Вы находитесь на странице: 1из 7

Introdução

 Rever a vontade de poder.


 Rever por que Platão é o destruidor da ideia duma boa vida.
o “Os homens inventaram o ideal para negar o real. ”
 Rever o que é niilismo, niilista é aquele que nega a vida.
 O niilismo de Nietzsche inverte esse niilismo para afirmar a vida
 Platão é um niilista que nega a vida
o Porque ele nega o mundo
 Aristóteles também foi um homem contra a vida boa do homem.
o O cosmo rege o mundo.
o As coisas são essenciais a ponto de não poderem negar seu ser.
o A ética aristotélica se apresenta como a certa medida das coisas.
o Sendo assim, o sujeito do desejo nega a certa medida
o Hybris, pecado por desmesura.
o Você faz parte do todo e tem que estar em harmonia em com tudo
o E mais uma vez um modelo mental escraviza a vida.
 Deus criou o mundo e você escraviza a vida
o Blasfemando contra a terra em nome do paraíso.
o Negando a vida terena em função de um modelo mental.
 Filosofia do martelo então por que ele martela os ídolos, os modelos mentais.
 Toda a filosofia do Nietzsche é uma filosofia de desconstrução.

A morte de deus, revendo o que já vimos.

 Deus morreu? É paradoxal, pois se deus existe ele não pode morrer, ou não é deus.
Ou se deus não existe ele pode ter morrido.
o O que ele quer na verdade é denunciar uma forma de pensar, chamada de
estrutura religiosa do pensamento.
 Estrutura religiosa do pensamento é a oposição definitiva entre o
bem e o mal. É a superação dos maniqueísmos.
o Está morrendo uma maneira de pensar que apavorou a humanidade
durante séculos e ela está morrendo junto com a morte de deus.
o Toda a filosofia moral que nos apresenta uma solução dicotômica entre o
certo e o errado morrerá junto com deus, pois ele é a base moral de todas
essas propostas.
o Morrem a com a morte de deus as utopias
 Morre a democracia
 “Nós que defendemos outra fé, nós que consideramos a
democracia não só como uma forma degenerada da organização
política, mas como uma forma decadente e diminuída da
humanidade que ela reduz a mediocridade, onde colocaremos
nossa esperança? ”
 Morre o comunismo
 A sociedade sem classe de Marx é o paraíso cristão
 Morre a política e as hierarquias.
o Nietzsche quer denunciar então todas as muletas metafísicas.

A Temporalidade

 Por que chamar de temporalidade?


 O tempo na mitologia grega, mito de chronos devorando seus filhos. O tempo
devora o homem.
 Mantendo a ideia de muletas metafisicas, Nietzsche recorre aos estoicos,
afirmando que existem dois males na humanidade: o passado e o futuro.
o O passado: é um tempo que não existe no mundo, ou como agostinho
chama, de tempo da alma, passado é memoria
 O passado é presente!
 O passado é uma construção Presentificada do passado
o O futuro: é também um tempo que não existe no mundo, só na alma
(agostinho).
 O futuro é a antecipação do que vai acontecer.
 Sendo assim o mundo só tem o instante, só o presente
 Mas por que são males?
o Por que produz consequências sobre a vida.
 Seus males se fazem como quando você se debruça apenas no que
já foi ou o que vai ser.
 O mal do passado:
o Quando pensamos em um passado bom você cria um sentimento correlato.
Sensação nostálgica. Mas qual o problema
 O problema é que estamos nos evadindo ou escapismo como diz a
psicanalise do instante presente.
 O passado serve como um refúgio do momento presente, negando
a vida.
o Quando pensamos num passado bom você cria um sentimento correlato
de culpa:
 A culpa é uma invenção moral que não serve para o homem pois
gera a má-consciência de si.
 O mal do futuro:
o Quando pensamos no futuro e vislumbramos algo mal:
 Tal experiência nos leva ao temor, o medo.
o Pensar sobre algo possivelmente bem
 Traz a esperança.
 Estar diante do mundo vivendo os tempos do mundo você está fragilizado,
desfocado.
o A vida se torna morna e sem intensidade.
o A vida se desintensifica e se torna desinteressante o momento presente.
 A boa vida então se dá no alinhamento entre o corpo presente e a mente presente
no instante. Um alinhamento amoroso numa busca de uma reconciliação premente
pelo real
 O sujeito que vive regido pela esperança é regido pelo ignorância, a impotência e
a castidade.
o Ignorante pois não tem certeza do vem, pressupondo duvida
o Impotente pois apenas espera acontecer em vez de faze-lo
o É casta pois é uma forma particular de desejo, sendo todo desejo baseado
na falta e o gozo é presença, portanto toda esperança é sem gozo.
o Sendo assim um sentimento a evitar.
o Na impossilidade de uma criança alegre só resta mesmo uma criança
esperançosa
o Lamente um pouco menos (não se culpe), espere um pouco menos (sem
esperança), e ame mais (gozo presente).

 Sobre o amor fati

o “Não se esqueça que os instantes que você vive aqui e agora e as pessoas
com quem convive aqui e agora são as mais importantes da tua vida por
serem as únicas reais” Nietzsche.
o O amor fati é uma reconciliação com o mundo no tempo do mundo.
o Você deve desconstruir os ídolos você não consegue amar o mundo como
ele é.
 Amar alguém não pressupõe ideais perfeitos de amor. O amor pelo
outro é regido pelo instante e a superação dele.
 Esse amor se aplica a todas as esferas da vida. Qualquer
idealização para além do momento presente destrói a possibilidade
de amar o momento presente.
o A condição de possibilidade para o amor pelo real é a desconstrução do
amor pelo ideal.
o Ser convidado a amar o mundo como ele é se despindo de preconceitos.
o Enquanto não martelarmos os ídolos seremos eternos escravos da ilusão.
Pois tudo que for diferente do seu ideal será frustrante e será impedido de
amá-lo.
o Aquele que espera que o ideal vire o real para poder amá-lo não poderá
amá-lo nunca, pois não devemos esperar do mundo mais do que o mundo
pode te dar.
 Sobre o tempo e o amor fati: então podemos dizer que não podemos querer nada
além do que é nem em futuro nem em passado.
 O amor fati não é tolerar o inelutável, mas sim amar isso.
 Exemplo, amar alguém que traí é amar alguém de verdade, pois se você fica bravo
com seu amor você está bravo com a idealidade de amor.
 Você pode amar a ideia se você vive de ideais de pessoas.
Sobre a linguagem e a vontade de verdade

 O que é o niilismo
 O primeiro momento do niilismo é quando ele inventou a linguagem.
 A linguagem então surge no dia que o homem enterra seus mortos, pois
damos um símbolo para a morte, ou seja, para além do homem, para além
do tempo, criando uma metafisica.
 A verdade é buscada pela filosofia e pela ciência, sendo a correspondência
entre o mundo e o discurso do mundo.
 A verdade para Nietzsche não passa de um ideal como qualquer outro, um
ídolo como outro qualquer.
 A verdade é um exemplo bem-acabado de muleta metafisica.
 A verdade vem através da linguagem, sendo que quem acredita que na
verdade acredita que a linguagem seja capaz de alcançar alguma realidade.
 O real, para Nietzsche, jamais poderia ser traduzido por palavras.
 Há uma garrafa na minha mão:
o Toda garrafa é única, pois não há igualdade real.
o Se eu pretendo contar o mundo com a linguagem como ele é.
o Sendo assim a linguagem teria que ter uma palavra para cada coisa
do mundo, tendo que ser infinita a linguagem para poder abarcar
cada instante das coisas.
 O problema da linguagem é que ela é atemporal.
 Sendo assim a linguagem fica e as coisas se vão.
 Sendo assim, se a verdade depende da coincidência do discurso com o
mundo real, vemos que pela lógica apresentada acima isso não se faz
possível.
 O nome é sempre desmentido pelo real.
 A linguagem tinha que ser um meio para nos fortalecer, nós nos utilizamos
dela para que nos distanciemos a da vida.
 A linguagem cria os adjetivos do mundo, esvaziando o mundo e criando
juízos de gosto.
 Nietzsche quer que inventemos um novo modo de falar
 Uma linguagem da emoção, sem ser a medida do mundo.

Sobre a vontade de verdade e o além do homem

 Nós temos uma necessidade psicológica de brecar o mundo da vida, pois


a fugacidade da vida não tem controle
 A verdade é uma ilusão onde nos afirmamos como algo e tranquiliza o
mundo
 O além do homem então é alguém que não busca esse freio, mas sim vive
o mundo no mundo da vida.
 O além do homem é a negação do homem ocidental, encarando a vida
sem as próteses e sem os consolos da modernidade.
 O além do homem é nascido da morte e consegue dar sentido a si mesmo,
que não está em nada além dele.
 Ele está na superação e não na verdade, ele é o constante instante.
 Esse homem que superou os consolos tem a experiencia do tempo e da
morte presentificadas em sua vida. Aceitando a possibilidade de ser finito
e mortal sem justificações religiosas, éticas e metafisicas, sobrando apenas
a justificativa estética.
 A vida deve ser apenas a forma bela de uma obra de arte, apenas o real do
gozo estético presente da vida.

Sobre a consciência.

 Algo pensa em mim, o pensamento é maior que meu próprio controle


 Não sou consciente de meus pensamentos. A consciência é a parte mais ínfima e
a pior de tudo o que o indivíduo pensa.
 O inconsciente é a parte mais essencial da vida psíquica.
 A questão da genealogia é então entender o porquê você pensou o que pensou.
 O pensar tem uma lógica que eu não tenho controle
 Eu assisto o pensamento brotar em mim, pois o que me vem à cabeça é movido
por forças sem um eu.
 Eu enuncio sem eu a todo momento, pois não tenho controle a forma de pensar.
Pois algo pensa em mim e eu não posso pensar em nada.
 O espanto com uma conclusão incrível.
 E por que isso se difere da psicanálise?
 Por que a psicanalise busca estabelecer uma linguagem, estabelecendo a relação
do que ele diz com o que aqui que ele diz significa, criando uma gramática sobre
isso.
 Essa linguagem que se cria se chama interpretação dos sonhos
 Já quando falamos de Nietzsche, não podemos chegar a essa verdade, pois sempre
haverá uma interpretação da interpretação ao infinito.
 Isso é o que o Nietzsche chama de o nosso novo infinito
 O que falamos sobre o mundo nada mais é uma interpretação das coisas e nunca
uma verdade última.
 A filosofia nada mais é do que um exercício egocêntrico do que gosto. Pois apenas
falo das minhas interpretações e não de verdade finais do mundo.

Sobre o Eterno Retorno

 O eterno retorno é um critério nietzschiano para dizer sobre a vida boa


 Diferentemente dos critérios usados por todos, o critério de eterno retorno não se
pauta em morais para além da vida.
 A expressão qualidade de vida opera uma mudança na própria ideia de vida boa,
pois essa qualidade se faz externa a minha vontade.
 Já o eterno retorno é um critério de avalição da vida que está na própria vida.
 Ao invés de buscarmos a qualidade de vida, buscamos a vida de qualidade
 E qual é a vida de qualidade, a vida da própria vontade.
 Se te apetecer forçar, força-te, se te apetecer repousar, repousa, se te apetecer
fugir, fuja.
 Não há nada que seja desejável em si, quem deseja algo é você
 O que nos leva a concluir que não há desejos iguais.
 Não há qualidade de vida, existe gostar da vida.
 Sendo assim, adjetivos são apenas expressões de gosto próprio.
 Mas como podemos dizer de algo eterno em Nietzsche, sendo que vemos desde o
começo que a proposta dele é de que tudo é fugaz, renovável e perecível.
 Sobre qual eterno estamos falando? Não é de uma eternidade para sempre no
tempo.
 Pois a cada dia surge um novo tirano, logo nos devemos decidir através do eterno
retorno qual é o nosso desejo.
 Nós queremos viver o eterno retorno da vida boa, na nossa pura vontade.
 A eternidade então de Nietzsche não diz de um movimento transcendental do
sujeito em direção a eternidade da verdade, a eternidade de Nietzsche é a
eternidade do instante feliz.
 Quem vive a vida através de ideias de pós vida, coloca o bem da vida fora dela e
de certa forma afirma que deseja a morte o quanto antes para poder chegar a boa
vida.
 Para Nietzsche, viver o momento faz com que você viva a vida sem depositar
esperanças e mais nada, tendo a boa vida aqui e agora.
VIDA/TEMPO

Quem tem olhos pra ver o tempo


Soprando sulcos na pele
Soprando sulcos na pele
Soprando sulcos?
O tempo andou riscando meu rosto
Com uma navalha fina
Sem raiva nem rancor.
O tempo riscou meu rosto com calma
Eu parei de lutar contra o tempo
ando exercendo instantes
acho que ganhei presença.
Acho que a vida anda passando a mão em mim.
A vida anda passando a mão em mim.
Acho que a vida anda passando.
A vida anda passando.
Acho que a vida anda.
A vida anda em mim.
Acho que há vida em mim.
A vida em mim anda passando.
Acho que a vida anda passando a mão em mim.
E por falar em sexo
Quem anda me comendo é o tempo
Na verdade faz tempo
Mas eu escondia
Porque ele me pegava à força
E por trás.
Um dia resolvi encará-lo de frente
E disse: Tempo,
Se você tem que me comer
Que seja com o meu consentimento
E me olhando nos olhos
Acho que ganhei o tempo
De lá pra cá
Ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando.

Вам также может понравиться