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Por Clayton de Oliveira e Lucas Camargo

A ideia de expulsão de Satanás nos escritos de Ellen G. White é progressiva. Fica


evidente que o anjo de luz, Lúcifer, era um anjo cobridor e regente do coro celestial.
Esse poderoso Ser Celestial foi o originador de uma rebelião que gerou o Grande
Conflito, fazendo-se necessária sua expulsão do Céu. Seu banimento se deu nas
seguintes etapas:

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A hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e Seu amado Filho chegara.
Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército
angelical havia-se unido a ele, e gloriosos acordes musicais haviam ressoado através do
Céu em honra a Deus e Seu amado Filho. Mas agora, em vez de suaves notas musicais,
palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde. Onde estava? Não
era isso tudo um horrível sonho? Fora lançado fora do Céu? Os portais do Céu nunca
mais se abririam para admiti-lo? Aproximava-se a hora de adoração, quando brilhantes e
santos anjos se prostravam diante do Pai. Não mais se uniria em cântico celestial. Não mais
se curvaria em reverência e santo temor ante a presença do eterno Deus. [...]
Satanás treme ao contemplar sua obra. Ele está sozinho, meditando sobre o passado, o
presente e o futuro de seus planos. Sua poderosa estrutura vacila como numa tempestade.
Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e suplica uma entrevista com Cristo. Isto lhe é
concedido. Então, relata ao Filho de Deus que está arrependido de sua rebelião e deseja
voltar ao favor divino. Está disposto a tomar o lugar que previamente Deus lhe designara e
sujeitar-se a Seu sábio comando. Cristo chorou ante o infortúnio de Satanás mas disse-lhe,
como pensamento de Deus, que ele jamais poderia ser recebido no Céu. O Céu não devia
ser colocado em perigo. Se fosse recebido de volta, todo o Céu seria manchado pelo pecado
e rebelião originados com ele. As sementes da rebelião ainda estavam nele. Não tivera, em
sua rebelião, nenhum motivo para seu procedimento, e arruinara irremediavelmente não só
a si mesmo mas a multidão de anjos, que teria sido feliz no Céu, tivesse ele permanecido
firme. A lei de Deus podia condenar mas não podia perdoar.
Deus sabia que tão determinada rebelião não permaneceria inativa. Satanás inventaria
meios para importunar os anjos celestiais e mostrar desdém por Sua autoridade. Como não
podia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria mesmo à entrada, para
escarnecer dos anjos e procurar contender com eles ao passarem. Procuraria destruir a
felicidade de Adão e Eva. Esforçar-se-ia por incitá-los à rebelião, sabendo que isto causaria
tristeza no Céu.

História da Redenção, 25 - 27.

Após a rebelião, Satanás não poderia mais ser um habitante do Céu, mas poderia
tentar outros mundos e zombar dos anjos de Deus nos portais celestes. Ao que
parece, sua entrada era permitida em eventuais audiências, como a por ele solicitada
e as possíveis reuniões mencionadas em Jó.

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Satanás viu que estava desmascarado. Sua administração foi exposta perante os anjos
não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando o sangue do
Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua
obra seria restrita †ualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia esperar os
anjos ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de Cristo de terem
vestes de trevas e contaminação de pecado. Estavam rotos os derradeiros laços de simpatia
entre Satanás e o mundo celestial.
Todavia, Satanás não foi então destruído. Os anjos não perceberam, nem mesmo aí,
tudo quanto se achava envolvido no grande conflito. Os princípios em jogo deviam ser
mais plenamente revelados. E por amor do homem, devia continuar a existência de Satanás.
O homem, bem como os anjos, devia ver o contraste entre o Príncipe da Luz e o das trevas.
Cumpria-lhes escolher a quem servir.
O Desejado de Todas as Nações, 761.

Após a morte de Cristo Satanás foi definitivamente expulso do Céu, de modo


que até mesmo sua permanência nos portais celestes foi vetada. Ao comentar o texto de
Jo 12:31, Ellen White atribui a expulsão de Satanás como acusador e mostra que Cristo
anteviu o juízo e a destruição final do mal.

Devido à atuação do fantástico desenvolvimento do pecado, Cristo viu a humanidade


possuída pelo príncipe das potestades do ar e empregando força em façanhas malignas. Viu
também que um poder maior enfrentaria e venceria Satanás. ³Agora, é o juízo deste
mundo´; disse Ele, ³agora, será expulso o príncipe deste mundo.´ João 12:31. Viu ainda
que se os seres humanos nEle crescem, receberiam poder contra as hostes de anjos caídos,
cujo o nome é legião. Cristo Se fortaleceu como o pensamento de que pelo maravilhoso
sacrifício que estava para fazer, o príncipe deste mundo seria lançado fora, e homens e
mulheres seriam colocados num lugar no qual, pela graça de Deus, poderiam reaver o que
haviam perdido.
Testemunhos para a Igreja vol. 9, 21, 22.

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Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante mil anos. Restrito à
Terra, não terá acesso a outros mundos, para tentar e molestar os que jamais caíram. É
neste sentido que ele está amarrado: ninguém ficou de resto, sobre quem ele possa exercer
seu poder. Está inteiramente separado da obra de engano e ruína que durante tantos séculos
foi seu único deleite.
O Grande Conflito, 659.

Durante mil anos, ele poderá consumir o fruto da maldição, que ele determinou.
Restrito apenas à Terra, Satanás não terá o privilégio de percorrer outros planetas para
tentar e molestar os que não caíram. Durante esse tempo, Satanás sofre extremamente.
Desde a queda, suas más características têm estado em constante exercício. Mas deve ele
então ser despojado de seu poder e deixado a refletir na parte que desempenhou desde sua
queda, e aguardar com tremor e terror o terrível futuro, em que deverá sofrer por todo o
mal que perpetrou, e ser castigado por todos os pecados que fez com que fossem
cometidos.
Ouvi aclamações de vitória dos anjos e dos santos remidos, ressoando como dez
milhares de instrumentos musicais, porque não mais deveriam ser molestados e tentados
por Satanás, e porque os habitantes de outros mundos estavam livres de sua presença e
tentações.
Primeiros Escritos, 290.

O acesso de Satanás será restrito à Terra unicamente após a Segunda Volta de


Cristo, quando se iniciará o Milênio (Ap 20:1-10).

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