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Deus morreu? É paradoxal, pois se deus existe ele não pode morrer, ou não é deus.
Ou se deus não existe ele pode ter morrido.
o O que ele quer na verdade é denunciar uma forma de pensar, chamada de
estrutura religiosa do pensamento.
Estrutura religiosa do pensamento é a oposição definitiva entre o
bem e o mal. É a superação dos maniqueísmos.
o Está morrendo uma maneira de pensar que apavorou a humanidade
durante séculos e ela está morrendo junto com a morte de deus.
o Toda a filosofia moral que nos apresenta uma solução dicotômica entre o
certo e o errado morrerá junto com deus, pois ele é a base moral de todas
essas propostas.
o Morrem a com a morte de deus as utopias
Morre a democracia
“Nós que defendemos outra fé, nós que consideramos a
democracia não só como uma forma degenerada da organização
política, mas como uma forma decadente e diminuída da
humanidade que ela reduz a mediocridade, onde colocaremos
nossa esperança? ”
Morre o comunismo
A sociedade sem classe de Marx é o paraíso cristão
Morre a política e as hierarquias.
o Nietzsche quer denunciar então todas as muletas metafísicas.
A Temporalidade
o “Não se esqueça que os instantes que você vive aqui e agora e as pessoas
com quem convive aqui e agora são as mais importantes da tua vida por
serem as únicas reais” Nietzsche.
o O amor fati é uma reconciliação com o mundo no tempo do mundo.
o Você deve desconstruir os ídolos você não consegue amar o mundo como
ele é.
Amar alguém não pressupõe ideais perfeitos de amor. O amor pelo
outro é regido pelo instante e a superação dele.
Esse amor se aplica a todas as esferas da vida. Qualquer
idealização para além do momento presente destrói a possibilidade
de amar o momento presente.
o A condição de possibilidade para o amor pelo real é a desconstrução do
amor pelo ideal.
o Ser convidado a amar o mundo como ele é se despindo de preconceitos.
o Enquanto não martelarmos os ídolos seremos eternos escravos da ilusão.
Pois tudo que for diferente do seu ideal será frustrante e será impedido de
amá-lo.
o Aquele que espera que o ideal vire o real para poder amá-lo não poderá
amá-lo nunca, pois não devemos esperar do mundo mais do que o mundo
pode te dar.
Sobre o tempo e o amor fati: então podemos dizer que não podemos querer nada
além do que é nem em futuro nem em passado.
O amor fati não é tolerar o inelutável, mas sim amar isso.
Exemplo, amar alguém que traí é amar alguém de verdade, pois se você fica bravo
com seu amor você está bravo com a idealidade de amor.
Você pode amar a ideia se você vive de ideais de pessoas.
Sobre a linguagem e a vontade de verdade
O que é o niilismo
O primeiro momento do niilismo é quando ele inventou a linguagem.
A linguagem então surge no dia que o homem enterra seus mortos, pois
damos um símbolo para a morte, ou seja, para além do homem, para além
do tempo, criando uma metafisica.
A verdade é buscada pela filosofia e pela ciência, sendo a correspondência
entre o mundo e o discurso do mundo.
A verdade para Nietzsche não passa de um ideal como qualquer outro, um
ídolo como outro qualquer.
A verdade é um exemplo bem-acabado de muleta metafisica.
A verdade vem através da linguagem, sendo que quem acredita que na
verdade acredita que a linguagem seja capaz de alcançar alguma realidade.
O real, para Nietzsche, jamais poderia ser traduzido por palavras.
Há uma garrafa na minha mão:
o Toda garrafa é única, pois não há igualdade real.
o Se eu pretendo contar o mundo com a linguagem como ele é.
o Sendo assim a linguagem teria que ter uma palavra para cada coisa
do mundo, tendo que ser infinita a linguagem para poder abarcar
cada instante das coisas.
O problema da linguagem é que ela é atemporal.
Sendo assim a linguagem fica e as coisas se vão.
Sendo assim, se a verdade depende da coincidência do discurso com o
mundo real, vemos que pela lógica apresentada acima isso não se faz
possível.
O nome é sempre desmentido pelo real.
A linguagem tinha que ser um meio para nos fortalecer, nós nos utilizamos
dela para que nos distanciemos a da vida.
A linguagem cria os adjetivos do mundo, esvaziando o mundo e criando
juízos de gosto.
Nietzsche quer que inventemos um novo modo de falar
Uma linguagem da emoção, sem ser a medida do mundo.
Sobre a consciência.