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MIT - Motor de Indução Trifásica

Máquina assíncrona - seu rotor não gira na mesma velocidade que gira o campo magnético.

Campo magnético girante produzido por três bobinas defasadas 120° localizadas nas ranhuras do
circuito magnético estatórico - bobinamento estatórico ou indutor.

O campo magnético girante induz tensões senoidais em ranhuras do circuito magnético rotórico -
armadura ou induzido.

Armadura ou induzido é constituído por um conjunto de barras paralelas ao eixo do motor e


curto-circuitada em suas extremidades por anéis - MIT tipo gaiola de esquilo.

CAMPO GIRANTE - Devido a Correntes Harmônicas

3a harmônica - as correntes de fase estão em fase, por consequência não há formação de campo
girante, embora haja perdas ôhmicas no bobinamento rotórico e no ferro por histerese e correntes de
Foucault.

5a harmônica - as mesmas se comportam como correntes de sequência negativa, o que provoca a


formação de um campo girante em oposição ao campo girante formado pelas correntes de sequência
positiva, resultando em perdas ôhmicas no bobinamento rotórico e no ferro por histerese e correntes
de Foucault e o motor terá uma redução de conjugado líquido.

INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE PÓLOS SOBRE A VELOCIDADE DO CAMPO GIRANTE

Para o motor de 2 PÓLOS o campo girante executa um giro de 360° mecânicos quando são
transcorridos 360° elétricos das tensões estatóricas. Assim a velocidade angular mecânica é
exatamente igual a velocidade elétrica.

Para o motor de 4 PÓLOS, a velocidade angular mecânica é metade da velocidade angular elétrica.

Generalizando para o caso em que o motor tenha P polos, a velocidade angular mecânica do campo
girante, ou velocidade angular síncrona:

Ws = (2*fe)/P [rotações/segundo] ou ws = (120*fe)/P [rpm]

PRODUÇÃO DE CONJUGADO

Dado um rotor com barras axiais, o campo magnético atinge a barra 7 do rotor, por exemplo,
atravessa o núcleo rotórico e atinge a barra 3. Dado que o campo magnético gira no sentido horário,
o mesmo atinge em um instante seguinte, as barras 8 e 4, respectivamente. Com as barras sendo
submetidas ao corte de linhas de campo magnético são induzidas tensões senoidais e, dado que os
anéis de alumínio conectam o circuito elétrico das barras, surgem correntes elétricas também
senoidais. A interação entre o campo magnético girante com as correntes nas barras gera força de
origem magnética, e estas, produzem um conjugado que impulsiona o rotor a girar no mesmo sentido
de deslocamento do campo girante.
No exato momento da passagem do campo magnético girante por sobre as barras, as tensões
induzidas nas mesmas são máximas, mas as correntes não. Rr representa a resistência rotórica e Lr
a indutância de dispersão rotórica.

O conjugado depende da corrente rotórica e do fator de potência.

No instante da partida, a foir (frequência de ondas induzidas no rotor) é igual à frequência da fonte de
alimentação do estator;

O fator de potência do rotor no instante da partida é bastante baixo devido a alta reatância indutiva
apresentada pelo rotor;

A corrente rotórica na partida, é normalmente, bastante elevada devido a relativamente alta tensão
induzida nas barras do rotor;
Dado que phi é proporcional a corrente estatórica e a corrente estatórica é proporcional a tensão
estatórica, conclui-se que o conjugado desenvolvido é proporcional ao quadrado da tensão de
alimentação.

À medida que o conjugado magnético vence o conjugado da carga, o momento de inércia e os


atritos, o rotor passa a girar e a frequência das ondas de tensão induzidas no rotor diminui.
(frequência das ondas de tensão induzidas = frequência síncrona - frequência mecânica rotórica; foir
= fs - fmr).

Escorregamento é a relação entre a frequência mecânica rotórica e a frequência síncrona. Para os


MITs essa relação deve ser diferente de zero.
PARTIDA DIRETA

Neste tipo de partida o bobinamento do motor é submetido a sua tensão nominal durante todo o
processo de partida.

Vantagens
1. Alto conjugado de partida;
2. Aceleração rápida;
3. Partida com carga;
4. Simplicidade no aparato de partida.

Desvantagens
1. Alta corrente de partida (5 a 8 vezes In);
2. Elevado stress elétrico e mecânico;
3. Sobredimensionamento de condutores.

CATEGORIAS DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida. NBR


7094.

Categoria N: conjugado de partida normal, corrente de partida normal, baixo escorregamento.


Acionamento de cargas normais: bombas, máquinas operatrizes e ventiladores.

Categoria H: conjugado de partida alto, corrente de partida normal, baixo escorregamento.


Acionamento de cargas que exigem maior conjugado de partida: peneiras, transportadores
carregados, britadores e cargas de alta inércia.

Categoria D: conjugado de partida alto, corrrente de partida normal, alto escorregamento (acima de
5%). Acionamento de cargas: prensas excêntricas, elevadores e cargas que necessitam de
conjugados de partida muito alto e corrente de partida limitada.
MOTOR CATEGORIA H

O motor categoria H foi desenvolvido para conciliar o grande conjugado do motor categoria D com
uma operação em estado permanente semelhante a do motor categoria N.

Ele apresenta dupla gaiola de esquilo. A gaiola mais interna apresenta menor resistência (maior
seção transversal ou material de mais baixa resistividade). As barras mais internas apresentam maior
dispersão magnética.

As duas gaiolas estão em paralelo; na partida, com alto escorregamento, as barras internas
apresentam uma impedância maior, forçando a maior circulação de corrente por um circuito de maior
resistência e menor reatância de dispersão. Logo, o melhor fator de potência produz um melhor
conjugado de partida. Já em regime, com baixo escorregamento, as barras internas apresentam um
caminho de menor impedância e menor perda ôhmica.

PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

O motor é submetido à uma tensão reduzida, com consequente redução de corrente de partida, até
atingir uma velocidade em torno de 90% da nominal. A partir de então a tensão nominal da bobina
deve ser aplicada ao motor.

Vantagens
1. Baixa corrente de partida;
2. Reduzido stress elétrico e mecânico;
3. Redução de custos com cabos.

Desvantagens
1. Baixo conjugado de partida;
2. Normalmente a partida é sem carga;
3. Ajuste preciso do tempo de comutação;
4. Aumento da complexidade do comando;
5. Motor desconectado durante a comutação.
PARTIDA COMPENSADA

Promover uma redução na corrente solicitada ao sistema elétrico sem reduzir significativamente o
conjugado desenvolvido pelo motor. Isso é obtido com a utilização de transformador.

Após o processo de partida, o motor deve ser conectado à tensão do sistema elétrico para que possa
produzir conjugado nominal. Uma solução técnica e financeiramente viável é a utilização de
auto-transformador trifásico por utilizarem menores circuitos magnéticos, possuem uma redução de
volume e peso, que por consequência tem seu preço reduzido.

Vantagens
1. Baixa corrente de partida;
2. Reduzido stress elétrico e mecânico;
3. Redução de custos com cabos;
4. Partida com carga;
5. Motor conectado durante a comutação.

Desvantagens
1. Conjugado médio de partida;
2. Ajuste preciso de tempo de comutação;
3. Aumento da complexidade do comando;
4. Aumento do custo com o auto-trafo;
5. Aumento peso e volume.

PARTIDA COM RESISTÊNCIA INSERIDA (MOTOR COM ROTOR BOBINADO)

O motor de rotor bobinado permite que seja instalado um resistor variável a cada fase do circuito
rotórico, os quais são variados simultaneamente. Com isso, pode-se conseguir uma redução da
corrente de partida e aumento do conjugado de partida.

Percebe-se que a inserção de resistores em série com o circuito rotórico muda a velocidade na qual
ocorre o conjugado máximo sem mudar o valor do conjugado máximo.
FALHAS NA ALIMENTAÇÃO - SUBTENSÃO

Considerando um MIT operando em estado permanente, com condições nominais e com carga de conjugado
constante com a velocidade, a ocorrência súbita de uma subtensão moderada desencadeia a seguinte
sequência de eventos:

1. Redução da corrente de magnetização Im com consequentes reduções de ɸN, Er e Ir;


2. Redução quadrática do conjugado desenvolvido pelo motor com consequente desequilíbrio da equação
mecânica do conjugado (Cm < Cl + Catrito);
3. Queda da velocidade do motor até atingir um novo estado permanente;
4. Nesta nova condição operacional tem-se uma maior frequência das ondas induzidas no motor. Com
isso o fator de potência rotórico cosθr é mais baixo, a impedância rotórica mais alta e a tensão induzida
no rotor também é mais alta. Esta tensão induzida provoca um aumento na corrente rotórica Ir de tal
forma a compensar as quedas de fluxo ɸ e de cosθr, e equilibrar a equação mecânica de conjugado.

É importante notar que, no novo estado permanente, o circuito elétrico rotórico opera em condições mais
severas, dado o aumento da corrente rotórica. Já a potência mecânica na ponta do eixo do motor é menor.

Esta sequência de eventos ocorre em qualquer que seja o MIT, independentemente de sua potência. Entretanto,
em motores de pequeno porte, em que a corrente de magnetização é a maior componente na formação da
corrente estatórica (Ie = IM + Ir), a queda de tensão pode provocar uma redução da corrente estatórica. Neste
caso, a elevação da corrente rotórica Ir não compensa a redução da corrente de magnetização IM. Já em
motores de grande porte, em que a corrente de magnetização é a menor componente na formação da corrente
estatórica, a queda de tensão pode provocar uma elevação da corrente estatórica. Aqui, a elevação da corrente
rotórica mais que compensa a redução da corrente de magnetização. O projetista deve prever a instalação de
um relé de subtensão. O motor deve ser desligado antes que ocorra o sobreaquecimento no circuito rotórico.

FALHAS NA ALIMENTAÇÃO - SUBTENSÃO

Considerando um MIT operando em estado permanente, com condições nominais e com carga de conjugado
constante com a velocidade, a ocorrência súbita de uma sobretensão moderada 2 desencadeia a seguinte
sequência de eventos:

1. Elevação da corrente de magnetização IM com consequentes elevação de ɸN, Er e Ir;


2. Elevação quadrática do conjugado desenvolvido pelo motor com consequente desequilíbrio da equação
mecânica do conjugado (CM > CL + Catrito);
3. Aumento da velocidade do motor até atingir um novo estado permanente; Nesta nova condição
operacional tem-se uma menor frequência das ondas induzidas no motor foir. Com isso o fator de
potência rotórico cosr é mais alto, a impedância rotórica mais baixa e a tensão induzida no rotor
também é mais baixa. Esta tensão induzida provoca uma redução na corrente rotórica Ir de tal forma a
compensar a elevação de fluxo e de cosθr, e equilibrar a equação mecânica de conjugado.

É importante notar que, no novo estado permanente, o circuito elétrico rotórico opera aliviado, dada a redução
da corrente rotórica. Já a potência mecânica na ponta do eixo do motor é ligeiramente maior.

Esta sequência de eventos ocorre em qualquer que seja o MIT, independentemente de sua potência. Entretanto,
em motores de pequeno porte, em que a corrente de magnetização é a maior componente na formação da
corrente estatórica (Ie = IM + Ir), a sobretensão pode provocar uma elevação da corrente estatórica. Neste caso,
a redução da corrente rotórica Ir não compensa a elevação da corrente de magnetização IM. Já em motores de
grande porte, em que a corrente de magnetização é a menor componente na formação da corrente estatórica, a
sobretensão pode provocar uma redução da corrente estatórica. Aqui, a redução da corrente rotórica não
compensa a elevação da corrente de magnetização. O projetista deve prever a instalação de um relé de
sobretensão para evitar o rompimento da rigidez dielétrica do esmalte isolante do bobinamento estatórico.

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