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Richard T.

Froyen
Antonio Matheus Sá

A Macroeconomia Clássica (I):


Produto e Emprego de Equilíbrio

O ponto de Partida
• Para os economistas clássicos, o nível de renda normal, ou de equilíbrio era o de pleno
emprego, ou aquele em que o produto efetivo é igual ao potencial;
- O equilíbrio de uma variável refere-se ao estado no qual todas as forças agindo sobre ela
estão balanceadas e, consequentemente, não há nenhuma tendência para que essa determinada
variável mova-se desse ponto;
- Um postulado importante dos economistas clássicos afirmava que somente as situações de
pleno emprego podiam ser posições de equilíbrio, mesmo no curto prazo;
- Sem o pleno emprego, os economistas clássicos assumiam que haviam forças,
desbalanceadas, atuando para levar o produto até o nível de pleno emprego;
- A economia clássica de equilíbrio examinou os fatores que determinavam o nível de
produção com pleno emprego e sua inter-relação com variáveis agregadas importantes, como o
emprego, os preços, os salários e as taxas de juros;

A Revolução Clássica
• A economia clássica surgiu como uma revolução contra a ortodoxia anterior. Os
economistas clássicos atacaram um conjunto de doutrinas econômicas conhecidas como
mercantilismo;
• Os escritores clássicos atacaram o metalismo, a crença de que a riqueza e o poder de uma
nação fossem determinados por seus estoques de metais preciosos, e a crença na necessidade
da intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista;
• A adesão ao metalismo levou os países a tentar assegurar excedentes de exportações
sobre as importações para ganhar ouro e prata através do comércio exterior;
- Os métodos utilizados para assegurar esses saldos comerciais favoráveis incluíam subsídios
às exportações, impostos sobre as importações e o desenvolvimento de colônias que
proporcionassem mercados para os bens de exportação;
- Supunha-se que a ação do Estado fosse necessária para fazer com que o sistema capitalista
em desenvolvimento agisse de acordo com seus interesses;
• Os economistas clássicos enfatizavam a importância dos fatores reais na determinação da
riqueza das nações, e acentuavam as tendências otimizadoras do livre mercado na ausência do
controle estatal;
- A análise clássica era fundamentalmente uma análise real, o crescimento de uma economia
era visto como resultante de aumentos nos estoques dos fatores de produção e avanços nas
técnicas produtivas;
- A moeda tinha exclusivamente a função de facilitar as transações, como meio de troca;
• Os economistas clássicos focalizavam a função da moeda como meio de troca.
- Na visão mercantilista, outro papel desempenhado pela moeda seria o de estimular a
atividade econômica. A curto prazo, um aumento na quantidade de moeda provocaria o
incremento da demanda por bens e serviços, alavancando a produção e o emprego;
- Para os economistas clássicos, admitir que a moeda tivesse o poder de afetar variáveis
reais, mesmo no curto prazo, poderia ser perigoso;
• Os economistas clássicos acentuavam o papel dos fatores reais, por oposição aos
monetários, na determinação das variáveis reais, como a produção e o emprego. A moeda teria
na economia somente a função de meio de troca;
• Os economistas clássicos insistiam nas tendências de auto-regulação das economias. E
consideravam desnecessárias e prejudiciais as políticas do governo para assegurar a adequação
da demanda à produção;

Produção
• A função produção, baseada na tecnologia das firmas individuais, é uma relação entre os
níveis da produção e os níveis do insumo; Y = F (K,N)
- Y é a produção real, K é o estoque de capital e N é a quantidade de mão-de-obra.
• No curto prazo, supõe-se que o estoque de capital seja fixo. A tecnologia e a população
são constantes. A produção varia unicamente com as alterações na utilização de mão-de-obra
(L) oriunda de uma população, que é fixa, por suposição.
• Na figura temos um gráfico do produto que será obtido mediante diferentes quantidades
de mão-de-obra.

• A níveis de emprego abaixo de N' supõe-se que a função seja uma linha reta, esse trecho
exibe retornos constantes aos aumentos no utilização de mão-de-obra;
- Para níveis suficientemente baixos de utilização de trabalho, é possível supor que o
acréscimo de trabalhadores (para uma dada planta industrial e quantidade de equipamentos)
não altera a produtividade do último trabalhador contratado;
- No entanto, consideramos situações entre N' e N'', onde os acréscimos de mão-de-obra
resultam em aumentos na quantidade produzida, mas esses acréscimos vão sendo de
magnitudes cada vez menores à medida que se empregam mais trabalhadores;
- Além de N'', os aumentos na utilização de trabalho não produzem nenhum incremento na
produção;
• Nessa figura temos o gráfico de variação na produção por alteração no uso de mão-de-
obra, o produto marginal do trabalho;
- A curva do produto marginal do trabalho é a inclinação da função produção;
- Abaixo de N', enquanto N cresce, a linha é reta, representando um produto marginal do
trabalho constante;
- Além de N', o produto marginal do trabalho é positivo mas decrescente, diminuindo até
que a curva encontra o eixo horizontal em N'';
• A função produção de curto prazo representada na figura é uma relação tecnológica que
determina o nível de produção, para um determinado nível de utilização do insumo trabalho
(emprego);
- Os economistas clássicos assumiam que a quantidade de mão-de-obra empregada fosse
determinada pelas forças de oferta e demanda no mercado de trabalho;

Emprego
Demanda por Trabalho,
• No modelo clássico, as firmas são perfeitamente competitivas, escolhendo as quantidades
a serem produzidas que maximizem os lucros;
- A curto prazo, a produção só pode ser alterada por meio da variação na utilização do
insumo trabalho, de modo que a escolha do nível de produção e a quantidade de trabalho
constituem uma única decisão;
- A firma perfeitamente competitiva aumentará a produção até o ponto em que o custo
marginal de produção seja igual à receita marginal recebida por sua venda;
- Para a firma perfeitamente competitiva, a receita marginal é igual ao preço do produto;
- Como o trabalho é o único fator variável da produção, o custo marginal de cada unidade
adicional de produção é o custo marginal do trabalho;
- O custo marginal do trabalho é igual ao salário monetário dividido pelo número de unidades
produzidas por unidade adicional de mão-de-obra;
- Definimos quantidades produzidas por unidade adicional de mão-de-obra empregada como
o produto marginal do trabalho (PMgN);
• A condição para a maximização do lucro é que o salário real (W/P) pago pela firma deve
ser igual ao produto marginal do trabalho (que é medido em unidades da mercadoria, isto é, em
termos reais);
• A quantidade de mão-de-obra que maximiza os lucros da firma, para cada nível de salário
real, é dada pela quantidade de trabalho para a qual o salário real é igual ao produto marginal
do trabalho;
- A curva de produto marginal é a curva de demanda da firma por trabalho. Isso significa
que a demanda por trabalho depende inversamente do valor do salário real. Por exemplo, quanto
mais alto for o salário real, menor será o nível de trabalho que iguala o salário real ao produto
marginal do trabalho;
- Para cada salário real, essa curva dará a soma das quantidades de trabalho demandadas
pelas firmas nessa economia. Escrevemos a função de demanda agregada por trabalho ( Nd)
𝐖
como 𝐍 𝐝 = 𝐟( 𝐏 ) onde, no agregado, assim como quando se consideram individualmente as
firmas, o aumento no salário real produz uma redução na demanda por trabalho;
Oferta de Trabalho,
• Os economistas clássicos assumiam que o indivíduo tenta maximizar a utilidade;
- O nível de utilidade dependia positivamente tanto da renda real, que proporcionava ao
indivíduo poder de compra sobre bens e serviços, quanto do lazer. Portanto há um trade off entre
esses dois objetivos, pois a renda aumenta com o trabalho, que, por sua vez, reduz o tempo
disponível para o lazer;
• A inclinação da curva de indiferença fornece a taxa à qual o indivíduo estaria disposto a
trocar lazer por renda;
- Note-se que as curvas tornam-se mais inclinadas à medida que vamos da direita para a
esquerda. Para manter inalterado seu nível de utilidade, o indivíduo exige uma compensação
salarial maior para trabalhar a 18ª hora de trabalho do que para a 5ª hora de trabalho;
- As curvas mais altas, situadas à direita, representam níveis progressivamente maiores de
utilidade. Todos os pontos ao longo de U2, por exemplo, rendem maior satisfação que qualquer
ponto de U1;
• Os raios originados no ponto zero do eixo horizontal mostram as linhas orçamentárias com
as quais se defronta o indivíduo. Começando a partir do ponto zero (sem trabalho, só lazer);
• Para maximizar a utilidade para qualquer salário real dado, o indivíduo deverá escolher o
ponto em que a linha orçamentária correspondente a essa taxa salarial seja tangente a uma de
suas curvas de indiferença;
- Esse ponto apresenta a propriedade de que a taxa à qual o indivíduo é capaz de trocar o
lazer por renda (a inclinação da linha do orçamento) é exatamente igual à taxa à qual ele está
disposto a fazer essa troca (a inclinação de sua curva de indiferença);
• A curva de oferta agregada de trabalho mostra a quantidade total de trabalho ofertado para
cada nível de salário real, na economia;
• A variável salarial é o salário real. Em última instância, o trabalhador recebe utilidade
através do consumo e, ao tomar a decisão trabalho-lazer, ele está preocupado com o poder de
compra, em termos de bens e serviços, que adquire por unidade de trabalho;
• A curva de oferta de trabalho tem inclinação positiva, supõe-se que mais trabalho seja
ofertado se os salários reais forem mais altos. A esse preço mais alto assumimos que o
trabalhador escolherá ter menos lazer (Efeito Substituição);
- À medida que o salário real aumenta, o trabalhador consegue obter uma renda real maior
(Efeito Renda);
- Pode-se chegar a um ponto em que o trabalhador escolhe ofertar menos trabalho e prioriza
mais lazer. Nesse ponto, o efeito renda supera o efeito substituição, a curva de oferta de trabalho
adquire uma inclinação negativa e curva-se para trás;

Produto e Emprego de Equilíbrio


• Na terminologia frequentemente usada, produto, emprego e salário real são tidos como
variáveis endógenas ao modelo clássico, conforme foi apresentado, onde variável endógena
significa uma variável determinada dentro do modelo, ou por ele;
Determinantes do Produto e do Emprego,
• No modelo clássico, os fatores que determinam a produção e o emprego são os que
determinam as posições das curvas de oferta e demanda por trabalho;
• A função produção é deslocada por uma mudança tecnológica que altera a quantidade de
produtos obtenível a partir de quantidades fixas de insumos;
• A curva de demanda por trabalho é a curva do produto marginal do trabalho, a inclinação
da função produção;
- Consequentemente, a posição da curva de demanda por trabalho será deslocada se a
produtividade do trabalho mudar em virtude de uma mudança tecnológica ou de formação de
capital;
- Pela derivação da curva de oferta de trabalho, podemos observar que essa relação variaria
à medida que o tamanho da força de trabalho se alterasse. O crescimento populacional, por
exemplo, desloca a curva de oferta de trabalho para a direita;
- A curva de oferta de trabalho também seria alterada pelas mudanças nas funções das
preferências dos indivíduos, que expressam seus trade-offs trabalho-lazer;
• A Figura 3.5a reproduz as curvas de oferta e de demanda agregadas por trabalho. A Figura
3.5b ilustra a oferta de trabalho e a demanda por trabalho como funções do salário monetário
(W);
• Devemos lembrar que em todos os pontos da curva de demanda por trabalho satisfaz-se
𝐰
a condição 𝐏 = 𝐏𝐌𝐠𝐍;
• Como no caso da quantidade ofertada, se quisermos saber qual será a quantidade
demandada de trabalho para um salário nominal qualquer, a resposta dependerá do nível de
preços;
- Para um salário monetário determinado, a firma escolherá o nível de emprego no qual
𝐖 = 𝐏𝐌𝐠𝐍 . 𝐏;
• Para níveis de preços cada vez mais altos, a curva de demanda por trabalho, traçada contra
o salário monetário, desloca -se para a direita;
- Para um dado salário nominal, níveis de preços mais altos aumentam a demanda por
trabalho, pois esse mesmo salário monetário corresponde a um salário real mais baixo;
- A demanda por trabalho depende somente do salário real;
- Aumentos equiproporcionais do salário nominal e do nível de preços deixam a demanda
𝐖𝟏
por trabalho inalterada no nível N1. Tais alterações deixam o salário real inalterado em
𝐏𝟏
correspondendo, na Figura 3.5a, à demanda N1;
• Ao decidir sobre a produção e sobre a quantidade de trabalho a ser contratada, a firma
supõe que o salário monetário seja fixo;
- Uma firma, representando apenas uma pequena parte do mercado, não espera que sua
tentativa de contratar mais mão-de-obra chegue a causar alterações do salário monetário de
mercado;
- Como se supõe que o salário monetário seja fixo, a curva de oferta de produto dessa firma
terá inclinação positiva com relação aos preços. Preços mais altos significam salários reais mais
baixos, e, consequentemente, a firma demanda mais trabalho e produz mais;
- Ao construir a curva de oferta agregada para a economia não podemos assumir que os
salários monetários permaneçam fixos quando ocorrem alterações no produto e na utilização de
trabalho. O salário monetário deve se ajustar, mantendo o equilíbrio no mercado de trabalho;
• O processo observado aqui é o que acontece quando algumas firmas reagem aos preços
mais altos, tentando expandir o emprego e a produção;
- Para expandir o emprego, elas aumentam os salários monetários, num esforço para atrair
os trabalhadores empregados em outras firmas. As firmas que se atrasam no processo de
aumentar os salários monetários sofrem taxas de demissão mais altas, e perdem seus
trabalhadores. Esse processo de aumento dos salários monetários só será estancado quando os
salários monetários tiverem aumentado o suficiente para reequilibrar a oferta e a demanda no
mercado de trabalho;
• A curva de oferta agregada vertical ilustra a natureza de "determinação pela oferta" do
produto no modelo clássico;
- Uma curva de demanda agregada poderia ser construída e acrescentada à Figura 3.6, mas
qualquer que fosse a forma e a posição dessa curva, ela não afetaria a produção de equilíbrio;
- Para que a produção fique em equilíbrio, precisamos estar na curva de oferta, a produção
precisa estar em Y1, independentemente das considerações de demanda;

Fatores que não Afetam o Produto,


• Como o produto e o emprego são determinados pela oferta, o nível da demanda agregada
não terá efeito sobre o produto;
• Fatores como a quantidade de moeda, o nível de gastos governamentais e o nível da
demanda por bens de capital pelo setor empresarial são todos fatores do lado da demanda, que
não exercem nenhuma função na determinação do produto e do emprego;

Conclusão
• Estão implícitas nessa representação clássica do mercado de trabalho duas suposições;
- Preços e salários perfeitamente flexíveis;
- Informação perfeita sobre os preços de mercado, por parte de todos os seus participantes;
• Seja qual for o horizonte de tempo durante o qual suponhamos que o modelo de equilíbrio
determina o emprego e o produto, o equilíbrio deve ser atingido;
- Se esse modelo tiver de explicar o emprego e o produto no curto prazo, os preços e os
salários deverão permanecer perfeitamente flexíveis no mesmo período;
• A caracterização do mercado de trabalho como mercado leiloeiro também exige que os
participantes no mercado disponham de informação perfeita sobre os preços de mercado. Tanto
os fornecedores quanto os compradores de trabalho devem conhecer os preços comerciais
relevantes. Isso exige que ao vender e comprar trabalho a um dado salário nominal W tanto os
trabalhadores quanto os empregadores conheçam o poder de compra, em termos de
mercadorias, resultante desse salário (W/P);
• Essas duas suposições, essenciais para a natureza do equilíbrio do emprego e do produto
na teoria clássica, são os elementos da teoria que Keynes atacou;

O Sistema Clássico (II):


Moeda, Preços e Juros

Teoria Quantitativa da Moeda


• Na teoria clássica, a quantidade de moeda determina o nível de demanda agregada, que,
por sua vez, determina o nível de preços;
Equação de Trocas,
• O ponto de partida da teoria quantitativa da moeda é a equação de trocas, uma identidade
que relaciona o volume de transações, avaliadas a preços correntes, com o estoque de moeda
multiplicado pela taxa de circulação da moeda;
- Essa taxa de circulação da moeda, que mede o número médio de vezes que cada unidade
monetária disponível na economia é utilizada em transações durante o período, é denominada
velocidade da moeda;
• 𝐌𝐕𝐓 ≡ 𝐏𝐓 𝐓 onde M é a quantidade de moeda, VT é a velocidade-transação da moeda, PT é
o índice de preços dos itens transacionados, e T é o volume de transações;
• Poderíamos definir a velocidade-transação (ou a taxa de circulação) como o número de
𝐏𝐓 𝐓
vezes em que, na média, a moeda foi utilizada em transações: 𝐕𝐓 ≡ ;
𝐌
• Uma outra versão da equação de trocas se restringe às transações em termos da renda:
𝐌𝐕 ≡ 𝐏𝐲;
- V é a velocidade-renda da moeda, o número de vezes em que, na média, a moeda é
utilizada em transações que envolvem a produção corrente (renda);
- O índice de preços para a produção corrente é dado por P, e o nível de produção corrente,
por y;
- A velocidade-renda pode ser definida como o valor necessário para que a seguinte
𝐏𝐲
igualdade seja válida: 𝐕 ≡ 𝐌
• Fisher e outros teóricos quantitativistas postularam que todos os valores de equilíbrio dos
elementos da equação de trocas, com exceção do nível de preços, eram determinados por forças
externas à equação de trocas;
- Portanto a equação de trocas servia para determinar o nível de preços;
• Com o volume de produto fixado pelo lado da oferta, a equação de trocas expressa uma
relação de proporcionalidade entre o estoque de moeda, definido exogenamente, e o nível de
preços: 𝐌𝐕 ̄ = 𝐏𝐲̄ ou 𝐏 = 𝐕̄ 𝐌;
𝐲̄

• As barras sobre o V e o y indicam que esses termos são definidos exogenamente. A equação
𝐕̄
𝐏 = 𝐲̄ 𝐌 mostra a dependência do nível de preços com relação ao estoque de moeda;
- Duplicar M implica duplicar P, ou seja, um aumento em 10% de M causa um aumento em
10% de P. Esse é o resultado básico da teoria quantitativa da moeda, a quantidade de moeda
determina o nível de preços;
A Abordagem de Cambridge à Teoria Quantitativa,
• Na maioria das formulações negligenciou-se a distinção entre renda e riqueza, de forma
que a equação de Cambridge tem sido escrita como 𝐌 𝐝 = 𝐤𝐏𝐲;
• Admite-se que a demanda por moeda (Md) represente uma proporção (k) da renda nominal,
o nível de preços (P) multiplicado pelo nível da renda real (y);
- Como a principal característica que torna a moeda desejável é sua utilidade nas transações,
a demanda por moeda dependerá do nível de transações, cuja variação, podemos supor,
relaciona-se estreitamente com o nível de renda;
- A fração ótima da renda a ser preservada sob forma de moeda (k) seria relativamente
estável no curto prazo, dependendo, como na formulação fisheriana, dos hábitos de pagamentos
da sociedade;
• Em equilíbrio, o estoque exógeno de moeda deve ser igual à quantidade demandada de
moeda: 𝐌 = 𝐌 𝐝 = 𝐤𝐏𝐲̄ ;
• Tratando k como fixo a curto prazo e com a produção real (y) determinada pelas condições
de oferta, a equação de Cambridge também se reduz a uma relação proporcional entre o nível
de preços e os estoques de moeda. Como na abordagem fisheriana, a quantidade de moeda
determina o nível de preços;
• Apesar de as duas formulações da teoria quantitativa serem formalmente equivalentes, a
versão de Cambridge representa um passo na direção de teorias monetárias mais modernas. O
enfoque de Cambridge percebia a teoria quantitativa como uma teoria da demanda por moeda;
• A relação proporcional entre a quantidade de moeda e o nível de preços era resultante dos
seguintes fatos;
- A fração da renda nominal que os indivíduos queriam manter sob forma de moeda ( k) era
constante;
- O nível de produto real era fixado pelas determinantes da oferta;
• O tratamento da teoria quantitativa como uma teoria da demanda por moeda, no enfoque
de Cambridge, traz naturalmente uma resposta à pergunta sobre os mecanismos pelos quais a
moeda afeta o nível de preços;
- Suponhamos que, inicialmente, a economia esteja em equilíbrio e, depois, consideremos
os efeitos de uma duplicação da quantidade de moeda;
- No início há um excesso de oferta de moeda em relação à demanda. Os indivíduos tentam
reduzir seus estoques de moeda visando atingir a proporção ótima entre moeda e renda, através
da utilização do excesso de moeda em usos alternativos, como consumo e investimentos. Esse
aumento na demanda por bens e serviços traz uma pressão de elevação dos preços;
- Na linguagem dos economistas clássicos, há moeda demais à procura de uma quantidade
limitada de bens. Se a produção permanecer inalterada, como seria o caso no modelo clássico,
e k for constante, só será atingido um novo equilíbrio após a duplicação do nível de preços.
Nesse ponto, a renda nominal e, portanto, a demanda por moeda terão dobrado;
- Esse era o vínculo direto entre moeda e preços no sistema clássico, uma oferta excessiva
de moeda causaria um aumento na demanda por mercadorias e exerceria pressão de alta sobre
o nível de preços;
A Curva de Demanda Agregada Clássica,
• Podemos empregar a teoria quantitativa para construir uma curva de demanda agregada
clássica;
• A Figura 4.2 reproduz a curva de oferta agregada vertical da Figura 3.6, e também contém
várias curvas de demanda agregada traçadas para valores sucessivamente maiores de estoque
monetário;

• Para um determinado valor de k (ou V), uma mudança na quantidade de moeda é o único
fator que desloca a curva de demanda agregada. Como o valor de equilíbrio de k (ou V) foi
considerado constante no curto prazo, a demanda agregada variou somente de acordo com o
estoque de moeda;
• Na teoria clássica, um dado valor de MV [ou M(1/k)] implica o nível de P.y que é necessário
para que haja equilíbrio no mercado monetário (para que a demanda por moeda seja igual à
oferta de moeda);
- Se a demanda por moeda exceder (for menor que) a oferta de moeda, haverá um
transbordamento (spillover) de mercadorias para o mercado, pois os indivíduos tentarão reduzir
(aumentar) seus dispêndios com mercadorias;
- Os pontos situados na curva yd são pontos em que as firmas e as famílias estão em equilíbrio
em relação a suas manutenções de moeda e, portanto, também estão em equilíbrio com relação
a seus dispêndios com bens e serviços;
- É nesse sentido que a teoria clássica da demanda agregada é implícita. Os níveis de
equilíbrio da demanda por bens e serviços são aquelas combinações de preço-produto que
garantem o equilíbrio do mercado monetário e, implicitamente, os níveis de equilíbrio da
demanda por bens e serviços;

A Teoria Clássica da Taxa de Juros


• No sistema clássico, o papel explícito dos componentes da demanda agregada (consumo,
investimentos e gastos do governo) expõe-se na determinação da taxa de juros de equilíbrio;
- É a taxa de juros que garante que mudanças exógenas nos componentes da demanda não
afetem o nível da demanda agregada por bens e serviços;
• Na teoria clássica, a taxa de juros era aquela que garantia que o montante de fundos que
os indivíduos desejavam emprestar fosse exatamente igual ao montante que os outros indivíduos
desejavam tomar emprestado;
- Para simplificar, vamos supor que tomar um empréstimo consista em vender um título
padrão, uma promessa de pagar certos montantes monetários no futuro. Emprestar consiste em
comprar esses títulos;
- A taxa de juros mede o retorno pela propriedade desses títulos e, equivalentemente, o
custo de tomar um empréstimo;
- A taxa de juros depende dos fatores que determinam os níveis de oferta de títulos (tomar
emprestado de alguém) e da demanda por títulos (emprestar para alguém);
• A magnitude do déficit do governo (o excesso das despesas sobre as receitas), assim como
a fração do déficit que o governo poderia querer financiar vendendo títulos ao público, é uma
variável exógena de política econômica;
- No modelo clássico, o nível de investimentos das empresas era uma função da rentabilidade
esperada dos projetos de investimentos e da taxa de juros;
- A rentabilidade esperada dos projetos de investimento, por suposição, variava de acordo
com as expectativas relativas à demanda por produtos durante esses projetos, estas estando
sujeitas a mudanças exógenas;
• Pelo lado da oferta do mercado de títulos (tomadores de empréstimos), considera-se a
oferta de títulos pelo governo como exógena, e a oferta de títulos pelas empresas como igual ao
nível de dispêndios com investimentos;
- Os investimentos variam inversamente às taxas de juros e também são influenciados por
mudanças exógenas da rentabilidade esperada dos projetos de investimento;
• No lado da demanda do mercado de títulos (concessores de empréstimos) estão os
poupadores individuais que compram os títulos;
- No modelo clássico, a poupança era considerada como uma função positiva da taxa de
juros. O ato de poupar é o ato de postergar o consumo corrente, de ter poder de compra sobre
bens de consumo no futuro, em suma, uma troca de consumo corrente por consumo futuro;
- À medida que a taxa de juros aumenta, os termos da troca tornam-se mais favoráveis.
Uma unidade monetária poupada hoje gerará um maior retorno, um maior poder de compra em
períodos futuros, medido em termos de bens de consumo;
- Os economistas clássicos assumiam que os indivíduos tirariam vantagem dessa troca mais
favorável do consumo no futuro com relação ao consumo atual. Com taxas de juros mais altas,
eles poupariam mais;
• Mas a poupança não necessariamente é feita através da aquisição de títulos. A moeda
também é um depósito de riqueza em potencial;
- Como a moeda não pagava juros, os economistas clássicos supunham que, como forma de
manter a riqueza, os títulos seriam preferíveis;
- Uma certa quantidade de moeda seria mantida pelos indivíduos em razão da conveniência
e segurança que ela oferecia. No entanto, a riqueza acumulada por poupança seria guardada
sob forma de títulos;
- Os economistas clássicos acreditavam que, em épocas de grave crise econômica, as
pessoas passariam suas riquezas para a forma monetária. Nas épocas de predominância de
pânico bancário e falências, as pessoas, preocupadas com a possibilidade de inadimplemento
("calote") dos títulos, prefeririam manter moeda. Entretanto, em tempos normais a suposição
clássica era que a poupança se realizasse através da demanda por novos títulos;

• A poupança fornece a demanda por títulos. Os investimentos somados ao déficit do governo


(g – t), determinado exogenamente e, por suposição, financiado totalmente pela colocação de
títulos, equivalem à oferta de títulos;
- No diagrama, r0 é a taxa de juros de equilíbrio, a taxa de juros que equaliza a demanda à
oferta de fundos de empréstimos;
• A taxa de juros tem uma função
estabilizadora no sistema clássico, como se
pode observar pelo exame dos efeitos de uma
mudança na rentabilidade esperada dos
investimentos;
- Lembre-se de que a curto prazo os
investimentos dependem das taxas de juros e
da rentabilidade futura dos projetos de
investimento;
• Para simplificar, adotamos que o
orçamento do governo esteja equilibrado (g = t),
de forma que governo não precise captar
recursos. Os investimentos são, nessa situação,
a única fonte de demanda por fundos de
empréstimos;
- A queda na rentabilidade esperada dos
projetos de investimentos é mostrada por um
deslocamento para baixo da curva de
investimentos, de i0 para i1. A uma dada taxa de
juros, a magnitude do declínio dos
investimentos é medida por Δi;
• À taxa inicial de juros de equilíbrio r0, após a queda na demanda por investimentos, a
oferta de fundos de empréstimos excede a demanda, exercendo uma pressão para baixo sobre
a taxa de juros. À medida que a taxa de juros diminui, dois ajustes são produzidos;
- Primeiro, a poupança diminui, o que significa que o consumo aumenta. A magnitude desse
declínio da poupança e o correspondente aumento na demanda por consumo corrente estão
representados pela distância A;
- Segundo, os investimentos são levemente fortalecidos com o declínio das taxas de juros.
Esse aumento nos investimentos, induzido pela taxa de juros, é medido pela distância B;
- O equilíbrio é retomado à taxa de juros r1 , e a poupança (a oferta de fundos de
empréstimos) volta a ficar igual aos investimentos (a demanda por fundos de empréstimos);
- Nesse novo equilíbrio, o aumento no consumo (queda na poupança) somado ao aumento
no investimento causado pela redução da taxa de juros (a distância A + B) é exatamente igual
ao declínio autônomo da demanda por investimentos original, a distância Δi;
- Em razão do ajuste na taxa de juros, a soma das demandas do setor privado ( c + i) não é
afetada pelo declínio autônomo da demanda por investimentos;
• Esse papel estabilizador da taxa de juros é importante no sistema clássico;
- O ajuste na taxa de juros é a primeira linha de defesa para o argumento do pleno emprego;
- Os choques que afetam a demanda por consumo, por investimentos e a demanda do
governo não afetam a demanda total pelo produto. Estes choques não deslocam a curva de
demanda agregada na Figura 4.2;
- Mesmo que o fizessem, não haveria nenhum efeito sobre o produto ou o emprego. Isso se
deve às propriedades de auto-ajuste no mercado de trabalho clássico, refletidas na curva de
oferta agregada vertical (a segunda linha de defesa do pleno emprego);

As Implicações de Política Econômica do Modelo Clássico de Equilíbrio


Política Fiscal,
• A política fiscal é a determinação do orçamento público, sendo, portanto, composta das
decisões governamentais sobre gastos e tributação;
• Considere os efeitos de um aumento nos gastos do governo no modelo clássico. A questão
de como financiar o aumento nos gastos é a primeira a surgir;
- Como uma empresa ou uma casa, o governo tem uma restrição orçamentária, uma
condição que determina que todos os gastos devem ser financiados de alguma forma;
- O governo tem três fontes de recursos: a tributação, a venda de títulos ao público
(empréstimos de recursos do público) ou o financiamento pela criação de moeda;
• Para poder aumentar os gastos, o governo precisa então aumentar a arrecadação tributária,
vender títulos adicionais ao público ou ampliar a oferta de moeda;
- Para evitar a introdução de mudanças na política monetária, supomos que a oferta de
moeda seja fixa. As cobranças de impostos também serão fixas. Portanto, o aumento nos gastos
do governo é financiado pela venda de títulos ao público;
• Segue de nossa análise que um aumento nos gastos governamentais financiado por títulos
não afetará os valores de equilíbrio do produto ou do nível de preços;
- Como o produto não é afetado pelas mudanças nos gastos do governo, o emprego também
deve permanecer inalterado;
• O efeito de um aumento nos gastos do governo financiado pela venda de títulos ao público
sobre o mercado de fundos de empréstimos é mostrado na Figura 4.5;
- A demanda por fundos de empréstimos é representada pela curva i;
• O aumento nos gastos governamentais cria uma elevação na demanda por fundos de
empréstimos à medida que o governo vende títulos ao público para se financiar;
- Isso cria um excesso de agentes dispostos a tomar empréstimos com relação aos que estão
dispostos a concedê-los à taxa inicial r0, e a taxa de juros sobe para r1;
• O aumento na taxa de juros tem dois efeitos;
- A poupança sobe de s0 para s1 (a distância A);
- A queda nos investimentos é a distância B;

• Pode-se observar na figura que o montante de redução no consumo, igual à quantidade de


aumento na poupança (distância A), somado à redução nos investimentos (distância B), é igual
ao valor do aumento nos gastos do governo (Δg);
- O aumento nos gastos do governo financiado pela venda de títulos ao público empurra a
taxa de juros para cima, o suficiente para o deslocamento ( crowd-out) de uma quantidade igual
de dispêndios privados (consumo mais investimentos);
- Os dispêndios privados são desestimulados, porque a taxa de juros mais alta faz com que
as famílias substituam consumo presente por consumo futuro, aumentando a poupança;
- Os investimentos diminuem porque um número menor de projetos parece lucrativo em
virtude do maior custo dos empréstimos;
- É esse deslocamento de recursos privados que impede o crescimento da demanda quando
o componente governamental da demanda aumenta. Como a demanda agregada não é alterada,
os aumentos dos gastos do governo financiados por títulos não afetam o nível de preços;
• Quais são os efeitos de um aumento nos gastos governamentais se, alternativamente, o
governo emitir moeda para financiar esses gastos adicionais?
- Aqui, como a quantidade de moeda é alterada, o nível de preços muda proporcionalmente;
- Já analisamos a forma pela qual um aumento no estoque de moeda desloca a curva de
demanda agregada para cima sobre a curva de oferta agregada vertical, elevando o nível de
preços (Figura 4.2);
- No sistema clássico não interessa a origem do aumento no estoque de moeda. Uma dada
mudança no estoque monetário tem o mesmo efeito tanto quando ocorre em razão do
financiamento dos gastos do governo como quando decorre de outros motivos;
- Em outras palavras um aumento nos gastos do governo não tem nenhum efeito
independente sobre a demanda agregada;
Política Tributária,
• Se considerarmos somente os efeitos sobre a demanda agregada, a análise de uma
mudança nos impostos produz resultados análogos aos de mudanças nos gastos do governo;
- Por exemplo, um corte nos impostos poderia ser usado para estimular a demanda por
consumo, através de um aumento na renda disponível das famílias;
- Se, no entanto, o governo vendesse títulos ao público para substituir as receitas perdidas
pelo corte nos impostos, haveria o mesmo processo de deslocamento (crowding-out) discutido
para o caso de um aumento nos gastos governamentais financiado por títulos. A taxa de juros
de equilíbrio aumentaria, a demanda por investimentos diminuiria, e haveria, ainda, um aumento
na poupança induzido pela taxa de juros, fazendo com que o consumo retornasse ao patamar
anterior ao corte nos impostos;
- No caso de um corte nos impostos, como no caso do aumento nos gastos, a demanda
agregada não seria afetada;
• Se as receitas perdidas em razão do corte nos impostos forem substituídas pela emissão
de moeda adicional, então, assim como no caso do aumento nos gastos do governo, a criação
de moeda aumentará a demanda agregada, e o corte nos impostos causará a elevação do nível
de preços;
- Também nesse caso, só o aumento na oferta de moeda afetaria o nível de preços. O corte
nos impostos não teria nenhum efeito independente sobre a demanda agregada;
• Suponhamos um corte nos impostos, no modelo clássico, essa mudança iria incentivar a
oferta de trabalho;
- A mudança afetaria o lado da oferta do modelo, o produto e o emprego;
• A Figura 4.6 ilustra o efeito de um corte nas alíquotas marginais do imposto de renda no
modelo clássico;
- A parte a mostra os efeitos sobre o mercado de trabalho. Um corte nas alíquotas aumentaria
a oferta de trabalho para qualquer valor do salário real (antes do imposto de renda) e deslocaria
a curva de oferta de trabalho para a direita;
• Para um determinado valor do salário real antes do imposto (W/P), um corte no imposto
de renda representa um aumento no salário real após o imposto, aumentando, portanto, a oferta
de trabalho;
• Na parte c da figura, o aumento no produto determinado pela oferta (de y0 para y1) é
mostrado por um deslocamento para a direita da curva de oferta agregada clássica;
- Como o nível de demanda agregada (determinado pelo nível de estoque de moeda) não
muda, o aumento na oferta agregada resulta numa queda no nível de preços;
• Resumindo, as mudanças nos gastos do governo ou nos impostos não têm efeitos
independentes sobre a demanda agregada;
- As mudanças nas alíquotas marginais do imposto de renda trazem, ainda, outros efeitos
sobre a oferta;
Política Monetária,
• A quantidade de moeda determina o nível de preços e, para uma determinada renda real,
o nível da renda nominal;
- Nesse sentido, a política monetária era bastante importante para os economistas clássicos.
A estabilidade monetária era exigência para a estabilidade de preços;
• Em outro sentido, a moeda não era importante. A quantidade de moeda não afeta os
valores de equilíbrio das variáveis reais no sistema: o produto, o emprego e a taxa de juros;
• Para os economistas clássicos, a moeda era um "véu" que determinava os valores nominais
pelos quais medimos variáveis como o nível de atividade econômica, mas ela não tinha efeito
sobre as quantidades reais;

Conclusão
• Os economistas clássicos davam ênfase às tendências de auto-ajuste na economia. Livre
das ações do governo que causam instabilidade, o setor privado permaneceria estável, e o pleno
emprego seria atingido;
- O primeiro desses mecanismos auto-estabilizadores é a taxa de juros, que se ajusta para
evitar que mudanças nos diferentes componentes da demanda afetem a denúncia agregada;
- O segundo conjunto de estabilizadores no sistema clássico é a flexibilidade de preços e
salários nominais, que impede que as mudanças da demanda agregada afetem o produto. A
flexibilidade de preços e salários é vital para garantir as propriedades de pleno emprego do
sistema clássico;
- A estabilidade inerente do setor privado levou os economistas clássicos a concluir por
políticas econômicas não intervencionistas. Com certeza, muitas das políticas intervencionistas
dos mercantilistas, criticadas pelos clássicos (tarifas, monopólios de comércio etc.), sequer se
comparavam às atuais políticas de estabilização macroeconômica, mas a linha mestra do modelo
permanece sendo não intervencionista;
• O segundo aspecto central do sistema clássico é a dicotomia entre os fatores que
determinam as variáveis reais e nominais;
- Na teoria clássica (lado da oferta) os fatores reais determinam as variáveis reais. A
produção e o emprego dependem principalmente da população, da tecnologia e da formação de
capital;
- A taxa de juros depende da produtividade e da frugalidade;
- A moeda é um véu que determina os valores nominais nos quais se medem as quantidades,
mas os fatores monetários não desempenham uma função na determinação dessas quantidades
reais;

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