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EFÉSIOS 3:14-21
INTRODUÇÃO:
Por que orar se Deus já sabe do que precisamos?
Qual a importância da oração para o cristão?
Quando o crente não ora ele estava pecando?
Você pode se considera uma pessoa de oração?
“A oração talvez seja uma das coisas mais esquecida na igreja evangélica, e não é
porque não esteja sendo falada, mas é porque simplesmente é negligenciada”.
Todas as vezes que nós vamos fazer uma oração diante de Deus, nós temos o motivo,
o perdido, e o agradecimento, em outras palavras, a oração tem começo, meio e fim.
Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em três partes
principais: 1) O PREFÁCIO DA ORAÇÃO (vv.14-15); 2) O CONTEÚDO DA
ORAÇÃO (vv.16-19); 3) O ARREMATE DA ORAÇÃO (vv.20-21):
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com nossa postura física quando nos apresentamos
àquele que está assentado num alto e sublime trono.
“Um santo de joelhos enxerga mais longe do que um
filósofo na ponta dos pés. Quando a igreja ora, a mão
onipotente que dirige o Universo se move para agir
providencialmente na história”.
“Quando o homem trabalha, o homem trabalha; mas
quando o homem ora, Deus trabalha”.
b. (15) de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra,
Em segundo lugar, a motivação – Note que nos versos anteriores
Paulo fala da gloriosa reconciliação dos gentios com Deus e dos
gentios com os judeus, formando uma única igreja, o corpo de
Cristo, ou seja, a igreja da terra e a igreja do céu são a mesma
igreja, a família de Deus.
Paulo fala aqui da igreja militante na terra e da igreja
triunfante no céu como uma única igreja. Somos a
mesma igreja (Hb 12:22-23).
O nome de todos os crentes, sejam os que ainda estão na
terra, sejam os que já estão no céu, está escrito em um
só livro da vida e gravado no peitoral do único Sumo
Sacerdote.
2. O CONTEÚDO DA ORAÇÃO – vv.16-19
(16) para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com
poder, mediante o seu Espírito no homem interior; (17) e, assim, habite Cristo no vosso
coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, (18) a fim de poderdes
compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade (19) e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que
sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
a. (16) para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais
fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;
Em primeiro lugar, por poder interior – Note meus irmãos que
Paulo ora pedindo poder, ele não está pedindo que haja mudança
nas circunstâncias em relação a si mesmo nem em relação aos
outros, ou seja, as suas principais preocupações não são com as
coisas deste mundo, mas com as coisas espirituais.
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As orações de hoje, tão centradas no homem, na busca
imediata de prosperidade e curas, estão longe do ideal
dessa oração paulina.
A oração de Paulo não é apenas espiritual, mas também
específica. Paulo não divaga em sua oração. Ele não usa
expressões genéricas. Ele não pede alívio dos
problemas, mas poder para enfrentá-los.
O poder é concedido pelo Espírito. A presença do
Espírito na vida é a evidência da salvação (Rm 8.9), mas
o poder do Espírito é a evidência da capacitação para a
vida (At 1.8).
Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é ser cheio
do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito residente, outra é
ter o Espírito presidente.
O coração do crente é o lugar da habitação de Cristo, no
qual ele está presente não apenas para consolar e animar,
mas para reinar.
b. (17) e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados
e alicerçados em amor,
Em segundo lugar, por amor entre os irmãos – Observem meus
amados irmãos, que Paulo ora para que os crentes sejam
fortalecidos para amar, ou seja, nós precisamos do poder do
Espírito e da habitação de Cristo para amar uns aos outros.
Precisamos do poder do Espírito e da habitação de
Cristo para amar uns aos outros, principalmente
atravessando o profundo abismo racial e cultural que,
anteriormente, separava-nos.
O amor é a principal virtude cristã (1Co 13.1-3). O amor
é a evidência do nosso discipulado (Jo 13.34,35). O
amor é a condição para realizarmos a obra de Deus (Jo
21.15-17). O amor é o cumprimento da lei (1Co 10.4).
O conhecimento incha, mas o amor edifica (1Co 8.2).
c. (18) a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura,
e o comprimento, e a altura, e a profundidade
Em terceiro lugar, por entendimento do amor de Cristo –
Percebam que Paulo ora para que possamos entender o amor de
Cristo em suas plenas dimensões: qual a largura, o comprimento,
a altura e a profundidade dele.
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(i) Primeiro, amor largo – O amor de Cristo é
suficientemente largo para abranger a totalidade da
humanidade.
(ii) Segundo, amor comprido – O amor de Cristo é
suficientemente comprido para durar por toda a
eternidade.
(iii) Terceiro, amor alto – O amor de Cristo é
suficientemente alto para levá-lo ao céu.
(iv) Quarto, amor profundo – O amor de Cristo é
suficientemente profundo para alcançar o pecador mais
degradado.
d. (19) e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que
sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
Em quarto lugar, por plenitude de Deus – Note que a expressão
“plenitude” usada por Paulo tem a ideia de algo completo, é aquilo
que é (tem sido) preenchido, ou seja, Paulo ora para que sejamos
cheios não apenas com a plenitude de Deus, mas até a plenitude de
Deus.
O pedido de Paulo é que sejamos tomados de toda a
plenitude de Deus! Deus está presente em cada célula,
em cada membro do corpo, em cada área da vida. Tudo
é tragado pela presença e pelo domínio de Deus.
Por exemplo nós devemos ser santos como Deus é santo
e perfeitos como Deus é perfeito, (1Pe 1.16; Mt 5.48).
Devemos ficar cheios até o limite, cheios até aquela
plenitude de Deus que os seres humanos são capazes de
receber sem deixar de permanecer humanos (Rm 8.29;
2Co 3.18).
Nós gostamos de medir a nós mesmos, comparando-nos
com os crentes mais fracos que conhecemos. Então,
orgulhamo-nos: “Bem, estou melhor do que eles”.
Paulo, porém, fala-nos que a medida é Cristo e que não
podemos nos orgulhar sobre coisa alguma. Quando
tivermos alcançado a plenitude de Cristo, então, teremos
chegado ao limite.
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3. O ARREMATE DA ORAÇÃO – vv.20-21
(20) Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto
pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, (21) a ele seja a glória,
na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
a. (20) Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que
tudo quanto pedimos ou pensamos,
Em primeiro lugar, reconhece que Ele é poderoso – Note meus
queridos irmãos, que a capacidade de Deus de responder às
orações é declarada pelo apóstolo Paulo, pois ele declara o poder,
e a infinidade desse poder.
John Stott diz que a capacidade de Deus de responder às orações é
declarada pelo apóstolo de modo dinâmico numa expressão
composta de sete etapas:
1) Deus é poderoso para fazer, pois ele não está
ocioso, inativo nem morto.
2) Deus é poderoso para fazer o que pedimos, pois
escuta a oração e a responde.
3) Deus é poderoso para fazer o que pedimos ou
pensamos, pois lê nossos pensamentos.
4) Deus é poderoso para fazer tudo quanto pedimos
ou pensamos, pois sabe de tudo e tudo pode
realizar.
5) Deus é poderoso para fazer mais do que tudo que
pedimos ou pensamos, pois suas expectativas são
mais altas do que as nossas.
6) Deus é poderoso para fazer muito mais do que
tudo quanto pedimos ou pensamos, pois sua graça
não é dada por medidas racionadas.
7) Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do
que tudo quanto pedimos ou pensamos conforme
o seu poder que opera em nós, pois é o Deus da
superabundância.
b. (20) ... conforme o seu poder que opera em nós,
Em segundo lugar, reconhece que Seu poder opera em nós –
Atente meus irmãos para o que Paulo está dizendo, ele diz que
Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto
pedimos ou pensamos conforme o seu poder que opera em nós,
pois é o Deus da superabundância.
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c. (21) a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações,
para todo o sempre. Amém!
Em terceiro lugar, reconhece que Ele merecedor – Note meus
irmãos que Deus é o único que tem poder para ressuscitar e fazer
com que o sonho se torne realidade, ou seja, somente a Deus seja
a glória no corpo e na cabeça, na comunidade da paz e no
Pacificador, por todas as gerações (na História) e para todo o
sempre (na eternidade).
Nada poderia ser acrescentado a essa oração de Paulo
senão a doxologia: “a ele seja a glória”. Deus é o único
que tem poder para ressuscitar e fazer com que o sonho
se torne realidade.
O poder vem da parte dele; a glória deve ser dada a ele.
Conclui o apóstolo: “A ele seja a glória na igreja e em
Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre.
Amém”. A igreja é a esfera em que a glória de Deus se
manifesta.