DIAS DE FEL NO MAXAQUENE FLÁVIO SIHOLHE

Mapande come o pão Moçambicano

que o diabo amassou ocupa 9ª posição
A Comissão de Gestão, liderada por Hermenegildo Mavale (na
foto ao lado) transmitiu à nova direcção que não iria além
dos três meses de governação, tendo em conta o corte de
na Meia Maratona
apoios ao clube pelas empresas integradoras. Até que ponto
as ameaças irão resultar? Eis a questão!!! Internacional

Directo r: Al mi ro Sant os | E d i ç ã o n º : 1628 | S eg un d a -feira , 17 de Set emb r o de 2 0 18 | www. desafio. co. mz | Preç o: 45,00Mt
Compromisso com os factos

EM AMBOS OS SEXOS
NAMPULENSES
CONQUISTAM
“NACIONAIS”
DE VOLEIBOL

LIGA Desportiva 1
Ferroviário perde e é alcançado
Fer. Maputo 0 pela UD Songo na liderança do
Moçambola. Ambos somam 47 pontos.

TELINHO: O TRAVÃO
DA “LOCOMOTIVA”
FUTEBOL DE PRAIA STANLEY RATIFO
MOÇAMBIQUE DEVE
VENCER MADAGÁSCAR APAIXONADO
PARA IR AO CAN-EGIPTO POR TRILHOS
MUSICAIS
 2 moçambola
Liga
TELINHO DESPISTA “LOCOMOTIVA”
Por: Joca Estêvão
jocaestevao@gmail.com
Fotos de Jaime Machel
O
Ferroviário de
Maputo perdeu
a oportunidade
de afastar mais o
seu mais directo
oponente, a União Desportiva do
Songo, ao consentir uma derro-
ta na deslocação a Matola “C”,
frente a Liga Desportiva de Ma-
puto, estando, neste momento,
igualados na classificação com 47
pontos.
Ante os donos da casa com pro-
cessos simples, a “locomotiva”
mostrou dificuldades de entrar
no jogo desde o primeiro mo-
mento e podia ter sido surpreen-
dida naquele remate de Daínho,
que aqueceu as luvas de Ernan,
guarda-redes que teve que se es-
ticar todo para evitar o golo ma-
drugador.
Pensou-se que era apenas um
mau início, mas, seguidamen-
te, viu-se um Ferroviário com
imensas dificuldades de sair a
jogar a partir da primeira zona de
construção. O seu meio-campo
era praticamente “engolido” por
Yude, Momed Haji e Mapangane,
que jogavam a bel-prazer, mu-
niciando os ataques para Telinho
e Sonito, que não conseguiam
1 0
converter em golos as oportuni-
dades que foram surgindo.
Os visitantes responderam numa
combinação que Kamo-Kamo
podia ter optado por rematar, de
primeira, mas preferiu deixar a
bola para Kito, que quis bater em
jeito, mas sem arte para dar curva
e desviar-se do alcance de Pinto,
direccionando o remate fraco ao
“keeper” contrário.
Sobre a meia hora de jogo, Sonito
conseguiu roubar a bola a Chico e
serviu a Daínho, que rasteiro as-
sistiu Telinho, dentro da pequena
área, mas este com apenas Pinto
pela frente atirou por cima. A Liga
voltou a ter a oportunidade des-
perdiçada por Daínho, em boa
posição, a cabecear torto e aos 41
minutos abriu-se uma enorme
“cratera” na defesa “locomoti-
va”, de onde apareceu Telinho
com um grande tiro a fazer o golo,
colocando a justiça no marcador.
Antes do apito para o intervalo,
assistiram-se duelos entre Liber-
ty e Pinto por duas vezes. Na pri-
meira situação, o zimbabueano
desferiu o portentoso remate que
o “keeper”, que já foi “locomoti-
va”, desviou a trajectória da bola
com a ponta dos dedos. Depois,
os mesmos actores repetiram o
filme, mas desta vez com Pinto a
exibir-se para a fotografia numa
Fer. Maputo
jogada em que a bancada dos vi-
sitantes quase ia abaixo no início
de festejos que acabaram por se
abortar.
SANTOS
OPTOU POR
TRÊS CENTRAIS
Insatisfeito e não era para
menos, Nelson Santos fez substi-
tuições para a segunda parte, fa-
zendo entrar Gito para o lugar de
Sidique e Diogo para deixar Kelo
sentado no banco. De imediato,
Jeitoso colocou-se no ataque e
na defesa optou-se por Ussama,
Chico e Paulana, ficando meio-
-campo “locomotiva” com mais
elementos e bola a circular, ao
contrário da primeira parte. A
colocação de Jeitoso resultou em
vários cruzamentos para área de
Pinto e de luta constantes entre
o jogador e os centrais Gerson
e Hermínio, que passaram a ter
mais trabalho.
A partir desse momento, a
Liga Desportiva, percebendo o
perigo, recuou os seus blocos de
acção e passou a jogar mais em
contra-ataque e em algumas cir-
cunstâncias quase surpreendeu o
seu adversário. Fazer referência
que na impossibilidade de chegar
perto da baliza de Pinto, Diogo
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
foi experimentando o seu poder
de remate à meia-distância, mas
Fomos
na sua primeira intervenção a
bola não obedeceu a sua vontade,
dominadores
saindo uns centímetros do tra- - Akil Marcelino,
vessão, e aos 62 minutos os adep- treinador da Liga
tos “locomotivas” levantaram-se
Entramos neste jogo
para festejar um golo, mas o re-
para ganhar. Esta foi a
mate fulminante de Mário em-
melhor exibição que tive-
bateu com estrondo no travessão
mos aqui. Criamos várias
e o esférico foi devolvido para o
oportunidades de golo e
terreno, sem ninguém para dar
só marcamos uma. Fomos
sequência a jogada.
dominadores, principal-
O técnico do Ferroviário fi-
mente na primeira parte.
cou baralhado e até substituiu
Na etapa complementar, o
Paulana para colocar Loló à es-
nosso adversário teve duas
querda da defesa. Nesse instan-
ocasiões para marcar, com
te, Ussama avançou no terreno
as bolas bombeadas para a
e Kito desceu para o lado direito
nossa área. Conseguimos
da defesa. O jogo perdeu algum
segurar o resultado, que
fulgor, com a Liga preocupada
considero justo.
em tapar as linhas de passe e a sua
baliza e o Ferroviário a jogar mais
com o coração, como corolário,
aos 75 minutos, a bola, na área de
Pinto, passou por anfitriões e fo-
rasteiros, perdendo-se pela linha
de fundo. Depois foi a vez de Chi-
co, num livre de Kito, a finalizar
muito mal, mesmo com a defesa
da Liga completamente batida.
Instantes depois, o jogo, em que
Aníbal Armando e os seus pares
tiveram uma actuação excelen-
te, chegou ao fim confirmando a
Liga como vencedora.
Não atiramos
Ficha técnica
a toalha ao
Liga Fer. Maputo
PD 245 Pinto Ernan
chão
PD 256 Infren PD 273 Sidique (45’)
PD 255 Hermínio PD 280 Chico
PD 251 Gerson
PD 275 Jeitoso
PD 277 Obel Paulana (68’)
PD 258 Haji PD 284 Ussama
- Nelson Santos,
PD 263 Mapangane (83’) PD 281 Liberty
PD 260 Daínho (88’) PD 287 Kamo-Kamo treinador do
PD 265 Yudi (65’) PD 283 Kito Ferroviário
PD 261 Telinho
PD 291 Mário
PD 267 Sonito PD 294 Kelo (45’)
O jogo teve duas partes
Suplentes Utilizados
completamente distintas,
PD 256 Ambalilo (65’) PD 285 Diogo (45’)
mas sem querer desculpar-
Elias (83’) PD 286 Gito (45’)
-me da derrota, tenho que
Omaldo (88’) PD 282 Loló (68’)
dizer que a paragem para
Suplentes não Utilizados
Mocas Simplex
o jogo com a selecção foi
Gervásio Shaquille
prejudicial para a minha
Nono Chiza
equipa, que se ressentiu
Ulire Mitter
na primeira parte e nesse
TREINADORES
momento viu-se um cau-
Akil Marcelino Nelson Santos
dal ofensivo da Liga mais
Campo da Liga
expressivo e marcou. No
Assistência: Cerca de 2500 espectadores
Árbitro: Aníbal Armando, auxiliado por futebol, ganha quem mar-
Arsénio Marrengula e Osvaldo de Jesus.
ca. Não atiramos a toalha
Quarto árbitro: Paulo Buque.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para
ao chão. Ainda há muito
Obel (Liga), Sidique, Liberty e Mário
campeonato.
(Ferroviário)
Golo: Telinho, 41 minuto
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 moçambola 3

Chibuto 1 2 Maxaquene

E esta, Daúde Razak!

Por: César Langa
cesarlanga@yahoo.com.br
Fotos: Hilário Sitoe

O
Clube do Chibu-
to consentiu uma
derrota caseira
diante do Maxa-
quene por 1-2 em
partida pontuável para a 25.ª
jornada do Moçambola, marca-
da pelo regresso, em grande, do
guarda-redes Zacarias, dispensa-
do por Artur Semedo, mas já com
a camisola “tricolor”, deixando os
adeptos da turma da casa revolta-
dos, exigindo o regresso imedia-
to do técnico Daúde Razak para a
procedência.
O Chibuto entra avassalador,
com Mafaite, do lado esquerdo, a
complicar o trabalho de Faustino,
o mesmo acontecendo em relação
ao corredor central, com Sunday a
não dar tranquilidade ao veterano
Campira. Esta entrada propiciou
um centro a partir do lado esque-
ddo do ataque da turma da casa,
que culminou com a intervenção Chibuto é que de quando em vez formou. Ou seja, soube reagir ao No segundo tempo, os dois pois os perto de 10 minutos que o
segura do guarda-redes Zacarias. aparecia a desequilibrar os acon- golo, correndo atrás do prejuízo conjuntos primaram por um jogo árbitro deu para as compensações
O Maxaquene conseguiu, tecimentos, sempre recorrendo e quando estavam decorridos 29 de contenção, pois, qualquer erro ganhavam níveis de exagero. Aliás,
de imediato, sacudir a pressão, ao seu lado esquerdo, pois, Faus- minutos, chega ao golo de empate, seria fatal. As jogadas de perigo re- foi necessário que Mário Tembe, o
equilibrando o jogo, mas os seus tino tardiamente recuava depois por intermédio de João, a concluir gistavam-se de parte a parte, mas quarto árbitro, lembrasse o seu
ataques não tinham a sequência de apoiar algumas investidas ata- uma jogada de contra-ataque, o Maxaquene é que mais pânico colega, que o jogo já havia termi-
desejada, pois, os dois dianteiros cantes da sua equipa. E o golo do com trocas de bola, dignas de re- criava na baliza de Gugu, tal como nado. Aliás, esta terá sido mesmo a
colocados por Antoninho Mu- Chibuto acabou aparecendo com gisto. se viu, aos 56 minutos, quando Jair mancha do trabalho deste juiz.
changa, nomeadamente Mutong e alguma naturalidade, quando es- Até ao fim dos primeiros 45 puxou a bola até à linha do fundo,
João, não conseguiam fazer a leitu- tavam jogados 13 minutos, num minutos era o Chibuto que se de onde foi fazer um cruzamento Ficha técnica
lance em que Sunday bate Campi- mostrava próximo do segundo tenso, mas João, bem colocado no Chibuto Maxaquene
ra correcta do posicionamento dos
Gugu Zacarias
defensores da turma do Chibuto, ra em corrida, centra para a área golo, mas valia a atenção de Zaca- coração da área, não soube dar di-
Passe Domingos (80’)
sendo encontrados constante- de grande penalidade, onde apa- rias, que anulava todos os centros recção certa à bola, levando-a para Nhabanga (87’) Campira

mente em posição irregular. rece Hammed a bater Zacarias. que cruzassem à sua área de gran- cima do travessão. Yannick (66’) Faustino
Rui Danilo
Apesar deste equilíbrio, o O Maxaquene não se con- de penalidade. Aos 70 minutos, o Maxaquene
Sataca Jr. Candinho
volta a ameaçar a baliza de Gugu, Rume (62’) Manuelito
na sequência de um cruzamento Kadre João (85’)
Afaite
de Danilo, mas a bola, uma vez Mutong
Hammed Jair (57’)
mais, passou por cima da barra, Sunday Victor
remetendo a turma da casa a uma
Suplentes Utilizados
crise de nervos, em razão do tem-
Evaristus (62’) Silima (57’)
po que lhes fugia, com a respon- Escurinho (66’) Artur (80’)
sabilidade de ganhar o jogo em Rodrigues (87’) Jaime (85’)

sua própria casa. Suplentes não Utilizados

Tchando Yang
Mas é o Maxaquene que aca-
Matlombe Toni
ba fazendo o segundo golo, na Flávio Fernando
sequência de um lançamento de Belmiro Talapa

linha lateral, por Danilo, a bola foi Treinadores

até à cabeça de Jaime que fez um Daúde Razak Antoninho Muchanga
desvio que, de alguma forma, traiu
a vista de Gugu. Era um balde de Campo do Clube do Chibuto

água fria nas hostes do Chibuto, Assistência: Cerca de 4000

espectadores
que tentou correr atrás do prejuí-
Árbitro: Paulo Jones, auxiliado
zo, mas debalde. por Venestácio Cossa e Roda
Na ponta final, o jogo ganhou Mondlane. Quarto árbitro:
contornos indesejáveis, aquando Mário Tembe
da saída de Zacarias, por expulsão,
 4 moçambola
Ferroviário de Nampula
CANARINHO IMPÕE EMPATE
AOS LOCOMOTIVAS DO NORTE
Por: Júlio Paulino
Juliopaulino4@Gmail.com
Fotos: Luís Massalo
O
Ferroviário de
Nampula dividiu
pontos com o Cos-
ta do Sol sem aber-
tura de contagem,
em jogo realizado no campo 25
de Junho, na cidade de Nampu-
la, resultado que justifica a pres-
tação das duas equipas, ao longo
dos noventa minutos. Nã obs-
tante, um resultado contrário a
este encaixava-se porque as duas
colectividades tiveram sorte para
marcar.
Já na contagem regressiva
para o fim da principal prova do
futebol moçambicano, o Costa
do Sol não foi para além de um
empate, ao se deslocar ao solo
nampulense, onde foi medir for-
ças com o Ferroviário de Nampu-
la, formação também que está a
atravessar bons momentos, pese
embora os objectivos para esta
época futebolística, não sejam a
luta pelo título, senão apenas a
manutenção e pelas contas feitas
estes já asseguraram esta meta.
Entretanto, foi um jogo de
grande qualidade e de muita ve-
locidade, uma vez que se tratava
de um duelo entre dois colossos
do futebol moçambicano. Mas foi
a equipa do Costa do Sol que mais
procurou fazer o golo e sair com
os três pontos e os caseiros pro-
curavam apenas um empate para
alegrar os seus adeptos que acor-
reram em massa ao campo 25 de
Junho.
0 0
Apesar da pressão exercida
pelos visitantes, os locomotivas
foram os que tivaram mais opor-
tunidades de inaugurar o marca-
dor, mas a doença de sempre, que
é a falta de finalização, não permi-
tiu que tal acontecesse.
Os dois lados defensivos, no-
meadamente do Ferroviário de
Nampula e do seu adversáio, es-
tiveram trancados a sete chaves,
o que forçou para que a circula-
ção da bola estivesse circunscrita
apenas ao corredor central e das
poucas vezes que ultrapassava a
murralha os avançados eram sur-
preendidos pelo árbitro, por esta-
rem em situação irregular, onde
maior número de casos foi para o
lado dos canarinhos.
Volvidos 25 minutos do jogo,
o Costa do Sol furou o esquema
do jogo montado por Cambaco,
onde Mbulo ensaiou um remate e
o guarda-redes Xavito defendeu
com imensas dificuldades e de
pernas atadas.
Os treinados por Gonçalves
ficaram mais galvanizados e pros-
segiram com contra-ataques rápi-
dos, mas eram surpreendidos com
o apito ou mesmo bandeirola do
árbitro auxiliar sinalizando fora-
-de-jogo, facto que enfureceu a
equipa técnica dos visitantes. Na
sequência das sucessivas reclama-
ções, Filimão Filipe mandou pa-
rar o jogo, como se de um jogo de
basquetebol se tratasse e orientou
aos treinadores para conversarem
com os seus atletas.
No reatamento, a circulação
do esférico no corredor central
prosseguiu, ainda com muita ve-
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
Costa do Sol
O Costa do Sol
complicou-nos
– Antero
Cambaco, técnico
do Ferroviário de
Nampula
O Costa do Sol tem
jogadores com muita
flexibilidade e profissio-
nais. Souberam impor-se
No jogo, complicando os
nossos planos, mas con-
seguimos contornar a si-
tuação, evitando sofrer
golos. Vamos prosseguir
locidade, mas não sem jogadas de jogo, e foram correndo atrás do com o nosso ritmo do
realce, até que as duas equipas re- esférico até ao apito final. jogo até o fim da época.
colheram aos balneários. Realçar ainda que nos cinco
minutos de compensação dadas
II PARTE por Mateus Coconja, a situação
ficou complicada para o Ferro-
No inicio da 2ª parte, os dois viário que reduziu o seu efectivo
bancos arrancaram com substi- para dez unidades, na sequência
tuições de vulto, com a entrada de da lesão contraída pelo seu de-
Banda para o lugar de Josimar para fesa central Payó, e que teve que
os Locomotivas e Raúl para lugar abandonar o rectângulo do jogo,
de Mbulo. O jogo imprimiu outra e aprecebendo-se do perigo que
dinâmica para ambos os lados, estes corriam, limpavam todas as
mas foi o Ferroviário de Nampula jogas até ao apito final.
que esteve mais perto de chegar ao
golo, através de várias incurssões Ficha técnica
Fer. de Nampula Costa do Sol- 0
engendradas pelo malawiano que
PD154 Xavito PD125 Guirrugo
acabava de entrar, mas o problema PD168 Payó PD131 Jorge
de pontaria continuava a ser a pe- PD180 Imo PD126 Djallo
PD161 João Mazive
dra no sapato. PD134 Chico
PD159 Edgar PD141 Nene (67)
À passagem do minuto 52, o PD165 Josimar (46) PD Seameh
Ferroviário, com bola nos pés de
Controlámos
PD Lukman PD149 Sibale (56)
Banda, pisou no acelerador e fez PD Adebayou PD139 Nelson
todo o jogo
PD182 Lanito (60) PD150 Chaua
um passe para Lukman, que fren- PD167 Abílio PD Mbulo (47)
te a frente com Guirrugo bateu PDBetinho (55) PD140 Manucho
para uma defesa de recurso para
o guarda-redes, numa altura em
Suplentes Utilizados – Horácio
que já se festeja nas bancadas, e
PD170 Banda (46) PD137 Hilário (67)
Gonçalves, técnico
PD Edson (55) PD146 Isac (56)
embateu-se ontra a barra do lado PD184 Belito (60) PD145 Raúl (47) do Costa do Sol
esquerdo, obrigaando uma assis- Suplentes não Utilizados
tência médica.
PD152 Gervásio PD126 Wilson Prdemos dois pontos
PD162 James PD146 Isaias
O Costa do Sol respondeu com e temos que aceitar o re-
PD1858 Mayunda PD139 Nilton
o remate a meio do meio cam- PD Tchitcho sultado. Controlámos o
po por meio de de Raúl, e com as jogo durante os noventa
Treinadores minutos mas, não con-
bancadas caseira geladas, a bola
Antero Cambaco Horácio Gonçalves
foi directo para as mãos de Xavito. seguimos fazer o melhor.
As duas colectividades foram Campo 25 de Junho, cidade de mostramos que temos jo-
procurando explorar as faquezas
Nampula gadores com muita quali-
Assistência: cerca de 3.500 es-
do advesário más a cocentração dade, e se eu estivesse cá
pectadoes, Árbitro: Filimão Filipe,
esteve no meio das atenções de coadjuvado por Zacarias Bolca logo no início da época
ambas partes. e Felisberto Nanlelo. 4º árbitro: acredito que estariamos
Mateus Coconja
Os dois bancos técnicos gi- num posição muito mais
Acção disciplinar: cartões amare-
gotaram as subustituições e das los para: Adebayor e Abílio (Fer- confortavel da tabela
efectudas, não alterou o ritmo do roviário de Nampula), Manucho, classificativa.
Mbulo, Sibale e, Djallo.
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
TEXTÁFRICA
“FABRIS” caem Na soalpo DIANTE Da up
Por: Domingos Boaventura
A
Universidade Pe-
dagógica de Ma-
nica venceu on-
tem, no campo da
Soalpo, o Textá-
frica por 2-0, jogo da vigésima
quinta jornada do Moçambola.
O primeiro golo dos “estu-
dantes” surgiu no minuto 47
por intermédio de Félix. Aos
51’, July ampliou para dois, de
seguida, Roger marcou o ter-
ceiro golo, no minuto 82, dei-
tando abaixo a esperança da
turma “fabril” que, mesmo
em desvantagem, procura-
va no mínimo um empate. Os
“pedagogos”deslocaram-se à
casa do Textáfrica com a mis-
são de testar as capacidades fí-
sicas, técnicas e táticas do seu
adversário. Entrou em campo e
tentou fazer remates de insis-
tência para baliza a guarda de
Macarufo. Mesmo na etapa ini-
cial, Aurito bateu a bola fora da
grande área e passou por cima
da baliza, obrigando Macarufo a
uma defesa apertada.
Mas a defesa caseira não
deixou que os forasteiros vio-
lassem sua baliza. O sector
defensivo era de invejar. Até
arrancou aplausos dos adeptos
das duas bancadas.
Cortaram todas investidas
da equipa visitante, despachan-
do o esférico para a zona mais
recuada dos “estudantes”, onde
aparecia Magaba no ataque a
desferir remates que passavam
fora da baliza.
Os primeiros minutos fo-
ram, sem dúvida, dominados
pela UP que foi carregando na
zona mais recuada do Textá-
frica. A partir do meio campo,
numa das jogadas, Aurito subiu
e cruzou com o pé direito, onde
apareceu July apoiado por Mar-
tinho, mesmo na pequena área,
mas não foram capazes de em-
purrar o esférico para fundo das
malhas a guarda de Macarufo.
Os “estudantes” perderam
uma soberba oportunidade de
abrir o marcador. Outra vez,
Aurito fez um cruzamento que
provocou calafrios aos adep-
tos, sobretudo dos “fabris”.
Aurito revelou-se nos minu-
tos iniciais, ao fazer ataques de
perigo. Aliás, do lado da turma
da casa, Dário não consegui do-
minar cruzamento de Magaba.
Também teve chances, mas não
soube traduzir em golo.
Diga-se que a Universida-
de Pedagógica mostrou-se bem
talhada em matéria de futebol.
Dominou o jogo e visitou, por
várias ocasiões, a zona mais re-
0 3
cuada dos “fabris”.
Textáfrica foi forçada a re-
cuar parte dos seus médios e
atacantes para apoiar o sector
defensivo e tentar refrescar a
zona de perigo. Aurito, mais
uma vez, apareceu a desferir um
remate, mas Macarufo sacudiu
o esférico para fora. Era o se-
gundo pontapé de canto para os
“estudantes” e a defesa “fabril”
despachou a bola para meio-
-campo.
Do lado dos visitantes, o
guarda-redes Tony só fez uma
intervenção de vulto no minuto
35, depois de Magaba ter cru-
zado a bola e apareceu Jongue
em posição de vantagem. Valeu
a saída de Tony que defendeu
com muita segurança.
As duas equipas passaram a
jogar no meio-campo até que no
minuto 45 Aurito chutou a bola
para baliza “fabril e Macarufo,
novamente, repeliu o esférico
para depois aparecer Maré a re-
matar por cima da baliza. Desi-
lusão total por parte dos adep-
tos da equipa dos “estudantes”.
Foi-se ao intervalo com nulo
no marcador, mas com a turma
visitante a dominar quase toda
primeira parte.
Os golos dos “estudantes”
surgiram na etapa complemen-
tar. O primeiro foi no minuto 47
moçambola 5
UP DE MANICA
por intermédio de Félix, numa campo, humilhando os donos
joga de insistência. A partir do da casa com uma mini-goleada.
meio-campo, a bola foi batida Até ao apito final de Artur
para o interior do reduto “fa- Alfinar, assistido por Estrela
bril”. Surgiu Félix a empurrar o Gonçalves e Fernando Joanis-
esférico para fundo das malhas a se, a turma “fabril” jogava mais
guarda de Macarufo. para sua zona recuada, ceden-
Silêncio na bancada perante do a pressão dos “pedagogos”.
uma UP que jogou bem desde os
primeiros minutos, castigan- Ficha técnica
do o seu “conterrâneo” numa TEXTÁFRICA UP DE MANICA
PD 324 Macarufo
partida em que o Textáfrica jo-
PD 439 Tony
PD 332 Thoco PD 445 Vany
gavam vantagem com apoio do PD 344 Inocenti (60’) PD 451 Henrick
seu público. PD 334 Omar PD 440 Celso
July veio a dar mais expres- PD 327 Marcy PD 442 Mauta (64’)
PD 339 Dário (72’) PD 452 Tasman
são aos “estudantes” ao fazer PD 338 Ricardo PD 458 Manecas
o segundo tento no minuto PD 343 David July (78’)
56.Recebeu a bola dos pés de PD 333 Osvaldo (54’) PD 443 Martinho (45’)
PD 349 Jongue PD 462 Maré
Aurito e bateu para interior das PD 348 Magaba PD 448 Aurito
malhas da turma “fabril”.
Suplentes Utilizados
O textáfrica tentou reagir,
PD Luís (54’) PD 468 Félix (45’)
mas os “estudantes” continu- Tico (60’) PD 456 Roger (64’)
aram com pé no acelerador, Mauro (72’) PD 461 Dile (78’)
mesmo sob ameaça dos donos Suplentes não Utilizados
da casa. Manecas e Aurito cons- Agnaldo Renad
Binó Tentinho
tituíram uma grande dor de ca- Luís Valdo
beça aos “fabris”. Joseph Sérgio
O terceiro golo da UP foi Veloso
Treinadores
apontado por Roger aos 82 mi-
Lucas Bararijo Aleixo Fumo
nutos, depois de Macarufo ter
defendido um pontapé de bola Campo: Soalpo
parada. Roger só colocou o pé Assistência: Cerca de 2 mil
espectadores, Arbitragem: Artur
direito para dar direcção na Alfinar, assistido por Estrela Gon-
bola, que entrou para fundo das çalves e Fernando Joanisse
malhas do Textáfrica. A UP é a Quarto árbitro: Armando Nham-
bo, Acção disciplinar: Amarelo
primeira equipa averbar uma
para Dário e Osvaldo (Textáfrica),
derrota ao Textáfrica no seu Golo: Félix (47’), July (51’) e Roger (82’)
 6 moçambola
ENH, 0
APAGÃO EM VILANKULO
A
ENH de Vilanku-
lo marcou passo
nas contas rumo
à manutenção na
prova máxima de
futebol, Moçambola-2019, ao
perder em casa por zero bolas
a duas diante de Incomáti de
Xinavane, atrasando desta feita
nos seus objectivos nesta tem-
porada, a manutenção na fina
flor do desporto-rei.
Diante do seu público, a
ENH não teve arte, nem enge-
nho, para desmanchar a corti-
na defensiva dos “açucareiros”
que não só marcaram dois golos
todos na primeira parte, como
também deram ar da sua graça,
manietando o seu opositor que
não simplesmente tirou férias
na tarde de sábado.
A vitória dos “açucareiros”,
a segunda consecutiva na era
António Wamba no comando
técnico, relança as esperanças
da manutenção, porquanto, a
força mímica, a crença e o que-
rer, voltou em Chinavane onde
todos comungam o mesmo
verbo, “manutenção”. Aliás, os
“açucareiros” não se sentiram
num outro mundo em Vilanku-
lo, pois, além da direcção do
clube na sua máxima força e a
claque que viajou a Chinavane,
ainda granjeou simpatia de al-
guns adeptos locais, que aplau-
diam as jogadas dos forasteiros,
sobretudo quando marcaram os
golos que aniquilaram os pupi-
los de Alcides Chambal.
Com o quarteto defensivo li-
derado por Emídio e Matusse no
centro e Germino e Tununo nas
alas, Sasssi e Wemba no grande
círculo, a ENH não encontrou
antídotos suficientes para par-
tir esta arrumação, aliás, Jafete
e Charles foram lestos nas duas
oportunidades que consegui-
ram enganar Obede e Calima e
marcaram os dois golos que va-
leram a saborosa vitória.
Todavia, a ENH, denotando
muita ansiedade para chegar ao
golo, foi a primeira equipa que
criou situações claras de golo,
mas nesta formação quando o
Eurico, Jorge e Milton decidem
0 2
tirar férias, faltam soluções para
os golos.
Ainda na primeira parte, os
anfitriões dispuseram se bom
quinhão de oportunidades de
golos, entretanto, sobre a linha
da grande área, os “hidrocar-
bonetos”, ora embrulhavam-se
nas fintas ou então eram anula-
dos pelos contrários que sempre
chegavam primeiro a bola.
Como diz o velho adágio
desportivo, quem não marca
arrisca-se a sofrer, numa altu-
ra em que se esperava mais pelo
golo caseiro, eis que Incomá-
ti num contra-ataque rápido
surpreende a defesa local des-
compensada, numa luta ombro
a ombro com Calima, Charles
consegue espaço para remate no
interior da grande área, Joaquim
adivinhou o ângulo, defendeu
e largou para Jafete que atirou
a contar. Foi um golo bastante
festejado, passavam 23 minutos
da contenda.
A ENH não acusou o golo,
continuou a porfiar seu jogo
desta feita tentando lançar o
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
Incomáti
jovem Milton que, pela asa di- ção da desvantagem por parte
recta, tentava remar contra a dos “hidrocarbonetos”.
maré, mas a defesa local viria a
ser encontrada na inferioridade Ficha técnica
numérica, pois, não só o central ENH Incomáti
Joaquim
Obede, estava fora das quatro li- César Machava
Filipe (35’) Germino
nhas para assistência depois da Obede Matusse
lesão, mas também a desorgani- Calima Emídio
zação naquele momento permi- Moses Tununo
Balack Sassi
tiu que Jafete fosse buscar a bola Dany (67’) Wemba
na defesa e serviu Charles para Jorge Charles (60’)
aumentar o “scoor”, aos 32 mi- Milton Neldinho (55’)
Eurico Mastaile
nutos, gelando o Alto Makhassa
Estêvão (46’) Jafete (78’)
que estava bem composto para
puxar pela equipa da casa. Suplentes Utilizados
Vasil (35’) Arnaldo (55’)
Na segunda parte, a ten- Altino (60’)
Sande (46’)
tativa de reacção dos “hidro- Jery (67’) Hilário (78’)
carbonetos” acabou sendo sol Suplentes não Utilizados
de pouca dura, pois, viria a ser Okunade Abby
Laque Fabrice
reduzida a dez unidades por Manuelito Dudu
expulsão do central Calima por Ngotine
pisar num adversário sem bola. TREINADORES
Com inferioridade numéri- xx xx
ca, não havia outra coisa para
Campo Municipal de Alto Makhassa em
ENH fazer, se não jogar ao riti- Vilankulo
mo do adversário que por pouco Assistência: Cerca de três mil espectado-
res, Árbitro: Zefanias Chijamela, coadju-
fazia três zero ao apagar das lu- vado por Ivo Miambo e InocêncioVirgílio
zes. Feitas as contas, os “açuca- Quarto árbitro: Andilo Mamudo.
Acção disciplinar: Cartões amarelos para
reiros” estiveram mais perto do Sassi e Charles (Incomáti); Moses (ENH).
terceiro golo do que uma redu- Cartão vermelho para Calima (ENH).
Golos de Charles e Jafete (Incomáti).
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 rescaldo 7

MELHORES MARCADORES CLASSIFICAÇÃO ACTUAL GUARDA-REDES MENOS BATIDO

Telinho marcou o 80
O avançado da Liga Desportiva, Teli-
nho, melhor marcador da época passada,
foi o autor do golo da sua equipa frente ao
Ferroviário de Maputo, somando o seu oi-
tavo tento na prova, estando em igualdade
com Dayo, Mutong e Sibale, outros líderes
da lista dos melhores marcadores.
OITO GOLOS: Telinho (Liga Desporti-
va), Dayo (Fer. Beira), Mutong (Maxaque-
ne) e Sibale (Costa do Sol);
SETE GOLOS: Mário (Fer. Maputo);
SEIS GOLOS: Lau King (UD Songo),
Kuwaly e Lukman (Fer. Nampula), Ham-
med (Chibuto) e Bruno (Maxaquene);
CINCO GOLOS: Terrance (Fer. Nacala),
Djongue (Textáfrica), Neymar (Liga Des-
portiva), Mário Sinamunda (UD Songo),
Mussa (UP Manica), Magaba (Textáfrica),
Sunday (Chibuto) e Belito (Fer. Nampula);
QUATRO GOLOS: João (Maxaquene),
Félix (UP Manica), Kambala, Manga, Hél-
der Pelembe (UD Songo), Beto Maravilha
(1.º de Maio) e Kamo-Kamo (Fer. Maputo).
TRÊS GOLOS: Charles (Chingale),
July (UP Manica), Kabine (Liga Desporti-
va), Edson, Zinho e Toure (Desp. Nacala),
Jerry (ENH), Isac, Chawa (Costa do Sol),
Ifren, Daínho e Sonito (Liga Desportiva),
Sankhane (Sporting), Eurico (ENH), Mau-
rício e Lanito (Ferroviário de Nampula),
Ndazione e Marufo (Fer. Nacala), Edjaita e
Gregório (Chibuto), Ismael (1.º de Maio) e
Fabrice (Fer. Beira);
DOIS GOLOS: Gildo e Marcelo (Sp.
Nampula), Quaresma (Desportivo de Na-
cala), Mexer, Victor e Cândido (Maxaque-
ne), Andro, Nelito e Maninho (Fer. Beira),
Camuliwa (UP de Manica), Obed (ENH),
Rodrigues e Yannick (Chibuto), Adebayor,
Zabula e Banda (Fer. Nampula), Ussama,
Kelo, Liberty e Elias (Fer. Maputo), Dário,
J V E D B P
Zacarias e Pinto
são tão titulares
Fer. Maputo 24 15 2 7 25-15 47
UD Songo 23 14 5 4 30-20 47
Liga Desportiva 24 12 5 7 29-21 41
Fer. Nampula 25
Maxaquene 25 10 9 6 28-20
39
11 7 6 35-21 40
como Guirrugo
Textáfrica 25 10 8 7 19-27 38
Chibuto 25 10 7 8 28-17 37
Costa do Sol 25 7 10 9 17-14 31
ENH 25 8 7 10 15-24
31
Fer. Nacala 25 7 9 9 16-23 30
Incomáti 25 7 8 10 14-18 29
Desp. Nacala 24 7 6 11 19-22 27
UP Manica 25 6 9 10 18-24
27
Fer. Beira 23 6 8 9 24-23
26
1.º de Maio 25 7 5 13 19-30 26
Sp. Nampula 24 3 7 14 11-35 16
RESULTADOS PRÓXIMA (26.ª)
DA 25ª JORNADA JORNADA
Liga, 1-Fer. Maputo, 0 (SÁBADO)
Fer. Nacala, 0-UD Songo, 0 Sp. Nampula-Maxaquene (1-3)*
ENH, 0-Incomáti, 2 UP de Manica-Fer. Beira (1-2)*
Chibuto, 1-Maxaquene, 2 Costa do Sol-Fer. Nacala (0-0)*
1.º de Maio, 3-Sp. Nampula, 2 (DOMINGO)
Fer. Beira-Desp. Nacala (adiado) Incomáti-1.º de Maio (0-1)*
Textáfrica, 0-UP de Manica, 3 Desp. Nacala-ENH (0-1)*
Fer. Nampula, 0-Costa do Sol, 0 UD Songo-Textáfrica (1-1)*
Fer. Maputo-Fer. Nampula (0-2)*
Liga Desportiva-Chibuto (0-2)*
JOGO EM ATRASO
(Quarta-feira, 19/9)
UD Songo-Fer. Maputo
*Resultados da primeira volta
Os guarda-redes Zacarias (Maxaque-
ne), vinte golos sofridos, e Pinto (Liga Des-
portiva de Maputo), 21 sofridos, são, a par de
Guirrugo (Costa do Sol), catorze sofridos, os
titularíssimos no Moçambola, prometendo
uma luta cerrada até ao fim da prova.
DOIS GOLOS: Freedom (Desp. Nacala);
TRÊS GOLOS: Marcelo (1.º de Maio),
Jojó (Sporting de Nampula);
QUATRO GOLOS: Jonas (Fer. Nacala) e
Simplex (Fer. Maputo);
CINCO GOLOS: Renad (UP Manica),
SETE GOLOS: Elton (UP Manica) e
Okunade (ENH);

LIDERANÇA PARTILHADA
Henry e Joseph (Textáfrica), Outara, Nacito OITO GOLOS: Gugu (Chibuto), César
e Agenor (1.º de Maio), Chana (Desportivo Machava (Incomáti), Leonel (UD Songo);
de Nacala), Dudu e Mastayle (Incomáti); NOVE GOLOS: Willard (Fer. Beira), Da-
UM GOLO: Rui (1.º de Maio), Edson niel (Incomáti), Franque (Fer. Maputo) e
(Fer. Beira), Gildo, Chelito, Butana e Mu- Acácio (Fer. Nampula);
cuapel (UD Songo), Sassi, Neldinho, San-
Por: Joca Estêvão importância nas contas da corrida ao DEZ GOLOS: Tchando (Chibuto) e Soa-
jocaestevao@gmail.com título. Recorde-se que, na primeira rito (Fer. Beira);
tos, Deco e Jafete (Incomáti), Boly, Mun-

dinho, Nuno e Comissário (Desportivo de
Nacala), Terrence, Nélson e Kino (Costa do
Sol), David e Manecas (Textáfrica), Jaime,
Jair, Danilo e Manuelito (Maxaquene), La-
que, Estêvão, Jorge, Calima e Sande (ENH),
Mamadu, Asten, Marito e Quinho (1.º de
Maio), Paíto, Celso, Roger e Martinho (UP
Manica), Daúdo, Edgar e Payo (Fer. Nam-
pula), Gerson, Yude e Haji (Liga Desporti-
va), Rachide, Eládio, Zinho e Nick (Spor-
ting), Elias, Parkim e Kito (Fer. Maputo),
Evaristus, Cadri e Rummy (Chibuto), Estê-
vão (ENH) e Paulino (Fer. Nacala).
AUTO-GOLOS: Chico (Ferroviário de
Maputo), Kadu (Fer. Nampula), Bernar-
do e Campira (Maxaquene), Obed (ENH),
Roldão (Sporting), Hassane (1.º de Maio),
Mundinho (Desp. Nacala) e Zabula (Fer.
Nampula).
A
Fotos de Jaime Machel
o perder com a Liga
Desportiva por 1-0, o
Ferroviário de Maputo
permitiu a partilha de
liderança com a União
Desportiva do Songo, que foi a Na-
cala empatar com o Ferroviário local,
sem golos. Após a realização da vigé-
sima quinta jornada, “locomotivas”
e “hidroeléctricos” somam, ambos,
47 pontos.
Essa partilha poderá ser desfei-
ta depois de amanhã, quarta-feira,
quando os dois líderes do Moçam-
bola-2018 medirem forças no campo
da Hidroeléctrica de Cahora Bassa,
em jogo em atraso da 22.ª jornada.
Esta partida poderá ser de extrema
volta, os “locomotivas” venceram os
“hidroeléctricos”, no Estádio da Ma-
chava, por 1-0.
Depois desta partida, os dois ac-
tuais líderes do certame futebolistico
mais importante do país vão jogar
nos seus próprios redutos, ou seja, o
Ferroviário de Maputo vai receber o
seu homónimo de Nampula, no vale
do Infulene, enquanto que os cam-
peões nacionais fazem a recepção ao
Textáfrica do Chimoio, no Songo.
Nesta ronda, vai também o des-
taque para vitória do Maxaquene
frente ao Chibuto, na casa deste, por
2-1, atrasando os “guerreiros” da
corrida à luta pelo título. Ainda du-
rante a semana, referir que o Chibuto
foi ao Songo perder por 1-0.
ONZE GOLOS: Tony (UP Manica), Swi-
ni (UD Songo), Gervásio (Fer. Nampula);
DOZE GOLOS: Macarrufo (Textáfrica),
TREZE GOLOS: Joaquim (ENH), Agnal-
do (Textáfrica);
CATORZE GOLOS: Ró (Sporting), Guir-
rugo (Costa do Sol);
DEZASSETE GOLOS: Victor (Fer. Na-
cala);
DEZOITO GOLOS: Nando (Desp. Na-
cala);
DEZANOVE GOLOS: Mahite (1.º de
Maio);
VINTE GOLOS: Zacarias (Maxaquene);
VINTE E DOIS GOLOS: Pinto (Liga Des-
portiva);
VINTE E QUATRO: Aníbal Carvalho
(Sporting de Nampula).
 8 Futebol de praia Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018

NÃO VAMOS FAZER TURISMO

VOLTAREMOS COM VITÓRIA
Por: DEANOF POTOMPUANHA
deanof.adolfo@gmail.com
Fotos J. Machel
perdendo, inclusive, uma gran-
de penalidade ao cair do pano.
Além da possibilidade de par-
ticipar da prova continental,
Moçambique participa, no pró-
las. Os jogadores treinam para
tal. No jogo, com um pouco de
nervos e alguma precipitação
acabam cometendo estes equí-
vocos. Quando tens um jogador
e justamente contra eles, e de-
vemos corrigir os erros. Mas
vamos jogar de igual para igual.
A equipa já demonstrou que já
tirou o medo do dito campeão
ca, Henrique Mangue, David
Mazivila, Joshua Cossa, Gerson
Chivale, Yuran Malate, Paulo
Novela, Silvino Azarias, Fadil
Ainadine, Silvestre Manoco,
Betinho Matlhombe e Manuel
Tivane) estiveram no primeiro
jogo.
– Praticamente teremos o
mesmo conjunto para este jogo
da segunda “mão”. Só deve-
mos levar 12 atletas e não temos
muito tempo. Se tiver que al-
terar serão dois ou três atletas.
Até terça-feira (amanhã) tere-
mos feito cerca de sete treinos,
o que nos vai ajudar a corrigir os
nossos erros e acrescentar algo
que vimos em relação ao adver-
sário, explicou, acrescentando
que durante dois dias traba-
lhou questões físicas e agora
trabalha em aspectos tecnico-
-tácticos, embora sempre exija
esforço físico.
– Levamos na bagagem
muita esperança e muita von-
tade de ganhar. Não é só pelos
treinadores ou equipa técni-
ca, chegamos a conclusão que
é possível ganhar e queremos
dar esta vitória aos moçambi-
canos, aos amantes de futebol

E
stas são as palavras
de Pascoal Lofor-
te, seleccionador
nacional, fazendo
a antevisão do jogo
da segunda “mão” contra Ma-
dagáscar, da única eliminató-
ria de acesso ao CAN (Campe-
onato Africano de Nações) de
futebol de praia a ter lugar em
Egipto, de 9 a 14 de Dezembro
do corrente ano. Moçambique,
recorde-se, perdeu por 4-5,
numa partida em que até este-
ve a ganhar no terceiro período
(4-2), mas acabou derrotado,
ximo mês, do Torneio da COSA-
FA, em Seychelles.
– O objectivo é ganharmos.
Continuamos a trabalhar, não
nos resta mais nada se não ga-
nharmos para darmos a volta
ao resultado negativo que tive-
mos na primeira “mão”. Temos
treinos quase que diários e não
cometermos os mesmos erros,
garantiu o nosso entrevistado.
Na primeira partida houve
situações de desconcentração e
posicionamento defensivos que
custaram caro.
– Há situações que já pre-
víamos e temos trabalhado ne-
habilidoso a jogar, dificilmente
consegues tirar a bola, qualquer
toque que o fizeres é assinalada
uma falta, e eles sempre procu-
ram por essas situações, obser-
vou, comentando as situações
dos dois golos consecutivos as-
sinalados por Enidiel Regis.
O técnico reconhece que
será sempre complicado jogar
em Madagáscar, pois, os malga-
xes têm mais rodagem, partici-
pam em diversas competições,
o que não acontece com o com-
binado nacional.
– Nos últimos dois anos este
foi o primeiro jogo que fizemos,
africano há dois anos. Eles já
estão mais alegres e com dispo-
sição para superar.
CINCO ATLETAS BUSCAM
ENQUADRAMENTO NOS
12
Sidónio (guarda-redes),
Júlio, Aly, Martino e Concílio
são atletas que lutam por um
lugar entre os 12 (Pedro da Bar-
de praia e à federação que tem
nos apoiado, anunciou a nossa
fonte para depois concluir:
– Não vamos fazer viagem
de turismo como muitos têm
dito, praia e turismo, não; aqui
é desporto. É praticado na praia
sim, mas é desporto. Se não
trouxermos a vitória não terá
sido por falta de vontade, mas
faremos de tudo para voltarmos
com a vitória.

AINDA SOFRE COM A VIRILHA

Da Barca pode desfalcar…

Pedro da Barca abandonou a baliza ainda no
início do jogo da última semana, queixando-se
de dores na virilha direita. Ao que tudo indi-
ca, poderá não dar o seu contributo no jogo do
próximo sábado. De acordo com a nossa fonte,
citando o médico da Selecção Nacional, ele tem
uma lesão da qual se calhar não consiga o recu-
perar antes da partida.
– Contudo, vamos ver se o médico coloca-o
em condições para poder viajar connosco, faz
falta à equipa, é o capitão, é um dos jogadores
mais experientes. Mas também acreditamos
que se não for haverá outros que darão conta da
equipa, como foi o caso, quando ele se lesionou,
entrou outro guarda-redes e fez boas defesas,
referiu Loforte, acrescentando que caso não
recupere o guardião Sidónio será o suplente de
Manuel Tivane, este que sub-roga Da Barca.
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
BAÍA DE PEMBA JÁ LÁ ESTÁ
MACUÁCUA CADA VEZ MAIS PRÓXIMO
Por: Gilberto Guibunda
gilguibunda@gmail.com
Fotos de Arquivo
S
e dúvidas havia sobre quem seria
o representante da zona Norte na
edição do próximo ano do Mo-
çambola, as mesmas já ficaram
totalmente dissipadas porque,
finalmente, o Conselho de Disciplina (CD)
da Federação Moçambicana de Futebol,
quase depois de mês e meio a dirimir o
“dossier” do mediático caso de agressão
do árbitro Abdul Cadreque que dirigia
a partida entre o Ferroviário e o Baía de
Pemba, ambos de Cabo Delgado, na parti-
da da 11.ª jornada da Divisão de Honra, já
anunciou o veredito final. O Baía de Pem-
ba FC foi proclamado pelo CD campeão da
região Norte. Consequentemente, repre-
sentante da província de Cabo Delgado no
Moçambola-2019.
O CD decidiu manter o resultado de
2-1 a favor do Baía de Pemba, recorde-
-se, foi este o resultado que se verificava
no momento em que a partida ficou inter-
rompida após início de violência ao juiz da
partida pelos jogadores do Ferroviário de
Pemba.
Uma homologação bastante saudada
nas hostes do Baía de Pemba já em vias de
preparar a logística para a alta competição
do próximo ano, conforme indicações do
respectivo presidente, SatarAbdulgani.
Regra geral, é o regresso do Moçambo-
la na província nortenha de Cabo Delgado
cinco anos depois de o Ferroviário de Pem-
ba ter estado ao convívio da alta ronda do
futebol nacional.
TUDO NA
MESMA NO SUL
A quatro jornadas do fim da compe-
tição na zona Sul, tudo na mesma no que
classificação diz respeito, ou seja, a As-
sociação Desportiva de Macuácua a con-
servar a liderança e com os mesmos sete
ZONA CENTRO
Jogo em atraso:
6.ª jornada da segunda volta
Ferroviário de Quelimane-Sporting da
Beira (5-0)
Próxima jornada (16.ª)
Classificação actual
J V E D GM GS P
Têxtil de Púnguè 15 10 3 2 30 11 33
Match. de Mocuba 15 10 2 3 31 17 32
Fer. Quelimane 15 7 5 3 19 03 26
Pipeline da Maforga 14 7 3 4 13 10 24
Chingale 14 6 5 3 16 06 23
Sporting da Beira 15 5 4 5 14 14 19
Desp. Manica 13 4 2 6 12 25 14
Benfica do Dondo 13 3 3 8 07 10 12
Est. Verm. Beira 14 2 6 6 06 07 12
Desp. Tete 15 1 2 9 03 23 05
pontos de avanço sobre o Desportivo de
Maputo. Nesta ronda (8.ª) tanto a ADM,
como o Desportivo, venceram os respec-
tivos adversários. A Associação Desportiva
de Macuácua, através do seu treinador Ar-
tur Comboio, aposta num discurso caute-
loso e não se embandeira (mesmo sabendo
que está próximo do objectivo), porque há
que contar com supresas da última hora.
Macuácua foi ao Infulene, na Machava,
vencer (0-2) os “polícias” das Águias Es-
peciais, enquanto isso, no Campo do Cos-
ta do Sol, o Desportivo vencia o Clube da
Manhiça pela margem de três bolas a zero.
N’tumbuluko está disposto a distribuir
pontos sem jogar. Na terceira vez alterna-
da que quis faltar ao campo, fê-lo no sá-
bado passado. Desta vez como anfitrião,
a equipa da Moamba, simplesmente, não
se fez ao campo e permitiu aos “sargen-
tos” amealhassem três pontos para as suas
contas. O Estrela Vermelha, que estava na
senda das vitórias, foi travado em Inham-
bane pelo Ferroviário. No “derby” gazen-
se, o Ferroviário sobrepôs-se sobre o Clu-
be de Gaza e ocupa a 5.ª posição na tabela
classificativa.
TESTE DE FOGO
AO TÊXTIL
A zona Centro regressa esta sema-
na com jogos da 16.ª jornada com o
sensacional Têxtil de Púnguè a receber o
Ferroviário de Quelimane. Aliás, os “lo-
comotivas” de Quelimane visita o líder
da prova com níveis anímicos elevados,
depois de goleada imposta no sábado ao
Sporting da Beira. Os “fabris” da Manga
estão impedidos de perder porque no seu
encalço estão os “militares” de Mocuba
que, definitivamente, lutam por um lugar
no sol: o Moçambola-2019. O Matchedje
de Mocuba recebe o Desportivo de Mani-
ca, que na tabela classificativa não definiu
ainda a permanência para a próxima edi-
ção desta competição.
Chingale-Benfica de Dondo
Matchedje-Desportivo de Manica
Têxtil de Púnguè-Fer. Quelimane
Sporting Beira-Estrela Vermelha
Pipeline -Desportivo de Tete
divisão de honra 9
Baía de Pemba declarado campeão pela Zona Norte.
ZONA NORTE
Resultado da 11.ª jornada Fer. Pemba-Sport Monapo Benfica (0-1)
Baía de Pemba-Ferroviário de Pemba Angoche-Liga Desp. Cuamba (1-0)
(2-1) Desp. Pemba-UD Ilha de Moç. (0-1)
Resultados da 14.ª jornada (última jor- Fer. Lichinga-Baía de Pemba (3-0)
nada)
Classificação final
J V E D GM GS P
Baía de Pemba 14 11 1 2 19 06 34
Monapo e Benfica 14 10 2 2 19 06 32
Fer.Lichinga 14 8 2 4 16 10 26
Fer. Pemba 14 6 3 5 15 07 21
Angoche 14 4 3 7 10 19 15
UD Ilha de Moç. 14 3 6 5 07 12 15
Liga Desp. Cuamba 14 2 2 10 06 20 08
Desp. Pemba 14 2 1 11 09 24 07
ZONA SUL
Próxima jornada (8.ª da segunda volta) Próxima jornada (9.ª)
Fer. Gaza-Clube de Gaza (1-0) ESFA-AD Macuácua
UP Maxixe-Académica (0-0) Clube de Gaza-Desportivo
Fer. Inhambane-Estrela Vermelha (0-0) Estrela Vermelha-UP Maxixe
N’tumbuluko* -ESFA Clube da Manhiça-Águia Especiais
Águias Especiais-AD Macuácua (0-2) Académica-Fer. Gaza
Desportivo-Clube da Manhiça (3-0) N’tumbuluco-Fer. Inhambane
*Falta de comparência
Classificação actual
J
AD Macuácua 19
V
15
E
3
D
1
GM
28
GS
05
P
48
Desportivo 19 12 5 2 35 02 41
Estrela Vermelha 19 9 6 3 15 07 33
Académica 19 9 4 5 24 07 31
Fer. Gaza 19 8 6 5 16 09 30
Clube Gaza 19 7 8 5 12 11 29
Fer. I’bane 19 6 6 7 21 19 24
ESFA FC 19 5 5 8 15 18 21
Águias Especiais 19 5 5 11 11 21 20
Clube da Manhiça 19 4 4 10 12 32 16
UP Maxixe 19 2 6 11 12 33 12
N’tumbuluko 19 1 4 14 03 29 07
 10 REPORTAGEM Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018

MAVALE USOU EMPRESAS INTEGRADORAS

PARA CHANTAGEAR ELENCO DE MAPANDE
Na base do documento, que
sustentaria a relação entre as par-
tes, qualquer desembolso a ser
feito por esta entidade seria ao
abrigo do referido memorando.
Esse cenário não foi acolhido, até
então, pela direcção de Mapande.
Na verdade, há necessidade de
uma revisão dos desembolsos ao
Maxaquene, uma vez que neste
momento não há nada documen-
tado no clube sobre os mesmos.
Sabendo-se que os “tricolores”
recebiam anteriormente cerca
de um milhão e setecentos mil
meticais mensais para o desen-
volvimento de todas as suas ac-
tividades provenientes das duas
entidades integradoras.
Segundo apurámos, havia um
instrumento designado contrato-
-programa que previa os valores
a serem desembolsados, entre
outros apoios ao Maxaquene, mas
este caducou há dois anos. A nova
direcção, segundo constatámos,
não tem acesso à documentação
anterior.

HÁ SALÁRIOS
DE MESES E MESES
EM ATRASO
Mavale é tido como causa da discórdia
Lembrar que as eleições no
Por: Joca Estêvão Há vozes que referem que sua candidatura. Seguidamente, cipar em nenhum encontro antes Maxaquene realizaram-se a 24 de
jocaestevao@gmail.com Hermenegildo Mavale queria ser após a vitória retumbante nas da assinatura de um memorando Julho e a tomada de posse foi no
Fotos de Arquivo presidente do Maxaquene, em- eleições, a Comissão de Gestão de entendimento. Segundo o que fim desse mês. Era suposto que

A
direcção de Ar-
lindo Mapande já
estava avisada que
não iria ter faci-
lidades para gerir
o Clube de Desportos da Maxa-
quene. Hermenegildo Mavale,
ex-líder da Comissão de Gestão
do clube “tricolor”, é tido como
o principal “pivot” da discórdia,
que já tem como consequência
a ausência de salários aos traba-
lhadores e à equipa de futebol,
principalmente. Aliás, antes das
bora publicamente tenha dito o
contrário. A verdade é que, se-
gundo o regulamento eleitoral
dos “tricolores”, Mavale não po-
dia candidatar-se à presidência
do Maxaquene porque é sócio há
oito anos e esse mesmo regula-
mento defende que para um ci-
dadão possa ter esse direito deve
ter no mínimo dez anos de asso-
ciado. Supõem-se que caso Nuro
Americano saísse vencedor nas
eleições, seria arquitectada uma
forma de Mavale assumir a presi-
dência, à posteriori.
transmitiu à nova direcção que
não iria além dos três meses de
governação, tendo em conta o
corte de apoios ao clube pelas
empresas integradoras.
Após a tomada de posse, a di-
recção do Maxaquene promoveu
uma reunião para o desenvolvi-
mento futuro da colectividade e
convidou as duas empresas inte-
gradoras. A LAM fez-se presente,
mas a ADM enviou uma carta fa-
zendo referência que não ia parti-
apurámos, o referido memoran-
do defendia que os Aeroportos
de Moçambique baixavam o seu
apoio ao Maxaquene de um pou-
co mais de 800 mil meticais, que
eram canalizados mensalmente,
para 350 mil, que se destinaria
ao pagamento dos trabalhadores.
A intenção amadurecida, à pos-
teriori, é que esse valor poderia
ser alocado aos trabalhadores do
clube directamente em suas con-
tas bancárias.
a Comissão de Gestão fosse res-
ponsável por fazer o pagamento
dos salários referentes ao mês de
Julho, até porque a mudança das
assinaturas só foi efectivamente
em meados de Agosto.
A nova direcção herdou as dí-
vidas para o pagamento dos salá-
rios dos trabalhadores da direcção
sob gestão de Ernesto Júnior e da
Comissão de Gestão (funcionou
dois meses e meio e não pagou
um único mês). A direcção de

Maxaquene aluga autocarro

eleições que levaram Arlindo
Mapande à presidência, criou- PRESSÃO SOBRE
-se um movimento embaraçoso MAPANDE NÃO
para desencorajar o sócio, sem

para transportar a equipa

ligações com as empresas inte-
gradoras, para que este não con-
corresse ao comando dos “trico-
lores”. Nessa altura, recorde-se,
alguns elementos, falando em
nome das empresas integradoras
do Maxaquene, designadamente
das Linhas Aéreas de Moçam-
bique (LAM) e dos Aeroportos
de Moçambique (ADM), vieram
a terreiro alertar que se Arlindo
Mapande ganhasse as eleições o
apoio ao clube seria revisto.
RESULTOU
Nas vésperas das eleições, Ar-
lindo Mapande foi solicitado por
elementos da Comissão de Ges-
tão, conduzidos por Mavale, para
convencê-lo a desistir da candi-
datura, prometendo que o seu lu-
gar no elenco directivo seguinte,
dirigido por Nuro Americano, es-
taria salvaguardado, designada-
mente o pelouro do futebol. Ma-
pande não aceitou, mantendo-se
fiel aos sócios que sustentavam a
Antes da realização das últimas eleições, o
Clube de Desportos da Maxaquene benefi-
ciava de refeições e transporte com apoio das
empresas. No entanto, neste momento os
“tricolores” têm estado a alugar autocarros
para transportar as suas equipas de futebol
e a suportar as despesas de alimentação das
mesmas.
A partir de uma directiva de reorganização da
empresa que cedia os transportes, o Maxa-
quene ficou a saber do impedimento através
de um ofício endereçado ao clube, mas que
esta situação pode, felizmente, não ser defi-
nitiva. Entretanto, enquanto não for aclarada
e regularizada, as despesas do transporte fi-
cam por conta da direcção do clube.
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
Arlindo Mapande foi avisado da turbulência
Mapande pagou o mês de Agosto
aos trabalhadores, mas faltam ou-
tros três. A equipa de futebol, que
tem um orçamento estimado em
cerca de oitocentos mil meticais,
à semelhança dos trabalhadores,
recebeu o salário do mês de Agos-
to, faltando o de Julho, que devia
ter sido pago pela Comissão de
Gestão, encabeçada por Mavale.
Neste momento, o Maxaque-
ne busca junto ao empresariado
apoios para patrocínios de vária
ordem e apurámos que há boas
perspectivas, atendendo as con-
versações em curso, dando es-
perança de que a crise poderá ter
dias contados. Contudo, espera-
-se, a breve trecho, que a situação
de imbróglio com as empresas
integradoras seja também ultra-
passada.
Todos os encontros recentes
entre a direcção do Maxaquene e a
ADM não tiveram acta e mesmo as
convocatórias eram feitos verbal-
mente como forma de não deixar
qualquer sinal de anormalidade
nos processos em curso.
Decidiu-se que, doravante,
toda a solicitação de encontros,
Jogadores do Maxaquene com salários em dívida
por ambas as partes (empresas/
clube e vice-versa) deverá ser por
meio de um ofício e que os mes-
mos deverão ser registados em
acta, dando seriedade e credibi-
lidade ao que for discutido e de-
cidido.
ADM QUEREM 51%
DOS VOTOS NAS AG
Foi-nos confidenciado que
a direcção de Arlindo Mapande
foi orientada, verbalmente, pela
Comissão de Gestão a alterar os
estatutos, exigindo 51 por cento
de votos nas eleições para a em-
presa Aeroportos de Moçambique
(ADM), usando o poder financeiro
no apoio ao clube. Neste processo,
ficámos a saber que a LAM distan-
cia-se da referida posição.
O ex-presidente da Comis-
são de Gestão referia que se esses
mesmos estatutos fossem altera-
dos de imediato os valores seriam
também canalizados com a mes-
ma celeridade à colectividade.
Entretanto, a direcção de Mapan-
de não aceitou a chantagem.
Em reunião de direcção deli-
reportagem 11
NO ÂMBITO DA VENDA DE BRUNO
ABB está a ser receptiva
à reabilitação do campo
A transferência de Bruno Langa para a Associação Black Bulls
prevê a reabilitação do campo de futebol e essa situação está
a ser acautelada, havendo algumas zonas de penumbra que
poderão ser ultrapassadas nos próximos dias, ou seja, não foi
elaborado o contrato entre as partes, mas sim um memorando
de entendimento.
Todavia, dos valores desembolsados em Julho pela ABB para
essa mesma transferência do futebolista, que já está a jogar
pelo Amora FC de Portugal, setecentos e cinquenta mil meti-
cais foram “escangalhados” antes da tomada de posse do novo
elenco. Quando a direcção de Mapande teve acesso às contas,
berou-se que se devia fazer uma já não havia um cêntimo desse valor.
carta à ADM, explicando os pro-
cedimentos para a alteração dos
estatutos, uma vez que a direcção
do clube não tem competência
para alterá-los. Com base nes-
sa pretensão, a direcção “trico-
lor” solicitou que a empresa em
questão fizesse uma proposta, por
escrito, para ser levada à Assem-
bleia-Geral (AG) para a apreciação
e possível deliberação. No entan-
to, de lá a esta parte não houve
pronunciamento da empresa nes-
se sentido.
Soubemos, igualmente, que
quando a Comissão de Gestão
passou as pastas à nova direcção
fez referência que esta tinha a res-
ponsabilidade imediata de prepa-
rar o jogo da Taça de Moçambique
na Beira e da participação da equi-
pa de basquetebol sénior na Liga
de Basquetebol. Sem dinheiro na
conta e nenhum apoio, a direcção
conseguiu comprar as passagens e
suportou as despesas de alimen-
tação para as equipas, sendo qui-
nhentos e quarenta mil para a de
futebol e trezentos mil despendi-
dos para a de basquetebol.
Dinheiro da venda de Bruno voo da conta
Tricolores devem cerca
de seis milhões ao INSS
Três dias após a tomada de posse, a nova direcção “tricolor” foi no-
tificada pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) para o
pagamento de uma dívida no valor de cinco milhões e setecentos
mil meticais referentes ao período que vai da gestão de Solomo-
ne Cossa até à de Ernesto Júnior. Além desta notificação, o clube
foi solicitado pela Autoridade Tributária ao pagamento de mais de
três milhões de meticais por falta de pagamento de Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS). No entanto, compulsa-
das as folhas de salários, constatou-se que os trabalhadores e atle-
tas foram descontados tanto para o INSS, como para o IRPS, mas os
valores não foram canalizados às respectivas entidades.
Quase no mesmo período, o Maxaquene recebeu um aviso de corte
da Electricidade de Moçambique (EDM) devido a uma dívida de 350
mil meticais. Neste caso, a ADM, depois da muita negociação, aca-
bou saldando, salvando o clube de um corte de energia.
 12 reportagem Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 reportagem 13

Modelo para moÇambola-2019

refém de garantias financeiras
Por: Atanásio Zandamela
atazanda@gmail.com
Fotos de António Muianga
como está acontecer.
Durante a apresentação dos figu-
a realidade tem sido outra, uma vez
que a crise obrigou a saída de número
sua contribuição, disse para justificar a
Segundo figurino
necessidade de busca de novo figuri-
no do Moçambola que neste momento
não tem sustentabilidade financeira.
moçambola em duas
séries
e fases como
alternativa
Dos quatro modelos apresentados,
o primeiro é o actual de 16 equipas a
jogarem todos contra todos em duas
voltas, enquanto os restantes três
apresentam proposta de uma compe-
tição não regional, mas dividida em
zonas que compreendem aglutinar as
equipas em número de oito em cada
grupo (A e B) diferindo-se apenas no
número de clubes que passam para
a fase final, que variam entre cinco,
quatro e dois.
Em função dos 16 participantes
deste ano, a divisão por grupos obe-
deceria o critério de zonas, com Cen-
tro e Norte a compor o grupo “A”, que
poderia ser constituído por Ferrovi-
ário de Nacala, Desportivo de Nacala,
Ferroviário de Nampula, 1.º de Maio
de Quelimane, União Desportiva do
Songo, Textáfrica de Chimoio, Univer-
sidade Pedagógica de Manica e Spor-
ting de Nampula. No “B” incluir-se-ia
uma da zona Centro, o Ferroviário da
Beira, que se juntaria aos sete da zona
Sul, nomeadamente ENH de Vilanku-
ce normalmente. Tal como acontece
lo, Clube de Chibuto, Incomáti, Liga
agora, teremos transporte terrestre
Desportiva de Maputo, Ferroviário de
Maputo, Maxaquene e Costa de Sol.
para distâncias inferiores a 800km.
Estamos a dizer Maputo-Vilankulo,
De acordo com Couana, para este
por exemplo, o que reduziria os custos
Moçambola deve ser
de exclusão positiva
– Miguel Vaz,
dirigente desportivo
Terceiro figurino
Miguel Vaz, que já foi dirigen-
te desportivo e que actualmente
assume-se como comentarista,
Compreende a realização de uma prova de todos considera que não se pode ter
Compreende a realização de uma prova de todos con-
contra todos nos respectivos grupos (A e B), apu- medo de excluir equipas não li-
tra todos nos respectivos grupos (A e B), apurando-se os
rando-se os primeiros cinco classificados de cada cenciadas, porque o Moçambola
primeiros quatro classificados de cada, totalizando oito,
para a fase final, que seria disputada por dez equipas deve ser uma prova de exclusão
que irão disputar a fase final também em duas voltas para
em duas voltas para se apurar o campeão nacional. positiva. E se tiver que iniciar com
se apurar o campeão nacional
Para despromoção, os últimos três classificados seis, porque os outras não estão
Para a descida de divisão, os últimos quatro de cada
de cada grupo disputariam uma espécie de “ligui- preparadas, que assim seja, por-
irão igualmente realizar prova de todos contra todos em
lha” com seis equipas no sistema de todos contra que não deve ser uma prova para
duas voltas, descendo da divisão as equipas que se posi-
todos em duas voltas, descendo da divisão as for- quem quer. O que deve acontecer
cionar nos últimos três lugares.
mações que se posicionar nos últimos três lugares. é indicar-se, em função da nossa
Neste teríamos 28 jornadas, menos duas que o figu-
Com este modelo, o número de jornadas sobe realidade, requisitos que devem
rino actual, custando 69.832.543,00MT e, em relação ao
para 32, mais duas que o modelo actual. Este figu- ser cumpridos a curto prazo e não
valor que a Liga actualmente recebe dos seus patrocina-
acautelarmos como temos feito e
rino custaria 77.238.955,00MT. Em relação ao valor dores, registar-se-ia um défice de 18.737.943,00MT.
que a LMF actualmente recebe dos seus patrocina- deixar os clubes continuarem a
Este é considerado como sendo um bom figurino,
dores, haveria um défice de 24.644.355,00MT. assobiar para o lado, disse.
porque nenhuma equipa fica sem competir, pecando
O executivo de Couana considera que este é um apenas por não haver capacidade financeira para cobrir
bom modelo, pecando apenas por não haver capa- a prova na totalidade, lamenta.
cidade financeira para cobrir a prova na totalidade, Orçamento: 69.832.543,00MT
explicou. desembolso esperado: cerca DE 52 milhões
Orçamento: 77.238.955,00MT POSSÍVEL Défice: 18.737.943,00MT
desembolso esperado: cerca DE 52 mi-
lhões
POSSÍVEL Défice: 24.644,355,00MT
Não nos esqueçamos
dades que tende a aumentar o seguro,
Quarto figurino que é prova do povo
seria a redução de equipas de 16 para – Arnaldo Salvado,
12, uma proposta que a LMF prometeu
Compreende a realização de uma prova de todos treinador
analisar.
contra todos nos respectivos grupos (A e B), apurando- O presidente da Associação

A
Liga Moçambicana de
Futebol (LMF) vê-se
forçada a repensar em
três figurinos alternati-
rinos, a direcção da LMF explicou que
a experiência de gestão do Moçambola
mostra claramente que há necessida-
de urgente de se encontrarem medi-
das não só para garantir a realização
da edição em curso, como também a
significativo das empresas patrocina-
doras e as que continuam reduziram a
modelo por grupos, a LMF espera usar
com o transporte aéreo, esclareceu.
um transporte misto como aconte-
Entretanto, ainda que o encontro
fosse para apresentação e discussão
dos quatro figurinos, Miguel Vaz aler-
tou para a necessidade de se ter em
Decisão até Novembro
Entretanto, Ananias Couana refe-
riu que as portas da LMF continuam
abertas para receber outras propostas.
-se os primeiros dois classificados de cada, totalizando dos Treinadores de Futebol, Ar-
quatro, que irão disputar a fase final também em duas naldo Salvado, é mais comedi-
voltas para se apurar o campeão nacional. do pensando numa prova que
não exclui muitos clubes por-
Para a descida de divisão, os últimos quatro de cada
que não se pode esquecer que
irão igualmente realizar prova de todos contra todos em

vos ao actual para o Mo-
çambola-2019, contudo a decisão em
relação ao modelo a ser implementado
próximo ano está dependente das ga-
rantias de disponibilidade financeira
por parte dos seus parceiros.
Na semana passada, o executivo
de Ananias Couana apresentou aos 16
filiados, aos jornalistas e à Associação
de Treinadores de Futebol os quatro
modelos pensados para 2019. O diri-
gente esclareceu ao desafio que o que
se pretende com a apresentação dos
quatro figurinos é que se tenha estes
aprovados em Assembleia-Geral de
modo a constarem como modelos que
podem ser aplicados em Moçambique
em caso de dificuldades financeiras
necessidade de paulatinamente, com
base num programa estruturante, se
encontrar uma solução definitiva que
garanta a sustentabilidade desta tão
importante prova, lê-se no documen-
to apresentado por Augusto Ponbua-
na, vice-presidente para alta compe-
tição.
Segundo explicou, a LMF tem vin-
do a trabalhar de modo a garantir a re-
alização da prova, bem como a definir
uma estratégia que permite a realiza-
ção de provas subsequentes de forma
regular sem os problemas financeiros
e organizacionais habituais que, de al-
gum modo, afectam o brilho da pro-
va rainha do desporto nacional. Mas,
Primeiro figurino
conta o comunicado da FMF que indi-
ca a partir do próximo ano só equipas
licenciadas é que disputarão o Moçam-
bola e a Divisão de Honra num país em
é o actual de 16 equipas que disputam Moçambola que só quatro clubes têm certificado de
num sistema de todos contra todos com trinta jornadas. licenciamento.
Este é orçado em 111.283.206,00MT, enquanto normal-
Miguel Vaz sugere
mente a LMF recebe dos seus patrocinadores cerca de 52
Moçambola de 12
milhões de meticais. Por isso, registar-se-á um défice de
equipas
58.688.606,00MT. É o melhor modelo, pecando apenas
por não haver capacidade financeira para cobrir a prova
Entretanto, Miguel Vaz apresentou
na totalidade.
uma quinta proposta de figurino que
Orçamento: 111.283.206,00MT. não está orçamentado. Segundo este,
desembolso esperado: cerca DE 52 milhões podia reduzir-se o número de parti-
POSSÍVEL Défice: 58.688.606,00MT. cipantes para as anteriores 12 equipas.
Para este dirigente, face às dificul-
Ainda não é um trabalho conclusivo.
Vamos continuar a trabalhar de modo
a concluir este processo antes do final
do presente Moçambola ou, em caso de
atraso, até Novembro para depois sub-
meter as propostas a uma Assembleia-
-Geral Extraordinária. Continuamos
igualmente à busca de patrocínios que
assegurem a prova, porque o figurino
será decidido em função da dispo-
nibilidade financeira. E mais a nossa
primeira intenção não era alterar ime-
diatamente o figurino, por isso conti-
nuamos a trabalhar à busca de finan-
ciamento para tal, disse Couana que
lembrou que esta terça-feira a LMF
reúne novamente com os clubes.
o Moçambola é prova do povo.
duas voltas, descendo da divisão as equipas que se posi-
Se quisermos um campeonato
cionar nos últimos três lugares.
de clubes com dinheiro será
No quarto modelo, os clubes disputarão 20 jornadas,
disputado por apenas seis equi-
menos dez com o primeiro, doze com o segundo, e oito
pas. Por isso é necessário que não
com o terceiro, custando 43.686.333,00MT. Em relação
excluía clubes e que o licencia-
ao valor que a LMF actualmente recebe dos seus patro- mento seja rigoroso para os que
normalmente vão às provas da
cinadores não se irá registar nenhum défice. Ainda que
CAF. Não podemos eliminar clu-
não seja o desejável é tido como um figurino possível
bes, mas sim encontrar soluções
porque a LMF não iria se endividar, explica. Mas este é
melhores para o Moçambola. Há
o menos desejado porque tem menos jogos e aumenta-
que reflectir-se no quadro com-
ria o período de competição que normalmente é de três/
petitivo e não apresentar pro-
quatro meses.
postas que não tem dinheiro para
Orçamento: 43.686.333,00MT
avançar. Como associação, gos-
desembolso esperado: cerca DE 52 milhões
taríamos de continuar a analisar
Sem PREVISÃO DE défice estas propostas, explicou.
 14
Moçambique compromete metas
Por: RAIMUNDO ZANDAMELA,
EM PORT ELIZABETH
D
epois da estron-
dosa derrota (8-
1) sofrida pela
Selecção Nacio-
nal feminina de
futebol frente a temível equi-
pa dos Camarões, no Torneio
COSAFA, que vem decorrendo
desde o dia 12 do mês em curso
na cidade litorânea de Port Eli-
zabeth, África do Sul, devendo
terminar no dia 23 do mesmo
mês. Moçambique comprome-
teu os seus objectivos.
Apesar de Moçambique ter
conseguido gerir o jogo nos
primeiros 15 minutos, a selec-
ção do Camarões, que participa
neste torneio na qualidade de
convidada, não poupou a equi-
pa moçambicana fazendo jus
da sua supremacia. A perda de
concentração e os vários erros
cometidos por Moçambique
facilitaram a vitória fácil para
a sua adversária.
Na edição passada, Mo-
çambique foi a equipa que
conseguiu fazer os resultados
possíveis que se podem espe-
rar de um jogo de futebol. As
até então treinadas de Felizar-
da Lemos estrearam com uma
derrota diante do Quénia (5-
2), empataram por duas bolas
diante da Suazilândia e por fim
venceram as Maurícias. As re-
presentantes do país insular foi
a equipa que mais golos sofreu
no torneio (17) terminado sem
pontos no Grupo “C”. Recor-
de-se que Zimbabwe conquis-
REPORTAGEM Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
(2-5), empatando com a Swa-
zilândia (2-2) e batendo Maurí-
cias (3-0). Já participaram duas
vezes das eliminatórias para o
Campeonato Africano Femini-
no, mas não chegaram às finais
continentais de 2006 e 2012.
A sua primeira internacio-
nalização foi uma vitória por
3-0 sobre o Lesotho em 1998,
com a sua maior vitória contra
a Namíbia por 9-0 em 2006.
Irei ajudar a
tou o título em 2011, quando
também sediou a competição,
no Canadá em 2015, e também
esteve nos Jogos Olímpicos de
com as anfitriãs do Zimbabwe
na eliminatória.
minha equipa
ao derrotar a África do Sul por Londres três anos antes, mos- Elas não conseguiram igua- – Ninica Cuta,
1-0 na final. trando a sua evolução no fute- lar esse feito desde então, mas jogadora da selecção
Lembrar que na edição pas- bol feminino, na última década podem olhar para trás com or-
sada a Zâmbia se contentou com entrará na prova disposta a le- gulho nas vitórias sobre a Swa- Autora do único golo
a medalha de bronze depois de var consigo o almejado troféu zilândia (2-0) e Botswana (7-1) de Moçambique frente ao
derrotar a selecção do Quénia à semelhança da Zâmbia, que nesse campeonato inaugural. Camarões e de dois frente
por 4-2, conquistando desse também leva alguma tradição Elas também competiram à selecção do Zimbabwe,
modo a terceira posição no tor- nestas provas. nas finais da competição regio- em partida de carácter
neio. Moçambique apareceu no nal em 2011, mas conseguiram particular, na inaugura-
A selecção dos Camarões, primeiro Campeonato Feminino apenas um único ponto na fase ção do Estádio Nacional,
que conseguiu a qualifica- da COSAFA em 2002 e se desta- de grupos e tiveram um sucesso Cidália Cuta, por sinal fi-
ção para o último Campeona- cou, alcançando as meias-finais misto em 2017, perdendo para o lha do ex-“mamba” Da-
to Mundial Feminino da FIFA antes de ser derrotada por 11-1 país da África Oriental, o Quénia nito Cuta, afirma que a
equipa irá encarar o jogo
de hoje com muita serie-
Lúcia Moçambique dade e de tudo fará para
sair triunfante.
A “lady of the match”
– É verdade que a
derrota de ontem afectou
mentalmente a equipa,
mas de tudo faremos para
dar o melhor de nós e sair
daqui com uma vitória.
– Infelizmente entrámos mal e isso dei- tividade no torneio. A jogadora de 23 anos de Irei dar o meu contribu-
xou-nos triste… neste momento importa idade, que vestiu pela primeira vez a cami- to ajudando a selecção
encarrar os próximos jogos com confiança. sola da selecção nos Jogos Africanos de 2011, em todas as frentes em
Corrigimos os erros cometidos e esperamos tendo jogado ao lado de Lurdes Mutola, foi que estiver envolvida. Tal
vencer o jogo de hoje. Sabemos que o Leso- também a melhor marcadora do Campeona- como disse em anos an-
tho também perdeu e certamente quererá to Nacional do ano com 17 golos. teriores, é preciso cons-
vencer o jogo. Temos traçado a nossa estraté- – Devo confessar que quando vim para ciencializar a sociedade
gia e de tudo faremos para conseguir a vitória cá não podia imaginar este nível de compe- que esta é uma selecção
necessária que possa nos dar algum alento titividade. Aprendemos muito como equipa. nova e com muita von-
para poder alcançar o nosso objectivo. Va- Fico também feliz por ter marcado os quatro tade de ganhar e daí es-
mos lutar até ao fim. golos pela Selecção Nacional. Sinto que po- peramos o apoio do nosso
Lúcia Moçambique, autora de quatro deríamos ter feito muito mais, mas fomos to- público. Temos talento
golos pela Selecção Nacional na Cosafa, a madas pelo nervosismo e falhámos muito. O e podemos chegar mais
representar o Clube Cocorico da Beira, disse regresso da selecção constitui enorme alegria longe ainda. O grupo está
ter ficado surpresa com o nível de competi- para todas nós, regozijou a atleta. unido e determinado a
dar tudo pelo país.
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
Momento em que a ministra da Juventude e Desportos cortava a fita
Mahafil reinaugurado
busca novos objectivos
Por: Ibraimo Assamo
ibraimodaniel@gmail.com
O
Fotos de Ibraimo Assamo
Grupo Despor-
tivo Mahafil de
Maputo abriu
mais uma pá-
gina nos seus
103 anos de existência, com
a reinauguração do campo de
futebol, que beneficiou de ar-
relvamento e construção de
bancadas, com vista a garantir
maior comodidade aos espec-
tadores.
A cerimónia de reinaugu-
ração deste recinto desportivo
foi dirigida pela Ministra da
Juventude e Desportos, Nyeleti
Mondlane. Para além do arrel-
vamento e construção de ban-
cadas, as obras consistiram,
igualmente, na iluminação do
campo, construção do edifício-
-sede, que contempla escritó-
rios, balneários, departamento
médico e sanitário.
A materialização desse pro-
jecto, cujas obras tiveram o seu
arranque em 2015, custou nove
milhões de meticais, valor
proveniente dos cofres da co-
lectividade, fruto das receitas
da estação de serviços criada
tendo em vista tornar o clube
auto-suficiente.
Com vista a marcar o dia da
reinauguração do renovado re-
cinto desportivo, a direcção do
Grupo Desportivo Mahafil de
Maputo levou a cabo várias ac-
tividades, com particular desta-
que para a realização da partida
entre as velhas glórias da colec-
tividade, momento que serviu
para reviver um passado marca-
do de muitas peripécias.
FIM DE UMA ETAPA
O presidente do Grupo
Desportivo Mahafil de Mapu-
to, Nazir Issufo, entende que a
reinauguração do campo marca
mais uma etapa na história da
colectividade, mas não o fim,
pois ainda há muito por se fazer
com vista a tornar o clube auto-
-suficiente.
Para o jovem dirigente, é ne-
cessário que se criem condições
viáveis para depois pensar-se em
atingir altos voos. Aliás, foi justa-
mente pensando no futuro que o
Mahafil decidiu apostar seriamente
na componente infra-estrutural,
uma vez entender que esse ele-
mento é fulcral.
“Para nós é gratificante tes-
temunharmos o fim desta etapa.
Esperamos que estas instalações
contribuam para a auto-sus-
tentabilidade do clube, pois não
temos nenhum patrocinador”,
regozija-se.
O timoneiro do Mahafil disse
que não foi fácil levar a cabo esse
projecto, visto que no início os só-
cios e simpatizantes mostraram-se
cépticos, considerando que trata-
va-se de uma direcção composta
maioritariamente por jovens.
Contudo, com o desenrolar
das obras os mesmos começa-
ram a acreditar que de facto tra-
tava-se de um projecto ambi-
cioso, daí que todos decidiram
acarinhá-lo.
“Estamos bastante satis-
feitos, porque este projecto
foi acarinhado por todos, aliás
sem ajuda dos mais velhos não
teríamos chegado onde esta-
mos agora. Por isso, gostaria de
agradecer a todos pela paciência
que tiveram”, disse.
VOLTAR AO MOÇAMBOLA
Para dar lugar às obras de re-
abilitação do campo, a direcção
do Mahafil teve de tomar uma
decisão arrojada, que na altu-
ra não reuniu consenso no seio
da massa associativa. Segundo
REPORTAGEM
conta Nazir Issufo, o clube teve
de abdicar da equipa sénior
durante três anos, com vista a
investir na componente infra-
-estrutural.
Uma vez concluídas as
obras, o Mahafil retornou ao
Campeonato da Cidade ao nível
da equipa sénior, sendo que a
meta passa por qualificar o em-
blema para a fina-flor do futebol
moçambicano (Moçambola) nos
próximos quatro anos.
“A nossa aposta agora é po-
tenciar a equipa sénior, porque
queremos estar no Moçambola.
É verdade que não será um ca-
minho fácil, mas estamos em-
penhados nisso”, garante.
Por seu turno, as antigas
glórias do clube mostram-se
satisfeitas com o trabalho que a
direcção liderada por Nazir Is-
sufo tem estado a desenvolver.
Para Omar Abdul, uma das
figuras com um passado assina-
lável no clube, a reinauguração
das instalações da colectivida-
de marcam uma nova viragem
para a história do clube. O mes-
mo sentimento é partilhado por
Bulahane Paila, que acrescenta
que “gostaria de ver o clube a
desenvolver cada vez mais”,
precisou.
15
Continuem
neste
caminho
− Nyeleti Mondlane,
Ministra da Juventude
e Desportos
A Ministra da Juven-
tude e Desportos, Nyeleti
Mondlane, considera que
o Mahafil é um exemplo
a seguir, pois, o projecto
da reabilitação do campo
mostra claramente que
eles estão comprometidos
com a causa do desporto
moçambicano, sobretudo
o futebol.
“O nosso desejo é
que o Mahafil continue
a exercer o seu papel na
capacitação de moçambi-
canos em matéria do des-
porto, mormente no fute-
bol. Gostaríamos que essa
iniciativa servisse como
exemplo para os outros
clubes do nosso país.
Na ocasião, a gover-
nante referiu que o Mi-
nistério da Juventude e
Desportos tem estado
a incentivar os clubes a
investirem seriamente
na construção de infra-
-estruturas desportivas,
ainda que admita que os
mesmos se debatem com
sérios problemas finan-
ceiros.
Por sua vez, o presi-
dente do Conselho Mu-
nicipal da Cidade de Ma-
puto, David Simango,
entende que a reabilita-
ção do campo do Mahafil
constitui uma conquista
para a cidade de Maputo.
“É um ganho porque
o Mahafil resistiu a todas
as tentativas de vender o
seu recinto desportivo,
o que para nós constitui
um motivo de satisfação.
Gostaríamos, por isso, de
encorajar o clube a con-
tinuar a trilhar por esse
caminho”, exortou David
Simango.
 16
Flávio, em nono, foi o melhor
moçambicano na Meia-MaratonA 
Flávio Siholhe destaca-se com melhor tempo dos moçambicanos
Por: Atanásio Zandamela
atazanda@gmail.com
Fotos Jaime Machel
A
o posicionar-se
na nona posição
da classifica-
ção geral, Flávio
Siholhe, radicado
na África do Sul, foi o melhor
atleta masculino na Meia-Ma-
ratona Internacional de Mapu-
to, decorrida na manhã de on-
tem nas artérias da capital. Em
femininos, as honras da casa
foram para a atleta já retirada
Leonor Piúza, que no genérico
ficou em 28.º lugar.
Numa prova que provou a
existência de desníveis bem
claros entre os nacionais e os
estrangeiros, os atletas mo-
çambicanos quase sempre
correram longe dos lugares da
frente, com Flávio Siholhe a
ser único a dar alguma répli-
ca depois que Alberto Mamba
rendeu-se às evidências, cerca
de cinco quilómetros.
O atleta, que era tido à par-
tida como único com marcas
para discutir lugares de pódio no
meio da fina-flor desta especia-
lidade, percorreu os 21.097km
com o tempo de 01.07.51 e ficou
a uma distância considerável
do vencedor, Moses Kibet, do
Uganda, que fez 1.02.48.
Na prova que iniciou por
reportagem
volta das 8.13 horas, os mo-
çambicanos quiseram à par-
tida disputar de peito aberto a
Meia-Maratona vendo-se no
pelotão da frente, para além de
Flávio Siholhe, Alberto Mam-
ba, Augusto António, Betinho
Gervásio e Tonderai António a
tentarem “intrometerem-se”
entre os potenciais candidatos
(ugandeses, eritreus e quenia-
nos). E até aos primeiros 2km (à
entrada da Marginal) começou
um processo de selecção natu-
ral, que fez com que já na zona
do Mercado do Peixe Siholhe
ficasse a cerca de 100 metros
do verdadeiro grupo da frente,
que nessa altura era compos-
to por nove estrangeiros, com
destaque para o ugandês Moses
Kibet, responsável por dar rit-
mo à prova. Já Mamba era visto
a pouco mais de 200 metros,
enquanto os restantes moçam-
bicanos haviam sido engolidos
no terceiro grupo da prova e a
uma distância de mais de 500
metros.
E a prova caminhava com
Siholhe a mostrar que era único
moçambicano capaz de con-
tinuar a dar um pouco de ar
da sua graça, contudo não de-
morou a ceder ao poderio dos
estrangeiros que fizeram outro
pelotão de quatro a frente, com
a saída em cena do “lebre” Mo-
ses Kibet de Uganda.
Já sem este, a ponta final
foi de uma luta titânica a três,
com o Moses Kibet, do Qué-
nia, chegar a meta em primei-
ro (1.02.48) a frente do eri-
treu Yohanes Ghegebregeorgis
(1.02.49), enquanto o ugandês
Solomon Mutai chegava em ter-
ceiro com 1.02.52.
LEONOR Piúza
ainda está viva
Leonor Piúza, aos 40 anos, ainda tem fulgor para estrada
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
Aos 40 anos, Loenor Piú-
za, que foi o primeiro moçam-
bicano a vencer a Corrida São
Silvestre de Maputo em 2001,
mostrou ontem ter ainda algu-
ma frescura para mais. Come-
çou discreta, numa prova em
que do grupo das moçambica-
nas Zeferina Marinho (22 anos)
e Ester Ghiveia (31) surgiam
como potenciais candidatas à
melhor da Pátria. Aliás, a atle-
ta da Universidade Pedagógica
é quem manda nas estradas da
capital.
Mas aos poucos Leonor Piú-
za, que vive nas Ilhas Reunião,
encetou um “sprint” inteligen-
te e sem dar muito gás ia con-
trolando as adversárias, procu-
rando intrometer-se entre as
quatro melhores posicionadas.
E a medalha de ouro dos Jogos
Africanos de Argel assumia-
-se mesmo como “intrusa”no
meio das quatro líderes, mas
aos poucos foi percebendo que
o seu lugar não era o pódio, daí
que apostou na luta para ser a
melhor moçambicana, facto
confirmado ao fazer o percur-
so em 1.23.27, o que vale o 28.º
lugar da classificação geral. Ze-
refina Marinho ficou em segun-
do (1.28.18) e Ester Ghiveia em
terceiro (1.35.20). A vencedora
é a inquestionável Margaret
Agai, do Quénia (1.11.27), com
várias andanças e títulos nas
meias maratonas, seguida por
Damaris Mutua, das Bahrein,
um pequeno país insular do
Golfo Pérsico, com fronteiras
marítimas com o Irão a nordes-
te, com o Qatar a leste e com a
Arábia Saudita a sudoeste, que
fez 1.11.51, enquanto Bertha
Afera da Etiópia fez 1.12.21.
“Chips” asseguram
lealdade dos
resultados
Ainda que não tenha con-
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 REPORTAGEM 17

Moses Kibet: a “lebre”

No arranque eram mais de 600 participantes, mas destes pouco menos de 50 estavam de olho na premiação
seguido levar à estrada cerca
de 3000 pessoas projectadas, a
organização esteve num bom
nível, destacando-se o facto de
ter sido uma prova sem polémi-
cas em relação aos tempos que
normalmente tem criado moti-
vos de celeuma. A introdução,
pela primeira vez, de “chips”
electrónicos trouxe maior fide-
lidade.  E como se não bastasse
teve a seu favor o tempo, que foi
generoso - os termómetros indi-
cavam cerca de 21 graus Celcius.
Como tem sido hábito, vimos
muita gente a se fazer à estrada
- o presidente da Federação Mo-
çambicana de Atletismo, Fran-
cisco Manheche, situa em mais
de 600 participantes - mas pou-
cos na vertente competitiva.
A Meia Maratona teve duas
provas (inclui a corrida da fa-
mília), que partiram em simul-
tâneo, às 8.13 horas, na Praça da
Independência, em frente à es-
tátua Samora Machel (junto ao
edifício Franco-Moçambicano)
que acelerou a prova
Chama se Moses Kibet, igualmente o vencedor da prova.
Mas Kibet, em alusão, é o atleta contratado pela organização
para marcar o ritmo dos demais concorrentes. Esta prática
usada geralmente para provas de meia e longa distâncias é
nova nas provas de estrada de Moçambique.
O “coelho” Moses Kibet puxou o grupo de atletas até de-
terminada distância do percurso total (perto de 15km) num
tempo especificado, colocando-os em condições de dali em
diante manterem o ritmo e alcançarem os tempos desejado,
por isso abrandou chegando a meta em 16.º lugar depois de
ter liderado nos primeiros 12/15km.
e é uma iniciativa da MRD In-
vestments, em parceria com o
Ministério da Juventude e Des-
porto, a Federação Moçambi-
cana de Atletismo e o Conselho
Municipal da Cidade de Mapu-
to, tendo como patrocinador
principal o Barclays.
A mesma contou com a
participação de corredores de
Quénia, Eritreia, África do Sul,
Etiópia, Espanha, Uganda e
eSwatini (nova designação da Como sempre acontece nestas provas, não faltaram
Suazilândia). os que chegaram a meta maltratados

Com este tipo de provas Pódio Geral

só podemos melhorar
- Flávio Siholhe
- Estava a competir com os melhores atletas
desta especialidade e estou feliz pelo meu de-
sempenho. É uma boa experiência para o país.
Agradeço a todos que tornaram possível a prova.
Dá-nos moral para continuar a trabalhar. Se con-
Femininos
Nome País Tempo
1.ª Margaret Agai Quénia 01.11.27 hora
2.ª Damaris Mutua Barein 01.11.51 hora
3.ª Bertha Afera Etiopia 01.12.21 hora
Masculinos
tinuarmos a treinar bem e termos outras compe-
Nome País Tempo
tições deste género iremos melhorar. Para o ano
1.º Moses Kibet Uganda 01.02.48 hora
volto melhor preparado. Atribuo esta conquista a
2.º Yohanes Ghegebregeorgis Eritreia 01.02.49 hora
todos moçambicanos.
3.º Solomon Mutai Uganda 01.02.52 hora
Pódio moçambicano

Temos que preparar melhor Femininos

Leonor Piuza 01.23.27 hora

os técnicos para maratonas

Zeferina Marinho 01.28.18 hora
Ester Ghiveia 01.35.20 hora

- Francisco Manheche, presidente da FMA
- É uma grande alegria para os citadinos
e atletas e a prova correspondeu às expecta-
tivas ainda que o número de participantes -
600 dos mais de 2000 inscritos - não tenha
sido aquele que se esperava em função das
Masculinos
Flávio Siholhe 01.07.51 hora
Alberto Mamba 01.10.59 hora
Augusto António 01.11.21 hora
inscrições. Como ilação, fica o grande apren-
dizado. Ficou claro que temos que preparar
melhor os técnicos para este tipo de provas
(meias maratonas) para que doravante tenha- Acredito que toda
gente ficou satisfeita
mos melhores resultados.

Foi positivo para quem - Domingos Cardoso, da organização

se retirou há quatro anos

- Leonor Piúza, melhor moçambicana
- Arranquei a prova como o mister Telmo
(Mascarenhas) disse, mas depois tive que entrar
no meu ritmo porque só comecei a treinar em Ja-
neiro, por isso não podia me aventurar muito em
comparação com as outras concorrentes. Só que-
ria terminar a prova e conseguir geri-la. Gostei do
meu resultado que obtive em função disso tudo
que aconteceu, sobretudo pelo facto de ter deixa-
do de competir há quatro/cinco anos.
- Eu creio que a avaliação foi positiva. O sucesso está ga-
rantido. Toda gente ficou satisfeita. Que venha a segunda edi-
ção em Junho de 2019. Feliz por ter vindo aqui. Eu já me sinto
africano e fico feliz por ajudar. Vivo há 15 anos em Angola e fui
atleta internacional e organizo este tipo de evento há anos.
Juntamos uma equipa fantástica e fizemos uma inesquecível.
Em relação ao número de participantes como primeira edição
foi boa. Acho que as pessoas pensaram que temos que ver para
crer e acho que já viram e próximo ano será ainda melhor por-
que temos equipa para isso.
 18 Noticiário Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018

Petromoc e GDI empatam

num jogo de grandes emoções
N
um jogo de grandes emoções,
a Petromoc e o Grupo Des-
portivo Iquibal  (GDI) empa-
taram (3-3), na sexta-feira,
em jogo da nona jornada do
Campeonato da Cidade de Futsal.   38 minutos, mas praticamente trinta se-
Entrou melhor a Petromoc que, aos
oito minutos, chegou a vantagem por
intermédio de Ziraldo (Zira), tendo am-
pliando aos 12 minutos por Carlos (Carlão).
Mas no segundo tempo veio melhor o GDI
que reduziu e Idelson repôs a igualdade.
Mas a Petromoc voltou a ganhar van-
tagem (3-2) mercê do golo de Mário, aos
gundos depois Idelson fez “hat-trick”
empatando a partida para o GDI.
Noutros jogos da jornada destaque
para o triunfo da Liga Desportiva de Ma-
puto diante da ADDEEC por 8-0, bem
como o do Atlético Clube de Moçambique
(6-2) ante ADK e a Papelaria Rex venceu
a A Politécnica por 3-2, numa ronda em
que a Gespetro ficou de fora.
Com o empate, o GDI (19 pontos) per-
deu a liderança partilhada com a Liga, que
passou a somar 21 pontos. Em terceiro
está a Gespetro, com 16 pontos. Em quar-
to está o Atlético com 15 pontos, menos
um que a Petromoc, que passou a somar
14, em quinto. Com nove pontos, em sex-
to, está a Papelaria Rex, tal como a ADDE-
EC, em sétimo. Na penúltima posição está
a A Politécnica, que possui seis pontos e
em último a ADK, que não tem nenhum
ponto.

MAPUTO palco da Taça

dos Campeões de áfrica
Moçambique será palco da 24.ª edição da Taça Africano de Clubes
Campeões Africanos de Basquetebol sénior feminino, dois anos depois
de Maputo ter acolhido em 2016. A informação é avançada pela FIBA-
-África, através de comunicado chegado à nossa redacção e, mais uma
vez, com o Clube Ferroviário de Maputo a ser o organizador da prova. O
documento refere que a fase final da competição, em femininos, será de
9 a 18 de Novembro.
Entretanto, as fases preliminares do Grupo “E” (em femininos) e
Grupo “F” (para a primeira Liga Africana) serão realizadas entre 21 e
29 de Outubro em Bulawayo, Zimbabwe. Cada país da região VI deverá
inscrever duas equipas e, de acordo com o comunicado da FIBA-África,
duas equipas (por cada género) qualificam-se para a fase final.
Deverão se inscrever para esta competição Moçambique, África do
Sul, Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia

Paiva melhor moçambicano

e Namíbia.

a vez do titanic feminino

no “Open” de xadrez BCI
O xadrezista Donaldo Paiva foi o moçambicano
melhor posicionado no “Open” de xadrez BCI que,
depois de três dias de competição, terminou na noite
de ontem no Kaya Kwanga.  dois moçambicanos no pódio, nomeadamente Vasco
Paiva, que é actual campeão nacional, somou na
classificação cinco pontos e meio num evento em que
o grande vencedor foi Bwalya Gilman, da Zâmbia, que
fez seis os mesmos que Mwale Joseph, de Malawi.   Entretanto, durante a cerimónia de encerramento
Pela posição ocupada, Paiva recebeu 25 mil meti-
cais, enquanto o vencedor foi para casa com 60 mil e
o segundo com 40.
O “Open” de xadrez BCI, que contou com 51 xa-
drezista em representação de sete países da zona Aus-
tral de África, foi disputado com base no sistema suíço
e teve na componente feminina a campeão nacional,
Vânia Vilhete, como vencedora com seis pontos, num
pódio que contou ainda com a presença da também
moçambicana Sheila Sitoe em terceiro (cinco pon-
tos) atrás da atleta do Lesotho, Malilo Phera, com seis
A Associação de Desporto Recreativo do Bairro T3 (ADRB-T3) lan-
çou no sábado, na Arena Staduim T3, o primeiro torneio em femininos,
pontos. Nesta componente, a premição variou entre
cerimónia que contou com a presença do presidente do município da
30, 20 e 10 mil para os primeiros três.
Matola, Calisto Cossa, que foi quem deu o ponta pé de partida ao torneio
Na categoria de juniores, destaque a presença de
que conta com quatro equipas, nomeadamente as FDAM, Esperança de
Nkobe, Maninga e Nova Aliança.
Viageiro,  em segundo, e Marcos Macuácua, em pri-
O evento foi marcado por desfiles das equipas para o torneio que será
meiro. O atleta do Zimbabwe, Roy Mwadzura, ficou
disputado no sistema todos contra todos.
em terceiro.
A Nova Aliança de Malhampswene estreou-se vencendo (1-0) o Ma-
ninga e as FDAM empataram com a Esperança de Nkobe (2-2).
do primeiro “Open” BCI, organizado numa parceria
Eis o calendário de jogos para a próxima jornada, que será disputado
entre a Federação Moçambicana de Xadrez (FMX), em
no sábado: FADM-Nova Aliança (14.00 horas) e Maninga-Esperança de
parceria com a Academia de Xadrez da Matola, houve
Nkobe (15.30 horas).
espaço para a entrega de material para a iniciação às
províncias de Niassa e Zambézia.
À margem do “Open”, a FMX realizou a sua As-
sembleia-Geral Ordinária que aprovou os relatórios
de actividades e conta do período compreendido
Moçambique estreia-se
entre Março de 2017 e Março de 2018, assim como se
procedeu ao preenchimento de vagas em aberto nos na quinta-feira nos
mundiais de judo
órgãos de direcção.

Premiados vencedores da Rifa do Desportivo
A Direcção do Grupo Desportivo de Ma-
puto procedeu na noite de quinta-feira a en-
trega do principal prémio da Rifa que organiza
no âmbito das comemorações do centenário.
Trata-se duma viatura Honda Fit con-
quistada pelo jornalista Alfredo Júnior depois
de ter sido sorteado como principal vence-
dor.
Por reclamar estão outros 24 prémios,
entre eles, uma motorizada Lifany, um tele-
visor, duas bicicletas, nove camisetes oficiais
e 10 bonés personalizados do clube.
Moçambique participa, a partir de quinta-feira até ao próximo dia
27 do corrente mês, dos campeonatos mundiais de judo, em seniores e
juniores masculinos e femininos. O evento disputa-se em Baku, capital
de Azerbaijão.
Fazem parte da equipa nacional, além do seleccionador nacional
Neuso Sigaúque, os seguintes atletas: Jacira Ferreira (-52kg), Mauro Nas-
sone (-60kg), Artur Jr. (-66kg), Kevin Loforte (-66kg) e Ayton Siquir
(-73kg). Kevin Loforte e Jacira são os únicos que disputam na categoria
de seniores, os restantes disputarão em juniores.
Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 Opinião 19

Replay
Atanásio Zandamela
atazanda@gmail.com

Clubes de custo zero

negam Afrotaças
R
icardo Timbe já havia feito a arte final porque a opinião ram “não”. Até o Ferroviário de Maputo que na edi- grupos, etapa em que os nossos clubes não acreditam
foi concluída na quarta-feira, contudo, a saída, sexta- ção passada havia sido colocado no grupo dos “sim” terem “estofo” para atingir, daí as desistências.
-feira, do comunicado da Federação Moçambicana de corrigiu. O “sim” resultou de um mal entendido de Mas os botões disseram ainda que a desorganiza-
Futebol (FMF) que encerra o dossier zona Norte e coloca Sancho Jr. que aquando da ligação feita na noite de ção dos clubes também não ajuda porque para se ir
o Baía de Pemba no Moçambola-2019, que era móbil do domingo (9) terá confundido as provas africanas de à África, ao contrário do Moçambola, não há cedên-
meu artigo, fez com que tivesse que pensar noutro assunto e mandar basquetebol com as de futebol... é ao basquetebol que cia. São diferentes de nós que afirmamos de viva voz
o texto já feito para o lixo, pois, não se podia publicar algo extempo- vai. que Moçambola é nos campos relvados, mas jogamos
râneo: ócio de ofícios e bola para frente.   E ao lembrar-me de tudo isso, uma inquietação no capim ou relvados carecas por medo de excluir os
Quando fazia àquela ginástica que ocupa alguns minutos dos tomou conta de mim enquanto terminava a ginástica: outros alimentando um campeonato politicamente
meus sábados e já a pensar no “deadline” – o tempo limite para en- afinal para que finalidade estes clubes se batem tanto correcto. Doutro lado, cumpre-se com as exigências,
tregar o texto à chefia da Redacção – eis que lembrei-me dos nos- para chegar ao Moçambola e pelo Moçambola? que o diga o Ferroviário da Beira que ano passado,
sos clubes mimados, que servem apenas para o consumo interno. E Será só para festejo internos, sem ambição por aí mesmo tendo campo com mínimas condições, teve
pronto estava encontrada uma reflexão que se pode partilhar com os além ou será mesmo pelo tempo escasso para pre- que jogar em Maputo. Que o diga, citando exemplo
nossos leitores.   pararem-se já que destes oito consultados só quatro doutros cantos, o Desportivos das Aves, que mesmo
Lembrei-me que com o Moçambola a custo zero pretendia-se têm licenciamento e três têm campos aprovados pela tendo ganho a Taça de Portugal, viu o finalista venci-
que os clubes se organizassem melhor e acima de tudo melhorassem CAF. do, Sporting, ocupando a vaga porque o clube vence-
suas infra-estruturas… até parece que os mentores anunciavam que E os meus simpáticos e confidentes botões deram dor não tinha licenciamento.
um dia chegaria o licenciamento com as suas exigências. a resposta que eu não queria ouvir: os nossos clubes Assim as quatro vagas conquistadas por mérito
Lembrei-me que todos os clubes que estão nos escalões secun- só querem Moçambola porque é praticamente a cus- ficam reduzidas.
dários, regra geral, almejam Moçambola porque chegado aqui tudo é to zero ao contrário das Afrotaças que, apesar da CAF E como dizia o outro, assim vai o “nosso futebol-
fácil, pois, a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) faz o restos, procura premiar financeiramente, só o faz a partir da fase de zinho”.
dinheiro e cuida da logística (transporte e alojamento) e eles somente
têm que competir e pagar alimentação que pode ser nos restaurantes
móveis como já vimos há dois anos.
Lembrei-me que os clubes que estão no Moçambola passam a
imagem de quem não precisa fazer nada se não pensar no seu plantel
e deixar o resto com a LMF. Aliás, em 2017 nem aceitaram que esta
transferisse para estes a responsabilidade logística (cuidar das reser-
vas para as viagens aéreas), para puder continuaram a incutir as res-
ponsabilidades a Liga pelos atrasos dos voos.
Lembro-me que já passam 39 dias depois que a FMF apresentou
a primeira solicitação para que os primeiros quatro classificados de
2017, querendo, manifestassem oficialmente a sua intenção de parti-
cipar na fase transitória das Afrotaças 2018/19 que começa a ser dis-
putada em Novembro.
Lembrei-me que destes quatro (União Desportiva do Songo,
Costa do Sol, Ferroviários de Nacala e da Beira) que de forma inédita
iam representar Moçambique nas Afrotaças só o campeão havia dito
“sim”.
Lembrei-me do segundo grupo constituído pelo Desportivo de
Nacala, Liga Desportiva de Maputo, Clube do Chibuto e Ferroviário

ndyoka
de Maputo que igualmente até à data-limite (10 de Setembro) disse-
Jaime Machel

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 20
AT e UP de Nampula sagram-se
campeões nacionais em vólei de sala
Por: Idalina Nhaule
linanhau@gmail.com
U
Fotos de Arquivo
ma final san-
grenta para
Académica, que
viu seus objec-
tivos ofuscados
no Campeonato Nacional de
Vólei de Sala, tanto em senio-
res masculinos, bem como em
femininos, ao perder a primei-
ra posição com a Autoridade
Tributária (AT) e com a Uni-
versidade Pedagógica (UP),
ambos de Nampula.
As duas formações de
Nampula venceram nas finais,
a maior de três, a Académica
em ambos os sexos, resultado
que foi decidido antes do ter-
ceiro jogo de “play-off”, en-
curtando desta a forma a rota
do “Nacional”.
A final masculina quebrou
a imprevisibilidade do resul-
tado, com a decisão final a ser
estendida até ao sétimo “set”,
após o empate a dois “sets”
nos primeiros quatro iniciais.
A Autoridade Tributária
começou a marcar o cerco no
primeiro jogo da final, vencen-
do por 3-0, desta forma espe-
rava-se que a capital do norte
tivesse menos dificuldades
no segundo jogo, e até come-
çou a ganhar os dois primeiros
“sets” por 25-20 e 25-16.
Entretanto, não era do in-
teresse dos “estudantes” per-
mitir a derrota, sendo que o
segundo “set” foi mais equili-
brado, com a Académica a for-
çar o resultado: 25-27.
Mas o terceiro “set” foi
ainda equilibrado, com a Aca-
démica a impor um resultado
reportagem Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018
inesperado: 25-27, que come- O melhor passador foi Jus- Já em femininos, Vanes- Nampula.
çava a colocar em sarilhos o tino Tovela e Délcio Soares sa Muianga recebeu o prémio O título de melhor passado-
objectivo central da AT de de- (rematador), ambos da Acadé- de MVP, Ana Paula Sinaportar ra ficou para Elisa Mwalane (UP
fender a honra. mica, sendo que o título de blo- (servidora), Ana Paula Sina- de Maputo), sendo que Viviane
O quarto “set” foi mais cador fica para Sérgio Polende, portar (rematadora), Cecília Roseto (Académica) recebeu o
complicado para a AT, que do Águias Verdes. Samo (blocadora), todas da UP prémio de melhor defesa.
viu os “estudantes” a soma-
rem 19-25, mas esta forma-
ção estava decidida a recobrar
o título de campeã nacio-
nal, forçando o último “set”
que ficou decidido no deta-
lhe com o resultado 18-16.
Em femininos, a UP de Nam-
pula pulverizou a Acadé-
mica por dois a zero, onde
venceram no segundo jogo
por 25-20, 25-14 e 25-20.
A Aliança ocupa a terceira po-
sição em seniores masculinos,
tendo derrotado as Águias Ver-
des por 3-1, na disputa pelo 3.º
e 4.º lugares com os parciais
25/27-15/25-25/22-25/27.
Em seniores femininos, a
Aliança ocupa igualmente o
terceiro lugar, tendo derro-
tado a UP de Maputo por 3-2
“Para nós foi às mil maravilhas”
com os parciais 16/25-22/25-
25/22-25/19-15/17.
NAMPULA
ESTEVE AO RUBRO - Pelágio Pascoal, secretário-geral da FMV
Embora lamente a ausência das provín- intensa e completa, o que proporcionou um
E porque as decisões colec-
cias de Manica e de Cabo Delgado, o secretá- espectáculo competitivo e renhido.
tivas são conseguidas de forma
rio-geral da Federação Moçambicana de Vó- Na ocasião, foram oferecidas 100 bolas
individual, a precoce final do
lei (FMV), Pelágio Pascoal, faz uma avaliação aos clubes orçadas em 5000,00MT cada, que
Campeonato Nacional de Vó-
positiva. fizeram parte da premiação, composta por
lei de Sala, havida no pavilhão
“Não era exactamente o que esperáva- taças e medalhas para os primeiros três clas-
gimnodesportivo da UEM,
mos, porque a província de Manica tem par- sificados.
contou com a premiação indi-
ticipado em todas as provas, mas para nós foi Refira-se que AT de Nampula e a Acadé-
vidual.
às mil maravilhas e todos deram o máximo de mica de Maputo, em masculinos, e a UP de
Em masculinos, Ainadine
si e foi bom ter visto o desenvolvimento da Nampula e a Académica de Maputo, em fe-
Martinho recebeu o prémio de
UP de Nampula”, disse Pelágio Páscoal mininos, vão representar o país no Africano
melhor jogador (MVP) e servi-
O secretário-geral parabenizou as equi- da Zona VI, que terá lugar em Dezembro em
dor, Manuel Vitorino melhor
pas pela preparação que foi, segundo ele, Durban, África do Sul.
defesa, ambos da Autoridade
Tributária.
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 internacional 21

O Ronaldo goleador chegou a Itália

V
inte e sete rema-
tes em 320 mi-
nutos. Foi o que
Cristiano Ronal-
do precisou para
marcar o seu primeiro golo
com a camisola da Juventus e,
15 minutos depois, marcou o
segundo. Foi uma tarde, como
o próprio costuma dizer, de ke-
tchup e a primeira vez que CR7
bianconero” foi decisivo, pois,
foram os seus dois golos que
deram o triunfo à “Juve” por
2-1 sobre o Sassuolo e mantive-
ram o início perfeito da vecchia
signora na Série “A” – quatro
jogos, quatro vitórias, 12 pon-
tos e liderança isolada.
Depois de passar em bran-
co os jogos com Chievo, Lazio
e Parma, Ronaldo ainda pre-
cisou de mais 50 minutos para
encontrar o caminho da baliza.
Não foi de uma maneira mui-
to espectacular, mas deu para
quebrar o bloqueio. Após um
mau alívio de Ferrati, que levou
a bola a bater no poste da sua
baliza, Ronaldo estava no sítio
certo para inaugurar o marca-
dor e a sua carreira goleadora na
Série “A”.
Depois, só precisou de mais
15 minutos para fazer o segundo,
este sim, mais fiel à sua iden-
tidade futebolística. Foi num
contra-ataque que começou em
Douglas Costa, passou por Emre
Can e acabou com um remate
cruzado de Ronaldo com o pé
esquerdo que não deu qualquer
hipótese ao guardião do Sassuo-
lo. Os festejos de ambos os golos
foram como fazia no Real Ma-
drid, salto no ar e aterragem em
pose de matador. Sassuolo ainda
conseguiu reduzir no tempo de
compensação, por Babacar, mas
já não foi a tempo de estragar o
ketchup de Ronaldo. Nem isso,
nem a expulsão de Douglas Cos-
ta, por ter cuspido em cima de
um adversário.
A poucos dias de se estrear
pela Juve na Liga dos Campeões
(no Mestalla, frente ao Valên-
cia), Ronaldo voltou a cumprir
os 90 minutos (tal como João
Cancelo), sendo o capitão da
selecção portuguesa um de ape-
nas três (os outros são o cen-
tral Bonucci e o guarda-redes
Szczesny) que jogaram todos
os minutos de todos os jogos.
Esta estreia goleadora pela sua
quarta equipa como profis-
sional surge, então, ao quar-
to jogo. Se, pelo Real Madrid,
marcou logo na sua estreia, no
Sporting precisou de cinco jo-
gos para chegar ao primeiro
golo, enquanto pelo Manches-
ter United, o primeiro só surgiu
à décima partida.
Com os golos que marcou
ontem, Ronaldo chegou tam-
bém a um número redondo,
os 400 golos em campeonatos.
A maior fatia deste número foi
alcançada, naturalmente, no
Real Madrid (311), mais 84 no
Manchester United e três no
Sporting. O avançado portu-
guês já não marcava desde 19
de Maio, quando assinou um
golo no empate do Real Madrid
(2-2) frente ao Villarreal – foi o
seu penúltimo jogo pelos blan-
cos, ficando a zeros no último,
a final da Liga dos Campeões
frente ao Liverpool.

Nem com convite as campeãs

da WNBA irão à Casa Branca
É uma tradição no desporto norte-americano,
as equipas campeãs serem recebidas na Casa Branca
pelo Presidente em exercício. Nos últimos tempos,
essa tradição tem sofrido vários percalços, sobretudo
desde que Donald Trump assumiu o cargo e, agora,
há mais uma equipa campeã que não irá ao 1600 na
Pennsylvania Avenue, em Washington: mesmo que
sejam convidadas, as Seattle Storm, campeãs da Liga
Norte-Americana de Basquetebol profissional femi-
nino (WNBA), não irão tirar fotografias com Trump na
Sala Oval.
Foi esta a declaração de intenções de Sue Bird,
experiente base das Storm, a falar pela equipa após

Real empata e deixa

o último jogo da final frente às Washington Mystics.
“Nesta altura, vale mesmo a pena falar disso? Falamos o Presidente norte-americano tenha dito que foi ele
entre nós e estamos atentas ao que aconteceu com que retirou o convite, que nem sequer foi feito após os

Barcelona isolado
O Real Madrid perdeu no último sábado os primeiros pontos da
época na Liga Espanhola, não conseguindo melhor que um empate
(1-1) no San Mamés frente ao Athletic Bilbau, em jogo a contar para
a quarta jornada.
A contrário do Barcelona, que triunfou na sua viagem por ter-
ritório basco (2-1 no Anoeta frente à Real Sociedad), a formação
orientada por Julen Lopetegui só conseguiu salvar um empate de-
pois de se ter visto a perder aos 32’, com um golo de Iker Muniain. A
reacção do Real na segunda parte só chegou para o empate, graças a
um golo de Isco, aos 63’, após assistência de Gareth Bale.
Este empate do Real deixou o Barcelona sozinho na frente, com
12 pontos em 12 possíveis. Os “blancos” seguem no segundo posto,
com dez, podendo ser apanhados nesta segunda-feira pelo Celta de
Vigo, que vai à Catalunha defrontar o Girona.
Minnesota e não sermos convidadas. E todos sabemos
o que aconteceu com Steph Curry e com LeBron Ja-
mes no Twitter. Tenho a certeza que o Presidente vai
dizer que não seremos convidadas. Por isso, tudo aca-
ba bem”, disse Bird, citada pelo jornal Seattle Times,
referindo-se ao facto de as Minnesota Lynx, campeãs
em 2017, não terem recebido um convite para visita-
rem a Casa Branca.
Segundo a veterana de 17 temporadas que já ga-
nhou três títulos de campeã, as visitas à Casa Bran-
ca perderam significado desde que Trump assumiu o
cargo: “Era um momento especial, único. Lembro-
-me quando fui lá e conheci o Presidente Obama.
Agora já não há esse sentimento. Ninguém quer ir”.
Também a NBA não teve o seu campeão das duas
últimas épocas na Casa Branca. Os Golden State War-
riors rejeitaram o convite de Trump em 2017, embora
Warriors terem ganho em 2018. E o próprio Trump as-
sumiu as despesas de uma guerra no Twitter com Cur-
ry e com LeBron James – o agora jogador dos Lakers
chegou a chamar-lhe “vadio”.
Desde que assumiu a presidência, Trump já rece-
beu as visitas dos New England Patriots (campeões
da NFL em 2017), dos Houston Astros (campeões da
MLB em 2017), dos Pittsburgh Penguins (campeões
da NHL em 2017) e dos campeões universitários de
futebol americano Alabama Crimson (2017) e Clem-
son Tigers (2018). Em 2018, Trump cancelou a visita
dos Philadelphia Eagles, vencedores da Super Bowl,
por muitos jogadores terem dito que não iam. Quan-
tos aos campeões de basquetebol universitário, nem
homens, nem mulheres foram à Casa Branca. Os de
2017 recusaram o convite e Trump já não convidou
ninguém em 2018.
 22 Portugal Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018

WITI BISA NO EMPATE (3-3) DO NACIONAL

lumbrar no rosto de Lito Vidigal. O
descontentamento do técnico sa-
dino levou-o mesmo a uma dupla
alteração ainda antes do intervalo,
mais precisamente aos 38’, com as
entradas de Nuno Valente e Alex,
para os lugares de Rúben Micael e
Zequinha.
As alterações mexeram com
o jogo e as marcações. Aos 40’,
Mendy, assistido pelo recém-
-entrado Nuno Valente, reduziu a
desvantagem. Mas antes do apito
para o descanso, foi o Nacional a
ficar muito perto do quarto, num
lance em que desta vez Witi traba-
lhou para Gorré finalizar.
O golo sadino trouxe espe-
rança. E esta acabou por ser in-
crementada consideravelmente
quando, pouco depois do reata-
mento da partida, Hildeberto re-
duziu para 3-2, aos 48’, numa jo-
gada individual em que passou por
toda a defensiva do Nacional.
Com o resultado de novo em
aberto, o Nacional perdeu con-
centração ante um conjunto sa-
dino que começou a revelar mais
concentração e confiança no seu
jogo. A formação de Lito Vidigal
passou a dominar as operações e
a pôr em sentido o último reduto
“alvinegro”, mas sem criar lances
de perigo efectivo.
Costinha refrescou o ataque,
trocando Witi por Riascos, e de-
pois o eixo defensivo, lançando
Diogo Coelho no lugar de Arthur.
Já Lito Vidigal jogou a última car-
tada, colocando mais um avança-
do, Aleff, por troca com o médio
Éber Bessa.
Acabou por vencer o técnico
sadino, uma vez que Allef, veio a
fazer o empate na primeira vez que
tocou no esférico, aos 82’, de ca-
beça, num lance em que a defesa
da casa não conseguiu afastar o
perigo perante várias insistências
contrárias em plena área.
Até ao final da partida, que
ainda teve cinco minutos de des-
contos, nota para uma oportuni-
dade para cada lado. Mas ficou a
ideia que ambas as equipas ficaram
contentes com o empate.

PUBLICIDADE

D
epois de estar a ga-
nhar por 3-1, ao in-
tervalo, o Nacional
deixou-se empatar a
três bolas, domingo,
na receção ao Vitória de Setúbal
em jogo da 1.ª jornada da fase de
grupos da Taça da Liga, disputado
no Estádio da Madeira, na Chou-
pana.
Os madeirenses só podem
queixar-se de si próprios por te-
rem deixado fugir os três pontos,
embora seja justo reconhecer que
os sadinos nunca desistiram de
acreditar e lutar por um resultado
positivo mesmo quando tudo lhes
corria mal, como se viu no primei-
ro tempo, período em que a equi-
pa da casa foi melhor e tremenda-
mente eficaz.
Numa transição rápida, Witi é
servido por Gorré desde a esquer-
da, e em zona frontal, o avançado
moçambicano, após tirar um ad-
versário do caminho, remata de pé
esquerdo, em arco, sem hipótese
para Cristiano, que substituiu Joel
Pereira, guarda-redes dos sadinas.
O V. Setúbal tentou natural-
mente reagir, mas foi o Nacional,
em nova transição rápida bem de-
senvolvida pela esquerda, e mais
uma vez conduzida por Gorré, que
acabou por ampliar a vantagem.
Aos 15’, o extremo holandês vol-
tou a ser rápido e eficaz na deci-
são e voltou a servir Witi, que teve
tempo, arte e qualidade para assi-
nar mais um grande golo, embora
perante alguma apatia da defesa
contrária, sobretudo por parte do
seu guardião.
Costinha não podia desejar
melhor início de jogo. Dois go-
los em 15 minutos davam muita
confiança para o que faltava jogar.
Mas o Vitória de Setúbal sabia que
ainda havia muito tempo e inten-
sificou a pressão sobre a equipa da
casa.
O Nacional foi ‘empurrado’
para a defesa, mas não perdeu de
vista a baliza contrária. Aos 25’,
Okacha não assinou o terceiro por
muito pouco. Mas, passado pouco
mais de dez minutos, não falhou e
aumentou a vantagem para 3-0,
com uma bela cabeçada a cruza-
mento de Vítor Gonçalves.
Se o treinador do Nacional se
sentia muito satisfeito perante
tamanha eficácia, o mesmo, na-
turalmente, era impossível de vis-

Sporting bate Marítimo

de Zainadine Jr.
O Sporting recebeu e venceu o Marítimo por 3-1, partida
referente à primeira jornada do Grupo “D” da Taça da Liga.
Raphinha abriu o marcador e estreou-se a marcar pelos “le-
ões”, Bruno Fernandes ampliou a vantagem de penálti e bi-
sou já depois de Jorge Correa ter reduzido para os insulares.

7717
 Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 reportagem 23

OUTROS CAMPOS Stanley Ratifo

Stanley Ratifo, o “Pop Star”!

Por: Reginaldo Cumbana
regycumbana@gmail.com
Fotos do Arquivo do entrevistado

S
tanley Ratifo, um
germano-moçambi-
cano, começa a dis-
pensar apresentações
no seio dos amantes
do nosso futebol, não fosse ele
aquele herói que, ao serviço dos
“Mambas”, cometeu a proeza
de marcar o golo solitário com
que Moçambique venceu a te-
mível Zâmbia, ainda por cima
em pleno Levy Mwanawasa
Stadium, em Ndola, a 10 de Ju-
nho de 2017, permitindo que os
“Mambas” entrassem com o pé
direito na luta pela qualificação
ao CAN-2019, a ter lugar nos
Camarões.
Até essa data, augurava-se-
-lhe um futuro brilhante como
futebolista, mas quis o destino
que questões viscerais de um
talento escondido começas- Em homenagem ao seu local de nascimento (Halle/Saale), Ratifo tatuou o código postal da cidade no seu ventre: 06128
sem, de repente, a partir deste
ano, a revelar-se e a falar mais numa espécie de marcha-a-ré Alemão, eis que Ratifo cai para Estado Federal da Alemanha, a qualificar-se para o CAN-2019,
alto, obrigando o jovem de 23 na sua carreira futebolística, uma divisão menor, assinando com quase 11 milhões de habi- nos Camarões.
anos a não mais poder resistir apostando mais na carreira mu- contrato com o Erste Club für tantes, cuja capital é Estugarda. – Esse é o meu último so-
aos apelos da veia musical, que sical, que a passos meteóricos Rasenpiele Pforzheim 1896, ou nho como futebolista. Gostava
transporta de há muito anos vai-lhe dando notoriedade. simplesmente 1. FC Pforzheim, “HIGH” E “POP STAR” imenso de ajudar a nossa Se-
para cá, desde de quando era Na verdade, actuando pelo uma colectividade alemã funda- lecção a apurar-se ao CAN dos
garoto, seguindo as pegadas FC Kohln II, portanto a um de- da a 1 de Julho de 2010 e sediada Tudo aconteceu do nada. Camarões e penso que vamos
do seu pai, que foi um músico grau de entrar para a Bundes- em Pforzheim, a oeste de Baden- A gravadora de música Goo- conseguir chegar lá, confessa o
“reggae”. E eis que Ratifo está liga, o principal Campeonato -Württemberg, o terceiro maior dFellaz Records, na primeira possante atacante, com tiques
experiência com Ratifo, não e pinta de estrela musical e fu-
teve dúvidas de estar perante tebolista num homem só, ele
uma voz promissora, vai daí a que, dentre muitas tatuagens,

CHAMA-SE SOPHIA KOCH oferta de um contrato que, em

pouco tempo, já produziu dois
gravou uma curiosa no seu ab-
dómen sarado, com cinco dígi-

Namorada de Stanley Ratifo

“singles” com Ratifo, do géne- tos, que é nada mais nada me-
ro alemão-rap/hip-hop/R&B, nos que 06128, o código postal
nomeadamente “High” e “Pop de Halle/Saale, local que o viu

foi Miss Universo Alemanha

Stanley Ratifo não só se destaca por con-
ta própria, já que outras manchetes ganha-as
na “boleia” da sua namorada, Sophia Koch,
com quem namora já lá vão cerca de seis anos.
Sophia ganhou o concurso Miss Universo Ale-
manha em Novembro de 2017, que a abriria as
portas para o concurso de beleza Miss Alema-
nha/Mundo.
Sophia, uma jovem de 21 anos, qualificou-
-se para a pesquisa internacional Miss Univer-
so, realizada em Las Vegas, havendo a afirmar
que a estudante não vê outra escolha sensa-
ta, senão seguir o namorado, mudando-se de
Halle para Pforzheim, por forma a prosseguir
com os seus estudos perto do seu amado.
Star”, já disponíveis em muitas
plataformas digitais e que os
moçambicanos, certamente, já
acessaram para testemunharem
não só a qualidade das músicas,
mas também dos vídeos.
– Na verdade, eu sempre fiz
música, algo que vem do meu
pai, que foi um músico “reggae”.
As pessoas estão surpreendidas
por agora levar a música muito
mais a sério, mas as reacções são
muito boas e eu estou apostado
em ter sucesso na carreira mu-
sical, diz Ratifo que, apesar de
apostar mais na música, mani-
festa o inabalável interesse de
não deixar pelo caminho o sonho
que começou a construir, que se
resume em ajudar Moçambique
nascer a 5 de Dezembro de 1994.
Portanto, este é um aviso
para que os moçambicanos não
se espantem com a mudança
de Stanley Ratifo para “outros
campos”, já que este “pop star”
tem tudo para “voar alto”, res-
tando-nos apenas desejar-lhe
que tenha tempo e fôlego sufi-
cientes para conciliar a música
e o futebol, por forma a ajudar
Moçambique a chegar ao CAN
dos Camarões, cujas portas foi
ele próprio quem as escancarou,
com o golo solitário referido
acima, diante dos “Chipolopo-
lo”, por ora na cauda da tabela
classificativa do Grupo “K”,
“ex-aequo” com o Namíbia,
com apenas 1 ponto.
 47 47 41 40 39 38 37 31 31 30 29 27 27 26 26 16

Vote no seu jogador

enviando o código
por SMS para:

Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018 www.jornaldesafio.co.mz

99200

Cinco vezes Chico Entretanto, no sábado co- do acompanhar o Ferroviário de

meçou a votação para a 25a jor-
nada e a boa exibição de Telinho
vale por enquanto liderança a
frente de Chico. O vencedor
desta ronda será conhecido no
sábado uma vez que a votação
encerra às 23.59 de sexta-feira.
O grande atractivo deste
prémio é uma viatura Nissan
Hardbody zero quilómetros,
com assistência gratuita até três
anos ou até 100.000km e 600 li-
tros de combustível.
O grande vencedor será apu-
rado por um júri constituído por
16 treinadores e igual número de
capitães das equipas que dispu-
tam o Moçambola, o seleccio-
nador nacional e cinco jorna-
listas da Sociedade do Notícias,
com um peso de 30 por cento. O
Maputo e a Liga Desportiva de
Maputo na deslocação à chama-
da capital do Norte.
Os laureados são Dino Dulá,
que venceu em Junho e Agosto
e Esperança Nhabanga que con-
quistou o prémio em Julho.
Ambos vencedores já rece-
beram “kit” da Zap Moçambi-
que com direito a instalação e
seis meses grátis no pacote Pre-
mium, devendo Dulá receber o
seu segundo nos próximos dias.
Os outros votantes do mês
são António Cumbana (Março),
Cremildo Gove (Abril), Egí-
dio Pascoal (Maio) e Esperança
Nhanbanga (Julho).
Lembre-se que esta é uma
iniciativa da Sociedade do Notí-
cias, SA, que tem como parceiros

O
s últimos dias têm
sido de dispu-
ta bem titânica,
pois o anúncio do
grande vencedor
do “Prémio Desafio Melhor Joga-
dor do Moçambola-2018” acon-
tece a 8 de Novembro, havendo
necessidade de assegurar lugar
no Top-5. É nesse âmbito que os
votantes de Chico não vacilam e
depois de terem visto Kamo-Ka-
mo na liderança para vencedor
da jornada entraram fortes entre
quinta e sexta-feira assegurando
a conquista pela quinta vez do
prémio de jogador mais votado
da jornada (24ª).
O defesa do Ferroviário su-
perou folgadamente a concor-
rência de José Eládio, do Spor-
ting de Nampula, em segundo,
bem como de Magaba, do Tex-
táfrica, e o seu colega da equipa,
Kamo-Kamo, que ficaram nas
posições seguintes.
Chico é neste momento o se-
gundo jogador com mais títulos
semanais (cinco) com Telinho a
ser o maior (seis). Magaba venceu
por três vezes. Bruno e Kamo-
-Kamo venceram por duas. Por
uma venceram Liberty, Diogo,
Ruben, Eládio, Dayo e Kambala.
Com mais esta conquista,
Chico receberá nos próximos dias
mais um troféu e um “kit” de ma-
terial desportivo da Lacatoni.
maior peso (70 por cento) na de-
cisão final é do voto popular,
através de SMS.
DINO E ESPERANÇA
VÃO À NAMPULA NA
27ª JORNADA
Os votantes do mês de Ju-
nho, Julho e Agosto escolheram
Nampula como destino deven-
a Liga Moçambicana de Futebol,
MotorCare Nissan, Zap Moçam-
bique, Petromoc e Lacatoni.  
Para votar basta entrar no
campo de mensagens de qual-
quer operadora, escrever PD
(espaço), seguido do número do
código do atleta – disponíveis
nas crónicas dos jornais notícias
e desafio – e enviar para o nú-
mero 99200.  

 TOP-5 DOS CANDIDATOS

AO NISSAN HARDBODY    

Nome Clube %
1.º Telinho             Liga Desportiva   24.82 %
2.º Magaba            Textáfrica             15.72%
3.º Bruno               Maxaquene           14.08%
4.º Chico    Fer. Maputo      10.76%
5.º Eládio               Spor. Nampula    9.83 %