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SUMÁRIO
1. Introdução............................................................................................................................................3
2. Traumatismo........................................................................................................................................4
3. Lesões de Crânio.................................................................................................................................6
3.1. Fraturas de crânio..............................................................................................................................6
3.2. Lesões Encefálicas.............................................................................................................................8
3.3. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................13
4. Traumatismos de Face......................................................................................................................16
4.1. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................16
5. Traumatismo de Coluna....................................................................................................................18
5.1. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................20
6. Traumatismo no Tórax......................................................................................................................25
6.1. Tórax instável...................................................................................................................................26
6.2. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................27
6.3. Fratura de costelas...........................................................................................................................27
6.4. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................28
6.5. Ferimentos penetrantes...................................................................................................................30
6.6. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................30
6.7. Pneumotórax....................................................................................................................................32
6.8. Pneumotórax hipertensivo................................................................................................................33
6.9. Tratamento pré-hospitalar................................................................................................................34
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS........................................................................................................41
GABARITO.............................................................................................................................................47
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1. INTRODUÇÃO
Olá Alunos, como estão os estudos? Nessa aula continuaremos o estudo sobre
traumas. Abordaremos os traumatismos de crânio, coluna e tórax. Posteriormente, na
próxima aula, vamos estudar sobre trauma de abdome e traumas em extremidades,
assunto que envolve fratura, luxação e entorse.
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2. Traumatismo
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Lesões de vísceras ocas ou maciças no traumatismo abdominal; e
Comprometimento metabólico por lesões de esmagamento desencadeando
rabidomiólise ou síndrome compartimental.
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3. Lesões de Crânio
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Sangramento observado no nariz ou ouvidos.
Líquido claro (líquor) que flui pelo nariz ou ouvidos.
Alteração dos sinais vitais.
Postura de decorticação ou descerebração.
Olhos de Guaxinim e Sinal de Batlle, conforme foto abaixo:
a) rinorragia.
b) dispnéia.
c) otorragia.
d) sinal de Batlle.
e) olhos de guaxinim.
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Fratura craniana e fratura de base do crânio:Sinal de Battle:
equimose da região mastoide (atrás da orelha) Olhos de
guaxinim: equimose periorbitária (ao redor dos olhos)
b) Fraturas fechadas
Afetam o osso do crânio sem, entretanto, expor o conteúdo da caixa craniana; não
existe solução de continuidade da pele.
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b) Indiretas - Ocorre com a desaceleração súbita e violenta do encéfalo lesado,
após sua colisão com a caixa craniana, provocando edema cerebral,
hemorragias intracranianas levando a um consequente dano celular. A formação
de um hematoma acarreta compressão do tecido cerebral pela ocorrência de
hipertensão intracraniana.
Quando uma pessoa recebe um golpe na cabeça ou na face, pode haver uma
concussão encefálica, causando choque da massa encefálica coma caixa craniana
em virtude do impacto.
O paciente apresenta alterações na função neurológica, mais comumente, perda da
consciência, outros achados neurológicos incluem déficits de memória, amnésia
retrógrada (incapacidade de lembrar os eventos antes do trauma), amnésia
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anterógrada (dificuldade de lembrar de detalhes depois de ter recobrado a
consciência).
Esse curto período de perda de memória frequentemente provoca ansiedade e faz
com que o doente faça perguntas repetitivas. Dores de cabeça, tonturas, náuseas,
visão turva, sonolência, lentidão nos movimentos, resposta a estímulos e vômitos
acompanham a concussão.
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A recuperação é diretamente proporcional aos cuidados dispensados ao paciente
desde o momento das lesões. Os pacientes devem receber ventilação adequada,
reanimação cardiorrespiratória quando necessário, devendo ser transportados ao
hospital para cuidados neurocirúrgicos.
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(Prefeitura do RJ 2015) Perda momentânea da consciência com alteração da
memória após traumatismo crânio encefálica sem lesão de tecido cerebral. Essa é a
definição de:
a) contusão cerebral
b) crise convulsiva
c) concussão cerebral
d) edema cerebral
Comentários:
Letra C
Ocorreu um TCE, mas não houve lesão no tecido cerebral, por isso trata-se de
concussão cerebral.
A letra A corresponde a uma lesão cerebral grave não sendo a resposta da questão.
A letra B está errada porque não há relato de crises convulsivas e o edema cerebral é
inespecífico pode apresentar na contusão ou na concussão.
(CESPE 2014) Com relação às ações de primeiros socorros nos primeiros momentos
após o agravo da saúde de uma pessoa, julgue os itens a seguir.
Supondo que, durante a avaliação do estado geral feita nos primeiros socorros, uma
vítima de queda tenha apresentado sinais evidentes de anisocoria, tendo-se verificado
a ausência de fratura ou afundamento do crânio, a possibilidade de lesão encefálica
deverá ser descartada.
Comentários: Errado.
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3.3. Tratamento pré-hospitalar
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Agora vamos esquematizar o atendimento do TCE pela equipe do SAMU:
5. História SAMPLA.
Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical,
tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para
o transporte.
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4. TRAUMATISMO DE FACE
Sinais e sintomas:
Coágulos de sangue nas vias aéreas.
Deformidade facial.
Equimose nos olhos.
Perda do movimento ou impotência funcional da mandíbula.
Dentes amolecidos ou quebrados (ou a quebra de próteses dentárias).
Hematomas e edemas.
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Quando suspeitar ou critérios de inclusão na Lesão de Face?
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5. TRAUMATISMO DE COLUNA
Sinais e sintomas:
Dor local (pescoço, dorso, região lombar, etc).
Perda da sensibilidade nos membros superiores e inferiores.
Paralisia dos membros.
Sensação de formigamento nas extremidades.
Deformidade anatômica da coluna.
Perda do controle urinário ou fecal.
Dificuldade respiratória com pouco ou nenhum movimento torácico.
Ereção peniana contínua e dolorosa, na ausência de estímulos sexuais
(priapismo).
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Observação: nos casos de lesões na cabeça, ombros, escápula ou região dorsal do
paciente, suspeite de TRM.
(MS 2014) Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um
acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A vítima era
uma mulher de 28 anos, condutora do veículo atingido, que se encontrava
consciente, porém desorientada, relatando cervicalgia intensa. A vítima apresentava
uma cervicalgia intensa, causada por efeito chicote. Esse sintoma é característico de
qual trauma?
a) Cranioencefálico.
b) Torácico.
c) Abdominal.
d) Vertebromedular.
e) Músculo-esquelético.
Comentário:
Letra D.
O socorrista deve considerar que todo doente que apresentar trauma pelos mecanismos
descritos abaixo deve ser considerado um potencial portador de uma lesão
vertebromedular:
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ou impactos laterais que forcem o pescoço ou o tronco;
Complicações:
- A lesão medular poderá causar dilatação dos vasos sanguíneos, levando ao choque
neurogênico.
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A colocação do colar cervical está contraindicada pela
Associação Americana de Cardiologia, por potencializar o risco
de aumento da pressão intracraniana e causar dificuldades
respiratórias.
ATENÇÃO!!
Não movimente desnecessariamente uma vítima com trauma de coluna, a menos
que necessite de RCP, controle de sangramento que ameace a vida e/ou remoção
do local por risco iminente.
a) Cervical
b) Torácica
c) Lombar
d) Sacral
e) Coccígea
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Comentários: Letra A, a região cervical é responsável pela inervação de membros
superiores e como o paciente apresenta-se tetraplégico deve-se suspeitar de lesão
cervical.
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ATENÇÃO!
Lembre-se da aula de choque neurogênico: palavra-chave
Lesão medular, sendo o único choque que apresenta bradicardia
como sinal, todos os demais o paciente apresenta-se
taquicárdico.
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Vamos conhecer um KED?
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6. Traumatismo no Tórax
A Lesão que atinge a região torácica. Por ser uma área onde estão localizados
órgãos vitais; são lesões, geralmente, de natureza grave.
As causas mais frequentes estão associadas aos acidentes automobilísticos, quedas
e agressões por meio de armas de fogo ou armas brancas. Você se lembra do
conceito descrito lá em cima sobre trauma aberto e fechado? OK, dessa forma, grave
que o traumatismo de tórax também poderá ser aberto ou fechado.
Uma lesão torácica grave pode produzir distúrbios fisiológicos que põem em risco a
vida. O socorrista deve relacionar a presença de choque com os achados do exame
físico para intervir apropriadamente e tratar o paciente.
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Sinais e sintomas:
Dispneia;
Taquipneia;
Aumento da sensibilidade, dor local ou desconforto torácico, que se agravam com
os movimentos respiratórios;
Respiração superficial (dificuldade de respirar, apresentando movimentos
respiratórios curtos);
Eliminação de sangue por meio de tosse ou vômito;
Postura característica (o paciente fica imóvel, inclinado sobre o lado da lesão, com
a mão ou o braço sobre a região lesada);
Tontura;
Sudorese; e
Sinais de choque.
Ocorre quando duas ou mais costelas adjacentes são fraturadas, pelo menos, em
dois pontos. Provoca a respiração paradoxal. O segmento comprometido se
movimenta, paradoxalmente, ao contrário do restante da caixa torácica durante a
inspiração e a expiração. Enquanto o tórax se expande, o segmento comprometido se
retrai e quando a caixa torácica se contrai o segmento se eleva.
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6.2. Tratamento pré-hospitalar
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Sinais e sintomas:
Dor local.
Dificuldade respiratória.
Dor durante os movimentos respiratórios.
Crepitação.
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c) ferida por projétil de arma de fogo.
d) iatrogenia em massagem cardíaca.
e) acidentes de veículos a motor.
Comentários:
Letra E
Nos acidentes de veículo a motor pode ser penetrante ou não. As demais alternativas são
objetos que causam lesões penetrantes.
(CILISPA 2014) Sobre os Ferimentos por Arma de Fogo (FAF), é CORRETO afirmar
que:
Comentários:
Letra B
Item A. Incorreto. A prioridade é observar a situação clínica da vítima, circulação,
respiração e hemorragias, em um segundo momento deve ser avaliado as feridas e lesões.
Letra B. Correta. O projetil entra com alta temperatura queimando todo o tecido por onde
passa, formando uma cavidade como afirma a alternativa.
Letra C. Errada. A partir da analise dos orifícios de entrada e saída não é possível
identificar TODOS os tipos e nem a quantidade de balas que penetraram no corpo da
vítima.
Letra D. Errado. Nem sempre o projetil saíra do corpo, ele pode ficar alojado no interior da
vítima.
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6.5. Ferimentos penetrantes
São os traumas abertos de tórax, geralmente, provocados por objetos que estejam ou
não encravados, bem como lesões provocadas por armas brancas, de fogo ou lesões
ocorridas nos acidentes de trânsito, etc.
É possível perceber o ar entrando e saindo pelo local ferido.
1. Tampone o local do ferimento usando a própria mão protegida por luvas, após a
expiração.
2. Faça um curativo oclusivo com plástico ou papel aluminizado (curativo de três
pontas), que funcionará como uma válvula, permitindo a dês compressão expontânea
de um pneumotórax hipertensivo em desenvolvimento.
3. Previna o estado de choque.
4. Conduza-o, com urgência, para um hospital e ministre oxigênio suplementar.
Objetos cravados ou encravados: NÃO remova corpos estranhos (pedaços de
vidro, facas, lascas de madeiras, ferragens, etc.). As tentativas de remoção poderão
causar hemorragia grave ou, ainda, lesar nervos e músculos próximos à lesão. O
paciente deverá ser encaminhado ao hospital com o objeto, onde será retirado
cirurgicamente.
Tratamento pré-hospitalar
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6. Previna o estado de choque.
7. Forneça apoio emocional.
a) Retire o objeto se o mesmo estiver bem visível, ou seja, pode-se perceber a olho nu
que não perfurou nenhum órgão importante. O transporte será melhor efetuado, pois à
vítima estará mais tranquila.
b) Depois de retirar os objetos encravados, proteja a área com pano limpo, após efetuar
os curativos e estancamentos necessários.
c) Sempre retire objetos encravados, (madeira, ferro, arame, vidros, galho, etc.). A
retirada não provocará mais lesões nos órgãos, pois deixará o ferimento amostra,
podendo-se fazer uma melhor avaliação.
d) Não retire objetos encravados, (madeira, ferro, arame, vidros, galho, etc.). A retirada
pode provocar lesões nos órgãos e graves hemorragias, pois libera o ponto de pressão
que está fazendo. Proteja a área com pano limpo, sem retirar o objeto, fixando-o para
evitar movimentação durante o transporte.
Comentário: Letra D. Os objetos encravados não devem ser removidos para não
agravar o sangramento do paciente.
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Há uma exceção
Quando o objeto encravado está na bochecha e tem risco de obstrução de vias aéreas,
nesse caso o objeto pode ser retirado para prevenir uma parada respiratória.
6.7. Pneumotórax
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6.8. Pneumotórax hipertensivo
Entre o pulmão e a caixa torácica existe o espaço das pleuras parietal (que recobre
a parede torácica) e a visceral que reveste o pulmão. Entre essas pleuras existe um
espaço que tem o objetivo de não gerar atrito com o movimento respiratório. Não
deve haver ar nesse espaço, porém nos traumas torácicos o ar invade esse espaço,
causando problemas, entre eles o pneumotórax hipertensivo. Quando há sangue no
espaço pleural passa a ser chamado de hemotórax. Essas alterações são graves e
podem levar a insuficiência respiratória.
Sinais e sintomas:
Insuficiência respiratória.
Pulso fraco.
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Desvio de traqueia contralateral.
Hipotensão.
Estase jugular.
Cianose.
Sinais de choque.
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• cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plástico ou papel
metálico, com 3 pontos/lados de fixação.
O objetivo desse curativo é formar uma válvula para que o ar saia da cavidade e não
retorne. Observe como isso foi cobrado na prova!
Comentários:
Letra C
A questão nos traz o atendimento imediato ao trauma torácico. Deverá ter o cuidado
de fazer o curativo no local para evitar a entrada de ar no tórax, porém devemos lembrar
que não se pode, simplesmente, ocluir a lesão de tórax por completo.
O procedimento indicado seria o curativo de três pontas, pois esse é indicado para
que permita a saída do ar expirado pelo paciente. Se o curativo for fechado nas 4 pontas,
ocorrerá acúmulo de ar no espaço pleural resultando num pneumotórax hipertensivo, por
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isso deve-se fechar o curativo em apenas 3 pontas, para que um lado fique livre para o ar
sair.
A letra A está errada, pois deitar a vítima dificulta a respiração.
A letra B está errada porque lavar a lesão não é a primeira providência a ser tomada.
Comentários:
Letra C
Essa lesão trata-se de um trauma torácico apresentando um pneumotórax aberto
como consequência, que é a entrada de ar nos pulmões. O curativo a ser feito é o de três
pontas, que tem a função de saída de ar expiração da vítima, e impede que o ar retorne
quando ele inspirar novamente.
Vamos continuar com as condutas nosso atendimento pelo manual do SAMU, ok?
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6. Em caso de piora do esforço respiratório, remover o curativo de 3 pontos para
permitir a descompressão da tensão acumulada, fixando-o novamente em seguida.
7. Considerar a possibilidade de ocorrência de parada respiratória. Nesse caso,
iniciar ventilação sob pressão positiva com BVM (Bolsa-valva-máscara) com
reservatório após aplicação do curativo plástico.
8. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical,
tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o
transporte.
9. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma
sistematizada.
10. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte
para a unidade de saúde.
Vamos praticar?
a) Imobilização cervical.
b) Controle da hemorragia.
c) Avaliação do estado neurológico.
d) Manutenção da via aérea e ventilação.
e) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana).
Comentários:
Letra E. A colocação do cateter de verificação de pressão intracraniana deve ser instalada
no centro-cirúrgico e não no ambiente pré-hospitalar.
Esse cateter é de fundamental importância para verificação da pressão intracraniana e
seguimento do paciente na UTI.
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(CILISPA 2014) Um paciente do sexo masculino, 30 anos de idade, sofreu queda de
motocicleta. Ao examinar a vítima, na cena do acidente, o socorrista identifica sinais
de contusão em tórax, frequência ventilatória de 25ipm, estase de jugular, pressão
arterial de 100X80mmHg, bulhas cardíacas abafadas, extremidades frias e
cianosadas e alteração do nível de consciência. Diante do quadro clínico é possível
que a vítima apresente:
a) Tamponamento cardíaco
b) Tórax instável
c) Pneumotórax hipertensivo
d) Choque hipovolêmico
Comentário:
Letra A
O tamponamento cardíaco é secundário a um trauma torácico e ocorre quando entre a
camada do miocárdio (parte muscular do coração) e o pericárdio que é a camada externa
que envolve o coração, aparece uma lesão e sangramento. Esse sangramento neste
espaço restringe o batimento cardíaco e pode gerar um choque do tipo obstrutivo para a
maioria das literaturas, pois ocorre uma obstrução ao fluxo sanguíneo, mas outras
literaturas abordam o tamponamento cardíaco como choque cardiogênico.
(FCC 2015) No trauma de tórax, as condições de imediato risco de morte que devem
ser identificadas e tratadas na fase de avaliação inicial, são causadas, dentre outras,
por:
a) ruptura diafragmática.
b) lesão esofágica.
c) lesão buco-maxilar.
d) contusão pulmonar não associada a tórax instável.
e) pneumotórax hipertensivo.
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Comentário:
Letra E.
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As demais alternativas não são graves ao ponto de trazer risco de vida.
Atenção para o item C: lesão buco-maxilar, esse item seria logo descartado porque é
secundário a um trauma de face e não de tórax.
Finalizamos nossa aula sobre traumas, trauma de crânio (TCE), face, coluna (TRM) e
tórax. Na próxima aula abordaremos o trauma de abdome e de extremidades, espero
por vocês!
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
a) rinorragia.
b) dispnéia.
c) otorragia.
d) sinal de Batlle.
e) olhos de guaxinim.
a) contusão cerebral
b) crise convulsiva
c) concussão cerebral
d) edema cerebral
Supondo que, durante a avaliação do estado geral feita nos primeiros socorros,
uma vítima de queda tenha apresentado sinais evidentes de anisocoria, tendo -
se verificado a ausência de fratura ou afundamento do crânio, a possibilidade
de lesão encefálica deverá ser descartada.
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a) de 3 a 8 pontos.
b) de 9 a 12 pontos.
c) de 13 a 15 pontos.
d) de 15 a 17 pontos.
e) de 17 a 20 pontos.
a) Cranioencefálico.
b) Torácico.
c) Abdominal.
d) Vertebromedular.
e) Músculo-esquelético.
a) Cervical
b) Torácica
c) Lombar
d) Sacral
e) Coccígea
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7. (COSEAC 2014) Na classificação dos traumatismos toracoabdominais,
existem os traumas não penetrantes que são causados em sua maioria por:
a) Retire o objeto se o mesmo estiver bem visível, ou seja, pode-se perceber a olho
nu que não perfurou nenhum órgão importante. O transporte será melhor efetuado,
pois à vítima estará mais tranquila.
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após efetuar os curativos e estancamentos necessários.
c) Sempre retire objetos encravados, (madeira, ferro, arame, vidros, galho, etc.). A
retirada não provocará mais lesões nos órgãos, pois deixará o ferimento amostra,
podendo-se fazer uma melhor avaliação.
d) Não retire objetos encravados, (madeira, ferro, arame, vidros, galho, etc.). A
retirada pode provocar lesões nos órgãos e graves hemorragias, pois libera o
ponto de pressão que está fazendo. Proteja a área com pano limpo, sem retirar o
objeto, fixando-o para evitar movimentação durante o transporte.
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12. No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem.
Mais de 120.000 brasileiros morrem por ano em consequência de
acidentes, e estima-se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes
para cada óbito. Frente a essa realidade, é fundamental que se
desenvolvam serviços de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame
primário, procede-se à identificação e ao tratamento imediato das
seguintes condições ameaçadoras de vida, EXCETO:
a) Imobilização cervical.
b) Controle da hemorragia.
c) Avaliação do estado neurológico.
d) Manutenção da via aérea e ventilação.
e) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana).
a) Tamponamento cardíaco
b) Tórax instável
c) Pneumotórax hipertensivo
d) Choque hipovolêmico
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a) ruptura diafragmática.
b) lesão esofágica.
c) lesão buco-maxilar.
d) contusão pulmonar não associada a tórax instável.
e) pneumotórax hipertensivo.
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GABARITO
1 B
2 C
3 Errado
4 B
5 D
6 A
7 E
8 B
9 D
10 C
11 C
12 E
13 A
14 E
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