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ue ‘A Fazevon Pouce ew Juz0 O antigo Cédigo Civil de 1916, na mesma linha das ligdes de Clovis Beviléqua ¢ de M. I. Carvalho de Mendonca, inclufa a transagio entre os ‘meios extintivos das obrigagdes, néo lhe atribuindo a natureza de um con. trato, Seguindo a titha da maioria dos sistemas normativos, o atual Cédigg Civil Ge 2002 disci lina a transago como um tipo de contrato, permitindo, Sarees insole ansagio com rato, , inclusive, a estipulagio de pena convencional (art. 847), que constitu uma cldusula tipica dos contratos. Significa,entio, ue se passou a conferr natureza contratual&transa- ‘%o,ostentando uma forma de autocomposiglo do litigioe exsurpindo como uum dos contratos mais wits & obtengio da paz social J se viu que a transagdo pode ocorrer com 0 processo em curso ou antes da propositura da demanda; na primeira hipétese, haverd transacto judicial e, na segunda, extrajudicial. © Cédigo Civil de 1916 estabeleciaformalidade propria para cada tipo de transagio, dispondo, em seus ants 1.028 e 1.029, 6 seguinte: “Art 1.028. Se a transagto recair sobre direitos contestados em jut- 70, far-se- T- por termo nos autos, assinado pelos transigentes ¢ homologado pelo juiz; 1. por escritura piblica, nas obrigagdes em que a lei oexige, ou pare ticular, nas em que ela o admite Art 1.029. Nao havendo ainda litfgio, a transagdo realiza.se-& por aquele dos modos indicados no artigo antecedente,n. II, que no caso couber” ‘Como se percebe, havendo demanda em curso e resolvendo as partes proceder a autocomposisao, deveriam fezé-lo por uma das formas indica. das no art. 1.028 do antigo Cédigo Civil. primeira forma seria por fermo nos autos, subscrito pelas partes e homologado pelo juiz. Desde 6 advento do Cédigo de Processo Civil de 1939, no se exige mais que a transags0 seja feita por termo nos autos, sendo necessira, apenas, a homologacto pelo jiiz, Tl sistematica ndo se alterou com a superveniéncia do CPCI/1973, atualmente em vigor, As demais formas consistriam na celebragio de es. julgada (art. 5°, XXXVD), eis que a norma afasta os honordrios pre- _-Yistos em sentenga, ainda que transitada em julgado, se houver tran- sagdo judicial EE submetido 0 caso ao Plentrio do STF, estou concedida, em parte, Fiiminar para suspender a vigéncia do art. 3° da Medida Provisdria n° Ti se viu que as partes devem, na transagdo, estabelecer a responsabi- de pelo pegamento das despesas processuais e honorériosadvocaticos. i omissBo ou no silénco, entende-se que tis gastos sero rateados, igual. fente, entre as partes (CPC, art. 26, pardgrafo 2°), Se a parte celebrar, con- 4 ransagZo sem a presenga de seu advogado e dispuser sobre 0 paga- Penta dos honoririos advocaicos,o eausiico nao poder sofer prejulzo : Arios de sucumbéacia jé fixados em sentenca, E que 5 bonorérios de sucumbéncia constituem dirito propri lusivo do advogado (EOAB, art. 23) = Na verdade, 0 parderafo 4° do art. 24 do Estatuto da Advocacia e da )AB - EOAB - assim dispoe: ““$-4°O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contriria,sal- i a elevincia nem unpéncia na edigio de my E ve tate de aesiar os honoreion sine Media provi ‘vo aquiescéncia do profissional, no Ihe prejudica os honordrios, quer {$80 judicial, ndo se atendendo aos requisites nase C880 de transa- 3 ‘08 convencionais, quer os concedidos por sentenca.” . Consulta Federal; ' reclamados pelo art. 62 Aeara teria sido excepcionada pelo pardgrafo 2° do art. 6° da Lei n® estou violado o devido proces: z sci edida Provis6ria n° 2.226/2001, em relacio as ee ee Seasnincblo da razoabilidade, fasta a5 tee oe Precisamen- Tndependentemente das alegages contidas na petiglo inicial do Con- {idem auedespontra como arg es la nae. selho Federal da OAB, jé destacadas, em que se desnuda a relevancia da haves a Otstbilidade elo pagamenta doshenc nent MEME trBuipdo de inconsitucionalidide, cumpre anotar que as partes podem, oes seme, m cue tos a Peende Psi ee ‘uma fransagio, altar 0 conteédo de uma sentenga, ainda que transitada ©) wiolado estéo princfpio a v = 4 - 4 iolado est principio da isonomia, capita . A transacto tem como principal efeito a extingdo da obrigago « do. da Ce = Federal, pois enquan a bese a S*capu, Wie iigio subjacente, consistindo num negdcio liberatério que desvincula 0 da dos honortios sucumbenciaig enna obi fica de- Sbrigado. O Cédigo Civil de 1916, em seu art. 1.030, atribufa A transago 0 ordos ou transapbes efeito da coisa julgada, de sorte que, se um dos transigentes propusesse, et Posteriormente& transagao, em face do outro transigente uma nova deman item pt inl da ADI mas no casa eter da, contendo o mesmo pedido e a mesma causa petend, este thiimo pode- a apse Seg Cat, ao wat ca coe aa 4 ‘ia suscitar preliminar de coisa julgada, com a consequente extingdo do pro- dene propionate on CCE gh EOE cesso sem resolugao do mérito (CPC, art. 267, V). ica, vindo esta cele ; A doutrina criticava esse efeito de coisa julgada que decorria da tran- fetus pagamsento ein pe bs 5 . nia, estar a reconhecer ou dee eee 4 ai eclarro dict dt pane coats Sago. Sua forga obrigatéria resulta, a bem da verdade, do prinefpio pacta Sunt servanda e 40-6 Yinculaga0 outorgado aos negécios jurk

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