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Resumo Classes Mineralógicas

Nome: Vitor Henrique Eugênio

Sulfetos:
Os sulfetos são compostos de enxofre e metais (ou metalóides) nos quais o enxofre
desempenha o papel de ânion coordenador/centralizador na estrutura cristalina do
composto. Além dos sulfetos propriamente ditos, estão incluídos nesta classe de
minerais compostos de arsênio, telúrio, selênio, antimônio e bismuto com metais (ou
metalóides), que como nos sulfetos, correspondem ao ânion centralizador na estrutura, e
são denominados de arsenetos, teluretos, selenetos, antimonetos e bismutetos
respectivamente. Dessa forma, os minerais do grupo dos sulfetos e relatos originam-se
pela combinação do S, As, Se, Te, Sb e Bi, com metais e metalóides, sendo os mais
importantes (mais comum e em maior quantidade-abundantes) os sulfetos seguidos
pelos antimonetos e arsenetos, teluretos, selenetos e bismutetos.

Apesar do grande número de minerais desta classe (~520 minerais) algumas


características são comuns entre os minerais desta classe:

1. A grande maioria dos minerais desta classe possui brilho metálico(apenas 41


minerais não tem brilho metálico).

2. A grande maioria dos minerais desta classe são opacos (apenas 37 minerais não
são opacos).

3. A grande maioria dos minerais desta classe possui traço cinza, preto ou colorido
(amarelo, vermelho, laranja, marrom etc.). Apenas 8 minerais deste grupo
possuem traço branco.

4. São minerais pesados a muito pesados (possuem densidade maior que 2,89
g/cm³). Apenas cinco minerais desta classe possuem densidade menor que 2,89
g/cm³.

5. a grande maioria dos minerais desta classe possui dureza menor que 4 (cerca de
70 minerais desta classe possuem dureza maior que quatro, sendo que, destes
apenas cerca de 10 possuem dureza entre 6 e 7,5).

EXEMPLOS SULFETOS
Argentita, Arsenopirita, Bornita, Calcocita, Calcopirita, Cinábrio, Covellita, Esfalerita ou Blenda,
Galena, Marcassita, Molibdenita, Pentlandita, Pirita, Pirrotita.
Óxidos
Os minerais do grupo dos óxidos são minerais cujo ânion coordenador ou centralizador
é o ânion [O]2- ligado a metais e metaloides (principalmente Al, Mg, Cu, Fe, Mg, Mn,
Ti, e ETR leves, além de As, Ba, Be, Bi, Ca, Cr, Ge, K, Mo, Na, Nb, Pb, Sb, Se, Sn, Ta,
Te, Th, Ti, U, V, Y, W, Zn e Zr), outros grupos aniônicos (principalmente com UO2 e
menos comum com CO3 e Sb2O5), ânions complementares (principalmente OH– e mais
raramente com F1-, Cl1- e S2-) e H2O. O Grupo dos Óxidos é constituído por cerca de
354 minerais, que podem ser agrupados assim como os sulfetos, de acordo com a
relação entre o ânion [O]2- com os cátions.

Entre os óxidos comuns e/ou de importância econômica as características gerais são:

1. São geralmente minerais de dureza >4(com exceções).


2. São geralmente minerais pesados a muito pesados.
3. São geralmente minerais, segundo a escala de von Kobel(E.F.), infusíveis.
4. São geralmente minerais transparentes, translúcidos ou opacos.
5. São geralmente minerais que possuem em geral traço colorido (marrom, preto,
cinza e mais raramente vermelho, verde, amarelo, azul ou branco com matizes
coloridas de amarelo, cinza ou marrom. As exceções são a valentinita, o
espinélio, a senarmontita, o gelo, o periclásio, o coríndon e o crisoberilo que
possuem traço branco ou não deixam traços na porcelana).
6. Entre os óxidos não opacos, com exceção do gelo que possui relevo moderado a
forte negativo (n = 1,297-1,316), os óxidos comuns e/ou de importância
econômica possuem relevo alto positivo (n= 1,700-1,800) a extremamente alto
positivo (n >2,000).

EXEMPLOS ÓXIDOS
Hematita, Magnetita, Goethita, Cromita, Pirolusita, Cassiterita, Uranita.

HALÓIDES
Os Halóides caracterizam-se pela combinação dos íons halogênicos eletronegativos Cl-,
B-, F- e I- com metais e metalóides. Esses íons são grandes, fracamente carregados e de
fácil polarização e quando se combinam com cátions de baixa valência, relativamente
grandes e fracamente polarizados, comportam-se como se fossem esféricos, gerando
empacotamento de alta simetria, aspecto este exemplificado pela halita, silvita e fluorita,
que são isométricos e hexaoctaédricos. Por outro lado, as cargas eletrostáticas fracas,
aliadas a íons grandes, fazem com que as cargas sejam distribuídas sobre toda a
superfície dos íons quase esféricos e, em conseqüência disto, os halóides constituem-se
nos exemplos mais perfeitos de ligação iônica pura. Disto resulta dureza baixa, pontos
de fusão moderado a altos, solubilidade fácil e má condutibilidade térmica e elétrica no
estado cristalino. Já em solução a condução da eletricidade dá-se pelos íons e não pelos
elétrons (processo eletrolítico).
A ligação iônica confere aos halogenetos a propriedade de serem excelentes condutores
de eletricidade no estado de fusão, possibilitando a utilização comercial para a
preparação do cloro e do sódio por eletrólise do cloreto em fusão nas celas Downs, e no
processo Hall para a preparação eletrolítica do alumínio usando a criolita em estado de
fusão.

Quando os íons halogênicos se combinam com cátions menores e mais fortemente


polarizados do que os dos metais alcalinos, resultam estruturas de menor simetria e a
ligação passa a ser de transição para covalente. Em tais estruturas, a água e a hidroxíla
entram comumente como constituintes essenciais, como na atacamita e na carnallita.

EXEMPLOS HALÓIDES
Carargirita, Fluorita, Embolita, Criolita.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Betejtin, A. 1970. Curso de Mineralogia (2º edición). Traduzido por L. Vládov.


Editora Mir, Moscou, Rússia.

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