Notas de Aula Estruturas de Madeira

ESTRUTURA DE MADEIRA
1.0) Lançamento da Estrutura de Madeira:
1.1) Elementos principais de uma coberta
1
2A
2B
2C
bo
4 S
S
e
S
S
e 3
bo
1 Tesoura de madeira
S S S S
-- Dimensões: Madeira:
hxb L - Maçaranduba
5”x 2 ½” 9,00 - Andiroba
h 6”x 3” 12,00
8”x 3” 15,00
10”x 3” 18,00
b
1
2 Terças
2A
2A - Cumeeira 2B
2B - Terça 2C
2C - Frechal
S S S S
Dimensões: hb - vão livre - espaçamento :

4  2 - 2.00 -

h 5  21 / 2 - 3.00 - S max  1.50m
6  3 - 4.00 -

b
8  3 - 5.00 -
3 Caibros Dimensões - vão livre - espaçamento

hb - 150cm (interno) - ec  35á40cm
2  1 - 60cm (balanço)
ec
- Barrotes:
ec
Dimensões:
2  2
 
21 / 2  21 / 2 b0  60cm

3  21 / 2 S  1.50m
3  3
2
4 Ripas
Dimensões – Espaçamento
2”x ½” – 35 à 40cm
2”x 1” – er  40cm
er
er
5 Telha colonial
Dimensões
canal 11
capa
50
15
3
1.2) Tipo de tesoura
Tesoura inglesa ou hone
Meia tesoura
tesoura
L 12m
Tesoura Russa
L 12m
Tesoura Alemã
4
-- Tesoura Lanternim
-- Estrutura com o Banzo curvo
Vão de 10,00m até 15,00 m
5
1.3 Elementos da tesoura
Pendural
Empena ou Perna Suspensório
Linha ou Tirante Escora
1.4 Espaçamento entre tesoura
e= 2,45 à 3,00m
emax=4,00m
1.5 Quanto ao número de painéis
4 painéis
S S S S
Lmax= 6,0m
6 painéis
S S S S S S
Lmax= 9,00m
6
1.6 Altura da Tesoura:
obs: tg  inclinação da coberta Telha Colonial :

- inclinação = 25% à 30%
  30%  H  0.15L
H

Telha Amianto :
L/2 L/2 - inclinação = 10% à 15%
1.7 Aplicação:
Projeto 1 - Projetar uma coberta com telha colonial para um galpão medindo 9m  22,80m
Planta
projeção.da.coberta
0.60 alvenaria
25cm
cumeeira
9m
telha .colonial
inclinação 28%
0.60
0.60 0.60
22,80m
1.7.1 Lançamento da estrutura:
- espaçamento entre tesouras ( e  2,5 à 3,00 )

22,80 / 2,5  9,12
n o de. int ervalos adotar: 8 intervalos e 7 tesouras
22,80 / 3,0  7,6
então: e  22,80 / 8 = 2,85
- número de painés e altura:

900
como L  9m no   6 painés  de.S  1.5m
1.5
7
- Detalhe de madeiramento da estrutura de coberta.
tesoura madeira :
5  21/ 2 maçaramduba
ec  2.85
ec  2.85
er  40cm
Caibros b
Ripas 2 1/ 2 s 0
2 1 ec  40cm s
s 1.5 0.60
s 1.5
s 1.5
b0 s 1.5
alvenaria 1.5
1.5
0.60
25cm
8
2.0 Avaliação das cargas
- Todas as cargas são concentradas nos nós da tesoura.

P
P
P
P P
- Os nós serão considerados articuladas. ( Momento = 0)
N1 Condição
De H=0
N2 Equilíbrio V=0
- Avaliação das cargas concentradas (Kgf) por área de influência.
Aplicação – Determine as cargas nos pilares por área de influência, sabendo-se que a carga por m2 é
100kgf/m2
Solução:
P1 P1
A1 = 5 x 1.5 = 7.5 m2
1.50 A2 = 5 x (1.5 + 1.75) = 16.25 m2
3.00 A3 = 5 x (1.75 + 1.75) = 17.50 m2
P2 1.50
P2 Então: P(kgf) = G x A
1.75
3.00 P1 = 100 x 7,5 = 750kgf
1.75 P2 = 100 x 16,25 = 1.625kgf
P3 P3 P3 = 100 x 17,50 = 1.750kgf
1.75
3.00
P2 P2
3.00 10,00m
P1 P1
9
2.1 Carga Permanente (G)
G kgf/ m2 de projeção horizontal
Onde:
G = G1 + G2 + G3
G1 peso próprio da tesoura

G2 peso próprio das terças (kgf/m2)
G3 peso da coberta
2.1.1 Peso próprio da tesoura (G1) kgf/m2 projeção horizontal
-- Formula empírica (tesoura inglesa)
4
3
1
2 G1 = 2,45 ( 1 + 0.33 ) kgf / m2 projeção
horizontal
Temos:
L = 9.00m G1= 2,45 (1+0.33+9.00)
G1= 9,73 kgf / m2
-- Área de influência
G1 = Peso total =  x vol

Ainf. Ainf.
tesoura
 -- peso específico
e=2.85 maçar = 1200 kgf / m3
1 2 3 4 andiroba = 720 kgf / m3
tesoura
(5”x 21/2”) Ainf = e x ( L + 2bo )
e=2.85
Vol – volume (b x h x c)
0.60 9.00 0.60

L bo
bo
10
Continuação ( G1 )
Haste cxh
(17) 9,0 / 2 4,5 x 2   (b  h   c )
Então : G1 
e( L  2b0 )
(14) 4,67 x 2
4,5 2  1.26 2
1200  (0,0625  0,125  28,68)
(26)
1,5 2  0.42 2
1,56 x 2 G1 
2,85  (9.00  2  0.60)
(37) 1,72 x 2
1,5 2  0.84 2
G1  9,25kgf / m2
(25) 0.42 0,42 x 2
projeto.horizontal
(36) 0.42  2 0,84 x 2
(47) 0.42  3 1,26 x 1
c = 28,68 m
5” = 0,125 m
2.1.2 Peso próprio das terças
0.6 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 0.6
2 ½” = 0,0625m
bo S S S S S S bo
G2 =  x ( b x h x c )
tesoura
Ainf.
1.35 1.5 1.5
1m
Ainf = S x 1,0 m2
terças
( 5”x 2 ½”)
Então :
G2 = 1200 x ( 0,0625 x 0,125 x 1,00 )
1,5 x 1
G2 = 6,25 kgf / m2
Projeção horizontal
11
2.1.3 Peso da cobertura ( G3 )
G3 kgf / m2 de projeção horizontal
G3’ = Gt + Gr + Gc kgf / m2 de projeção inclinada
Aincliana = 1,0 x 1,0/cos = 1,0/ cos m2
Ahorizontal = 1,0 x 1,0 m2
P = G3’ x 1,0 = G3’x 1,0 G3 = G3’

1,00 cos cos
1,00
-- Telhas : no de telhas por m2 (colonial ) = 32

peso de uma telha seca = 1,5 kgf
absorção de água : 20% à 30% do peso da telha
então: Gt = 32 telhas/m2 x 1,5 kgf/telha x 1,22 ( adotar 22% )

Gt = 58,56 kgf/m2 projeção inclinada
-- Ripas ( 2” x ½”)
Gr = 1200 x ( 0,125 x 0,05 x 1,0 ) Gr = 1,88 kgf/m2
0,40 x 1,0 proj. inclinada
0.40
1m
40
40
-- Caibras ( 2”x 1”)

Gc = 1200 x ( 0,025 x 0,05 x 1,0 ) Gc = 3,75 kgf/m2
0,40 x 1,0 proj. inclinada
0.40
0.40
40 cm 1m
12
Então :
G3’ = Gt + Gr + Gc
G3’ = 58,56 + 1,88 + 3,75 G3’= 64,14 kgf/m2 projeção inclinada
G3 = G3’  = arctg0,28 sen = 0,270

cos  = 15,642o cos = 0,963
G3 = 64,19 G3 = 66,66 kgf/m2

0.963 projeção horizontal
-- Carga Permanente ( G )
G = G1 + G2 + G3 = 9,25 + 6,25 + 66,66
G= 82,16 G  82 kgf/m2 projeção horizontal
2.1.4 Concentração de carga permanente ( G ) nos nós da tesoura

PG
PG
PG 3 4
PG 2
1 PG = G x Ainf
P1 = 82 x (1.35 x 2.85 ) = 315 kgf
P2 = P3 = P4 = 82 x ( 1.5 x 2.85 ) = 350
1.35 1.5 1.5 1.5

2.85
1 2 3 4
    2.85
2.85
0.6 0.6
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
13
2.2 Carga Acidental ( )
-- Ação do vento ( ) telhado de amianto

-- Sobrecarga ( ) telhado de telha colonial  (20 à 30) kgf/m2
proj. horizontal
Norma NB – 5/78
100kgf Então :
P1 = P2 = P3 = P4 = 100 kgf

100kgf
 = P kgf/m2
Ainf
2.3 Representação das cargas permanentes (G) e acidental ()
350
350
350
100
315
100 PG
100
100 P
14
3.0 Determinação dos esforços internos
=arctg0.28
450
450 450
4
450
3 450
415 450
2 
HA 1 
A 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 B
RA RB
3.1 Reações
Condiçoes H = 0 H=0  HÁ = 0
de V = 0
Equilíbrio Ma ou Mb = 0 RA = RB = V
2
RA = RB = 415 x 2 + 450 x 5
2
RA = RB = 1540 kgf
3.2 Método do Equilíbrio Nodal
N1 H = 0 N3 = N4
N4 N3
V = 0 b N1 =
N2
N2
Nó
Nt
Nc
Esf. de Esforço
Compressão de
Nc tração
15
Onde: sen = 0.270

 = arctg0.28 = 15,642o
Aplicação: cos = 0.963
Nó - 1
V = 0 N12 x 0.270 + 415 = 1540

N12 N12 = 4166,67 kgf
415
 N12 x cos
H = 0 N15 = N12 x 0.963
N15
N15= 4012,50 kgf
1540
Nó - 5
N52 V = 0 N52 = zero
N45 H = 0 N56 = N15 = 4012,50 kgf

4012,50 N56
Nó - 2
V = 0
N23 x sen ( I ) N23 x 0.270 + 450 = 4166,67 x 0.270 + N26 x 0.270
450
N23
H = 0
( II ) N23 x 0.963 + N26 x 0.963 = 4166,67 x 0.963
 N23 x cos
xcos 
 N26 x cos N23 = 3.333,34 kgf
4166,67
N26 N26 = 833,33
x sen N26 x sen
16
Nó - 6
V = 0 N63 = 833,33 x 0.270

N63 N63 = 225,0 kgf
415
 N12 x cos
N15
H = 0 N67 + 833,33 x 0.963 = 4012,50
N67= 3240,0 kgf
1540
Nó - 3
sen = 0.489
Onde:  = arctg 84
cos = 0.873
150
450
N34 V = 0
N34 x 0.270 + 450 + 250 = 3.333,34 x 0.270 + N37 x 0.489

  H = 0
3.333,34 N37 N34 x 0.963 + N37 x 0.873 = 3.333,34 x 0.963
225
N37 = 919,62 kgf N34 = 2.498,87 kgf
Nó - 4
V = 0
450
N47 + 450 = 2 x 2498,87 x 0.270
N47 = 899,39 kgf

 
2498,87
2498,87
N47
17
- Representação dos esforços na tesoura
4
--22499
3
-33333 +899
2 -920
-4167 -833 +225
1 zero
+4013 5 +4013 6 +3210 7
1540 kgf
18
Aplicação
A coberta de estrutura de madeira foi projetada para um galpão, como
Mostra o desenho abaixo.
Dados: diagrama de
50
coberta.
Telha colonial
inclinada = 285
Madeira: Andiroba
Tes.1 Tes.4 Tes.5
840  = 720 kgf/m3
absorção
da água: 25%
Tes.2
Tes.3 Terças 6”x 3”
50
35
alvenaria
Caibros
3”x 1” Ripas
140 140 140140 140 140
2”x 1/2” Tesoura
50 50 8”x 3”
Obs: carga acidental = 30 kgf/cm2de superfície inclinada
19
1.2 terças ( G2 ) 1m
G2 =  x ( b x h x c ) 6”= 0.15m
A inf
1.00
G2 = 720 x ( 0.075 x 0.15 x 1,0 ) 3”= 0..75m
1,0 x 1,4
1.4 1.4
1.3 Cobertura ( G3 )
Gt = 32 x 1,5 x 1,25 = 60 kgf/m2
G’3 = Gt + Gr + Gc Gr = 720 ( 2”x ½”x 6,25/104)/ 0.35 x 1,0 = 1,29
Gc = 720 (2”x 1”x 6,25/104)/ 0.5 x 1,0 = 1,80
G’3 = 63,09
G3 = G3’   = arctg 0.28 sen = 0.270 kgf/m2

cos  cos  = 0.963 proj. inclinada
G3 = 63,09  G3 = 65,51 kgf / m2

0.963 proj. horizontal
então : G = G1 + G2 + G3
G = 9.77 + 5.79 + 65,51  G = 81,07  81kgf/m2

Projeção horizontal
2.0 Carga Acidental (  )
Dado: ’= 30 kgf/m2 ( projeção inclinada )
 = ’ = 30 = 31 kgf/m2 projeção horizontal

cos 0.963
20
Solução
1.0 Carga Permanente ( G )
1.1 Tesoura ( G1 )
4
392 5
G1 =  x ( b x h x c) 3
Ainf 1176 392 2 6
392 1 7
Onde: 8 9 10 11 12
Comp. L = ? 1.98 1.98 1.98 1.98
1.98 1.98
L = 11,88
8,4 2 . Q = 11,88
8,4
altura H=?
tg = 0.28 = H  H = 1176 c
H 8,4/2
 3” = 0,075 m
8,4 /2
8” = 0,20m
Haste cxh Então: G1 =  x ( b x h x c )

e ( L + 2bo )
(1.10) 11,88 / 2 5,94 x 2
(2.8) 0.392 0,392 x 2 G1 = 720 x ( 0,075 x 0,20 x 35,814 )

39.605
(3.9) 0.392 x 2 0,784 x 2
(4.10) 1176 1,176 x 1 G1 = 9,77 kgf / m2
(1.4) 5.942 + 1.1762 6.055 x 2 projeto horizontal
(2.9) 1.982 + 0.3922 2.018 x 2
(3.10) 1.982 + 0.7842 2,13 x 2
c = 35,814 m
Ainf = 8.90 x 8.90 . 1 x 2 = 39.605 m2

2 2
21
3.0 Cargas Concentradas
0.50 (1)
Área de Influência
(2)
415
(3)
350
(4)
120 280
140 210 (5)

140
140 (6) Onde:
140
70
140 70 G + Q = 81 + 31 = 112kgf/m2
(7) P=(G+Q)xA
140
70
140 140 140 140 140 140
A1 = 4.15 x 1.20 x 2 = 9.96 m2 P1 = 112 x 9.96 = 1116 kgf

A2 = 3.50 x 1.40 x 2 = 9.80 P2 = 112 x 9.80 = 1098
A3 = 2.80 x 1.40 x 2 = 7.94 P3 = 112 x 7.84 = 878
A4 = 2.10 x 1.40 x 2 = 5.88 P4 = 112 x 5.88 = 659
A5 = 1.40 x 1.40 x 2 = 3.92 P5 = 112 x 3.92 = 439
A6 = 1.40 x 0.70 x 2 = 1.96 P6 = 112 x 1.96 = 220
A7 = 0.7 x 0.7 x 1 x 2 = 0.245 P7 = 112 x 0.245 = 27
2 2
A = 39.605 m2 OK!
22
4.0 Dimensionamento de ligações
4.1 tensões admissíveis de algumas madeiras ( MB – 26 )
Peso Módulo tensões admissíveis (kgf/cm2)

Madeira Especif. De compressão flexão t cisalhamento
 Elastici. =
kgf/m3 kgf/m2 c  n tração t Lig. Vig.
Maçaranduba 1200 183.000 130 39 220 25 17

ipé-roxo 960 165.000 138 41 231 22 14
peroba 780 94.250 85 25 135 18 12
andiroba 720 116.000 75 22 120 15 10
pinho 540 105.225 51 15 87 9 6
Obs:
I) Tensão de compressão na direção das fibras sem flambagem ( c )
Nc
FL = c (   40 )
Onde:  -- índice de esbeltez
 = lt comprimento de
i flambagem
L
raio de giro
h
Nc
Dimensionamento: i= J J momento de inércia

S
c = Nc  FL = c (   40 )
S
Obs : c = c/5 = 0.20cr ( tensão de ruptura da madeira verde )
23
II ) tensão de compressão normal as fibras ( n )
Colchão : R = NC n = Nc  n ( +AB)
b x b’
b’
obs: n = 0.3 c
R
III ) tensão de compressão oblíqua as fibras. (B )
Fórmula empírica

B = c . n
c . sen2 + n . cos2
obs: n B c
IV ) tensão de flexão (f ) obs: f = 0.15

c
L.N h
-------
t
+++++++
- Borda tracionada: - Borda comprimida:
t = M.y  f (tab.) c = M.y  f ’( depende da flambagem

J J lateral)
24
V) tensão de tração ( t )
t = Nt  t
Nt Nt bxh
h
obs: t = 0.15 rF  rF
b 6,67
VI) Cisalhamento
A) em ligações (lig.) obs: lig. = 0.15 r

Det
1
Det h
1
Área b
cisalhada
axb
a
 = Q  lig.
Acid
B) em viga
Obs: vig.. = 0.10 r
L.N max
25
4.2 Ligações por entalhe
Det.1
Nc
a
Det
1
4.2.1 tensão de esmagamento em ligações:

Nc
Dente simples  Limites:
tmin = h/8  2 cm
M
h
tmax = h/4
t
O N
b
ON
 = Nc   onde:  = c x n
M
Aesmag. c x sen2 + n x cos2

t Aesmag. = b x MN
O N
cos = t MN = t
MN cos
Subst. MN : Aesmag. = b x t
cos
Então : Nc    t  Nc x cos
bx t b x 
cos
26
4.2.2 tensão de cisalhamento em ligações

Q h
M
b 
t
N
O
Q
   lig
Acis OBS:
Onde: Nc Q  N c  cos  Qmin  ON  h / 4


Q Acis  b  Q Qmin  t  tg  h / 4
NC  cos  NC  cos 
Então:   lig   
b  b   lig
4.2.3 Detalhe duplo ( t  h / 4 )
t1  t2
a1 a2
t1  t 2  t / 2
a1  a2  a / 2
27
4.3 Projeto:
- Detalhe as hastes 12 / 26 / 37 / 34
4
3 0.42
2 0.42
1 0.42
5 6 7
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
Det.1
N12  4167kgf
maçaramduba
 c  130kgf / cm 2

h  5  n  39kgf / cm 2
t
  lig  25kgf / cm 2
b  21/ 2
a estribo
1 / 2
amin  (t  tg )  3cm
 c  n sen  0.270
Onde:   ;   arctg 0.28
 c  sen 2   n  cos  2 cos   0.963
130  39
     111,08kgf / cm 2
130  0.27  39  0.963
2 2
N12  cos  4167  0.963

Então: t   25,68 
b 6,25  25
t max  h / 4  12,5 / 4  3,125  3,125  Dente Duplo t1  t 2  2,89  3cm
N12  cos  4167  0.963

a   25,68  a  26cm
b   lig 6,25  25
28
Detalhe: 1
amin  4,68cm(OK )
3cm
6
13 13 estribo
51/ 2
1 / 2
Detalhe: 2
5
a 21/ 2  b


 42  sen  0.519
   arctg   2
t  150  cos   0.855
N 26  833kgf
5
1/ 2
2
 c  n 130  39
Onde:       79,81kgf / cm 2
 c  sen   n  cos 
2 2
130  0.519  39  0.855
2 2
N 26  cos  833  0.855

Então: t   t  1,43 
b   6,25  79,81
t max  h / 4  12,5 / 4  3,125

 t  2cm
t min  h / 8  2cm
29
Detalhe: 3
t
chapa.de.aço
a 1 / 4
de.5cm  150  sen  0.963
   arctg   2
13 / 8  42  cos   0.270
 21/ 2
 N 26  833kgf 5
21/ 2
5
130  39
     41,09kgf / cm 2
130  0.963  39  0.27
2 2
N  cos  833  0.27

t   0.88  t  t min  2,0cm
b   6,25  41,09
N  cos  833  0.27
a   25,68  a  1,44cm
b   lig 6,25  25
amin  t  tg  h / 4
 0.963 
a min  2     12,5 / 4
 0.270 
 7.13  3  10.13
Então: a  amin  10,13
30
Detalhe: 4
33 / 8
chapa.de.aço
a
 1 / 4
N 34  2499kgf  
5cm
t

5
21/ 2
21/ 2
5
 150  sen  0.963

   arctg   2
 42  cos   0.270
130  39
     41,09kgf / cm 2
130  0.963  39  0.27
2 2
N c  cos  2499  0.27

t   2.63  t max  3,125cm  t  2,7cm
b   6,25  41,09
N c  cos  2499  0.27

a   a  3,42cm  a  5cm
b   lig 6,25  25
amin  t  tg  3cm
 0.963 
a min  2,70     3  12,5cm
 0.270 
Então: a  amin  12,5cm
31
Detalhe: 5
5
21/ 2
5
N 37  920kgf 
 
21/ 2
13 / 8 13 / 8
a
 1.50  sen  0.873

   arctg   2
 0.84  cos   0.489
130  39
     46,77kgf / cm 2
130  0.873  39  0.489
2 2
N  cos  920  0.489

t   1.54  t  t min  2cm
b   6,25  46,77
N  cos  920  0.489

a   a ,88cm
b   lig 6,25  25
amin  t  tg  3cm
 0.873 
a min  2     3  6,57cm
 0.489 
Então: a  amin  6,60cm
32
4.4 Detalhe do apoio da tesoura:
Det.1
R  1540kgf
Det.1
tesoura
L h  5

b  21/ 2
colchão
de.madeira
b
33
- Tensão de compressão normal às fibras (  n )
R
R n    n  39kgf / cm 2
b  b
Pr ojeção.da
 b 
R
b  51/ 2
tesoura
b  n
1540
b   6,32cm
39  6,25
adotar : b  10cm
b
- Tensão de compressão na alvenaria (  alv  2,0kgf / cm 2 )

R  1540kgf
R
 alv    alv
L  b
L R
L
b   alv
1540
L  77
10  2,0
b adotar : L  80cm
34
- Esforço no colchão
tesoura
R 1540
 alv    1,925kgf / cm 2  2(O.K )
L  b 80 10
b  10
colchão
  
   
L  80cm
R 1540
q   19,25kgf / cm
L 80
A  momento. fletor
1 2
M1  M 2  0
L/2 L/2 M AE  M AD  q  ( L / 2) 2 / 2  q  L2 / 8  19,25  802 / 8
 cor tan te
 
Q1  Q2  0
 770
QAE  QAD  q  ( L / 2)  19,25  80 / 2  770kgf


 770
- Tensão de flexão (  f )
(tensão.de. flexão
 f
à.compressão)
h/2
M  15.400kgf .cm linha.neutra  f  0
h
h/2
 f (tensão.de. flexão
b  10cm
à.tração)
35
Resistência f 
M
 y  f  f

  f  220kgf / cm 2
j
dos Materiais:
Onde: M  momento fletor

j  momento e inércia = bh 3 / 12
y  h/2
M 6M
Então: f  h/2   f
bh 3 bh 2
12
6M
h flexão 
b   f
6  15.400
h flexão   h flexão  6,48cm
10  220
- Tensão de cisalhamento (  )
 h/2
h/4  max linha.neutra
h
h/2
b  10cm
Q
Resistência  MS
bo  j
dos Materiais:
Onde: Q  esforço cortante

bo  base na linha neutra = bo  b
j  momento de inércia j  b  h 3 / 12
M S  momento estático em relação à L.N
M S  b  h / 2  h / 4  b  h 2 / 8
36
Q 3 Q
Então:  max   b  h 2 / 2  
bh 3 2 bh
b 
12
3 Q
hcis   viga  17kgf / cm 2
2 bh
3 Q
hcis   6,79cm  adotar : h  10cm
2 bh
37
4.5 Ligações com parafusos
4.5.1 Cisalhamento simples:
Eixo
N  
da N (esforço
 
Peça Peça de.tração )
de
Madeira
Mparafusos
t
 t
 

-
Diagrama de corpo livre:
N/M
t
N/M
N/M t
N/M
- Tensão de esmagamento (  mad ):
t
 
 N/M N/M
   MAD
t
 
 N/M N
M
  t   MAD
- Tensão de cisalhamento (  ):
38
Q N /M
     
ACIS    2
PARAF
 N/M
4
N
M
  2
 PARAF
4
- Dimensionamento do Parafuso:
N/M N
Como:  MAD       MAD  M 
t   t   MAD
PARAF
4.5.2 Cisalhamento duplo:
Peça
tala .metálica
de
ou.madeira
Madeira
2
N /2   1 N (esforço
 
N /2 t2 de.tração )
 t1
t2  
 

t
N /2  t
  N

N /2
39
- Diagrama de corpo livre:
N / 2M
t2 2 tala.metálica .ou.madeira
N / 2M
N / 2M peça.de.madeira
t1 1
N / 2M
N / 2M N / 2M
N / 2M t2 2
tala.metálica .ou.madeira
- Tensão de esmagamento
A) Parte Central (  1 ):
t1 1 Madeira N /M
 1    1 MAD
   t1
N/M 
N
M
N/M   t1 
1 MAD
40
A) Parte Extrema:
tala.metálica .ou.madeira
2 N / 2M
  2    MET .OU . 2 MAD
 N / 2M   t2
  como :  2 MAD   MET

 N / 2M
N /2
M
  t 2   2 MAD
Fazendo:  1MAD   2 MET
N / M N / 2M

  t1   t2
1 1
  t 2  t1 / 2
t1 2t 2
Então:
t1 N
Se t2  M 
2   t1   1MAD
t1 N
Se t2  M 
2   t 2   2 MAD
- Tensão de cisalhamento:
   
N / 2M

  2
PARAF
 N / 2M
4
N / 2M
M
  2
  PARAF
4
41
N
Como:  MAD    M
  t1   1 MAD
PARAF
4.5.3 Tensões ligações de compressão admissível
- Paralela às fibras (  LC )
- Normal às fibras (  LN )
- Obliqua às fibras (  L )
Tesoura
4
3
2
1
5 6 7
Detalhes:
1
Nó  3 Corte  1 1
N1
b  t1

N
M tala
  t1   MAD
 metálica
N 2
1
N (esforço
N1  esforço  Fibras ( LB ) de.tração )
N 2   esforço Fibras ( LC )
42
Nó  6 Corte  2 2
2
N 3 N
M
  t1   MAD

tala
metálica

N 4
2
b
N 3  esforço Fibras ( LC )
Fibras ( LN )
N 4   esforço
4.5.4 Roteiro para a tensão admissível em ligações com parafusos.( NB-11 )
A) Talas laterais metálicas:
A.1) Esforços paralelo às fibras (  LC )
N 
madeira

ligação ligação
rígida semi ligação

flexível flexível
w
t /
N /2
ty
N /2 I ) N  59 ( / t ) 2

II )    0.9 C ;   (tensão.básica )
Onde: t y  tensão de escoamento do parafuso igual 3000kgf / cm 2
Valores de K:
43
- Ligação Rígida  w  100  K  1,0
25  0.75w
- Ligação Semi-Flexível  33,3  w  100  K 
100
22,6  0.63w  0.00575w 2
- Ligação Flexível  w  33,3  K 
100
Então:  LC  K   B
A.2) Esforços perpendiculares às fibras (  LN )
N /2 
 LN  K  K O   B
tala

metálica
ligação
ligação
 semi ligação
rígida
flexível flexível
t /
madeira
Onde:    0.75 n
ty
N  26,2 ( / t ) 2 Fibras ; t y  3000kgf / cm
2

Valores de K:
- Ligação Rígida  w  100  K  1,0
25  0.75w
- Ligação Semi-Flexível  33,3  w  100  K 
100
22,6  0.63w  0.00575w 2
- Ligação Flexível  w  33,3  K 
100
Valores de Ko:
(mm) 10 12.5 16 20 22
( pol ) 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8
Ko 1,95 1,68 1,52 1,41 1,33
44
B) Talas laterais de madeira.
B.1) Esforço Fibras (  LC )
 
LC TALA
MAD
 
 0.8   LC TALA
MET
B.1) Esforço Fibras (  LN )
 
LC TALA
MAD
 
 0.8   LC TALA
MET
C) Esforço obliquo às fibras (  LB )
 LC   LN
  LB 
 LC  sen 2    LN  cos 2 
- Cálculo do numero de parafusos:

 LC
N /M  N
1    LN M
  t1    t1  
 LB
45
4.5.5 Detalhes construtivos.
A) Número de parafusos ≥ 2.
B) Diâmetro mínimo do parafuso  min  3 / 8
C) Espaçamentos mínimos
- Esforço Fibras:
4 4 7
1,5
  
3
ESF // FIB   
1,5
Madeira
- Esforço Fibras :
1,5 4 1,5
7
  1,5
4
 
4
Madeira
Esforço
de
tração
46
4.6 Projeto:
4  899
 225 0.42
3
zero
2 0.42
1 0.42
 4013  3210 7
5 6
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
N 63  225kgf
Nó  6 Det.1
1,5 3 1,5
2 N13 / 8

4
23 / 8 
7
4 N 23 / 8

4 5
 chapa
7
metálica
1,5 4 1,5 7  23  1 / 4
t1  6,25
N13 / 8  Esforço Fibras ( LC )
Temos:    0.9 C  0.9 130  117kgf / cm 2
59  3000  3 / 8 
2
ty
N  59 ( / t )  2
   34,04
 117  2,5 
Como: w  34,04  33,3  w  100 ( ligação semi-flexível)

25  0.75w 25  0.75  34.04
K   0.505
100 100
 LC  K   B  0.505  117  59,09kgf / cm 2
47
N 225
Então: N1    0,65  N1  23 / 8
  t1   LC 3 / 8  2,5  6,25  59,09
N 2 3 / 8  Esforço Fibras (tala.metálica )
Onde:    0.75 n  0.75  39  29,25kgf / cm 2
26,2  3000  3 / 8 

2
ty
N  26,2 ( / t ) 2     60,46
 29,25  2 / 5 
Como: w  60,46  33,3  w  100 ( ligação semi-flexível)

25  0.75w 25  0.75  60,46
K   0.703
100 100
Valores de Ko: 3 / 8  tab  K 0  1,95
Então:  LC  K  K o   B  0.703  1,95  29,25  40,10kgf / cm 2
N 225
N2    0,95  N 2  23 / 8
  t   LN 3 / 8  2,5  6,25  40,10
5
Nó  6 Det.2
11/ 2
11/ 2
4
23 / 8
7
4

5 4
 5
7
21 / 2
21 / 2 1,5 4 1,5 11/ 2 11/ 2
t1  21 / 2  6,25cm Tala.de.Madeira

Onde:
t 2  11 / 2  3,75cm
48
t 6,25 N
t 2  3,75  1   3,125  M 
2 2   t1   LN
 
Temos:  LN MAD  
  LN MET  40,10kgf / cm 2
Então:
N 225
M   0.95(23 / 8)
  t1   LNMAD 3 / 8  2,5  6,25  40,10
Nó  3
1.5 4 1.5
  3 / 8  1cm
2 23 / 8 
 21 / 2
4 
4
7 N 33 / 8
5  4

2 N 4 3 / 8
21 / 2
chapa
metálica
1 / 4
N36  225kgf
21 / 2
5
N 33 / 8  Esforço oblíquo às Fibras (  LB )
Onde:  LC  59,09kgf / cm 2
 LN  40,10kgf / cm 2
1.5 sen  0,963
  arctg  74,358 
0.42 cos   0.270
 LC   LN 59,09  40,10
 LB    41,05kgf / cm 2
 LC  sen    LN  cos  59,09  0.963  40,10  0.270
2 2 2 2
N 225
N3    0,94  N 2  23 / 8
  t   LN 3 / 8  2,5  2,5  41,05
2
N 4 3 / 8  N 2 3 / 8  2
49
N 74  899kgf
Nó  7
1 / 4
  3 / 8  1cm N 53 / 8
1.5 3 3 1.5
estribo
33 / 8 2
  1 / 4
4

7
5
1 / 4 1 / 4
1 / 2
2 1 / 2
21 / 2 2
5
N 53 / 8  Esforço Fibras (  LC )
Como 3 / 8   LC  59,09kgf / cm 2 e t  21 / 2

N 899
N5    2,6  N 5  33 / 8
  t   LN 3 / 8  2,5  2,5  59,09
2
Nó  7 (emenda)
Det.1
2 4 4 7
1.5   3210kgf
3  5
3  
1.5
h h h h
N 6  51 / 2
21 / 2
L  4h
N 6 1 / 2  Esforço Fibras (  LC )
Temos:    0.9 C  0.9 130  117kgf / cm 2
50
59  3000  1 / 2 
2
ty
N  59 ( / t ) 
2
   60,51
 117  21 / 2 
Como: 33,3  w  100 ( ligação semi-flexível)

25  0.75w 25  0.75  60,51
K   0.704
100 100
 LC  K   B  0.704  117  82,37kgf / cm 2
N 3210
Então: N 6    4,99  N 6  51 / 2
  t1   LC 1 / 2  2,5  2,5  82,37
Nó  7 (emenda)
Det.2
Chapa.met. estribo
N 6  1 / 2
1 / 4
1 / 4
3210kgf
5
1 / 4 21 / 2 1 / 4

7
N 6 1 / 2  Esforço Fibras (  LC )
Temos:    0.9 C  0.9 130  117kgf / cm 2
59  3000  1 / 2 
2
ty
N  59 ( / t ) 2     15,13
 117  5 
Como: w  33,3
22,6  0.63w  0.00575w 2 22,6  0.63  15,13  0.00575  15,132

K   0.334
100 100
 LC  K   B  0.334  117  39,08kgf / cm 2
N 3210
Então: N 6    5,26  N 6  61 / 2
  t1   LC 1 / 2  5  2,5  39,08
51
5.0 Verificações das estabilidades das hastes tracionadas e comprimidas.
5.1 Hastes Tracionadas:
4  899
 225
3
zero
2
1
 4013 5  4013 6  3210 7
HASTE  17
N15  4013kgf
t  3,12
HASTE  17 5
1 21 / 2
Tensão de tração (  t )
Nt
t    t (TABELADO)
AL
Onde: N t  esforço de tração Corte  11
AL  área líquida t
ht
AL  b  (h  t )
b
Então:
4013
t   68,49kgf / cm 2  220(O.K )
6,25  12,5  3,125
 t MAÇAR  220kgf / cm 2
52
Haste  17
Det.Nó  7
2
51 / 2
 
3210kgf 
 
2 4 4 7
Corte  22

AL  h  2

Nt 3210
t    51,36kgf / cm 2  220(O.K )
AL 12,5  2  1 / 2  2,5  6,25
Então:
5
21/ 2
Corte  33
3 3
2,70 2,70 t t
900kgf
53
900
t   20,28kgf / cm 2  220(O.K )
12,5  2  2,7 6,25
5.2 Hastes comprimidas na direção das fibras.
NC
L
NC
5.2.1
NC N
- Tensão de compressão: C   C 
A bh
5.2.2
- Propriedades geométricas:
A) Índice de esbeltez (  )
t

i
A.1) Comprimento de flambagem (  t )
 
t    t  0.7    t  0.5   t  2 
A.2) Raio de giro ( i )
J  J  momento.de.inércia
i ; 
S S  sec ção.transversal
54
- secção retangular
y
 t 3.46   t
x  
x x iy b
h
Jy h  b 3 / 12 b
iy  i   
b S bh 12
y b
iy 
3,46
3.46   t 3.46   t
então: x  ; y 
b h
- secção circular
J   d 4 / 64 d2
x xi y  i  S

 d2 /4

16
d
i
4
y t  4t
  t 
i d /4 d
4t
então:  ;
d
5.2.3 Tensão admissível à compressão.
- Resultados experimentais
hiperbole
NC
 FL de
Euler
L  var P1 (40,  C )
C
P2 (P ,2 / 3 C )
2 / 3 C   P
b
b
40 P 
55
I ) Peça Curta (   40 )
NC

  40  e2  0(sem. flambagem)
e2
 FL   C (tab)

NC
II ) Peça pouco esbelta ( 40    P )
Equação da reta:  FL  a  b
Pontos: P1 (40,  C )
P2 (P ,2 / 3 C )

P1 ; P2 na equação da reta temos:  FL   C 1 
  40 
Substituindo os 
 3 P  40
III ) Peça esbelta (   P )
Hiperbole de Euler
 EJ
Carga crítica: N crit  2
f
N crit
Onde:  FL   N crit   FL  A Substituindo:
A
  E r2 2 E 2 E 2 E
 FL     FL 
f
2
 f / r
2
2 2
2 E
  2 E
 FL  FL  
2
Temos:  FL  FL 
C.S 4.0. 4.0 42
56
Valor de P :
2 E
P2 ( P ,2 / 3 C )  P   2 / 3 C
4 P
2
2 E 3 2 E
P 2
  P  
8 / 3 C 8 C
5.2.4) Verificação da estabilidade das hastes comprimidas.
NC
 FL    FL
A
1 ) Verificar a estabilidade da Haste – 12
 2499 4
0.42
 3333 3
2  920 0.42
 4167  833
1 0.42
5 6 7
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
NC  4167kgf
  1.52  0.42 2  1,56m

y
3.46   t 3.46 156
t   x  
5 x b 6,25
x  86,36
21/ 2  b Madeira: Maçaramduba
 FL 3 2E 3 3.14 2 183.000

P    
8 C 8 130
C P  72,14
2 / 3 C   P
40 P 
57
2 E
Como  x  86,36   P  72,14   FL 
4 P
2
3.14 2  183.000
 FL   60,48kgf / cm 2
4  86,36 2
N 4167
 FL  C   53,34  60,48kgf / cm 2 estável
A 6,25  12,5
2) Verificar a estabilidade da coluna de madeira
3m
coluna
de
madeira
R  1540kgf
tesoura
coluna
de (maçaramduba)
8
madeira
5
58
Solução:
Direção x:
 f 3.46  300
 x  3.46    138,4
b 3  2,5
 f    3m

Direção y:
 f 3.46  2  300
 y  3.46    103,8
b 3  2,5
 f  2
 FL Como:
 x  138,4   p  72,14
C 
2 / 3 C   P 2 E
 FL 
4 P
2
40 P 
3.14  183.000
2
 FL   23,55kgf / cm 2
4  138,4 2
N 1540
 FL  C   10,27  23,55kgf / cm 2 (O.K)
A 8  3  2,5
59
Aplicação – 03
- Verificar a estabilidade do escoramento de madeira para suportar uma laje de concreto armado.
1m
planta baixa
   0.50
   0.50
50   
0.50 estronca de
  
0.50 madeira pinho   10cm
   0.50
  
1m 1m
20
10
100
280
4  t 4  280
Estronca no trecho da viga:    112
D 10
Carga: N C  (0,10  0,50  0.20  0,90  0.50)  2500  350kgf
3 E 3 105.225
Madeira: Pinha p     3.14   87,34
8 C 8 51
E  105.225
 C  51kgf / cm 2
2 E
Como:   112   p  87,34 
42
3.14 2  105.225
 FL   20,68kgf / cm 2
4  112 2
60
N 350
C    4,46  20,68kgf / cm 2 (OK )
A   10 / 4
2
Aplicação – 04
Dimensionar as estacas de madeira representada na figura abaixo, para fundação do prédio.
esquema
vertical
nível do topo
Planta das estacas
 
   
    

   


  nível

 94,00
c arg a 60tj  
corte
  rocha

 
  
bloco       
de
cordamento
estaca de madeira b
(maçaranduba)
b
 FL Supondo:    p   c   FL
C N 2 E 3.46  t
 ; 
4 P
2 2
b b
2 / 3 C   P
40 P 
N  E2
  E b
2 2
N  4  3.46 2  f 2
  b4 
b2  2 4  3.46 2   2 2 E
4  3.46  2 2
b
30.000  4  3.46 2  600 2
b4  b  23,14
3,14 2  183.000
3.46  600 2
  p  >72,14  b <28,74 adotar: b  25cm
b
61
6.0 Flecha em tesoura
tesoura 2 3
9
1 5 6 4
7 8


10 11 12 13 flecha ( f A )
Temos: L1 , L2 , L3 .............Ln  comprimentio das hastes

N1 , N 2 , N 3 .............N n  esforços das hestes
A1 , A2 , A3 ............. An  Áreas
E1  E2  ............En  E  módulo de elasticidade
f  flecha
6.1 Lei de Hooke
 ( posição inicial )
Li
L  L  Li
tg  E

Ni ( posição
 Ni Li
final )
Onde: tg  E    E  ;   ; 
 Ai Li L
Ni L N  Li
Substituindo temos:  E  i  Li  i
Ai Li E  Ai
62
6.0 Princípio dos trabalhos virtuais:
2 3 N  trabalho
9
1 5 6 4 f  flecha
7 8


10 11 12 13 flecha ( f A )
1
N1 , N 2 , N 3 .............N n  esforços virtuais nas hastes
WEXT  WINT
n
N i  Li
1 f   N i  Li ; Li 
i 1 E  Ai
N i  Li
f   Ni 
E  Ai
Sendo E; A  cte 
f 

 N i  N i  Li 
E  Ai
6.3 tesoura de madeira
PQ
PQ PQ
PQ ´ flecha total
PQ ´ PG
L
PG PG f T  f G  f Q  f ADM 
PG ´ 350
PG ´


fT
 c arg a permanente :
PG
PG PG ESFORÇOS : NG1 , NG 2 , NG3 .....NGn
PG ´
PG ´ módulo de 2
EG  E
elasticida de 3
 (deformação

fG lenta )
temos :
1
fG   N i  N Gi  Li
2
E. A
3
63
PQ  c arg a acidental :
PQ PQ ESFORÇOS : N Q1 , N Q 2 , NQ3 .....N Qn
PQ ´ PQ ´
módulo : EQ  E

 1
fQ fQ   N i  N Qi  Li
E. A
6.4 Relação entre carga total e carga permanente.
- Esforços totais  N1 , N 2 , N 3 ............N n
- Esforços permanentes  N G1 , N G 2 , NG 3 .....N Gn
PG P
Pt PG  N Gi  N i  ; KG  G
Pt Pt
Ni N Gi
Temos: N Gi  N i  K G
1
Substituindo em fG   N i  N Gi  Li
2
E. A
3
1 KG
fG   N i  K G  Li  f G   N i  N i  Li
2 2
E. A E. A
3 3
6.5 Relação entre carga total e carga acidental
- Esforços totais  N1 , N 2 , N 3 ............N n
- Esforços acidentais  N Q1 , N Q 2 , NQ3 .....N Qn
PQ PQ
Pt PQ  N Qi  N i  ; KQ 
Pt Pt
Ni N Qi
Temos: N Qi  N i  K Q
1
Substituindo em fQ   N i  N Qi  Li
E. A
1 KQ KQ
fQ   N i  N i  K Q  Li   N i  N i  Li  f Q   N i  N i  Li
E. A E. A E. A
64
6.6 Flecha total
fT  f G  f Q
2 1 1
fT  KG  N i  N i  Li  K Q  N i  N i  Li
3 E. A E. A
1
f T  (1.5K G  K Q )  N i  N i  Li
E. A
PG PQ  1.5K G  K Q   1 
Onde: KG  ; KQ  substituindo temos: f T       N i  N i  Li 
Pt Pt  Pt   E. A 
Tabela
Haste Ni Ni Li N i  N i  Li
1 N1 L1
N1
2 N2 L2
N2
3 N3 L3
N3
. . . .
. . . .
. . . .
n Nn Ln
Nn
 Ni  Ni  Li
Projeto: Determine a flecha máxima
 1852 4
0.42
 1852 3
2 zero 0.42
 1852 zero
zero
1 zero 0.42
5 6 7
0.5  1783  1783 1 0.5
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
65
Nó – 1 0.42 sen  0.270

  arctg 
1.5 cos   0.963
N12  sen
V  0
N12 N12  sen  0.5  N12  1,852
 H  0
N12  cos 
 N15  N12  cos   1,852  cos   N15  1,783
N12
0.5
Nó – 2
V  0
N 23  sen N 23  sen  N 26  sen  1,852  sen
N 23 N 23  1,852  N 26 ( I )
H  0

N 23  cos  N 23  cos   N 26  cos   1,852  cos 

N 26  cos  N 23  N 26  1,852( II )
 
N 23  1,852
N 26 N 26  zero
N 26  cos 
1.Nó
852– 3
V  0
N 74
N 74  1
1.783 1.783

1
Onde:
Madeira: maçaranduba
E  183.000kgf / cm 2

A  5  21 / 2
PG  350kgf
PQ  100
Pt  450kgf
66
Tabela
Haste Ni Ni Li n
12 -4167 -1.852 156 2

23 -3333 -1.852 156 2
34 -2499 -1.852 156 2
26 -833 Zero 156 2
37 -920 Zero 172 2
25 Zero Zero 42 2
36 +225 Zero 84 2
47 +899 1,0 126 1
15 +4013 +1.783 150 2
56 +4013 +1.783 150 2
67 +3210 +1.783 150 2
 N i  N i  Li  n  11.901.072,58
 1.5PG  PQ   1 
f T       N i  N i  Li 
 Pt   E. A 
 1.5  350  100   11.901.072,58  L

f7    2
 1.156  f adm 
 450  183000  (5  2,5)  2,5  350
900
f 7  1.156   2,57(O.K )
350
7.0 Flecha de terças
cumeeira
terça
67
y P
P
x
f
fx
 fy e
f
Direção – y
Py y
x
h
Temos: Py  P  cos 
5Py  e 4
fy  ; J x  b  h 3 / 12
384 E  J x
Direção – x
y
b x
h
Px
Temos: Px  P  sen
5Px  e 4
fx  ; J y  h  b 3 / 12
384 E  J y
7.1 Flecha total ( f)
   5Py  e
2 4

2

 5Px  e
4
f  fx  fy 
2 2
    ; substituindo P e P
 384 E  J y   384 E  J
 
  x y

x  
68
 5P  sen  e 4  2  5P  cos   e 4  2 
f      
 384 E  J y   384 E  J x  
 
5P  e 4  sen  2  cos   2  J 2 
f    
    y 2 
384 E  
 J y   J x   J x 
 
1/ 2
 J 2 

Chamando: K f  sen
2 y 
 cos  2
; substituindo Jx e Jy
 J 2 
  x  
1/ 2
  bh 3 / 12 
2

K f   sen 2  3   cos  2 
  hb / 12  
 
1/ 2
 2 h 
4

K f  sen    cos  2 

 b 
 
Se 
h  2b  K f  sen 2  16  cos  2 
1/ 2
5P  e 4
Então: f  Kf
384 EJ x
7.2 Terça de madeira
7.2.1 – Avaliação das cargas: ( kgf/m2 )
G1  Peso próprio da tesoura

G2  Peso próprio das terças
G3  Peso próprio da cobertura ( caibros + ripas + telhas + abs. de água pluvial )
Q  Carga acidental
– Carga na terça ( Gt ) kgf/m2
Gt  G2  G3 ( carga permanente )
Qt  Q ( carga acidental )
– Carga linear na terça kgf/m2
g t  Gt  Ainf
qt  Qt  Ainf Onde: Ainf  S  1,0
69
7.2.2 Flecha
f  f g  fq
f g  flecha permanente
f q  flecha acidental
e
f  f adm; f adm 
350
2
– Flecha permanente: ( f g )  Eg  E
3
1/ 2
5  g  e4  h
4

fg   K f ; K f   sen 2    cos  2 
2   b 
384 E  J x  
3 
5  g  e4
fg  Kf
2 
384 E  J x
3 
– Flecha acidental: ( f q )  Eq  E
5  g  e4
fg  Kf ;
384 EJ x
– Flecha total: ( f)
5  (1.5 g )  e 4 5  q  e4
f  f g  fq  Kf  Kf
384 EJ x 384 EJ x
5  (1.5 g  q)  e 4
f   K f  f adm  e / 350
384 EJ x
1/ 2
 2 h 
4

Onde: K f  sen    cos  
 J x  b  h3 / 12
2
e
 b 
 
70
7.3 Aplicações
incli .28%
f ?
100kgf
1m
e  2.85
1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
Dados: Madeira: maçaranduba E  183.000kgf / cm 2

G2  6,25kgf / cm 2
G3  66,66kgf / cm 2
100 100
Q   23,39kgf / m 2 ( 20 à 30 ) O.K
Ainf 1.5  2,85
Solução:
– Carga na terça kgf/m
g t  Gt  Ainf  (G2  G3 )  S  1,0  (6,25  66,66)  1,5  1,0

g t  109kgf / m
qt  Qt  Ainf  23,39  1,5  1,0
qt  35kgf / m

21 / 2
 

5 incli .28%


1/ 2
5  (1.5 g  q)  e 4  2 h 
4

f   K f Onde: K f  sen    cos  2 

384 EJ x  b 
 
71
1/ 2
 2  5 
4


K f  0,27    0.9632 
  2,5  
 
K f  1,447
5  (1.5 109  35)  285 4

f  1,447
6,25 12,53
384 183.000 
12
f  1,33  f adm  285 / 350  0.8 (não ok)
Cálculo do emax :
5  (1.5 1,09  35)  e 4 e

f  1,447 
6,25 12,5 3
350
384 183.000 
12
6,25 12,53
384 183.000 
emax 
3 12
350  5 1,985 1,447
emax  242cm
72

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ESTRUTURA DE MADEIRA

1.0) Lançamento da Estrutura de Madeira:

1.1) Elementos principais de uma coberta

Dimensões: hb - vão livre - espaçamento :

6  3 - 4.00 -

3 Caibros Dimensões - vão livre - espaçamento

1.2) Tipo de tesoura

Tesoura inglesa ou hone

-- Estrutura com o Banzo curvo

Vão de 10,00m até 15,00 m

1.3 Elementos da tesoura

Empena ou Perna Suspensório

Linha ou Tirante Escora

1.4 Espaçamento entre tesoura

1.5 Quanto ao número de painéis

1.6 Altura da Tesoura:

obs: tg  inclinação da coberta Telha Colonial :

1.7.1 Lançamento da estrutura:

- espaçamento entre tesouras ( e  2,5 à 3,00 )

- número de painés e altura:

- Detalhe de madeiramento da estrutura de coberta.

2.0 Avaliação das cargas

- Todas as cargas são concentradas nos nós da tesoura.

- Os nós serão considerados articuladas. ( Momento = 0)

- Avaliação das cargas concentradas (Kgf) por área de influência.

2.1 Carga Permanente (G)

G kgf/ m2 de projeção horizontal

G1 peso próprio da tesoura

2.1.1 Peso próprio da tesoura (G1) kgf/m2 projeção horizontal

-- Formula empírica (tesoura inglesa)

G1 = Peso total =  x vol

0.60 9.00 0.60

(47) 0.42  3 1,26 x 1

2.1.3 Peso da cobertura ( G3 )

G3 kgf / m2 de projeção horizontal

G3’ = Gt + Gr + Gc kgf / m2 de projeção inclinada

Aincliana = 1,0 x 1,0/cos = 1,0/ cos m2

Ahorizontal = 1,0 x 1,0 m2

P = G3’ x 1,0 = G3’x 1,0 G3 = G3’

-- Telhas : no de telhas por m2 (colonial ) = 32

então: Gt = 32 telhas/m2 x 1,5 kgf/telha x 1,22 ( adotar 22% )

-- Caibras ( 2”x 1”)

G3 = G3’  = arctg0,28 sen = 0,270

G3 = 64,19 G3 = 66,66 kgf/m2

G = G1 + G2 + G3 = 9,25 + 6,25 + 66,66

G= 82,16 G  82 kgf/m2 projeção horizontal

2.1.4 Concentração de carga permanente ( G ) nos nós da tesoura

P1 = 82 x (1.35 x 2.85 ) = 315 kgf

P2 = P3 = P4 = 82 x ( 1.5 x 2.85 ) = 350

1.35 1.5 1.5 1.5

2.2 Carga Acidental ( )

-- Ação do vento ( ) telhado de amianto

P1 = P2 = P3 = P4 = 100 kgf

2.3 Representação das cargas permanentes (G) e acidental ()

3.0 Determinação dos esforços internos

A 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 B

3.2 Método do Equilíbrio Nodal

Onde: sen = 0.270

V = 0 N12 x 0.270 + 415 = 1540

N52 V = 0 N52 = zero

N45 H = 0 N56 = N15 = 4012,50 kgf

V = 0 N63 = 833,33 x 0.270

N47 = 899,39 kgf

- Representação dos esforços na tesoura