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Dentinogênese imperfeita

Introdução

A dentinogênese imperfeita (DI) caracteriza-se por ser um distúrbio de caráter


genético e é causada por mutações no gene sialofosfoproteína da dentina (DSPP). O
gene DSPP está localizado no cromossoma 4q21.3, o qual é responsável por codificar
grande parte das proteínas não colagenosas da dentina. Mutações nesse gene podem
desativar ou interferir indiretamente no metabolismo dessas proteínas e, com isso,
alterar a composição e a formação da dentina de diferentes formas. Esse fator pode
justificar as variações nas expressões clínicas e radiográficas da dentinogênese
imperfeita. Devido a essa variabilidade de manifestações clínicas dos casos de
dentinogênese imperfeita, a classificação mais comum, de acordo com Ruschel (2000) é:
tipo I quando associada à osteogênese imperfeita; tipo II quando ocorre isoladamente ou
ainda, tipo III ou Brandywine, aquela observada em uma comunidade trirracial no estado de
Maryland - EUA.

Dentinogênese imperfeita tipo I :

O tipo I ocorre associado à osteogênese imperfeita (OI). Ao exame clínico, a cor da dentição
pode variar do cinza ao violeta-acastanhado ou castanho-amarelado, todos apresentando uma
tonalidade opalescente ou translúcida. As coroas apresentam-se curtas com sinais de
exposição de dentina e desgastes coronários . Radiograficamente, há um aspecto característico
de dentes com coroas de forma bulbosa e presença de constrição cervical acentuada. Observa-
se, também, obliteração precoce total ou parcial das câmaras pulpares e dos canais
radiculares, ocasionada pela formação contínua de dentina. Apesar de as raízes serem curtas e
rombas, o cemento e o osso de suporte são normais.

Dentinogênese imperfeita tipo II e III :

As características clínicas e radiográficas da DI do tipo II são iguais às do tipo I. O que diferencia


esses dois tipos de anomalias é a ausência da osteogênese imperfeita na dentinogênese
imperfeita tipo II. A dentinogênese imperfeita tipo III é a forma mais rara e caracteriza-se pelos
mesmos aspectos clínicos dos tipos I e II, associados a exposições múltiplas das polpas dos
dentes decíduos. Dentre os aspectos radiográficos, observa-se uma grande amplitude das
câmaras pulpares, paredes dentinárias finas e canais radiculares grandes. O diagnóstico
diferencial da DI deve ser feito entre os seus três tipos e a displasia dentinária, que apresenta
características clínicas bastante semelhantes à dentinogênese imperfeita.
Diagnóstico:

O diagnóstico deverá ser efetuado através de uma história clínica, de um exame clínico
e meios auxiliares de diagnóstico (exames radiográficos e histológicos).
O exame clínico e a escolha de uma história clínica minuciosas, juntamente com a
construção de uma árvore genealógica, constituem elementos de grande relevância e
fundamentais para se alcançar um diagnóstico provável.
Os meios auxiliares de diagnóstico poderão conformar o diagnóstico provisório,
constituindo o exame radiográfico e exame subsidiário de primeira escolha. Este
último fornece informações úteis relativamente à radiopacidade dos tecidos dentários,
às dimensões das câmaras pulpares, à presença de infecções alveolares e demais
dados que possam interessar o diagnóstico.
As características histológicas podem confirmar qualquer indício estabelecido.
Contudo, esse exame não é efetuado como rotina, na medida em que implicaria a
extração do dente.
em relação ao diagnóstico diferencial da dentinogênse imperfeita, é importante
estabelecer-se a distinção com a displasia da dentina, cujas manifestações clínicas se
podem sobrepor ás da dentinogênese imperfeita. A displasia dentinária constitui uma
anomalia hereditária de transmissão autossômica dominante.

O tratamento deverá ter como principais objetivos o restabeliccimento da estética e


da função. Este passa geralmente pela colocação de coroas de prótese fixa (cerâmicas
ou metalo-cerâmica) em pacientes de idade adulta e na profilaxia com administração
de Flúor durante infância e adolescência.
Alguns autores propõe o tratamento da dentinogênese imperfeita com técnicas de
branqueamento com peróxido de cabamida a 10%, considerando ser um método
seguro e eficaz.
Em situações mais severas em que ocorra patologia periapical, poderá ser necessário o
recurso às técnicas endodônticas. Estas constituem meios fundamentais e eficientes
desde que se intervenha antes da obliteração dos canais radiculares.

Referências:

VAZ, Paula et al. Dentinogênese imperfeita : Novos conceitos. 2002. 32 f. dissertação


(RFO)- faculdade de odontologia, Revista Portuguesa, 2002. 43. Disponível em:
<http://www.spemd.pt/imagens/anexo_1866.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2018.
DA SILVA, Viviane et al. Dentinogênese imperfeita : caso familiar. 2016. 109 p.
dissertação (RFO)- faculdade de odontologia, [S.l.], 2016. 21. Disponível em:
<http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rfo/v21n1/a17v21n1.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2018.

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