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A. É um caso de IAM com supra de ST que evoluiu com disfunção de VE e angina Pós
infarto.
RESPOSTA:
O infarto transmural, por definição, estende-se para a superfície epicárdica e é responsável por
inflamação pericárdica local. A pericardite fibrinogênio aguda (epistenocardica) ocorre
geralmente após infarto transmural, mas a maioria dos pacientes é assintomático. Embora os
atritos pericárdicos sejam comuns em pacientes com infarto transmural nas primeiras 48 horas,
dor ou alterações eletrocardiográficas são raros. O atrito pericárdico é comum em infartos
extensos e com maior comprometimento hemodinâmico.
O desconforto da pericardite geralmente se torna pior à inspiração e pode ser aliviado quando
o paciente se senta e inclina para frente (posição da prece maometana).
A síndrome de Dressler, também conhecida como pericardite pós IAM, ocorre geralmente 1 a 8
semanas após o infarto. Essa síndrome tem incidência estimada em 3 a 4 %, contudo sua
ocorrência vem diminuindo desde o início da repercussão precoce, tendo sido de 0,1% em
relatos recentes. Clinicamente, os pacientes com síndrome de Dressler apresentam mal estar,
febre, desconforto pericárdico, leucocitose, aumento do VHS e efusão pericárdica ao
Ecocardiograma. À autópsia, é comum pericardite fibrinosa localizado contendo leucócitos
polimorfonucleares. A causa desta síndrome não está claramente estabelecida, embora a
detecção de anticorpos antimiocárdicos sugira um processo imunopatológico.O tratamento
consiste em aspirina em dose antiinflamatória, sendo muito efetiva. Os corticóides e AINES
devem ser evitados nas primeiras quatro semanas do IAM com supra.