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EXMO(A). SR(A). DR(A).

JUIZ(A) FEDERAL DA VARA ÚNICA DA JUSTIÇA


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PARNAÍBA- PI

UNIFSA Revistas Ltda, pessoa jurídica de direitos privado, inscrita no CNPJ sob o no
18.289.369/0001-23, com sede na Rua Álvaro Mendes, 152, centro, Teresina- PI, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu advogado constituído pelo
instrumento de procuração anexo e que recebe intimações de foro em geral em seu endereço
profissional situado na rua (…), n. (…), bairro (…), na cidade de (…), com fundamento no
artigo 5º, LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei 12.016 de 2009,
impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

Em face do Sr. Delegado da Receita Federal, cujas atividades são vinculadas à Secretaria da
Receita Federal do Brasil, com endereço para intimações na rua (…), n. (…), bairro (…)
Teresina – PI, pelos motivos que passará a expor:
I – DOS FATOS

A empresa UNIFSA Revistas Ltda, devidamente qualificada, importou papel e uma


tinta especifica de impressão para ser usada nas revistas que fabrica, junto a um importador
Chinês. Contudo quando a mercadoria chegou em 08/11/2018 no Porto de Parnaíba, estado do
Piauí, por ordem do Superintendente da Receita Federal do Porto de Parnaíba-PI, o Sr.
Fabrício de farias, foi deliberado a detenção do produto acima citado, ate que a parte
impetrante recolhesse o imposto de importação (II), o imposto sobre produtos industrializados
(IPI) e o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).
Diante de tal situação o representante da impetrante, procurou a Receita Federal sediada
na cidade de Teresina, Piauí, para se informar sobre a situação do produto que importou, e foi
informado que a retenção de sua mercadoria encontra amparo legal na instrução normativa
RFB n° 589/2017, de 05/11/2018. Não bastando isso, ainda foi dito que o mesmo teria que
pagar uma taxa de armazenamento de R$ 150,00 (Cento e Cinquenta) por dia, já que a
mercadoria estava ocupando um galpão da receita federal.

II – PRELIMINARES

A) CABIMENTO

Conforme o exposto no escorço fático houve ato administrativo emanado de autoridade


incompetente que lesou o direito individual do autor, portanto tal ação esta sujeita a
impetração do mandado de segurança. Dessa maneira o Artigo 5o, LXIX, da Constituição da
República Federativa do Brasil, determina:

Art.5o (...)

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,


não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público;

Nesse mesmo sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.096 de 2009 ao assegurar que:

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,


não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com
abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça.
Portanto o caso em tela tem cabimento constitucional, ainda amparado pela lei
12.016/09, e demais dispositivos. Por fim cumpre ressaltar que o direito do autor e liquido e
certo, pois o ato de reter o produto importado contradiz flagrantemente o que dispõe a sumula
323 editada pelo Supremo Tribunal Federal. Alem disso o ato foi emanado de autoridade
incompetente, assim sendo um ato ilegal.

B) PRAZO

O impetrante tomou conhecimento da retenção do produto importado e da cobrança de


taxa de armazenamento na data 08/11/2018, ou seja, quando os produtos chegaram ao Brasil.

Desta forma, em vista o prazo de 120 dias contados da ciência do ato lesivo, tem-se por
tempestivo o presente mandado de segurança

Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120


(cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

C) COMPETÊNCIA

A Constituição da República Federativa do Brasil no seu art.109, VIII, define de quem é


a competência para julgar mandado de segurança em face de ato de autoridade federal,
vejamos:

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

Assim a presente ação esta adequadamente endereçada, vez que esta conforme aquilo
que dispõe a nossa carta magna.

III – MERITO

A constituição federal de 1988 estabelece em seu art.37, caput, que:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
Primeiramente cumpre ressaltar que a parte passiva e a autoridade que praticou o ato
lesivo no presente caso se vinculam à Secretaria da Receita Federal do Brasil, e esta se
subordina ao Ministério da Fazenda, no qual tem como responsabilidade a administração
dos tributos federais e o controle aduaneiro. Alem disso é sabido que os ministérios integram
a chamada administração direta, então por óbvio os órgãos que o venham compor, estão
vinculados aquilo que esta disposto o caput do art.37 da Constituição Federal.

Assim no presente ação houve lesão ao principio da legalidade, uma vez que o ato de
retenção das tintas de impressão foi emanado pelo Superintendente da Receita Federal do
Porto de Parnaíba- PI, portanto tal ordem foi produzida por uma autoridade incompetente,
uma vez que se entende pela jurisprudência pátria que o Superintendente da Receita Federal
não exerce atividades de arrecadação, tributação e fiscalização, mas apenas atividades
administrativas de orientação e controle dos funcionários. Dessa maneira, a autoridade que
possui autentica atribuição é o Delegado da Receita Federal, sendo, portanto Parte legitima
para a atual demanda. Vejamos o que diz a jurisprudência:

TRIBUTARIO E PROCESSUAL. EMPRESTIMO COMPULSORIO INSTITUIDO


NO DEL-2285/86, COBRAD NAS COMPRAS DE COMBUSTIVEL. MANDADO
DE SEGURANÇA EMPETRADO CONTRA O SUPERINTENDENTE DA
RECEITA FEDERAL. 1- o superintendente da receita federal e arte passiva
ilegítima para responder pelo “ Writ”, visto que não exerce atividades de
arrecadação, tributação e fiscalização, mas apenas atividades administrativas de
orientação e controle dos funcionários, sem nenhuma pertinência com a cobrança do
empréstimo compulsório. 2- remessa oficial a que se acolhe para extinguir o
processo sem exame do mérito, prejudicado o exame da apelação da fazenda
nacional. (TRF-4-AMS: 18189 rs 94.04.18189-7, Relator: João Surreaux Chagas,
Data do Julgamento: 26/07/1995, Turma de Férias, Data de Publicação: DJ
13/09/1995 Página: 61128)

TRIBUTARIO E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. BASE


DE CALCULO DO PIS E DA CONFIS. SECRETARIO DA RECEITA FEDERAL
E SUPERINTENDENTES REGIONAIS. ILEGITIMIDADE PASSIVA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1- nas ações
mandamentais que versam sobre tributos administrados pela receita federal do
Brasil, a autoridade coatora é o Delegado da Receita Federal, por ser o executor da
lei e ordenar da correção da ilegalidade, caso seja concedida a segurança. 2- No caso
dos autos, a federação impetrante indicou o Secretario da Receita Federal e
Superintendestes Regionais como autoridades impetradas em mandado de
segurança. #. A indicação incorreta para o polo passivo do mandado de segurança
impõe a extinção do processo sem resolução do mérito, pois não compete ao
judiciário suprir, de oficio, a falta manifestada nos autos. 4- apelação a que se nega
provimento. (TRF-1-AMS: 00298503620114013400 0029850-36.2011.4.01.3400,
Relator: Desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso, Data do Julgamento:
28/08/2017, Oitava Turma, Data de Publicação: 22/09/2017 e-DJF1)

Ainda corroborando com tal entendimento preleciona o saudoso Dirley da Cunha Junior:

O ato administrativo, para constituir-se validamente, deve ser editado por um agente
público competente. Isto é, não basta ser expressado pela Administração Pública,
sendo necessário que o agente público que atua em nome da Administração,
declarando sua vontade, titularize competência jurídica para tanto. Essa competência
virá da repartição das funções administrativas e a sua ausência tornará inválido o
ato.

A segunda questão a ser rebatida é em relação apreensão da mercadoria com o fim de


recolhimento dos impostos incidentes sobre a importação, no presente caso, o imposto de
importação, o imposto de produtos industrializados e o imposto sobre circulação de
mercadorias e serviços. Tal atitude vai de encontro ao que dispõe a sumula 323 editada pelo
Supremo Tribunal Federal, vejamos:

SUMULA 323: É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo


para pagamento de tributos

Como podemos observar a sumula acima citada dita que é inadmissível a apreensão de
mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. É evidente que nas operações
de importação de mercadorias, ocorre a incidência de diversos tributos e a legislação tributária
e aduaneira estabelece que o desembaraço aduaneiro e a conseqüente entrega das mercadorias
ao importador está condicionado ao recolhimento integral dos tributos incidentes na operação
ou à prestação de garantia, contudo a jurisprudência dominante dos tribunais tem entendido
que este procedimento é inadmissível, por ser análogo à apreensão de mercadorias na forma
vedada pela súmula, constituindo-se em sanção política ao contribuinte. Posto isso olhemos o
que a jurisprudência diz a respeito do tema :
REEXAME NECESSÁRIO.MANDADO DE SEGURANÇA.APREEENSAO DE
MAERCADORIAS PARA AVERIGUAÇÃO DE
DIVERGÊNCIAS.ILEGALIDADE NO ATO DE APREENSÃO POR TEMPO
INDETERMINADO COM A FINALIDADE DE COMPELIR O CONTRIBUENTE
À REGULARIZAÇÃO FISCAL. APLICABILIDADE DA SÚMULA 323 DO
STF.REEXAME CONHECIDO PARA MANTER A SENTENÇA.1- É
inadmissível que o fisco embarace a circulação de mercadoria como forma de coagir
o contribuinte a saldar débitos tributários. Tal comportamento é energicamente
rejeitado pela doutrina e jurisprudência nacionais, vez que representa extrema
limitação à atividade econômica. 2- Reexame conhecido.sentença mantida. (TJ-AL-
REEX:07258144620178020001 AL 0725814-046.2017.8.02.0001, Relator: Des.
Alcides Gusmão da Silva, Data do Julgamento: 20/06/2018, 3 a Câmara Cível, Data
de Publicação: 21/06/2018)

Não bastando toda essa situação envolta de ilegalidade, ainda foi informada ao
impetrante que este teria que arcar uma taxa de armazenamento no valor de R$ 150,00
(Cento e Cinqüenta) reais, importância esta que será cobrado por dia, em virtude de sua
mercadoria ocupar um galpão da Receita federal. Meritíssimo tal imposição não e menos
que vergonhoso, pois o impetrante não se recusa em retirar sua mercadoria, inclusive
buscou informações de como retirar seu objeto, não restando assim por parte do autor
negligencia. Além disso, o objetivo da impetrante, ao utilizar-se do mandado de segurança
como direito objetivo público, não é o de escusar-se ou elidir-se de uma obrigação tributária,
mas tão somente fazer valer a lex "legum", que deve ser a carta orientadora do Estado e
daqueles que exercem suas funções por intermédio da delegação de poderes.

Portanto a cobrança desta tarifa de armazenamento e totalmente abusiva, uma vez que
a receita federal não possui nenhum um argumento legal para manter a mercadoria
apreendida.

Diante do exposto, resta patente o direito líquido e certo do autor em ter liberada sua
mercadoria, na qual consiste e uma tinta de cunho especial que será usado para a impressão
de suas revistas.
IV – DA LIMINAR

Conforme a lei 12.016/09, em seu art.7o, III, o juiz pode conceder medida liminar, mediante a
comprovação de alguns requisitos, vejamos:

Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:

III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou
depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.

A verossimilhança das alegações ficam perfeitamente demonstrados, uma vez que o


direto do autor e caracterizado por ter sua mercadoria aprendida por ordem de autoridade
incompetente, constituindo-se o ato invalido, e alem disso com o fim de arrecadação de
tributo o que é vedado segundo a sumula 323 do Supremo Tribunal Federal .

O perigo da demora poderá acarretar prejuízos de natureza econômica quase que


irreparáveis, máxime pela crise financeira que assola o país, uma vez que sem as tintas
importadas não há como fazer a impressão das revistas.

Ainda importa informar que existe uma ressalva trazida pela lei de Mandado de
Segurança, no seu art.7o, § 2o, vejamos:

Art. 7o (...)

§ 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de
créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Assim, a princípio, o impetrante que teve a sua mercadoria retida pelas autoridades
aduaneiras não poderia se valer de uma liminar concedida em Mandado de Segurança para
liberá-la imediatamente, procedimento que é relativamente comum hoje. No entanto,
entendemos que o disposto neste artigo pode ser afastado por vossa excelência, uma vez
que foi requerido pelo impetrante, em vista da patente inconstitucionalidade dessa regra.
Nesse sentido, relembramos que a Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXXV)
expressamente prevê que nenhuma lesão ou ameaça de lesão a direito pode ser excluída da
apreciação do Poder Judiciário. O que se vê aqui, entretanto, é justamente o contrário, ou
seja, uma exclusão da possibilidade do Poder Judiciário de agir diante de uma situação
premente, o que é claramente inconstitucional.

Ademais, há que se repetir que a grande maioria das apreensões de mercadorias na


alfândega ocorre justamente para exigir o pagamento de tributos em razão de divergência
na classificação fiscal do bem ou no tratamento administrativo ao qual ele deveria se
submeter, servindo a liminar justamente para afastar essa arbitrariedade de maneira célere,
motivo pelo qual a proibição da sua concessão vai de encontro a Súmula 323 do STF.
Inclusive, que já foram proferidas decisões liminares afastando a aplicação do artigo 7o,
parágrafo 2º, da lei 12.016/2009 e liberando mercadorias importadas que estavam retidas,
vejamos uma delas:

administrativos e judiciais, para cobrar os débitos tributários que entende devidos.


Precedentes do TJ/MA. 2. Remessa improvida. (ReeNec 0532722016, Rel.
Desembargador (a) ANGELA MARIA MORAES SALAZAR, PRIMEIRA
CÂMARA CÍVEL, julgado em 16/03/2017 , DJe 24/03/2017). Assim sendo, não
pode a Fazenda Estadual apreender mercadorias como meio coercitivo de cobrar
qualquer tributo, eis que o Estado possui os meios adequados para a execução de
seus créditos tributários. Quanto a este ponto, presente o requisito do fumus boni
iuris. O periculum in mora torna-se também evidente, eis que a não concessão da
medida liminar causará à empresa autora sérios prejuízos. No que concerne ao
pedido de abstenção da parte requerida de promover qualquer demanda judicial
referente à cobrança da autuação nº 4616630031989-0, entendo não ser possível,
uma vez que o direito de ação é um direito fundamental. Diante do exposto,
preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do Código de Processo Civil,
CONCEDO PARCIALMENTE A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
(ANTECIPADA) requerida para determinar a liberação das mercadorias da
empresa requerente, apreendidas com a finalidade de compeli-la ao pagamento de
tributos. Cite-se o ESTADO DO MARANHÃO, na pessoa do Procurador-Geral
para, querendo, contestar a presente ação no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme o disposto no artigo 183 do Código de Processo Civil. Intimem-se as
partes desta decisão. Uma via da presente decisão servirá como MANDADO, que
deverá ser cumprido por Oficial de Justiça. São Luís/MA, 20 de junho de 2018.
Juíza Ana Maria Almeida Vieira Titular da 6ª Vara da Fazenda Pública / 2º Cargo.
(Grifo nosso)

Não podemos deixar de mencionar novamente, que a impossibilidade de concessão


de liminar para liberar mercadoria estrangeira apreendida afeta diretamente o exercício da
atividade econômica do impetrante, pois este ficara sujeito aos altos custos de
armazenagem do bem, até que seja proferida uma sentença, o que, além de não ser
razoável, também é vedado pelo artigo 170 da CF, que protege o livre exercício da
atividade econômica.

Finalmente, vale informar que em momento algum o interesse público será


prejudicado pela suposta irreversibilidade da decisão liminar, uma vez que no caso
presente existem procedimentos legais para a cobrança dos tributos eventualmente devidos,

Diante disso, faz-se imprescindível a concessão da medida liminar, pois ela é o remédio
eficaz para impedir a auto-execução do ato administrativo, que já nasceu com o vício da
ilegalidade e que, por este fato fulmina direito líquido e certo do impetrante, bem como, seja
autorizada a liberação imediata de suas mercadorias importadas que foram indevidamente
apreendidas pelas autoridades alfandegárias.

V- PEDIDOS

Ante o exposto, vem a presença de Vossa Excelência requerer:

a) O deferimento da medida liminar para fins de que seja determinada a liberação da


mercadoria do autor, e por consequência a não cobrança de tarifa de armazenamento.

b) Que se notifique a autoridade coatora na pessoa do Delegado da Receita Federal, por todo
o conteúdo desta, nos termos do art.7o, I, da lei 12.016/09.

c) Que seja dada ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica
interessada, nos termos do art.7o, II, da lei 12.016/09.

d) Que seja julgada procedente a presente ação, uma vez que revestindo-se de liquidez e
certeza do direito que tem a impetrante de não ter que desembolsar antecipadamente o valor
dos tributos para recebimento de mercadorias, assim como o não pagamento de tarifa de
armazenamento.

e) A intimação do órgão de execução do Ministério Público para se manifestar sobre a ciência


e providências no feito, nos termos do art.12, da lei 12.016/09.

Dá-se à causa o valor de (expressão econômica da lesão).

Nestes termos, pede deferimento.


Local… , Data…

ADVOGADO…

OAB…

Fabíola Nascimento Barros

Turma: 09T8A

Professor: George Jales

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