ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

FORMA DE ESTADO
 Estado Unitário (Centralização Política)
 Estado Federado (Descentralização Política)
 Brasil → Forma Federativa
 Forma Federativa = Cláusula Pétrea

SISTEMA DE GOVERNO
 Presidencialismo (Presidente acumula os cargos de Chefe de Governo e Chefe de Estado)
 Parlamentarismo (Chefia de Estado pelo Presidente da República ou pelo Monarca; Chefia de
Governo pelo Primeiro Ministro ou pelo Conselho de Ministros

FORMA DE GOVERNO
 Modo como se dá a instituição do poder na sociedade
 República (eletividade, temporalidade e representatividade) x Monarquia (hereditariedade,
vitaliciedade, sem representatividade popular)

PODERES DO ESTADO
 Os Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) são órgãos que integram a estrutura de
determinado ente federado. Portanto, não têm personalidade jurídica.
 A CF adotou o modelo de separação de poderes flexível, de modo que cada um dos poderes
exerce funções típicas e atípicas.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Sentido formal/subjetivo/orgânico – órgãos, pessoas ou agentes identificados pelo
ordenamento jurídico
 Sentido material/objetivo/funcional – a própria atividade de administrar executada pelo
Estado, caracterizando a função administrativa.
 A CF/88 adota o critério formal

FORMA DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

1. ATUAÇÃO CENTRALIZADA (Centralização Administrativa)
 O ente político executa as suas tarefas de forma direta, através dos seus órgãos e agentes
integrantes da denominada administração pública direta.
1.1. DESCONCENTRAÇÃO

 Distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica

 Uma só pessoa jurídica
 Órgãos surgem por meio de desconcentração
 Há relação de hierarquia e subordinação, assim como controle hierárquico

2. ATUAÇÃO DESCENTRALIZADA (Descentralização Administrativa)

 O Estado distribui competências materiais entre entidades administrativas dotadas de

personalidade jurídica distintas, integrantes da Administração Pública Indireta.
 Duas pessoas distintas
 Descentralização = Administração Indireta
2.1. DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA (POR SERVIÇOS)

 Estado criar uma entidade administrativa (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado
serviço público.
 Pressupõe obrigatoriamente edição de lei
 É o que ocorre com a Administração Indireta
 Princípio da Especialização
 Há transferência da execução e da titularidade do serviço.
 A titularidade dos serviços e atividades pública não pode sair das mãos do Estado, só
podendo ser transferidos para pessoas da Administração Indireta.
2.2. DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO (POR COLABORAÇÃO)

 O Estado transfere a execução de determinado serviço público à pessoa jurídica de direito

privado previamente existente
 Delegação x Outorga – No caso descentralização por delegação, o Estado não cria uma
entidade administrativa que vai integrar a administração indireta, mas transfere para
particular a execução de algum serviço público. Transfere-se apenas a execução, e não a
titularidade, visto que o serviço não pode sair das mãos do estado e ir para um particular.
 Contrato Administrativo (concessão e permissão) ou ato administrativo (autorização).
 Não há hierarquia.
2.3. DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL OU GEOGRÁFICA

 A União cria uma pessoa jurídica de direito público com limites territoriais determinados e
competências administrativas genéricas.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA
 Conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios),
 Quando falamos de Administração Direta temos o desempenho da atividade pública de maneira
centralizada, sendo a mesma exercida pelo ente político diretamente, que se vale dos seus
órgãos internos para a concretização das suas funções.

2. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 Pessoas jurídicas com patrimônio própria e autonomia administrativa
 Não há hierarquia entre as entidades da administração indireta e quem as instituiu, mas pode
haver controle finalístico, que pressupõe previsão expressa em lei, que determinará os aspectos
da atuação da entidade que serão controlados e os instrumentos de controle.
 São integrantes da Administração Indireta: Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista.
1. ASPECTOS COMUNS A TODAS AS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
a) Fiscalização pelo Poder Legislativo e Tribunal de Contas
b) Despesas e Receitas integram o orçamento fiscal da pessoa política à qual se vinculam
c) Vedação à acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos
d) Obrigatoriedade de licitação, como regra geral, para contração de obras, serviços,
compras e alienações
e) Todos os agentes são considerados “funcionários públicos” ou a eles se equiparam, para
fins penais
 f) Todos os agentes delas estão sujeitos à improbidade administrativa
g) São legitimadas na proposição de Ação Civil Pública
h) Responsabilidade Civil Objetiva (exceto SEM e EP exploradoras de atividade econômica
em sentido estrito)

ORGANIZAÇÃO LEGAL DO SERVIÇO PÚBLICO

 Iniciativa de lei sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na Administração Direta
e Autárquica → Privativa do Presidente da República.
 Competência para criação, transformação e extinção de cargos, funções e empregos públicos →
Congresso Nacional, exceto os do próprio Congresso Nacional, que serão feitos por resolução
própria.
 Competência para extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos → Privativa do Chefe
do Executivo, por Decreto Autônomo.
 Competência para dispor sobre a organização e o funcionamento da Administração Federal,
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos →
Privativa do Presidente da República, por Decreto Autônomo.
 Competência para criação e extinção de Ministérios e órgãos da Administração Pública Federal
→ Congresso Nacional, exercida por meio de lei de iniciativa do Presidente da República.