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CURITIBA
2015
HELOÍSA PRIZON
CURITIBA
2015
TERMO DE APROVAÇÃO
HELOÍSA PRIZON
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Prof. Dr. Rogers Demonti
Orientador - Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do
Paraná, UFPR.
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Prof. Dr. Ivan Eidt Colling
Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná, UFPR.
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Prof. Dr. João Américo Vilela Junior
Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná, UFPR.
Agradeço ao Prof. Dr. Rogers Demonti pela orientação durante este trabalho. Por
toda a disposição e motivação para que eu pudesse melhorar cada vez mais e pela
ajuda durante as dificuldades encontradas.
Agradeço aos meus PAIS pelo apoio e compreensão durante toda essa jornada, e
por sempre estarem demonstrando vosso amor e carinho para comigo.
Por fim, agradeço aos meus AMIGOS, tanto os que ajudaram com seus
conhecimentos ou revisando o trabalho, e também aqueles que compreenderam
minha ausência para me dedicar à conclusão do curso.
RESUMO
Present work aims to study the energy generation process using a photovoltaic panel,
its storage in batteries and posterior sending back to electric utility grid, in order to
reduce the maximum values of the consumption curve of the Department of Electrical
Engineering in Federal University Parana. Data of Solar generation and consumption
were analyzed and the results show that the cost of the batteries is still a decisive factor
in this process.
Ah - Ampére-hora
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
COPEL - Companhia Paranaense de Energia
DELT – Departamento de engenharia elétrica da UFPR
EPE - Empresa de Pesquisa Energética
FV - Fotovoltaico
Hz - Hertz
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
kW – Quilowatt
kWh – Quilowatt-hora
kWp – Quilowatt-pico
LBCI - Low Battery Cut-In
LBCO - Low Battery Cut-Out
Mbit – Mega Bit
MWh – Megawatt-hora
PAC - Programa de Aceleração do Crescimento
PIB – Produto Interno Bruto
SOC – State of charge
UFPR – Universidade Federal do Paraná
Wp – Watt de pico.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
1.3 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 17
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................... 17
4 MEDIÇÕES E RESULTADOS............................................................................ 32
6 CONCLUSÕES .................................................................................................. 44
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 45
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1 INTRODUÇÃO
A tarifa azul é destinada aos consumidores com alto fator de carga no horário de
ponta, sendo obrigatória para os consumidores acima de 69 kV e opcional para os
demais do grupo A. Ela é composta por tarifas diferenciadas para demanda na ponta,
demanda fora da ponta, consumo na ponta e consumo fora da ponta.
O Sol é a estrela mais próxima da Terra, por isso pode-se ver sua luz e sentir o
seu calor. Sabe-se que ele é uma fonte de energia praticamente inesgotável, visto que
brilhará por bilhões de anos. A Terra recebe uma energia equivalente a cerca de
10.000 vezes o consumo mundial de energia bruta e, aproveitando-se apenas uma
pequena parcela da sua energia, a humanidade poderia de suprir milhares de vezes
o que a gastaria no período de um ano (CAGNA, 2013). Infelizmente, ainda não existe
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1.3 JUSTIFICATIVA
2 ENERGIA SOLAR
Cada célula gera uma baixa tensão, entre 0,4 V e 0,6 V e são associadas em
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série e/ou paralelo para obtenção da tensão e corrente desejadas e formar um módulo
(DEMONTI, 2003). Geralmente um módulo possui de 30 a 36 células e sua tensão
nominal é igual ao produto do número dessas células pela tensão de cada uma. Essas
células são encapsuladas em um plástico elástico, o etilvinilacelato, para dar rigidez à
sua estrutura, além de isolar eletricamente. Também é utilizado no encapsulamento
um vidro temperado com baixo conteúdo de ferro, na face voltada para o sol, e uma
lamina plástica multi-camada de poliéster na face posterior.
O inversor SMA Sunny Boy tem a função de converter a corrente contínua vinda
do módulo fotovoltaico em corrente alternada para então injetá-la na rede. Em
sistemas autônomos, o inversor funciona como um gerador para os equipamentos,
mas nos sistemas conectados à rede ele funciona como fonte de corrente
sincronizada em tensão e frequência.
• Servidor web integrado que permite visão geral e rápida do status atual do
sistema fotovoltaico;
Low Battery Cut-Out (LBCO): Este recurso evita que o inversor descarregue a
bateria por completo, deixando de funcionar quando a tensão CC cai abaixo de um
determinado nível, que pode ser ajustado. Esta função serve para proteger as baterias
e a saída do inversor, pois continuar a inverter em uma baixa tensão CC pode produzir
uma forma de onda distorcida.
Low Battery Cut-In (LBCI): É o nível de tensão a partir do qual o inversor volta a
funcionar após o desligamento por LBCO. É ajustável e pode ser usada uma fonte CA
para carregar as baterias.
Adjust Output Voltage: a tensão de saída CA do inversor pode ser ajustada para
as condições reais.
Para que o inversor aceite uma fonte de tensão, esta deve fornecer uma tensão
de 120 V com mais ou menos 12 V de tolerância e 60 Hz, com mais ou menos 6 Hz
de tolerância. O inversor usa um relé para alternar entre seu estado atual e o de aceitar
fonte externa, atendendo a essas condições esse relé se fechará.
Como a energia solar não está presente durante todo o dia, percebeu-se a
necessidade de armazená-la para que pudesse ser reutilizada posteriormente, por
exemplo a noite. Para isso, existem alguns tipos de baterias mais adequadas.
Primeiramente, deve ser uma bateria com ciclos diários de carga e descarga e com
capacidade de ciclos mais profundos para épocas de pouca incidência solar, mesmo
durante o dia. Em geral, devem possuir tensão nominal de 6 ou 12 V, lembrando que
dependendo das condições de carga e fornecimento, este valor pode variar de 11,3 a
14,3 V. A bateria também deve possuir uma boa autonomia de funcionamento,
expressa em Ah, que define quanto tempo ela pode suprir um sistema sem uma fonte
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de energia. Por fim, mas não menos importante, precisa ter uma vida útil longa, acima
de quatro anos. Quando a bateria não consegue mais armazenar no mínimo 80% da
sua capacidade quando nova, é dada como terminada a sua vida útil. Alguns cuidados
e manutenções podem prolongar essa vida, assim como algumas ocorrências podem
diminuí-la, como alta frequência e profundidade das descargas ou operar em altas
temperaturas.
etapa termina quando a tensão cai até o Refloat Voltage Set Point. Entretanto, se
houver uma falta de energia da rede convencional (AC Loss), a tensão do banco pode
cair além deste set point e chegar ao Rebulk Point. Tanto o Refloat quanto o Rebulk
Set Point ativarão o carregador para reiniciar a carga.
A situação de AC Loss pode levar a tensão do banco até o valor LBCO, Low
Battery Cut-Out, já que, neste caso, a energia é suprida pelo banco de baterias através
do inversor. Caso a tensão do banco atinja o valor LBCO, o inversor cessará o
fornecimento para preservar as baterias.
mínimo (MinSOC) de carga do dia e o horário em que cada um deles ocorreu. Também
é possível verificar na tela de status da bateria há quantos dias o SOC atingiu 100%.
Podemos observar esta variação através de gráficos, tanto diários quanto semanais.
4 MEDIÇÕES E RESULTADOS
Os dados utilizados neste e no próximo capítulo, assim como os gráficos
apresentados nas seções 4.1 e 4.2 foram adquiridos através do projeto de extensão
“Definição de critérios para monitoramento do consumo de energia em prédios
públicos, visando o uso eficiente.” Do qual participam os seguintes colaboradores:
horário de almoço, voltando a aumentar perto das 13:30h, quando começa a aula
vespertina. O pico diário é atingido às 15 horas e a demanda diminui expressivamente
apenas às 22 horas, quando se encerram as atividades do período noturno.
5 ESTUDO DE CASO
Nesta seção serão apresentados alguns cenários sobre a injeção da potência
gerada na ponta da curva de consumo do departamento. Para o estudo de caso foi
selecionado o dia 10 de novembro de 2015, por ser o de melhor incidência solar do
mês.
Cn=(((An/60)/60)/24) (2)
=(((A1/60)/60)/24)+DATE(1970,1,1) (3)
Por fim, deve-se adequar ao fuso horário do país, no caso do Brasil, -3 horas.
=(((A1/60)/60)/24)+DATE(1970,1,1)+(-3/24) (4)
Após aplicar a fórmula no Excel, deve-se mudar o formato da célula para data e
hora, ficando no formato DD/MM/AA (dia, mês e ano) e HH/MM/SS (horas, minutos e
segundos).
Por fim, foram separados apenas os dados do dia escolhido, 10/11/2015, para a
confecção dos gráficos.
17,18 kWh
A área sob o gráfico representa a energia total gerada, equivalente a 17,18 kWh.
Economia anual 278,09 556,17 834,26 1.112,34 1.390,43 1.668,52 19.46,6 2.224,69
(R$)
Vida útil da 6,5 4,1 2,46 1,64 1,2 0,98 0,6 0,38
bateria (anos)
Gasto anual 738,46 1.170,73 1.951,22 2.926,83 4.000 4.897,96 8.000 12.631,58
(R$)
Economia (R$) -460,38 -614,56 -1.116,96 -1.814,48 -2.609,57 -3.229,44 -6.053,40 -10.406,89
Fonte: A autora.
6 CONCLUSÕES
Com base nas medições cedidas pelo projeto de extensão MONITENERGIA, o
horário de maior consumo de energia elétrica no Departamento de Engenharia Elétrica
da Universidade Federal do Paraná é de segunda a sexta-feira, das 14 às 17 horas,
durante as aulas do período diurno. Nos meses de férias, dezembro a fevereiro e julho,
assim como nos finais de semana e feriados, o consumo cai expressivamente.
Além disso do alto custo, as baterias produzem muito lixo comparado aos
módulos fotovoltaicos, portanto uma possível solução a curto prazo seria investir em
mais plantas solares ligadas à rede, pois são mais baratas e possuem uma vida útil
de aproximadamente 25 anos.
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7 REFERÊNCIAS