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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 2
constantes .................................................................................................... 10
constantes .....................................................................................................10
constantes ....................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................14
1
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
1. INTRODUÇÃO
Suponhamos que f seja uma função real de variável real x, onde y = f (x). Se conside-
rarmos a equação y x 1 , queremos obter y que a satisfaça.
Solução:
x 1 ou d y x 1 dx .
dy
Esta equação pode ser escrita na forma:
dx
x2
Integrando, membro a membro, obtemos y x c , c .
2
x2
Observação: Podemos verificar que y x c é, de fato, solução da equação dada, pois
2
2x
substituindo y 1 0 , tem-se a identidade: x 1 x 1 , x .
2
Chamamos de Equação Diferencial Ordinária a toda equação que envolve uma função
y f x de uma variável, assim como também algumas de suas derivadas y, y, y,
Notação: y( n) F( x, y, y, y, ..., y ( n1) ) o u F( x, y, y, y, ..., y (n1) , y ( n) ) 0
Solução da equação diferencial é uma função incógnita, onde y f x , que
substituída, juntamente com as suas derivadas, na equação diferencial, resulta em identidade.
c) 2 y " 7 xy 21 0
dy
a) x 1 b) y y 2
dx
e) dy x dx f) y x 1 y 4( y ') y '' 1
2 3 2 5
d) y 5x 1
Nota: Uma equação diferencial que apresenta derivadas parciais de uma função incógnita é
chamada de Equação Diferencial Parcial.
Exemplo: x
y
t
y
y , sendo y f x, t .
x t
2
2.2. Grau de uma Equação Diferencial Ordinária
O grau de uma equação diferencial é o maior expoente da derivada de maior ordem que
aparece na equação. Vemos, nos exemplos, que (a), (b), (c), (d) e (e) são de primeiro grau e (f)
é de terceiro grau.
Nota: Os conceitos de Ordem ou Grau de uma equação diferencial devem ser
entendidos diante de um conhecido intervalo de variáveis, pois, caso contrário, algumas
situações desconfortáveis podem ocorrer.
Exemplificando:
Veja que:
–x –x
(visto que [–ce ] + [ce ] = 0, é uma identidade, 0 e x 0 , x ), pois representa o
conjunto de todas as suas soluções.
-x y
y=e
-x
2 y = 2e
-x
y = ce , c > 0 1
y= 0
-x x
y = ce , c < 0 -1
-x
-2 y = - 2e
-x
y = -e
Se quisermos a solução particular que contenha, por exemplo, o ponto (0, ½), basta
substituirmos x 0 e y = 1/2 na solução geral, 1/2 = c.e–0, e obtermos a constante c = 1/2
–x
correspondente. Neste caso, a solução particular que tem o ponto (0, ½) é y = e /2.
3
Se pedirmos uma solução que atenda a condição y(0) = 1/2, então estaremos solicitando
–x
a mesma solução particular y = e /2.
dy P ( x, y )
y F x, y P x, y dx Q x, y dy 0
dx Q ( x, y )
Exemplo:
A equação y 2 x 6 0 pode ser colocada na forma y 2 x 6 , logo, é imediata.
Solução:
Integrando y 2 x 6 , sucessivamente, em relação a x, obtemos y:
y 2 x 6 dx x 2 6 x c1 , c1 .
x3
y x 6 x c1 dx 3x 2 c1 x c2 , c2 .
2
3
3
x
A função y 3x 2 c1 x c2 , c1 , c2 é a solução geral da equação diferencial.
3
1) y 12 x 2
2
R. y x4 x2 c1 x c2 , c1 , c2
2) y sen(x) 2 R. y cos (x) 2 x c , c
3) y e x , sendo y 0 4 e y 0 2 R. y ex x 3
4) y ' 6 , sendo y 0 1 , y 0 5 e y " 0 2 R. y x3 x 2 5 x 1
Solução:
Fatorando P x, y e Q x, y e separando as variáveis em cada membro da equação,
y x
temos: dy dx . Integrando os termos: y ln y 1 x ln x 1 c , c .
1 y x 1
Aplicando a condição inicial na equação obtida, isto é, x 0 e y 1 , obtemos
1 ln 2 0 ln 0 1 c e, daí, c 1 ln 2 ln e ln 2 ln(e / 2) .
Portanto, y ln y 1 x ln x 1 ln(e / 2) é a solução particular.
5
1) x cos( y) dx e sen(y) dy 0 , cosy 0
x x
R. ln cos y xe e c , c
x
x2 y3 x3
2) y , y 1 R. y c , c
1 y2 3 3
-x x
3) (x – y2x) dx + e (1– y) dy = 0 , y ≠ ±1 R. ln ǀ1 + y ǀ + e (x – 1) = c, c
Clairaut: “ F(x,y) tem derivadas parciais contínuas até 2ª ordem, então Fxy(x,y) = Fyx(x,y)” .
6
Temos que P( x, y ) 2 x 1 Q( x, y ) . Logo, a equação é exata.
y x
Devemos obter F( x, y) :
Temos que Fx ( x, y) P( x, y) 2 xy y 1 e, daí,
F( x, y) P( x, y) dx (2 xy y 1) dx x 2 y xy x ( y) (I)
Por outro lado, Fy ( x, y) Q( x, y) .
Logo, x2 x '( y) x 2 x '( y) 0 ( y) 0 dx ccte ( II )
Substituindo ( II ) em ( I ), tem-se F( x, y) x2 y xy x ccte k
Portanto, x2 y xy x C, C , é a solução geral.
1) 2 xy dx ( x 2 1)dy 0 R. x 2 y y C 0, C
2) y ' x y2
2 3
R. x xy
y
+ C 0, C
x y 2 3
3) y e xy dx x e xy dy 0 R. e xy k , k
4) [2 x sen( y) e x cos( y)] dx [ x 2 cos( y) e xsen( y)]dy 0
R x 2sen y e x cos y k , k
5) 3x 2 y 2 dx (2 x3 y 4 y3 )dy 0 , y(0) = 2. R. x3 y 2 y 4 16
e
P ( x ) dx
Multiplicando ( I ) por , segue que:
e y e P x y e
P ( x ) dx P ( x ) dx P ( x ) dx
Q x
7
d P ( x ) dx P ( x ) dxQ( x) d P ( x ) dx
e, daí, y e e
P ( x ) dx
logo, y e e Q( x) dx
dx dx
P ( x ) dx e P ( x ) dxQ( x) dx k , k
Integrando, temos y e
Fazendo I ( x) e
P ( x ) dx
, segue que y
I ( x).Q( x) dx k , k .
I ( x)
Resumindo:
A solução incógnita y f x , da equação diferencial y P x y Q x é
obtida pelas sentenças:
a) I x e
P x dx
I x Q x dx k
b) y , k , é a solução geral da equação diferencial.
I x
Exemplo:
Resolva a equação diferencial y 2 xy 2 x .
3
Solução:
A equação é linear de 1ª ordem, sendo P x 2x e Q x 2 x3 . Logo,
a) I x e e
P x dx 2 xdx 2
e x e, substituindo em (b), temos:
I x Q x dx k e e
x2 x2
2 x3dx k x 2 2 xdx k
b) y , k .
I x
2 2
ex ex
e x x 2 1 c
2
ou, então, y x 2 1 c e x , c .
2
Daí, a solução geral y x2
e
1) y ' 2 y 4 x R. y ce2 x 2 x 1 , c
2) y ' (3 / x) y x , x 0 R. y x3 x 2 / 2 c , c
4
x2
3) xy ' x y x , x 0
2 2
R. y 1 ce 2 , c
4) x y ' (2 x2 1) y x, x 0 R. y 1 e x e x c , c
2
2x
2
Encontre a solução particular das EDO
x2 x 1
5) x y ' 2 y x2 x, x 0, y(1) 1/ 4 R. y
4 3 3x 2
6) y ' 2 y senx, y(0) 1 R. y 1 (2sen x cos x) 6 e2 x
5 5
7) y ' 2 y e , y(0) 2 R. y e ( x 2)
2x 2x
8
8) Um circuito elétrico possui uma resistência R = 8 ohm e está sujeito a uma força
eletro motriz E = 4 volts. Sendo o coeficiente de autoindução L = 0,2 henry, pede a
intensidade da corrente i (em amperes) decorrido 0,01 segundos.
Exemplo:
1
4e
4x
4
1) y y x y
5
R. y = 0 e y 4x , k , e4 x (4 x 1) 4k
e (4 x 1) 4k
1 x
2) y y 4 y2 R. y = 0 e y , k , 2x k
2
x 2 x k
2
1
2 3
3) y 2 xy x y
4
R. y = 0 e y 2 , k , 2 k e3 x2
1
2k e 1
3x
9
num mesmo intervalo (vamos nos restringir a intervalos onde sejam contínuas).
As funções P e Q são chamadas de coeficientes da equação diferencial.
Se f x 0 , x I , então a equação diferencial será chamada de homogênea.
Se f ( x) 0 , x I , a equação diferencial é chamada de não homogênea.
Exemplo:
1) y 4 y 3 y 0 R. yh c1 e x c2 e 3 x , c1 , c2 .
10
2) y 16 y 0 R. yh c1 e 4 x c2 e 4 x , c1 , c2 .
3) y 4 y 4 y 0 R. yh [c1 c2 x] e 2 x , c1 , c2 .
4) y 6 y 9 y 0 R. yh [c1 c2 x] e 3 x , c1 , c2 .
7) y 7 y 6 y 0 , y 0 2 e y 0 3
6x
R. yh [ e 9e x] / 5
A solução geral yG desta equação é dada pela soma das soluções da homogênea
yh e uma solução particular y p da equação não homogênea, considerando as raízes da
característica e as formas de f (x): yG yh y p
***** c , k1 e k2 .
Obs: As sugestões para y p nos modelos valem para EDOL não homogêneas de ordem n 2 .
1Modelo:
f x cem x , c e m
11
2Modelo:
f x Pn ( x) , n
3Modelo:
f x Pn x .emx , n e m
4Modelo:
f x Pn x sen bx , f x Pn x cos bx ou
f x Pn x k1 sen bx k2 cos bx
5Modelo:
12
6Modelo:
f x Pn x e mx sen bx , f x Pn x e mx cos bx ou
f x Pn x e mx
k1 sen bx k2 cos bx
Raízes da Equação característica Sugestão para y p
- Se m bi não forem raízes da EC. yP Pn x emx sen bx Qn x emx cos bx
-Se m bi forem raízes da EC yP x Pn x emx sen bx Qn x emx cos bx
Nota: Se m = 0 recai no 4Modelo
Encontre a solução geral das EDO (ver soluções – Bibliografia - pág 337-346)
13
R. yG e3 x c1 cos 2 x c2 sen 2 x 13 e x sen(2 x) 2 cos 2 x , c1 , c2
4
2
2 x
2
2
R. yG c1 x x e sen x c2 x x e cos x
1
x 1
Encontre a solução particular das EDO
16) y y 2 y 4 x2 , y 0 1 e y 0 4 x
R. yG 2e 2e 2 x 2 x 3
2x 2
BIBLIOGRAFIA
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