábeis modificativos diminutivos


São aqueles que causam diminuição do PL.

3) Fatos contábeis mistos ou compostos


São fatos que congregam em um só os fatos vistos anteriormente provocando, simultaneamente:

(1) Permuta entre os elementos patrimoniais;


(2) Aumento ou diminuição SL.

3.1. Fatos contábeis mistos ou compostos aumentativos


São aqueles que, simultaneamente, provocam permuta entre os elementos patrimoniais e aumento da SL, ou
seja, um fato permutativo e um modificativo aumentativo em um só fato contábil.

3.2. Fatos contábeis mistos ou compostos mistos diminutivos


São aqueles que, simultaneamente, provocam permuta entre os elementos patrimoniais e diminuição da SL, ou
seja, um fato permutativo e um modificativo diminutivo em um só fato contábil.
4. Contas:
4.1.Conceitos;
Instrumento de registro contábil que pode receber valores de realização passada, presente ou futura.
4.2. Contas de débitos;

São devedoras as contas patrimoniais, representativas de bens, direitos, e as contas de resultado representativas de
despesas.

4.3. Contas de créditos e saldos.

São credoras as contas patrimoniais representativas de obrigações e do Patrimônio Líquido, e as contas


representativas de receita.

5. Plano de contas:
5.1. Conceitos; Documento destinado à organizar as contas contábeis de uma azienda, padronizando a
nomenclatura, a utilização e o funcionamento dessas contas, um conjunto de normas destinadas a amparar
os registros contábeis de uma instituição.
5.2. Elenco de contas; o rol de constas é um dos elementos do plano de contas é uma relação padronizada
contendo o nome das contas que serão utilizadas no registro dos elementos patrimoniais, suas variações,
além das receitas e despesas auferidas pela empresa. Este Elenco de Contas envolve a intitulação (nome) e o
código (número) de cada conta
5.3.Funcionamento das contas.

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6. Escrituração:
6.1.Conceitos;
Técnica utilizada para a escrituração dos fatos contábeis que tem por finalidade o controle patrimonial,
inclusive em suas variações, ocorrendo por meio de lançamentos em livros destinados especificamente ao
registro dos fatos contábeis e outras informações relevantes.
6.2. Lançamentos contábeis;
Ato pelo qual se realiza a escrituração um fato contábil. Ocorrido o fato que provoca uma alteração
relevante no patrimônio, qualitativa ou quantitativa, faz-se necessário o seu registro, desde que cumpridas
todas as formalidades intrínsecas.
6.3. Elementos essenciais;
1) Data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
2) Conta devedora;
3) Conta credora;
4) Histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado,
neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
5) Valor do registro contábil;
6) Informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo
lançamento contábil.
6.4. Fórmulas de lançamentos;

FÓRMULA DÉBITOS CRÉDITOS


1ª 1 1
2ª 1 +1
3ª +1 1
4ª +1 +1

6.5. Livros de escrituração;


Principais:
1) Livro Diário
No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao
documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações
patrimoniais, além das demonstrações contábeis, completando-se com as assinaturas do titular ou de
representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado.
2) Razão
É um livro contábil utilizado para organizar de forma sistemática os lançamentos feitos no Diário. Essa
organização consiste em juntar os lançamentos conforme a conta a que se refira, ou seja, resumir e totalizar,
por conta e sub conta, os lançamentos realizados no Diário.

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6.6. Métodos e processos;

Partidas dobradas: também denominado digrafia ou Veneziano, o método das partidas dobradas recebe
esta denominação em função de a escrituração de um fato contábil sempre ser realizada com seu valor a
débito e a crédito. Isso permitiu que, diferente dos outros métodos, fosse possível a escrituração das contas
da situação líquida, além da receita e despesa.

6.7. Regime de competência e regime de caixa.


Competência: apropria (ou seja, considera ocorrido o fato gerador) receitas e despesas ao período de sua
realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.
Caixa: as receitas e despesas são reconhecidas na escrituração contábil unicamente quando se recebe ou se
paga mediante dinheiro ou equivalente.

7. Contabilização de operações contábeis diversas:

7.1.Juros;

Juros

Remuneração pela entrega de recursos financeiros a terceiros.

Fatores que determinam os juros:

1) Tempo;

2) Risco;

3) Outros.

Espécies de juros segundo o momento de fixação

1) Prefixado

Definidos no momento em que se que se realiza a operação.

Empréstimo no valor de 20.000 com juros no valor de 2.000 para ser pago em dois meses .

Lançamento no momento da contratação

D – Bancos Conta Movimento 20.000


D – Juros a Transcorrer. ....................... 2.000
C – Empréstimos a pagar 22.000

2) Pós-fixado

Atrelada a algum índice ou indicador econômico.

Empréstimo no valor de 20.000 com juros pós-fixados.


Lançamento 1 (pela obtenção do empréstimo)
D – Bancos Conta Movimento
C- Empréstimos a Pagar 20.000
Lançamento 2 (pela apropriação dos juros ao final do primeiro mês)
D – Juros Passivos
C- Empréstimos a Pagar 1.000

7.2.Descontos
Desconto de duplicatas com valor de face de 10.000, juros de 2.000 e taxas de 500.
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Lançamento 1 (pelo desconto junto à instituição financeira)


D – Bancos Conta Movimento 7.500
D – Juros a Transcorrer 2.000
D – Taxas (despesa) 500
C – Duplicatas Descontadas 10.000
Lançamento 2 (pelo recebimento da duplicata uma duplicata de 2.000 pelo banco)
D – Duplicatas Descontadas
C – Duplicatas a Receber 10.000

7.3.Tributos
ICMS
 Cálculo: Por dentro
 Regime: Não cumulativo
 Contribuintes: Indústria, comércio e empresas que prestam os serviços que são tributados por este imposto.
IPI
 Competência: Federal.
 Cálculo: Por fora
 Regime: Não cumulativo
 Contribuintes: Indústria e equiparados.
PIS/COFINS

 Competência: Contribuição federal;


 Cálculo: Por dentro;
 Regime: Cumulativo (regra geral) e não cumulativo (para empresas tributadas pelo lucro real).

7.4. Folha de pagamento;

Documento elaborado ao fim de cada mês com os dados dos empregados e os valores devidos a cada um a título
de salário bruto e seus respectivos descontos e retenções.

Despesa de salários

D – Despesa com Salários


C - Salários a pagar

Não representam despesa para entidade:

D – Salários a Pagar
C – INSS a recolher
C – IRRF a recolher
C – Clube
C – Sindicato

Encargos sociais

INSS patronal e FGTS – Fundo de Garantia sob Tempo de Serviço.

São despesas operacionais e são calculados sobre o valor da remuneração.

Pelo FGTS

D – FGTS
C – FGTS a pagar

Pelo INSS

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D – INSS
C – FGTS a pagar
7.5. Depreciações e baixa de bens.

Desvalorização de bens tangíveis (corpóreos) em razão da ação de fatores como desgaste pelo uso, ação da
natureza, obsolescência.
Alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

Contabilização
Despesa com Depreciação
a Depreciação Acumulada

Baixa do bem:
1) Venda sem Ganho ou Perda
D – Bancos Conta Movimento
D - Depreciação Acumulada
C – Bem
2) Venda com Ganho
D – Bancos Conta Movimento
D - Depreciação Acumulada
C – Bem
C – Ganho de Capital
3) Venda com Perda
D – Bancos Conta Movimento
D - Depreciação Acumulada
D – Perda de Capital
C – Bem

8. Balancete de verificação: conceitos, modelos e técnicas de elaboração.


Apresenta os saldos das contas separando-os segundo sua natureza, ou seja, credoras e devedoras.
Auxiliar na verificação da correta aplicação do método das partidas dobradas;
Apresentação dos saldos das contas da entidade, o que dá ao gestor uma visão geral de todos os elementos
patrimoniais e de resultado.

9. Balanço patrimonial: conceitos, objetivo, composição.

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10. Demonstração de resultado de exercício: conceito, objetivo, composição.

Lei 6404/76

11. Lei nº 6.404/1976 e suas alterações, legislação complementar e pronunciamentos do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis (CPC).

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

1-(2018) Não incide a causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso III, da Lei n. 11.343/2006, se a prática de
narcotraficância ocorrer em dia e horário em que não facilite a prática criminosa e a disseminação de drogas em área
de maior aglomeração de pessoas.

2-(2017) É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação da convicção de que
o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o benefício legal previsto no artigo 33, § 4º, da Lei n.
11.343/2006.

3-(2017) É possível o reconhecimento do tráfico privilegiado ao agente transportador de drogas, na qualidade de


"mula", uma vez que a simples atuação nessa condição não induz, automaticamente, à conclusão de que ele seja
integrante de organização criminosa.

4-Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006) e a jurisprudência pertinente, julgue o
item subsecutivo.

Situação hipotética: Com o intuito de vender maconha em bairro nobre da cidade onde mora, Mário utilizou o
transporte público para transportar 3 kg dessa droga. Antes de chegar ao destino, Mário foi abordado por policiais
militares, que o prenderam em flagrante. Assertiva: Nessa situação, Mário responderá por tentativa de tráfico, já que
não chegou a comercializar a droga.

5-Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006) e a jurisprudência pertinente, julgue o
item subsecutivo.

Segundo o entendimento do STJ, em eventual condenação, o juiz sentenciante não poderá aplicar ao réu a causa de
aumento de pena relativa ao tráfico de entorpecentes em transporte público, se o acusado tiver feito uso desse
transporte apenas para conduzir, de forma oculta, droga para comercialização em outro ambiente, diverso do
transporte público.

6-Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006) e a jurisprudência pertinente, julgue o
item subsecutivo.

Situação hipotética: José, ao comercializar cocaína em espaço público, foi preso em flagrante. Apesar de ele ser
primário, o juiz sentenciante não aplicou a causa de diminuição de pena referente ao denominado tráfico privilegiado,
sob o argumento de que o réu se dedicava a atividades criminosas, conforme evidenciado por inquéritos e ações
penais em curso nos quais José figurava como indiciado ou réu. Assertiva: Nessa situação, de acordo com a
jurisprudência do STJ, o juiz feriu o princípio constitucional da presunção de inocência.

7-O delito previsto na primeira parte do artigo 54 da Lei n. 9.605/1998 possui natureza formal, sendo suficiente a
potencialidade de dano à saúde humana para configuração da conduta delitiva.

8-Não se configura o crime previsto no art. 34 da Lei n. 9.605/1998 na hipótese em há a devolução do único peixe –
ainda vivo – ao rio em que foi pescado.

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9-A prática de crimes em concurso com dois adolescentes dá ensejo à condenação por dois crimes de corrupção de
menores.

10-No que tange à segurança de estabelecimentos financeiros, julgue o item abaixo, com base na Lei n.º 7.102/1983.

Em estabelecimentos financeiros estaduais, a polícia militar poderá exercer o serviço de vigilância ostensiva, desde
que autorizada pelo governador estadual.

11-A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir. Ainda que se instale em cidade interiorana e apresente
reduzida circulação financeira, a cooperativa singular de crédito estará obrigada a contratar vigilantes,
independentemente de se provar que a contratação inviabilizará economicamente a manutenção do estabelecimento.

12-Em relação à Lei de Abuso de Autoridade — Lei n.º 4.898/1965 —, JULGUE O PRÓXIMO ITEM.

Para os efeitos da referida lei, são considerados autoridade aqueles que exercem um munus público, como, por
exemplo, tutores e curadores dativos, inventariantes, síndicos e depositários judiciais

13-Em relação à Lei de Abuso de Autoridade — Lei n.º 4.898/1965 —, JULGUE O PRÓXIMO ITEM.

Nessa lei, há condutas tipificadas que caracterizam crimes próprios e crimes impróprios, admitindo-se as modalidades
dolosa e culposa.

14- No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normas de controle e fiscalização sobre
produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias
entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue os itens seguintes.
Para comercializar produtos químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias
entorpecentes, o comerciante deverá ser cadastrado no Departamento de Polícia Federal e possuir licença de
funcionamento, concedida pelo mesmo departamento.

15- O gerente de uma empresa de reciclagem de produtos químicos controlados tomou conhecimento de que um dos
empregados da empresa desviava parte desses produtos, a fim de produzir, ilicitamente, entorpecentes. Nessa
situação, caso não informe esse fato às autoridades competentes, o gerente incorrerá em infração administrativa e
penal.
16- De acordo com a lei 10357/2001, a pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a controle e fiscalização
deverá informar ao Departamento de Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer suspeita de
desvio de produto químico a que se refere esta Lei.

17- De acordo com o, do art.1º, da lei 10446/2006, o Departamento de Polícia Federal procederá nas investigações de
outros casos que não estejam arrolados no artigo citado, desde que seja autorizada ou determinada pelo Diretor-Geral
da Polícia Federal.

18- De acordo com o, do art.1º, da lei 10446/2006, JULGUE O PRÓXIMO ITEM

Quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá o
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança
pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder
à investigação, dentre outras, a seguinte infrações penais que ocorra a PRÁTICA de crimes por meio da rede mundial
de computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às
mulheres. (Incluído pela Lei nº 13.642, de 2018)

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19--Julgue os itens a seguir, tendo como referência as disposições da Lei n.º 11.343/2006 (Lei Antidrogas), da
Lei n.º 10.826/2003 e suas alterações (Estatuto do Desarmamento), e da Lei n.º 8.069/1990 (ECA).

Para a configuração do crime de corrupção de menores, previsto no ECA, não se faz necessária prova da efetiva
corrupção do menor, uma vez que se trata de delito formal.

20- com base no Estatuto da Criança e do Adolescente

É atípica a conduta de fotografar criança em poses sensuais, com enfoque em seus órgãos genitais, quando estiverem
cobertos por peças de roupas.

21- No que concerne ao crime de tortura, JULGUE O PRÓXIMO


ITEM

A legislação especial brasileira concernente à tortura aplica-se somente aos crimes ocorridos em território nacional.

22- No que concerne ao crime de tortura, JULGUE O PRÓXIMO


ITEM

No crime de tortura, a prática contra adolescente é causa de aumento de pena de um sexto até um terço.

23- No que concerne ao crime de tortura, JULGUE O PRÓXIMO


ITEM

A condenação de funcionário público por esse crime gera a perda do cargo, desde que a sentença assim determine e
que a pena aplicada seja superior a quatro anos.

24- À luz das disposições da Lei n.º 9.455/1997, que trata dos crimes de tortura, JULGUE O PRÓXIMO ITEM

O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture
preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

25- Com base no disposto na Lei n.º 4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

As sanções administrativas previstas para o crime de abuso de autoridade aplicam-se de acordo com a gravidade
da conduta praticada e incluem a perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função
pública pelo prazo legal.

26- Com base no disposto na Lei n.º 4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

As sanções penais previstas para o delito de abuso de autoridade incluem multa e detenção e podem ser
aplicadas autônoma ou cumulativamente.

27- Com base no disposto na Lei n.º 4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

Nos termos da lei, é possível a responsabilização civil, hipótese em que a sanção consistirá no pagamento do
valor do dano cumulado com quantia indenizatória arbitrada pelo juiz.
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28- Ainda conforme o disposto no Estatuto do Desarmamento, julgue o próximo item.

O mero disparo de arma de fogo nas adjacências de lugar habitado é crime punido com reclusão, estando seu
autor sujeito a um aumento de pena se for integrante dos órgãos elencados na lei.

29- De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do
Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo JULGUE O PRÓXIMO ITEM

o crime de tráfico internacional de arma de fogo é insuscetível de liberdade provisória.

30- De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do
Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo JULGUE O PRÓXIMO ITEM

majora-se a pena em caso de crime de comércio ilegal de arma de fogo mesmo que se trate de armamento de uso
permitido.

31- De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do
Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo JULGUE O PRÓXIMO ITEM

a arma de fogo desmuniciada afasta as figuras criminosas da posse ou do porte ilegal, considerando-se que o objeto
jurídico tutelado é a incolumidade física.

32- De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do
Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo JULGUE O PRÓXIMO ITEM

O porte de arma de fogo de uso permitido com a numeração raspada equivale penalmente ao porte de arma de fogo
de uso restrito.
33- De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do
Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo JULGUE O PRÓXIMO ITEM

O disparo de arma de fogo em via pública e o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido configuram situações de
inafiançabilidade.

GABARITO:

1-C 7-C 13-E

2-C 8-C 14-C

3-C 9-C 15-E

4-E 10-C 16-C

5-C 11-E 17-E

6-E 12-E 18-C


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Legislação Especial | Material de
Apoio Professor Antonio
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19-C 25-E 31-E

20-E 26-C 32-C

21-E 27-E 33-E

22-C 28-C

23-E 29-E

24-C 30-E

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Direito Administrativo | Material de apoio
Professor Douglas Canário

Douglas canário
Redes sociais @professorcanario

ATOS
Competência = irrenunciável
Intransferível
delegável (horizontal )
atos indelegáveis ( anorex)
normativos
rec administrativos
comp exclusiva
avocável ( vertical )

anulação – ilegal ex tunc ( prazo- boa fé = 5anos ) (má fé = qualquer tempo)


revogaçãp – legal ex nunc ( qualquer tempo)
convalidação ( forma ou competência) ex tunc

PODERES
poder de polícia – limita/ restringe ( supremacia do interesse público)
poder disciplinar aplica penalidade(tem que possuir vínculo)
poder hierárquico ( aplica ordem aos subordinados)

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Estado = responsabilidade objetiva


Agente = responsabilidade subjetiva (dolo ou culpa)
Ação/comissão = responsabilidade objetiva
Omissão (regra)= subjetiva
Omissão específica/presidiário = objetiva
Excludente = culapa exclusiva do 3° / caso fortuito / força maior.
Obs: culpa concorrente não é excludente.

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Direito Administrativo | Material de apoio
Professor Douglas Canário

LICITAÇÕES

Concorrência = qualquer interessado


Tomada de preço ( cadastrado ou até 3° dia)
Convite ( convidado ou até 24h)
Tem que possuir no mínimo 3, salvo justificativa

Inexigibilidade ( não tem competição)


Fornecedor exclusivo
Serviço técnico ( singular) notória especialização
Artista consagrado

Dispensável = guerra
Calamidade ( até 180 dias improrrogáveis)
Até 10% do convite (regra)
Até 20% do convite ( s.e.m / e.p)
Deserta
Remanescente de obra ou serviço

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Direito Constitucional | Material de Apoio
Professor Guilherme Biazotto

Questão 1: CESPE - Res Mul (HUB)/HUB/Serviço Social/2018

Com relação ao conceito de cidadania e a aspectos a ele relacionados, julgue o item subsequente.

A Constituição Federal de 1988 define expressamente cidadania como o exercício dos direitos políticos, ou seja, do
conjunto de direitos e deveres que permitem a participação política e pública dos cidadãos.

Questão 2: CESPE - AJ (STM)/STM/Administrativa/2018

Em relação aos direitos e garantias fundamentais e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

A Constituição Federal de 1988 prevê de maneira expressa que os crimes militares contra a vida, culposos e dolosos,
sejam julgados pelo tribunal do júri específico da justiça castrense.

Questão 3: CESPE - AJ (STM)/STM/Judiciária/"Sem Especialidade"/2018

À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o item que se segue, acerca dos princípios fundamentais e do meio
ambiente.

Ressalvada a hipótese de flagrante delito, a prisão decorrente da prática de transgressão militar dependerá de ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

Questão 4: CESPE - OTI (ABIN)/ABIN/Área 2/2018

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a gravação de conversa telefônica feita por um dos
interlocutores sem o conhecimento do outro não é considerada prova ilícita, desde que ausente causa legal específica
de sigilo.

Questão 5: CESPE - OTI (ABIN)/ABIN/Área 2/2018

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a denúncia anônima não pode ser base exclusiva para
a propositura de ação penal e para a instauração de processo administrativo disciplinar.

Questão 6: CESPE - AJ STJ/STJ/Administrativa/2018

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item que se segue, tendo como referência a jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal.

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O princípio da vedação ao anonimato impede que o Ministério Público, em regra, acolha delação apócrifa como
fundamento para a instauração de procedimento criminal.

Questão 7: CESPE - AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2018

Considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores acerca dos direitos e das garantias
fundamentais e da aplicabilidade das normas constitucionais, julgue o item a seguir.

Constitui crime de resistência bloquear o ingresso de oficial de justiça munido de mandado de intimação no domicílio
durante o período noturno do sábado.

Questão 8: CESPE - AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2018

Considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores acerca dos direitos e das garantias
fundamentais e da aplicabilidade das normas constitucionais, julgue o item a seguir.

A prova obtida por interceptação telefônica decretada por juízo incompetente é ilícita, ainda que o ato seja
indispensável para salvaguardar o objeto da persecução penal.

Questão 9: CESPE - PEBTT (IFF)/IFF/Educação/2018

O PROEJA atende a um dos princípios da Constituição Federal de 1988 na medida em que se propõe a efetivar o
princípio da igualdade por ela consagrado. Esse princípio preconiza que
a) todos os estudantes sejam tratados da mesma forma.
b) cada indivíduo seja respeitado conforme suas particularidades.

c) não se estabeleça diferença jurídica entre as pessoas.


d) adotem-se os paradigmas tradicionais da educação para todos.
e) os alunos concluam os estudos com o mesmo tempo de integralização.

Questão 10: CESPE - AJ STJ/STJ/Administrativa/2018

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item que se segue, tendo como referência a jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal.

É vedado ao legislador editar lei em que se exija o pagamento de custas processuais para a impetração de habeas
corpus.

Questão 11: CESPE - AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2018

Considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores acerca dos direitos e das garantias
fundamentais e da aplicabilidade das normas constitucionais, julgue o item a seguir.

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A isenção de custas processuais na ação popular para a defesa de interesse coletivo ou difuso inclui o ônus da
sucumbência, salvo se comprovada má-fé.

Questão 12: CESPE - AJ STJ/STJ/Administrativa/2018

A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item que se segue, tendo como referência a jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal.

O racismo estrutural gera desigualdade material profunda entre os candidatos inscritos em concurso público, razão
pela qual é constitucional assegurar vantagens competitivas aos que se autodeclararem negros.

Questão 13: CESPE - AJ STJ/STJ/Judiciária/"Sem Especialidade"/2018

Em relação aos direitos e às garantias fundamentais e às funções essenciais à justiça, julgue o item a seguir,
considerando a jurisprudência dos tribunais superiores.

Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, brasileiro nato que tiver perdido a nacionalidade poderá ser
extraditado.

Questão 14: CESPE - OI (ABIN)/ABIN/Área 1/2018

Julgue o item que se segue, relativo ao Poder Legislativo e à defesa do Estado e das instituições democráticas.

O policiamento naval é atribuição privativa da Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

Questão 15: CESPE - OTI (ABIN)/ABIN/Área 2/2018

Com relação à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o item que se segue.

É permitida aos municípios a criação de guardas municipais para a proteção de seus bens, serviços e instalações,
inclusive com a atribuição de poder de polícia de trânsito.

Questão 16: CESPE - AJ (STM)/STM/Judiciária/"Sem Especialidade"/2018

À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o item que se segue, acerca dos princípios fundamentais e do meio
ambiente.

A Constituição vigente veda a prática de atividades desportivas que envolvam animais, por considerá-las cruéis, sendo
irrelevante, sob a ótica constitucional, que a atividade esteja registrada como patrimônio cultural brasileiro ou
regulamentada por lei específica.

Questão 17: CESPE - AJ STJ/STJ/Administrativa/2018


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Tendo em vista as disposições constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de sustentabilidade, julgue
o item subsequente.

A Constituição Federal veda práticas desportivas que utilizem animais, mesmo que elas se deem no âmbito de
manifestações culturais que integrem o patrimônio cultural brasileiro.

Gabarito
1) Errado
2) Errado
3) Errado
4) Certo
5) Certo
6) Certo
7) Errado
8) Certo
9) B
10) Certo
11) Certo
12) Certo
13) Certo
14) Errado
15) Certo
16) Errado
17) Errado

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