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 Contextualização e

RELATÓRIO Conceito
Com o lançamento das bombas de Hiroshima e

EXECUTIVO Nagasaki, em agosto de 1945, gerou-se uma grande


comoção social, refletida no cinema, na música e na
literatura, mas também uma generalizada incerteza
entre os tomadores de decisões e os estudiosos da
DISSUASÃO NUCLEAR guerra. Afinal, incorporava-se ao universo bélico uma
inovação técnica verdadeiramente revolucionária,
16 de novembro de 2018 dado o seu poder destrutivo. A evolução da tecnologia
militar, cabe dizer, sempre esteve presente ao longo
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da da História; contudo, era a primeira vez que surgia
República Eleito: uma novidade capaz ofuscar toda e qualquer
inovação anterior, como afirma Brodie (1946).
Neste relatório, procede-se a análise de importante
Nesse contexto, as reações iniciais foram
temática para a política externa brasileira, qual seja a
predominantemente pessimistas. Acompanhando a
da dissuasão nuclear. O adequado entendimento dese
convulsão social, o romancista C. P. Snow expôs no
conceito por parte do Chefe de Estado é
The New York Times sua convicção de que era uma
imprescindível para que se possa avaliar a situação do
certeza matemática a eclosão de uma guerra nuclear
Brasil em um cenário internacional nuclearizado e,
em um prazo de dez anos. O fluxo temporal,
além disso, tomar uma posição no que concerne a
entretanto, encarregou-se de decantar a onda
pautas que têm recebido atuação constante da
pessimista, e teóricos de peso nas Relações
diplomacia nacional nos últimos anos, como a defesa
Internacionais passaram a identificar a nuclearização
da tese de proibição das armas nucleares.
com o prognóstico de um mundo mais estável e
pacífico.
Abordagem de Pesquisa
A onda de otimismo emergiu a partir de 1949, quando
Este policy brief visa a melhorar o entendimento sobre a União Soviética testou pela primeira vez uma arma
a dissuasão nuclear através dos instrumentais atômica e, assim, rompeu o monopólio nuclear que
inseridos tanto no campo de estudo das Relações até então detinham os Estados Unidos. Nessa
Internacionais (de explicação mais limitada e perspectiva, Kenneth Waltz, “pai” do neorrealismo -
superficial), quanto na área dos Estudos Estratégicos vertente majoritária (mainstream) no estudo das
(de explicação mais consistente e aprofundada). Relações Internacionais-, passou a reconhecer que a
Desse modo, tem-se a preocupação de (1) descrever existência de Estados nuclearizados teria um
brevemente o que é dissuasão nuclear, (2) apresentar potencial pacificador. Isso se daria na medida em que
as mudanças na forma de guerra por ela produzidas, o incomensurável potencial destrutivo atômico,
assim como as implicações de um mundo ampliado em 1952 com a realização do teste de uma
nuclearizado em termos de instabilidade e propensão bomba de fusão nuclear, reduziria o incentivo para
ao conflito e, por fim, (3) descrever de que modo essas que as potências nucleares entrassem em guerra entre
questões se apresentam de forma concreta no Sistema si. Afinal, caso a potência X fosse atacada, ela, com seu
Internacional contemporâneo. arsenal atômico, poderia revidar, causando
igualmente danos irreversíveis ao atacante. Essa
relação de ação-reação, que implica um jogo de soma
Resultados negativa no caso de um ataque nuclear, corresponde
ao conceito de dissuasão nuclear. Os custos de um
ataque a uma potência – ou a um aliado desta potência
-, representados em uma reação igualmente
destruidora, fazem com que detentores de armas teórico importante nas Relações Internacionais, o
nucleares não se arrisquem a utilizá-las em uma ação realista ofensivo John Mearsheimer. Este, contudo,
ofensiva, ou seja, eles são dissuadidos de formula uma análise mais refinada, ponderando que
efetivamente emprega-las quando não tenham sido em algumas situações a nuclearização pode não
alvo de um ataque da mesma natureza. servir aos propósitos de paz. É o caso de uma
disseminação de tecnologia atômica descontrolada,
CENÁRIO que aumentaria a chance de um detonamento nuclear
acidental, seja por má administração desse tipo de
1-Estado A Estado B (ataque
material ou por falta de comunicação em momentos
nuclear hipotético)
políticos tensos.
2-Estado B (detentor de armas nucleares ou
Ademais, nota-se uma outra diferença fundamental
aliado com essas condições) entre Waltz e Mearsheimer, advinda de suas visões
Estado A (retaliação nuclear). contrastantes do Sistema Internacional. Para o
Conclusão do cenário: Estado A e Estado B primeiro, os Estados visam primordialmente à sua
sairiam perdendo, portanto é indesejável usar sobrevivência, e apenas depois disso focam em
armas nucleares para atacar um adversário. objetivos secundários; para o segundo, os Estados são
inerentemente maximizadores de poder, buscando,
Nesse panorama, Waltz chegou a afirmar que as armas no limite, a hegemonia global, embora ele próprio
nucleares devem ser entendidas em uma perspectiva reconheça não ter havido ao longo da história nenhum
absoluta. Isto é, para esse autor estadunidense, não registro de Estado a alcançar referido status. Assim
têm relevância as particularidades do patrimônio sendo, para Waltz as potências nucleares tenderiam a
atômico de um Estado, como o número de ogivas defender a preservação do status quo. Por outro lado,
(dimensão quantitativa) ou as qualificações desse para Mearsheimer, complexificando a discussão mais
material (dimensão qualitativa). Bastaria, para uma vez, as potências buscariam a hegemonia
configurar uma nação como dotada de capacidade mundial, por mais improvável que esta fosse, o que se
reativa e, portanto, de dissuasão, a posse de armas poderia atingir através da superioridade nuclear,
nucleares acompanhada de três critérios de natureza identificada com a situação em que uma potência é
bastante simples: que parte da força nuclear capaz de neutralizar as forças nucleares inimigas, ou
aparentasse ser capaz de sobreviver a um ataque e seja, atacar a sociedade ou as forças militares da outra
retaliar; que essa sobrevivência não fosse conectada a nação sem sofrer retaliação. Essa argumentação se
um disparo automático – já que existe o risco de aproxima mais da realidade, em que realmente se
alarmes falsos; que comando e controle não verifica, por parte das potências nucleares, uma
estivessem sujeitos ao risco de uso acidental. Decorre- corrida pela reposição numérica e melhoria
se daí que na perspectiva waltziana a dissuasão tecnológica desse tipo de armamento.
nuclear é facilmente alcançável. Portanto, investir
Apesar dos aperfeiçoamentos de Mearsheimer, as
em montantes gigantescos de armamento nuclear
contribuições dos teóricos das Relações
seria total desperdício de recursos, já que a partir do
Internacionais revelaram-se limitadas para a
ponto de capacidade dissuasória não se geraria
adequada compreensão de como a revolução nuclear
segurança adicional.
alterou a propensão do Sistema Internacional à paz e,
ainda, das transformações introduzidas na forma de
 Implicações da Revolução
guerrear. Nesse contexto, emerge a importância do
Nuclear no Sistema pensamento desenvolvido no âmbito dos Estudos
Estratégicos.
Internacional
No que se refere à guerra na era nuclear, Brodie
A visão de Waltz, classificando a nuclearização como apresenta contribuições fundamentais. Por mais que a
um fator pacificador, é compartilhada por outro
dissuasão gere menos probabilidade de que se recorra
Mearsheimer:
ao conflito atômico, as chances deste não são nulas,
segundo o autor, e portanto ter estratégias para esse  Waltz, em geral, está certo.
 Mas existem exceções.
tipo de situação é um imperativo para as potências
 Disseminação descontrolada: riscos de
nucleares. Efetivamente, o autor tem razão, afinal não acidentes, atividade terrorista, uso não
há como prever governos com lideranças altamente autorizado ou decisões irracionais.
irracionais, falhas de comunicação ou mesmo o
colapso de um Estado com posse de armas nucleares. Uma grande inovação trazida por Diniz consiste no
Ademais, Brodie argumenta que nem toda guerra reconhecimento de que os critérios para que uma
convencional escalona-se para guerra total, como potência nuclear tenha capacidade de retaliar um
cedo demonstrou o a Guerra da Coreia, ao mesmo ataque, e, assim, de dissuasão, são mais complexos do
tempo que a complexidade da realidade não permite que sugere a análise de Waltz. Um Estado possui
afirmar que os novos tempos eliminam a possibilidade capacidade para retaliar (2nd strike capability)
de guerras totais. Ele, ainda, vai além ao admitir a apenas quando atende a grande uma série de
possibilidade de que ataques com armas atômicas requisitos relacionados ao risco de ser pego de
sejam empregados dentro de um contexto de guerra surpresa e à probabilidade de assegurar a
limitada. sobrevivência dos meios : a título exemplificativo,
satélites de monitoramento e sistemas humanos de
Schelling, por sua vez, contribui para o debate ao
obtenção de informações no primeiro caso;
afirmar que o principal aspecto de perigo trazido pela
diversificação e quantidade dos meios de entrega,
era nuclear é a compressão do tempo. Decisões de
alertas antecipados e recursos de comando e controle
ataque nuclear podem ser concretizadas em apenas
(C2) no segundo caso. Assim, mesmo que uma nação
alguns momentos, o que acentua a necessidade de se
tenha armas nucleares, possivelmente haja aspectos
entender a dimensão da guerra enquanto
organizacionais e técnicos deficientes que a tornem
barganha, sugerindo que, mais do que nunca, a
incapaz, na prática, de retaliar a um ataque atômico.
adequada comunicação entre adversários é
indispensável. Afinal, na era pré-nuclear, as guerras Sob esse prisma, Diniz propõe três modelos, com
evoluíam gradualmente, abrindo margem para cenários hipotéticos, para explicar os impactos das
“pausas” nas quais as discussões corriam de forma diversas configurações de um mundo nuclear em
mais tranquila, sem que alarmes falsos e situações termos de paz e estabilidade ao sistema. Sua
acaloradas pudessem ter desdobramentos tão caracterização, que evidencia que a presença de armas
traumáticos. nucleares pode ser inclusive antagônica ao desejo de
paz e estabilidade (cenário 1), segue esquematizada
Avançando à temática das implicações da revolução
nos quadros abaixo:
nuclear para a paz e estabilidade do Sistema
Internacional, cabe atentar par ao fato de que as já CENÁRIO 1
mencionadas versões de Waltz e Mearsheimer são Dois países sem capacidade de 2nd strike
demasiado simplistas, o que abre espaço para que se
 O primeiro a atacar “leva tudo”, já que
observem as lições do eminente Eugenio Diniz, não será retaliado.
brasileiro e docente na PUC-Minas.  Altas chances de ataque contraforça
(voltado às forças convencionais)
Waltz: Guerra entre uma preventivo ou preemptivo.
Dissuasão
Nuclear potência nuclear e  Situação altamente instável e pouco
outra potência ou propícia à paz.
um aliado desta =
menos provável. CENÁRIO 2
Nuclearização
: efeito Um país A com capacidade de 2nd strike e outro
estabilizador B sem essa capacidade

 Capacidade dissuasória de A reduz a


probabilidade de um ataque de B a A.
 Baixa expectativa de ataque de B a A antecipado, superior ao russo, que, embora também
reduz probabilidade de um ataque moderno e bastante adequado em uma perspectiva
preventivo ou preemptivo de A a B.
antiaérea, ainda tem problemas em lograr um alerta
 Mesmo que improvável, cenário de
conflito com maiores chances: ataque antecipado contra ataques nucleares
contraforça de A a B -> possível intercontinentais. A China, apesar de recentes
reação contravalor (contra a evoluções, tem uma capacidade de alerta antecipado
sociedade e produção) de B ->
ainda mais limitada.
contrarreação contravalor de A.
 Cenário razoavelmente estável. No que tange aos vetores de interceptação, observa-se
a maior assimetria. Afinal, os EUA, para além da
CENÁRIO 3
capacidade de interceptarem ICBMs através do
Dois países com capacidade de 2nd strike sistema GMD, possuem um sistema antimíssil capaz

 Como ambos têm capacidade de realizar a interceptação em fase terminal, enquanto


dissuasória, os dois tendem a não não há evidências de que a Rússia e a China estejam
atacar. desenvolvendo algum sistema desse tipo. Além disso,
 Cenário estável. os sistemas atuais de Rússia e China são bastante
restritos em relação aos do Estados Unidos. Moscou,
Diante de todo o exposto, parece nítido que a
contudo, tem tido grandes evoluções nesse quesito: o
realidade é bastante complexa, e deve ser feita uma
S-400, apesar de ter função primariamente antiaérea,
análise cuidadosa e particularizada para avaliar se a
mostrou-se capaz de interceptar mísseis balísticos de
nuclearização tem estabilizado ou desestabilizado as
médio alcance, e o S-500 (ainda em desenvolvimento)
relações entre potências. Essa discussão será feita de
teria a capacidade de interceptar até mesmo ICBMs.
forma mais aprofundada na próxima subseção.
Por fim, no que se refere a vetores de ataque, “somente
 O Sistema Internacional os Estados Unidos desenvolvem sistemas de ataque
Atual e a Dissuasão Nuclear direto a mísseis, definidos como aqueles que têm a
capacidade de penetrar no território inimigo para
Enquanto durante a Guerra Fria (ou primeira Era fazer a interceptação de mísseis balísticos na fase
Nuclear, na terminologia de Gray) identificava-se uma atmosférica de ascensão” (Cepik & Martins, 2014),
polarização entre Estados Unidos e União Soviética, o embora caiba ressaltar que estes ainda estão em fase
mundo de hoje é marcado por um contexto mais de desenvolvimento, sujeitos, pois, a restrições fiscais.
globalizado e uma multipolaridade nuclear.
Diante disso, pode-se dizer que, apesar de assimetrias,
Nesse cenário, cabe analisar, em um panorama as três grandes potências nucleares possuem
comparativo, as capacidades das três maiores atualmente capacidade de dissuasão, o que
potências nucleares, quais sejam EUA, China e União configura o terceiro cenário de Diniz, provendo paz
Soviética. As três destacam-se pelas constantes e estabilidade ao Sistema Internacional.
pesquisas em armamento atômico, e possuem
Contudo, Marco Cepik e José Miguel Martins,
modernos mísseis balísticos intercontinentais
professores da Universidade Federal do Rio Grande do
(ICBMs). Contudo, em termos quantitativos, os
Sul (UFRGS) apontam os riscos advindos do
Estados Unidos possuem o maior número de
desenvolvimento, pelos Estados Unidos, do National
mísseis e ogivas nucleares, seguidos de perto pela
Missile Defense (NDM), ou Estudo Nacional
Rússia e, com uma distância maior, da China. Contudo,
Antimíssil. O sucesso desses esforços, se implicando
cabe notar que a ampla maioria do arsenal americano
uma impossibilidade real de os Estados Unidos
é móvel, o que torna Washington especialmente
sofrerem uma retaliação nuclear, significariam a
resiliente no cenário de uma guerra nuclear.
erosão da capacidade dissuasória de Rússia e
Além disso, os Estados Unidos possuem radares China. Teria-se, pois, uma primazia nuclear, aquilo
modernos e um vasto e eficiente sistema de alerta que Mearsheimer julgou ser absolutamente
improvável de alcançar. Nesse cenário, haveria um planeta livre de armas atômicas representaria um
deslocamento para o segundo cenário de Diniz (com retrocesso ao pré-1945, quando não havia esse
apenas os EUA com capacidade de 2nd strike), relevante fator para o arrefecimento de conflitos.
evidentemente mais instável e menos propício à paz Como já demonstrado na seção anterior, o caso indo-
que o terceiro. paquistanês é uma situação interessante entre dois
Estados bastante relevantes em termos econômicos e
Nessa perspectiva, é possível compreender, em linha
populacionais, no qual provavelmente já teria havido
com o que já havia escrito Waltz sobre sistemas de
um escalonamento na inexistência da mútua
defesa contra mísseis, que o desenvolvimento do
capacidade dissuasória.
NMD pelos Estados Unidos é uma estratégia ofensiva,
e não defensiva, à medida que seu principal efeito é Assim sendo, apenas são coerentes com os princípios
minar a capacidade de retaliação dos demais Estados. consagrados na Carta Magna a suspensão imediata da
militância a favor da entrada em vigor de referido
Por fim, avança-se para a compreensão maior núcleo
tratado e sua não ratificação. Essa é a possibilidade de
de instabilidade nuclear no Sistema
aplicação mais imediata de um entendimento
Internacional atual, qual seja a relação indo-
pragmático e realista da questão nuclear nos dias de
paquistanesa.
hoje.

Bibliografia
Conclusões e Recomendações Biddle, S. (2006). Military Power: Explaining Victory
A partir do exposto neste relatório, é possível concluir and Defeat in Modern Battle. Princeton: Princeton
que a nuclearização pode imprimir tanto University Press.
estabilidade quanto instabilidade ao Sistema
Cepik, M., & Martins, J. M. (2014). Defesa Nacional
Internacional. Assim, em respeito ao quarto artigo
Antimíssil EUA. In C. Arturi (Org.), Políticas de
da Constituição Federal, que elenca em seu sexto
Defesa, Inteligência e Segurança. Porto Alegre: UFRGS.
inciso a defesa da paz como princípio a ser seguido
pelo Brasil em suas relações internacionais, devem ser Duarte, É . (2016). O Batalhão Perdido: a Grande
procuradas posições sobre a questão nuclear visando Guerra e a Mudança na Face da Batalha
ao terceiro cenário de Eugenio Diniz. Contemporânea. In Cristine Zanella; Edson Jose Neves
Junior. (Org.), As Relações Internacionais e o Cinema
Para que isso seja possível, como já mencionado, faz-
- vol.2: Estado e conflitos internacionais. Belo
se necessário atuar de forma contrária ao
Hoizonte: Fino Traço, p. 117-130.
desenvolvimento de escudos antimíssil, já que
estes têm o potencial de representar a erosão da Duarte, É., & Machado, L. R. (2018). Uma Análise
capacidade dissuasória dos outros Estados, o que, no Crítica da Guerra das Malvinas/Falklands pela Teoria
modelo de Diniz, representa uma tendência ao das Operações Marítimas em Guerras Limitadas de
aprofundamento de tensões. Corbett. Paper apresentado em ISA-FLACSO, Quito.

Ademais, é possível inferir que quando os Estados Hughes, W. P. (2000). Fleet Tactics and Coastal
nuclearizados têm preservada sua capacidade Combat. Annapolis: Naval Institute Press.
dissuasória, os efeitos sobre a paz, na maioria dos
Pape, R. A. (1996). Bombing to Win: Air Power and
casos, são positivos (Mearsheimer já tratou de
Coercion in War. Ithaca: Cornell University Press.
demonstrar casos especiais em que isso não é
verdadeiro). É justamente nessa perspectiva que se Scholz, F. (2015). Implicações da Dissuasão Nuclear
tece a recomendação de mudança de posição como Capacidade de Poder: o Caso Indiano
quanto ao Tratado sobre a Proibição de Armas (Dissertação de mestrado). UFRGS, Porto Alegre.
Nucleares. Ora, se um mundo de dissuasão nuclear é Recuperado de
um mundo que minimiza instabilidades, defender um https://lume.ufrgs.br/handle/10183/132900
O autor

Luiz Marcelo Michelon Zardo é estudante de


graduação em Relações Internacionais pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Endereço de e-mail: luiz.michelon@ufrgs.br

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