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Tema: Sentença
lide (sentença julga a lide) inércia (trabalho da sentença é resolver conflitos entre
pessoas; para manter sua imparcialidade) definitividade (a coisa julgada - só a sentença
faz coisa julgada. Fenômenos visceralmente ligados. O litígio tem que ser eliminado.
No ato administrativo e legislativo não há coisa julgada) escopo do direito (sentença de
acordo com as leis. O juiz só atua o direito para resolver litígio) substutividade (o juiz se
substitui às partes em juízo. Com a finalidade de solucionar o litígio)
Todas as características da jurisdição têm muito a ver com a sentença! O que a parte
quer é um provimento satisfativo. Não uma mera sentença.
Portanto, o processo gira em torno da sentença. Tudo o que se pratica no processo é para
chegar a uma sentença. O processo, enquanto processo, tem por objeto a construção da
sentença.
O que é ação? R. direito à tutela jurisdicional. É direito a uma sentença. Você bate às
portas do Judiciário em busca de uma sentença, de um provimento satisfativo.
O que é ação em sentido processual? R. direito a uma sentença de mérito;
O processo nasce com uma inicial e morre com uma sentença! sempre!
Direito de defesa - sou citado para me defender e buscar uma sentença favorável a mim;
Direito ao silêncio - para não influenciar a criação de uma sentença contra meus
interesses;
Inovação: resolveu definir os atos que são sentenças - o sentido é de decisão do juiz
monocrático. Nome que pega tudo: pronunciamento judicial (sentenças, decisões
interlocutórias e despachos)
Atos do juiz de primeira instância. Mas essas coisas podem ser vislumbradas em outras
instâncias.
Despacho é o ato do juiz que não tem nenhum conteúdo decisório. Não há decisão de
tipo nenhum. Atos de movimentação sem conteúdo decisório.
Obs. conceito de sentença. Ele não é dos melhores. Diz que todo ato de extinção do
processo é uma sentença.
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
Obs. Sentença que resolve o mérito - são aquelas que julgam o mérito - ação em sentido
processual - art. 487 - chamada de sentença definitiva (porque ela traz definição da
relação jurídica) ou pronunciamento judicial definitivo
Obs. Sentença que não resolve o mérito - que extingue sem julgar o mérito - art. 485 -
chamada de sentença terminativa (ela termina o processo)
Execução - ato satisfativo/ato de força (não é sentença; mas ela resolve o mérito)
Ato do juiz que não julga, mas resolve o direito. Por isso a palavra resolve.
Ex. na ação demarcatória, por exemplo, há duas sentenças (cobra de duas cabeças)
E outros procedimentos especiais - 1. exigir contas Art. 550, §5º. 2. Ação demarcatória
Art. 579 e 587 3. Ação de divisão. Art. 596. 4. Ação de dissolução parcial de sociedade
- art. 603 (no meio do caminho) - 5. Inventário - art. 643. 6. Ação monitória. Decisão
interlocutória art. 701.
Problema: ato de sentença que não mais extingue o processo, como era no CPC de
1973.
“Sentença é o ato do juiz que extingue o processo com ou sem julgamento do mérito”.
CPC 1973.
Nos procedimentos especiais, pode haver sentenças que não encerram a fase cognitiva.
Por isso a ressalva do início do artigo.
Aula: 16/05
Sentença definitiva - define a relação jurídica levada ao juiz; é a sentença que julga o
mérito; acertamento para os italianos - art. 487 (com várias hipóteses)
Mérito:
1. Sentença que julga o pedido, a pretensão processual, a postulação (mérito do ponto de
vista processual) Ex. condenatória, declaratória, mandamental, ordenatória etc. O juiz
diz sim ou não (procedente ou improcedente)
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias;
Capacidade de estar em juízo - tem de ter 18 anos. Plena capacidade para estar em juízo.
Incapaz não tem capacidade para estar em juízo.
Capacidade para ser parte - precisa ser pessoa natural. Sujeito de direitos.
Outro caso: Massa falida é um ente personalizado. Recebe da lei uma personalidade
judiciária. Capacidade para ser parte apenas para fins processuais. Presentada pelo
administrador.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse
sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação
absoluta de bens.
O cônjuge tem capacidade para ser parte; mas não te plena capacidade para estar em
juízo. Ele depende de consentimento do cônjuge.
I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por
eles;
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for
negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-
lo.
Obs. o pedido ao juiz para que supra o consentimento é feito em sede de jurisdição
voluntária.
Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz,
invalida o processo.
Obs. Falta de pressuposto processual subjetivo - falta capacidade para estar em juízo.
Aula: 06/06
Tema: sentença
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo,
o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Obs. Proferida a sentença terminativa nos casos do art. 485, o juiz pode retratar-se de
ofício. Significa uma economia processual enorme. Não precisa ir ao Tribunal. A regra
encoraja o juiz a retratar-se.
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte
proponha de novo a ação.
Obs. Não houve sentença transitada em julgado. Pode haver nova discussão da matéria.
Obs. é o caso da perempção. Morte da ação. Parte final: se alguém vier em outra ação
contra mim, posso alegar esse direito em minha defesa.
III - homologar:
Obs. o réu reconhece a procedência do pedido na ação. Ele assume que o autor tem o
direito. Se o réu fizer isso, as partes resolveram o litígio. Mediante ato altruísta do réu.
É uma forma de autocomposição unilateral, pelo ato altruísta do réu em
reconhecer o direito do autor.
b) a transação;
Obs. homologar significa chancelar/testificar/dizer amém, concordo. A sentença do juiz
é homologatória do acordo das partes, dá efeitos jurídicos processuais à transação.
Obs. Caso do autor que renuncia ao seu direito. As partes por meio de
autocomposição unilateral resolveram o litígio.
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for
favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do
pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento
do processo;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe
submeterem.
R. O que faz a diferença é o objeto da decisão em cada uma das partes da sentença.
Não é o verbo! (analisa ou resolve). O CPC não foi feliz nessa exposição. É errado
usar o termo “questões principais”, o que ele julga no dispositivo é o PEDIDO!! A
pretensão material!! Todas as questões são resolvidas nos FUNDAMENTOS!
Elementos da ação: Partes, Pedido (julga no dispositivo), Causa de pedir (julga nos
fundamentos).
§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais
da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma
afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
Obs. novidade no CPC 2015. A interpretação da sentença deve ser de boa-fé. Não pode
fazer uma interpretação literal desonesta. Isso é um avanço, pois erros existem em todos
os lugares.
Obs. Melhor redação! É julgar os pedidos, não as questões principais como acima
posto.
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido
genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção
monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização
dos juros, se for o caso, salvo quando:
Obs. pedido genérico: não define quanto deve. Apenas alega haver a dívida.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por
liquidação.
Obs. mesmo com pedido genérico, o juiz tem liberdade para proferir sentença líquida,
salvo quando não for possível.
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como
condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.
Obs. Traduz a regra da adstrição da sentença ao pedido. O que não foi pedido, não
pode ser concedido. Pode haver interpretação do pedido, mas o que não foi pedido, não
pode ser atendido.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica
condicional.
Obs. O juiz tem que dizer qual é a condição, com precisão todas as coisas. Qual é
exatamente o termo, a condição?
Art. 493. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou
extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em
consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão.
Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele
antes de decidir.
Obs. os fatos novos, que ocorrem durante o processo, que interferem na causa de pedir e
no pedido, podem ser levados em consideração na hora da sentença.
Ex. perdeu uma perna, mas durante a ação perdeu a outra. Posso levar em consideração
antes do final do processo.
Obs. é um efeito secundário da sentença. A mesma como um título que gera uma
hipoteca judiciária. Já pode efetuar o registro.