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Amós, o profeta.

ARLS Memphis 405, Or. ˙. de São Carlos, Abr./08

Muito pouco é conhecido sobre o homem Amós. Ele não é mencionado por nenhum outro escritor
bíblico e toda informação sobre ele vem do curto livro com seu nome. (Burgess)

Amós, cujo nome significa “aquele que suporta o jugo”, era um nativo da pequena cidade de Técua,
situada nas colinas de Judá, a cerca de 16 km ao sul de Jerusalém. Era um pastor de ovelhas
e cultivador de sicômoros (Ficus Sycomorus, em hebraico: schiqmah, árvore da família da
figueira). Ele é o primeiro dos assim chamados profetas escritores do séc. VIII A.C. (Jacob), e
introduziu um novo elemento às profecias do Velho Testamento, pois pregou uma mensagem
de julgamento, que significava o final do reino de Israel. (Burgess)

Apesar do seu histórico profético não-profissional, e de estilo literário simples e puro (o que sinaliza
sua origem humilde), Amós foi chamado por Deus para entregar e dispersar Sua mensagem de
julgamento para o povo do Reino do Norte, Israel. Possuidor de inquestionável senso de
obediência à proclamação da mensagem, Amós inicia seu ministério com palavras de julgamento
contra as nações ao redor de Judá e Israel. Então ele anuncia o julgamento de Deus contra Judá,
porém ele estava apenas preparando terreno para seu principal objetivo: uma nítida descrição do
julgamento de Deus contra o povo de Israel, por sua opressão aos pobres, veneração de ídolos,
rejeição da salvação de Deus e corrupção do sagrado nome do Senhor. Enfim, por toda uma
injustiça social vigente. (Burgess)

Como contexto histórico, após a morte de Salomão, o seu reino foi dividido, ficando Jeroboão com
dez tribos e Roboão com duas. No reinado de Jeroboão a nação de Israel esteve no auge da
prosperidade e glória militar. Jeroboão reconquistou o que a nação havia perdido em guerras
anteriores. Porém, após sua morte houve divisões internas e políticos rivais sacrificaram os
interesses da nação em benefícios próprios; os príncipes se corromperam e o poder nacional se
debilitou seriamente com reis ilegais, anarquia e desordem social. Uma época de verdadeira
corrupção religiosa e moral. (Jacob)

Para Amós, o grande escândalo, o crime imperdoável da sociedade era a exploração dos
pequenos pelos grandes. E a afirmação da destruição de Israel por seu próprio Deus obrigava a
uma revisão dos conceitos que, até então, se tinham feito de Javé, que se mostra a partir de então
um Deus que não gosta do culto exterior, e suas exigências são de ordem moral e espiritual.
Os profetas romperam então com o conceito que o ritual, ou manifestação exterior do culto, seria a
base da religião, dando maior importância à vida moral interior. E as exigências morais são feitas
não só a Israel, mas a todas as nações das quais Javé é Senhor soberano e Juiz. (González)

Amós anuncia o fim do reino do norte através de cinco visões simbólicas. Estas visões parecem ser
sinais que o profeta percebe no cotidiano da vida e simbolizam a situação da nação israelita. Amós
via, certamente, coisas relativamente comuns na região, como uma praga de gafanhotos, uma
seca, um cesto de frutas maduras e coisas assim. Mas, como ele estava preocupado com o destino
do país, com foco na situação do povo, estas coisas viravam símbolos do que estava acontecendo
ou por acontecer com Israel. (Jacob)
Por duas vezes Amós viu o castigo de Deus e intercedeu em prol do povo de Israel, e Deus voltou
atrás em duas das suas sentenças. Mas o mesmo não acontece com a terceira visão:

“Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava junto a um muro levantado a
prumo, e tinha um prumo na mão.
Perguntou-me o Senhor: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então disse o
Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei
por ele.”

Alguns anos depois destas profecias, a região toda é abalada por um grande terremoto e os
Assírios, os eternos inimigos de Israel, invadem e destroem logo tudo, de Emat até o riacho de
Arabá, ou seja, do norte até o sul. Todo o povo é levado para o exílio, na Babilônia, que duraria 200
anos, onde o povo de Israel purificaria a sua alma, pelo amargor da vida, e confiam no perdão de
Deus, na esperança de reconstruir o reino de Judá. (Jacob)

Olhando um pouco ‘além do prumo’, o muro feito a prumo e sobre o qual estava o Senhor simboliza
o povo de Israel que o Senhor havia posto no caminho de retidão e obediência às suas leis. E,
como “o” povo escolhido de Deus, eis que estava torto (afastado de suas leis). Sabemos que Deus
não castiga ninguém. Quem nos castiga somos nós mesmos com a consequência de nossos atos,
retorno conseqüente de nossas ações; se agimos bem, recebemos as graças; ao contrário, se
agimos mal, recebemos aquilo que o vulgo chama de castigos de Deus, mas que é apenas a lei do
retorno. São as leis inderrogáveis e impostergáveis da Criação.(Jacob)

O prumo nos previne a andar verticalmente nas situações ante Deus e o homem. Deus deixou bem
claro que cada homem deve tentar se guiar pelo infalível padrão do fio do prumo. É o símbolo da
retidão de caráter, de integridade, honestidade e atitudes justas perante outros homens. “Aprumar”
alguém é testá-lo pelas eternas leis de Deus.

E assim ocorre na Maçonaria – o real valor de um Maçom nunca pode ser mensurado pela opinião
de seus Irmãos ou pelas honrarias que ele tenha obtido, mas sim pela própria avaliação de sua
conduta, através dos princípios que ele reconhece serem infalíveis e imutáveis. As recompensas
por se ser Maçom são infindáveis, tanto quanto este se empenhe a alcançá-las. Se ele medir a si
próprio com o prumo e ajustar seus padrões adequadamente, irá se beneficiar da educação e
filosofia Maçônicas. (Burgess)

O mesmo modo pelo qual um homem se julga como um M. é o infalível princípio com o qual ele
julga a si próprio como um membro em sua família, como um homem de negócios e como
integrante da sociedade. Ele aprenderá a andar erguido verticalmente em todos os seus
empreendimentos, aprendendo com o prumo a lição de retidão de conduta. Todo homem deve
permanecer como que orientado pelo símbolo do prumo colocado no meio do povo de Deus.
(Burgess)

O prumo possibilita verificar a correta fundamentação do crescimento intelectual, trazendo o


conhecimento necessário para possibilitar a aplicação precisa da força através da razão, visando
garantir a estabilidade ‘moral’ da obra.

Dentre as inúmeras mensagens, as palavras de Amós abrem nossos espíritos, ao iniciarmos


nossos trabalhos, em Loja de C.˙.M.˙., para focarmos a ordem moral e espiritual dos trabalhos,
a lição de retidão de conduta, a verdadeira postura maçônica no mundo profano, para sermos
construtores morais da sociedade, e assim endireitarmos os muros ‘desaprumados’.
(González)

“A função maior das profecias não é predizer o futuro, mas construí-lo.”

“Assim como ocorre com o nascer do sol, as pequenas mudanças trazem outras tão grandes e
drásticas quanto a noite e o dia.”

Bibliografia
. Burgess, Ray W.; P.˙.G.˙.M.˙., ‘AMOS, WHAT SEEST THOU?’,;
. Jacob, Ricardo L. A.; C.˙.M.˙., ‘AMÓS E A TERCEIRA VISÃO – O PRUMO DE ISRAEL’,
A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Fraternidade Alphaville 396;
. Enciclopédia Mirador, ‘As Grandes Religiões’, Ed. Abril;
. González, Ethiel O.C., V.˙.M.˙., ‘Alguns temas para o segundo grau’, (http://www.freemasons-
freemasonry.com/segundo_grau.html)

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